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Microagulhamento para saúde e beleza da pele

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BBGLOW – COM MICHEL SANTANA 
 
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BBGLOW – COM MICHEL SANTANA 
 
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INTRODUÇÃO 
 
 
 
Esta apostila tem por objetivo informar, esclarecer dúvidas comuns e fornecer instruções 
fundamentais sobre o uso de um dos mais inovadores e promissores procedimentos para a saúde e 
beleza da pele: o Microagulhamento. 
Nestes material, são abordados temas importantes para quem vai aplicar ou se submeter ao 
procedimento do Microagulhamento, tais como: anatomia e fisiologia do sistema tegumentar (pele), 
epiderme, derme, anexos cutâneos, tipos de pele, classificação dos fototipos de pele de Fitzpatrick, 
fatores de desidratação, carência de substância lipóide , seborréia, envelhecimento, sistema de 
classificação do envelhecimento da pele de Richard Glogau, anamnese facial. 
Sobre o procedimento, os assuntos tratados são: Microagulhamento, sinônimos, história, 
remoção da epiderme, Roller, assuntos regulatórios da ANVISA, tamanho da agulha, legislação, 
biossegurança, normas e cuidados no local de trabalho, cuidados com toalhas e lençóis de tecido, 
antes do procedimento, proteção individual do profissional, higienização das mãos, fisiologia, 
mecanismo de ação, reações esperadas, complicações, cuidados, intervalo entre sessões, vantagens, 
desvantagem, indicações, contraindicações, antes da aplicação, cosméticos associados, dor, 
Microagulhamento x laser x peeling, Microagulhamento para alopecia, Microagulhamento para 
queloide, Microagulhamento para estrias, procedimento, aplicação, pós-procedimento, 
Microagulhamento e o filtro solar. 
A primeira parte desta apostila é dedicada a retratar o maior órgão do corpo humano: a pele, 
mencionando suas camadas, componentes, funções, entre outros tópicos importantes. Na sequência, 
é abordada a técnica do Microagulhamento de forma detalhada para que possa municiar quem vai 
aplicá-la. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BBGLOW – COM MICHEL SANTANA 
 
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ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR 
 
Tegumento (latim) = revestimento 
Derme (latim) = pele (cútis) 
 
2.1 FUNÇÃO 
O sistema tegumentar ou pele recobre o corpo, protegendo-o contra o atrito, a perda 
de água, a invasão de micro-organismos e a radiação ultravioleta. Tem papel na percepção 
sensorial (tato, calor, pressão e dor), na síntese de vitamina D, na termorregulação, na 
excreção de íons e na secreção de lipídios protetores e de leite. 
 
2.2 EPIDERME 
 
Podem ser distinguidas quatro camadas no epitélio estratificado pavimentoso 
queratinizado da epiderme: o estrato basal, o estrato espinhoso, o estrato granuloso e o 
estrato córneo (Figura 2). 
O estrato basal contém as células-tronco da epiderme. Pela sua atividade mitótica, 
esse estrato foi também denominado germinativo. Por causa do grande número de células e, 
portanto, da pressão maior nas faces laterais, as células são colunares (Figura 2). Elas 
começam a sintetizar filamentos intermediários de citoqueratina (tonofilamentos). As células 
estão aderidas à membrana basal por hemidesmossomos e às células vizinhas por 
desmossomos. As células-filhas, os queratinócitos, vão para as camadas superiores. 
No estrato basal, há também os melanócitos e as células de Merkel. Essas células se 
diferenciam na vida intrauterina, a partir do ectoderma neural, mais precisamente das células 
da crista neural. No adulto, há células-tronco dos melanócitos nos folículos pilosos, e os 
melanócitos são capazes de se dividir. 
Os melanócitos são células arredondadas com longos prolongamentos, citoplasma 
claro e núcleo ovoide (Figura 3). Em vesículas membranosas, denominadas melanossomas, 
oxidam a tirosina em 3,4-di-hidroxifenilalanina (DOPA) através da enzima tirosinase e 
transformam a DOPA em melanina (do grego melas, negro), um pigmento pardo-amarelado 
 
BBGLOW – COM MICHEL SANTANA 
 
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a marrom-escuro. Pela fagocitose da extremidade dos prolongamentos, os grãos de melanina 
são introduzidos nas células do estrato basal e do estrato espinhoso. A melanina concentra-
se sobre o núcleo, protegendo o material genético da radiação ultravioleta (Figura 3). 
O número de melanócitos encontrado em diferentes etnias é praticamente o mesmo. 
Entretanto, nos indivíduos de pele clara, a atividade da tirosinase é menor; os melanossomas 
são menos desenvolvidos, e a melanina é rapidamente degradada pela atividade lisossômica 
dos queratinócitos, sendo decomposta antes da célula deixar a parte superior do estrato 
espinhoso. Nos afrodescentes, como os melanossomas são maiores e mais estáveis, a camada 
basal é mais pigmentada e as demais camadas da epiderme, inclusive o estrato córneo, 
contêm melanina. 
No albinismo (do latim albus, branco), não há produção de melanina pela ausência de 
tirosinase. Essa doença é autossômica recessiva. 
As células de Merkel são semelhantes aos melanócitos ao microscópio de luz, mas são 
mais escassas e, portanto, difíceis de serem observadas. Possuem processos curtos, os quais 
podem se ligar aos queratinócitos por desmossomos. Contêm um núcleo volumoso, 
filamentos de queratina e vesículas neuroendócrinas. Na base da célula, formam junções 
sinápticas com terminações nervosas sensitivas. Essas células são receptores táteis 
(mecanorreceptores) e são abundantes nas pontas dos dedos e na base dos folículos pilosos. 
Nas camadas superiores ao estrato basal, como as pressões são mais uniformes, os 
queratinócitos são poliédricos. Eles contêm muitos filamentos de citoqueratina, os quais se 
agrupam em tonofibrilas, que conferem eosinofilia ao citoplasma. Exibem projeções curtas, 
que estão ligadas por desmossomos às projeções das células adjacentes, o que contribui para 
a resistência da epiderme ao atrito. No corte histológico, essas pontes intercelulares parecem 
espinhos, por isso esse estrato é chamado espinhoso (Figuras 2 e 3). 
Nesse estrato, são mais facilmente vistas as células de Langerhans. São células 
apresentadoras de antígenos e originam-se de precursores da medula óssea. Com HE, elas 
exibem citoplasma claro e núcleo ovoide ou indentado (Figura 3). A visualização dos 
prolongamentos dendríticos é possível com a imunocitoquímica ou a impregnação pelo 
cloreto de ouro. Ao microscópio eletrônico, são observados os grânulos de Birbeck, em forma 
de bastonete. 
As células de Langerhans fagocitam e processam os antígenos estranhos na pele. Elas 
apresentam os antígenos capturados aos linfócitos T na própria epiderme ou nos linfonodos 
regionais, e os linfócitos iniciam a resposta imunológica. As células de Langerhans participam 
das dermatites alérgicas por contato e da rejeição de transplantes cutâneos. 
Na parte superior do estrato espinhoso, os queratinócitos modificam a expressão 
gênica, sintetizando citoqueratinas de maior peso molecular e produzindo outras proteínas 
envolvidas na queratinização, como a involucrina, a loricrina e a filagrina. Os precursores da 
proteína filagrina formam os grânulos de querato-hialina, que são basófilos e não envoltos 
por membrana. As células onde eles são reconhecidos compõem o estrato granuloso (Figuras 
2 e 3). Em virtude da pressão maior na superfície apical, essas células são pavimentosas. 
Nesses queratinócitos, ocorre ainda a síntese de colesterol, de ácidos graxos livres, dos 
esfingolipídios ceramidas e do glicolipídio acilglicosilceramida, os quais são acondicionados 
em corpos lamelares, envoltos por membrana. Eles são exocitados para o espaço intercelular, 
cimentando as células e formando uma barreira impermeável à água, que impede a 
dessecação. 
 
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O rompimento da barreira lipídica intercelular em queimaduras graves e extensas 
acarreta perda do fluido intersticial e, consequentemente, de plasma sanguíneo, com risco 
de vida ao paciente. 
Penetrando a epiderme até o estrato granuloso, há terminações nervosas livres. Elassão 
ramificações de fibras amielínicas aferentes desprovidas de células de Schwann. Funcionam 
como receptores táteis de temperatura e de dor. 
Nas células superficiais da epiderme, a involucrina e a loricrina associam-se à 
membrana plasmática, espessando-a. A filagrina forma ligações cruzadas com as 
citoqueratinas, promovendo a agregação dos tonofilamentos em tonofibrilas e destas em 
fibrilas de queratina (queratina mole) e a compactação desse material. A barreira intercelular 
formada pelos lipídios impede a passagem de nutrientes, e as células degeneram. O núcleo e 
as outras organelas são digeridos pelas enzimas lisossômicas. As células mortas constituem o 
estrato córneo. As células são pavimentosas, anucleadas e queratinizadas. Esse estrato 
confere proteção contra o atrito, a invasão de micro-organismos e a perda de água. Sua 
espessura varia, sendo maior na pele grossa, submetida a mais fricção do que a pele fina 
(Figuras 2 e 3). 
As células superficiais do estrato córneo não apresentam desmossomos e são 
descamadas com a abrasão. Os desmossomos são degradados por peptidases ativadas pelo 
pH ácido desse estrato. O tempo de vida dos queratinócitos varia de 40 a 50 dias na pele fina 
e de 25 a 30 dias na pele grossa. Na psoríase, contudo, o ciclo celular é acelerado, e a intensa 
proliferação resulta em áreas com acúmulos de queratinócitos e de estrato córneo. As células 
descamam em oito dias. 
 
2.3 DERME 
 
O limite entre a epiderme e a derme, principalmente na pele grossa, é bastante 
irregular, devido a projeções da derme para a epiderme (papilas dérmicas) e de projeções da 
epiderme para a derme (cristas epidérmicas) (Figuras 1 e 2). Essas projeções aumentam a 
área de contato entre a derme e a epiderme, dando maior resistência à pele. 
A derme é subdividida em: derme papilar, que corresponde às papilas dérmicas e é 
constituída por tecido conjuntivo frouxo (Figuras 1 e 2), e derme reticular, a maior parte da 
derme, de tecido conjuntivo denso não modelado. As fibras colágenas dispostas em 
diferentes sentidos conferem resistência ao estiramento (Figura 4). As camadas papilar e 
reticular contêm fibras elásticas, o que dá elasticidade à pele. 
 
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A derme contém os anexos cutâneos, os vasos sanguíneos e linfáticos, os nervos e as 
terminações nervosas sensoriais, que podem ser livres ou encapsuladas. Terminações 
nervosas livres, arranjadas em cesto, circundam os folículos pilosos e funcionam como 
mecanorreceptores. Terminações nervosas livres, em forma de bulbo e com trajeto tortuoso, 
situam-se paralelamente à junção dermo-epidérmica. Elas devem servir como 
mecanorreceptores e nociceptores (receptores para dor). 
As terminações nervosas encapsuladas estão envolvidas por uma cápsula de tecido 
conjuntivo. São os corpúsculos de Meissner, os corpúsculos de Pacini, os corpúsculos de 
Ruffini e os bulbos terminais de Krause. 
Os corpúsculos de Meissner estão nas papilas dérmicas de áreas sem pelos, como os 
lábios, os mamilos, os dedos, a palma das mãos e a planta dos pés. São estruturas alongadas, 
constituídas por axônios envoltos pelas células de Schwann, dispostos em espiral e contidos 
em uma cápsula de fibroblastos modificados, contínuos ao endoneuro da fibra nervosa 
(Figura 2). São mecanorreceptores especializados em responder a pequenas deformações da 
epiderme. 
 
 
 
Figura 2 - Corte de pele grossa, onde é possível observar os estratos basal (B), espinhoso (E), granuloso (G) e 
córneo (C) e a derme papilar, de tecido conjuntivo frouxo, com corpúsculos de Meissner ( ). HE. Objetiva de 
20x (275x). 
 
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Figura 3 - Epiderme da pele fina, onde são visíveis um melanócito ( ) e a melanina colocada nas células-tronco 
do estrato basal (B). No estrato espinhoso (E), as pontes intercelulares entre os queratinócitos são 
perceptíveis, e uma célula de Langerhans é apontada. Esse estrato, o estrato granuloso (G) e o estrato córneo 
(C) apresentam uma pequena espessura. HE. Objetiva de 100x (1.373x). 
 
 
 
Figura 4 - Derme reticular, de tecido conjuntivo denso não modelado. Os feixes de fibras colágenas em 
diferentes direções resistem à tração e consequentemente dão firmeza à pele. HE. Objetiva de 40x (550x). 
 
Os corpúsculos de Pacini situam-se na derme profunda e na hipoderme. Estão, por 
exemplo, nos dedos, na palma das mãos e na planta dos pés. São esféricos ou ovais, com um 
axônio central e lamelas concêntricas de células de Schwann e, mais externamente, de 
fibroblastos modificados, contínuos ao endoneuro. Nos cortes histológicos, lembram uma 
cebola cortada (Figura 5). São mecanorreceptores, detectam pressão e vibrações. 
 
 
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Figura 5 - Corpúsculo de Pacini. HE. Objetiva de 20x (275x). 
A derme pode conter ainda células musculares lisas, como, por exemplo, nas aréolas mamárias e no escroto 
(músculo dartos), ou fibras musculares esqueléticas, como na face. 
 
PELE 
 
 
 
 
Figura 1- Corte de pele grossa, onde são observadas a epiderme, de epitélio estratificado pavimentoso 
queratinizado, e parte da derme, de tecido conjuntivo. D - ducto da glândula sudorípara. HE. Objetiva de 10x 
(137x). 
 
O ser humano possui entre 1,5 e 2 m² – 4,5 a 5 kg. A pele é o maior órgão em 
continuidade celular. É composta pela epiderme, de epitélio estratificado pavimentoso 
queratinizado, e pela derme, de tecido conjuntivo. Subjacente, unindo-a aos órgãos, e a 
hipoderme (ou fáscia subcutânea), de tecido conjuntivo frouxo e adiposo. 
 
A pele apresenta diferenças segundo a sua localização. A palma das mãos e a planta 
dos pés, que sofrem um atrito maior, possuem uma epiderme constituída por várias camadas 
celulares e por uma camada superficial de queratina bastante espessa. Esse tipo de pele foi 
 
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denominado pele grossa ou espessa (Glabra). Não possui pelos e glândulas sebáceas, mas as 
glândulas sudoríparas são abundantes (Figuras 1 e 2). A pele do restante do corpo tem uma 
epiderme com poucas camadas celulares e uma camada de queratina delgada e foi designada 
pele fina ou delgada (Hirsuta) (Figura 3). A epiderme da pele grossa mede 0,8 a 1,4mm, 
enquanto a da pele fina, 0,07 a 0,12mm. 
 
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1 TIPOS DE PELE 
 
 
 
Normal 
 
Menos frequente dentre todos os tipos de pele, a pele normal tem textura liso, 
aveludado, relevo fino, não é brilhante. Além disso, é flexível e elástica. É o tipo de pele de 
crianças. As glândulas sebáceas funcionam normalmente e tem um bom grau de hidratação. 
Suporta bem o sabonete, sem ressecamento, nem sensação de ardor. 
Normalmente, a pele normal apresenta um aspecto rosado, com poros pequenos e pouco 
visíveis, e é pouco propensa ao desenvolvimento de espinhas e manchas. 
 
Seca 
 
A perda de água em excesso caracteriza a pele seca, que normalmente tem poros 
poucos visíveis, pouca luminosidade e é mais propensa a descamação e vermelhidão. A pele 
seca também pode apresentar maior tendência ao aparecimento de pequenas rugas e 
fissuras. A pele seca pode ser causada por fatores genéticos e hormonais, e também por 
condições ambientais, como o tempo frio ou seco, o vento e a radiação ultravioleta. Banhos 
demorados e com água quente podem provocar ou contribuir para o ressecamento da pele. 
 
Mista 
 
É o tipo de pele mais frequente, e apresenta aspecto oleoso e poros dilatados na “zona 
T” (testa, nariz e queixo) e seco nas bochechas e extremidades. A pele mista tem espessura 
mais fina, com tendência à descamação e ao surgimento de rugas finas e precoces. 
 
https://cursomicroagulhamento-roppr.club.hotmart.com/lesson/kgOpR2nbeJ/3.-pele
 
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Oleosa 
 
A pele oleosa tem aspecto mais brilhante, úmido e espesso, por causa da produção desebo maior do que o normal. Além da herança genética, contribuem para a oleosidade da 
pele fatores como alterações hormonais, excesso de sol, estresse e uma dieta rica em 
alimentos com alto teor de gordura. A pele oleosa apresenta os poros dilatados, e maior 
tendência à formação de acne, cravos e espinhas. 
 
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2 CLASSIFICAÇÃO DOS FOTOTIPOS DE PELE 
 
A cor da pele está relacionada a uma série de fatores. A cor natural da pele pode ser 
classificada de duas formas. 
• Constitutiva: nesse caso, os fatores genéticos determinam e atuam em todas as etapas da 
melanogênese, fornecendo as características específicas aos melanossomos pelos genes de 
pigmentação. 
• Facultativa: aqui, a cor natural da pele é dependente da exposição ao Sol, dos hormônios e do 
processo de envelhecimento. 
Assim, dois componentes de pigmentação constituem a cor da pele. A cor constitutiva da pele é a 
melanina básica herdada geneticamente e sem interferência da radiação solar – e, portanto, 
constante. A síntese deste tipo de pigmentação é controlada pela tirosinase. 
A cor facultativa da pele é reversível e pode ser induzida. Resulta da exposição solar, pode ser por 
bronzeamento imediato ou tardio e inclusive pode alterar a cor constitutiva da pele. 
 
2.1 CLASSIFICAÇÃO DE FITZPATRICK 
 
Fototipo é uma classificação numérica para a coloração da pele em reação à exposição 
solar. O fototipo é definido pela genética da pessoa e a classificação mais famosa dos 
fototipos cutâneos é a escala de Fitzpatrick. Através desta escala é possível classificar os 
indivíduos de acordo com a cor da pele e com a reação ele apresenta quando exposto ao sol, 
sendo assim, podemos utilizar técnicas de colorimetria para defiqual o melhor pigmento para 
aquela pessoa. 
https://cursomicroagulhamento-roppr.club.hotmart.com/lesson/gmeLMALa7n/3.1-tipos-de-pele
 
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Fototipo 1 - São as pessoas com pele muito clara, cabelos ruivos ou loiros e olhos azuis 
claros ou cinza. Possuem muitas pintas no corpo e podem sofrer queimaduras solares graves 
muito rapidamente. Nunca se bronzeiam. Esse tipo de pele é muito sensível ao sol. 
 
 
Fototipo 2 - Pessoas com pele clara e cabelos loiros ou castanhos claros e olhos claros. 
Possuem algumas pintas no corpo e podem sofrer queimaduras solares graves rapidamente. 
Bronzeiam-se com dificuldade. Esse tipo de pele é sensível ao sol. 
 
 
 
Fototipo 3 - Pessoas com pele clara ou ligeiramente morena. Cabelos castanhos e 
olhos castanhos. Possuem poucas pintas no corpo e podem sofrer queimaduras solares 
moderadas. Bronzeiam-se progressivamente e apresentam sensibilidade normal ao sol. 
 
 
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Fototipo 4 - Pessoas com pele morena ou bronzeada. Cabelos castanhos ou pretos e 
olhos castanhos ou pretos. Não possuem pintas no corpo e podem sofrer queimaduras solares 
moderadas e bronzeiam-se com facilidade. Possuem sensibilidade normal ao sol. 
 
 
Fototipo 5 - Pessoas com pele morena, cabelos e olhos pretos. Não possuem pintas no 
corpo e podem sofrer queimaduras solares mais lentamente. Bronzeiam-se muito facilmente. 
São pouco sensíveis ao sol. 
 
 
 
Fototipo 6 - Pessoas com pele negra, cabelos e olhos pretos. Nunca se queimam, mas 
se bronzeiam profundamente. Não possuem pintas no corpo. 
 
 
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A pigmentação da pele depende da quantidade de melanina, que é o pigmento que 
dá cor à pele. Esta quantidade é determinada por herança genética. Pessoas de pele bem 
clara possuem pouca melanina na pele, enquanto pessoas de pele negra possuem grande 
quantidade do pigmento. 
Quanto mais melanina a pele possui, mais resistente ela é à radiação ultravioleta. Por 
isso, pessoas de pele muito clara se queimam facilmente quando se expõem ao sol sem 
proteção, enquanto pessoas de pele muito escura podem se expor por ao sol por longos 
períodos sem se queimar; isso não as libera do uso de protetor solar, pois também são 
susceptíveis ao câncer de pele. 
 
Fototipos e a escolha do FPS 
 
Pessoas com fototipos baixos devem sempre usar protetores com FPS alto, além de 
proteção física (chapéu, barracas etc.) para evitar as queimaduras solares, principalmente, 
durante o verão, quando são mais frequentes devido à maior quantidade da radiação 
ultravioleta B, ressaltando-se que o menor FPS recomendado é o 30. 
Pessoas com fototipos 5 ou 6 podem usar filtros solares com FPS menores, como o 15, 
pois a pele é naturalmente mais resistente ao sol. 
 
 
 
 
 
 
 
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3 FATORES DE DESIDRATAÇÃO 
 
A hidratação cutânea é fundamental para sua saúde e beleza. O bom conhecimento 
dos mecanismos fisiológicos para se manter a pele hidratada, bem como as condições que 
são capazes de quebrar tal equilíbrio e os mecanismos de ação dos principais princípios 
hidratantes existentes no mercado são fundamentais para a obtenção de uma conduta clínica 
ideal que, realmente, beneficie o paciente. 
A pele, além de ser o primeiro órgão de defesa de nosso corpo contra as adversidades 
do meio externo, possui papéis importantes, cujas complexidades e higidez contribuem para 
a manutenção da homeostase do organismo. Tais propriedades, no entanto, só são 
desempenhadas com excelência se o tecido tegumentar estiver em condições normais e 
plenas de funcionamento e cuidado. 
Para que a nossa pele esteja em um estado adequado de funcionamento, dois 
processos básicos agem em conjunto, a limpeza e a hidratação cutânea. A limpeza contribui 
para a remoção dos debris externos, secreções cutâneas naturais e microorganismos. A 
hidratação, por sua vez, tem o papel primordial de reter o conteúdo de água na epiderme e 
manter a barreira epidérmica em perfeito estado. 
 
 
 
 
 
Neste ínterim, vale a pena ressaltar que uma barreira epidérmica intacta permite que 
haja um equilíbrio cutâneo de água, o que, em última instância, é essencial para o bom 
 
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funcionamento da "máquina" cutânea e para a manutenção de uma aparência normal deste 
órgão. 
 
 
 
 
Mecanismos fisiológicos de manutenção da integridade da barreira cutânea: a pele 
hidratada 
A barreira epidérmica é composta de dois componentes de função: matriz proteica 
celular (composta por uma trama de ceratinócitos entrelaçados, disposta em camadas, 
limitadas superficialmente pelos corneócitos) e matriz intercelular (composta por uma dupla 
camada lipídica). 
O equilíbrio entre os compartimentos celular proteico e intercelular lipídico 
estabelece o estado que mantém o balanço hídrico normal, respeitando suas características 
setoriais (camadas celulares epidérmicas superficiais repelem água, enquanto que as 
profundas a retêm), primordiais para o equilíbrio deste tecido. 
Nos meios intra e extracelulares não existem, apenas, estruturas proteicas e lipídicas 
que são importantes para a hidratação cutânea. Outras partículas químicas, orgânicas ou não, 
embebidas nestes dois compartimentos são tão importantes quanto e ajudam a formar 
estruturas fundamentais para a manutenção da hidratação da pele. 
Desta forma, podemos dividir os mecanismos dinâmicos envolvidos na hidratação 
cutânea em "fator de hidratação natural" (FHN), lípides intercelulares e bombas iônicas. 
 
Fator de hidratação natural e lípides intercelulares 
 
A água presente na epiderme não é suficiente para a hidratação epidérmica se não 
houver fatores para a sua retenção, impedindo a evaporação para o meio. Nesse sentido, 
duas estruturas desempenham este papel, o FHN e os lípides intercelulares. 
O componente ceratinocítico, o FHN (conjunto de estruturas higroscópicas, que 
interagem entre si), retém água e condiciona um aspecto normal para o sistema tegumentar. 
Os lípides intercelulares (originados dos ceratinócitosnucleados e dispostos na camada 
córnea) são estruturas bipolares (com "cabeças" hidrofílicas e "caudas" hidrofóbicas) que 
 
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controlam a permeabilidade e o movimento intercelular da água. Tais estruturas gordurosas 
selam o FHN nos corneócitos, mantendo o conteúdo hídrico intercelular. 
Tais lípides são tão importantes para o funcionamento normal da epiderme que, 
quando aplicados topicamente, atravessam o estrato córneo, são capturados por vesículas 
fagocíticas na parede das células granulosas epidérmica. Migram para uma fusão ao sistema 
reticular-Golgi, sendo novamente enviados para o espaço intercelular corneano, a fim de 
recompor a função hidratante dos lípides intercelulares dessas células anucleadas. 
 
Bombas iônicas 
 
Como se pode observar, o componente iônico é, depois dos aminoácidos, a estrutura 
molecular mais importante do FHN, sendo, em sua totalidade, responsável por 18,5% desta 
estrutura. Estes oligoelementos estão em constante interação entre si, estabelecendo um 
equilíbrio eletrolítico primaz. Tal estado iônico, bem como sua interface com as demais 
estruturas de barreira cutânea contribuem para o estabelecimento de um perfil de hidratação 
adequado. 
Os íons têm participação ativa na manutenção do conteúdo de água dos meios intra e 
extracelulares, não só das células epidérmicas, mas de todas as células dos mamíferos. Este 
fato ocorre devido à existência de diferenças em suas concentrações nestes dois meios, as 
quais contribuem para a integridade celular. Graças ao fato de estarem, então, presentes 
tanto nos meios intra como extracelulares eles assumem papel importante na composição do 
FHN. 
Tais diferenças iônicas são mantidas graças à difusão facilitada destas moléculas 
através de canais proteicos, os chamados canais iônicos, presentes em todas as células 
humanas, cuja atividade é dependente de energia (ATP). São canais de ação rápida, íons 
seletivos e que atuam sob demanda, ou seja, são requisitados quando houver desequilíbrio 
iônico entre os meios. 
Dos canais iônicos, a bomba de Na+/K+ é a mais conhecida, a qual, juntamente com 
bomba de K+, ajuda a manter as concentrações ótimas intra e extracelulares destes íons. 
A bomba de Na+/K+ garante o equilíbrio hídrico intra e extracelulares. O meio intracelular é 
rico em compostos orgânicos, os quais, por si, levariam a um estado hiperosmótico, atraindo 
água para o interior da célula, edemaciando-a e, até mesmo, rompendo-a. Tal mecanismo, 
então, poderia manter o espaço extracelular melhor hidratado, assegurando, no caso da 
epiderme, a hidratação tecidual. 
Outro íon de suma importância na hidratação epidérmica é o Ca2+, cujo canal iônico 
também é ATPase-dependente. Ele é um componente necessário à diferenciação 
ceratinocítica e à estabilização de desmossomas, aumentando a coesão intercelular 
corneocítica, o que diminui a descamação e, consequentemente, melhora a função da 
barreira epidérmica. 
Fisiologicamente, existe uma alta concentração de Ca2+ no estrato granuloso alto, o 
qual é muito baixo no restante epidérmico. Tal diferença é fundamental para a epiderme, já 
que mudanças na distribuição deste íon, vistas quando há agressão da barreira, alteram-na 
funcionalmente. Quando se vê aumento na concentração de Ca2+, por exemplo, a 
recuperação da barreira epidérmica é inibida, pois este íon restringe a secreção de corpos 
lamelares. 
 
 
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Xerose cutânea: a pele "pede água" 
 
O funcionamento adequado desta barreira confere integridade, equilíbrio d'água, 
hidratação e descamação corneocítica organizada à pele. Na ocorrência de distúrbio de um 
desses componentes de barreira, há um aumento da perda de água transepidérmica (TEWL - 
sigla inglesa de Transepidermal Water Loss), resultando na xerose, com seus sinais e sintomas 
clássicos. Sabe-se que o conteúdo normal de água no estrato córneo é de 20% a 35% quando 
inferior a 10%, sinais e sintomas xerósicos visíveis são evidenciados. 
 
Tal estado xerósico altera o ritmo normal de maturação e descamação dos 
corneócitos, já que a hidratação da pele ativa as enzimas quimiotrípicas córneas (responsáveis 
pela hidrólise dos corneodesmossomas), impedindo o desprendimento e a separação dos 
corneócitos superficiais um a um. Com isso, vê-se que os mesmos se destacam em blocos 
celulares, o que é perceptível, diferentemente do que se vê na separação unitária corneocítica 
em uma pele normalmente hidratada. 
A xerose cutânea não é um mecanismo uníssono e estático. Existem várias condições 
intrínsecas e extrínsecas que podem contribuir para o estabelecimento da xerose cutânea 
(como, por exemplo, umidade ambiental excessiva, radiação solar, extremos de idade, 
estresse emocional, baixa umidade relativa do ar, testosterona, traumas físicos e inflamação 
cutânea). 
Clinicamente, a xerose é caracterizada por aspereza cutânea, resultante, em última 
análise, de uma desidratação epidérmica. Podemos classificá-la em: do tipo "pele seca" e a 
do tipo ictiose (ou ictiose-like). Frequentemente esta condição cutânea acarreta desconforto 
e alterações estéticas importantes, as quais geram a necessidade de um tratamento 
adequado (que, na maioria das vezes, é local, sintomático e acompanhado de orientações 
gerais). 
 
 
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Estudos importantes nesta área apontam que a gravidade do quadro clínico xerósico 
individual parece estar associada à diminuição na quantidade de lípides neutros (ésteres de 
colesterol e triglicérides), um aumento na quantidade de ácidos graxos livres cutâneos, além 
da diminuição na atividade glandular sebácea. 
Dentre as condições orgânicas que apresentam xerose como manifestação clínica, 
manifestam-se a psoríase, dermatite atópica, senilidade, climatério, diabetes mellitus, 
hipotireoidismo e hanseníase. 
 
Hidratantes 
 
O uso frequente de produtos hidratantes é, ainda, a primeira terapia de escolha para 
o tratamento da xerose cutânea. O objetivo primordial do uso destes compostos é o de aliviar 
a xerose e irritação cutâneas, prevenindo a recidiva de tais quadros. No entanto, a formulação 
do produto deve ser especialmente observada, haja vista que a eficácia do mesmo está 
diretamente relacionada a ela. 
Os hidratantes são classificados de acordo com o mecanismo de ação de seus 
componentes. Desta forma, podem ser: oclusivos, umectantes, emolientes e reparadores 
proteicos. Na imensa maioria das vezes os produtos comerciais disponíveis utilizam 
componentes de cada uma destas classes nas suas formulações. 
 
 
 
Oclusivos 
 
São produtos ricos em componentes oclusivos. os quais retardam a evaporação e 
perda d'água epidérmica através da formação de um filme hidrofóbico na superfície da pele 
e no interstício entre os ceratinócitos superficiais. 
São compostos frequentemente gordurosos, mais efetivos quando aplicados com a 
pele levemente umedecida. Vale ressaltar que embora gordurosos, eles podem dar um perfil 
 
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"sem óleo" (oil free) para o produto, desde que estes não sejam substâncias oclusivas de 
origem mineral ou vegetais. 
 
Umectantes 
 
São produtos compostos por substâncias que retém água na camada córnea, seja por 
atrai-la da derme ("mecanismo de dentro para fora"), seja em ambientes com umidade 
atmosférica maior que 70%, por atrai-la do ambiente ("mecanismo de fora para dentro"). 
Estes compostos, no entanto, devem estar associados a compostos oclusivos, pois, caso 
contrário, ao invés de promoverem a hidratação, podem, sim, acelerar a TEWL em até 29%, 
desidratando a pele. 
 
Emolientes 
 
Também conhecidos como produtos de "Mecanismos Especiais", os produtos ditos 
emolientes são os ricos em compostos capazes de "preencher as fendas" intercorneocíticas, 
retendo água nesta camada. Tal capacidade hidratante é alcançadagraças ao aumento da 
coesão entre essas células, aumentando a capacidade "oclusiva" natural da camada córnea. 
São compostos oleosos e lipídicos não gordurosos que espalham facilmente na pele, 
melhorando a aceitação cosmética do produto, conferindo uma melhor textura, maciez, viço 
e flexibilidade à pele. 
 
Reparadores proteicos 
 
São produtos que possuem, nunca isoladamente, compostos proteicos em sua 
formulação, cujo discurso de mercado é o de ajudar a reparar estruturas proteicas dérmicas 
danificadas ou estimular a produção das mesmas. 
Produtos com estes compostos agiriam como hidratantes, pois assumiriam um papel 
osmótico, embebendo-se de água, retendo-a na epiderme e derme. Por diferença de 
gradiente osmótico, a água fluiria, então, em direção à camada córnea, passando por toda a 
epiderme, hidratando-a. 
Destas estruturas, o colágeno é o mais utilizado, sendo este o principal composto 
dérmico intencionado a ser reposto por estes produtos. No entanto, o peso molecular dos 
extratos colágenos é o ponto crucial para que estes produtos desempenhem sua função 
prometida. 
Conhecimentos científicos sobre os mecanismos envolvidos na manutenção fisiológica 
da hidratação, bem como daquelas que a desregulam são fundamentais para o encontro de 
novos princípios ativos a serem usados nos produtos hidratantes comerciais. 
A água é um elemento constituinte essencial da epiderme. Dado que o nível de 
hidratação da pele não é constante (agressões exteriores, evaporação natural etc.), é 
importante proporcionar à pele a sua dose diária de água. 
 
Sintomas 
 
Uma pele desidratada é uma pele que padece de falta de água. Esta desidratação pode 
manifestar-se de várias formas: 
A pele perde flexibilidade; 
 
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A pele fica perde luminosidade a pele fica desconfortável e surgem rugas de 
desidratação. 
 
 
 
Causas 
 
A origem de uma pele desidratada está na alteração da função de barreira da pele. 
Esta alteração pode ser de origem exterior (devido a fatores ambientais) ou endógena 
(disfunção dos elementos constituintes da epiderme, filme hidrolipídico alterado). Fatores 
climáticos, como o vento, o sol, frio intenso e o ar seco, favorecem a evaporação da água 
através da pele, diminuindo o seu grau de hidratação. 
Substâncias químicas, como sabões e detergentes, eliminam a gordura da pele, 
afetando o manto lipídico que ajuda a reter a umidade natural da pele, deixando-a 
desprotegida e favorecendo a desidratação. Com o processo de envelhecimento, o teor de 
água da pele diminui. Por isso, é comum que pessoas idosas apresentem a pele mais seca. 
Algumas doenças como dermatite atópica, psoríase e ictiose, provocam alterações na 
pele que modificam sua hidratação natural. As alterações provocadas pelo excesso de sol na 
pele, o fotoenvelhecimento, também favorecem a sua desidratação. 
 
 
 
Cuidados 
 
Objetivo: reidratação 
 
Para cuidar da pele desidratada e evitar a instalação ou agravamento dos sintomas, é 
essencial adoptar-se determinados gestos diários: 
Demaquilar o rosto com suavidade, para não agredir a epiderme; 
Aplicar diariamente um produto hidratante, para manter uma taxa de hidratação 
adequada, restaurar a função de barreira da camada córnea e proteger a pele dos raios UV. 
 
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Resumindo, optar por um cuidado diário com proteção solar; selecionar a textura em função 
do tipo de pele, de estação do ano ou do ambiente; 
Beber bastante líquidos, aproximadamente 2 litros por dia; 
Proteger a pele das agressões externas, evitando o sol em excesso e sem proteção 
solar; 
Nas áreas de pouca oleosidade, não se deve utilizar sabonetes em demasia, bucha e 
água muito quente, para não diminuir ainda mais o manto lipídico; 
Caso sejam tomados mais de um banho por dia, os sabonetes devem ser usados no corpo 
todo apenas em um dos banhos. Nos outros, usar apenas nos locais de dobras de pele (virilha, 
axilas etc.) ou de maior oleosidade; 
Evitar produtos que contenham álcool em sua fórmula, pois também podem ressecar 
a pele; 
Utilizar hidratantes logo após o banho, nas áreas que apresentem sinais de 
ressecamento. 
 
4 FATORES DE CARÊNCIA DE SUBSTÂNCIA LIPÓIDE 
 
Como a dieta afeta sua pele? 
 
Sua alimentação não afeta apenas o seu humor, disposição e seu peso, mas também a sua 
pele. Muitos pacientes procuram especialistas para emagrecer, mas ao mudarem a alimentação 
percebem mais do que apenas a perda de peso. Eles notam uma pele livre de acne (para quem sofre 
com espinhas), rugas, manchas e muito mais hidratada. E sem usar cremes ou tratamentos caros, 
apenas com alimentação. 
 
Pele Seca dry-skin 
 
A pele seca pode ser um sinal da falta de gorduras saudáveis em sua dieta. Apesar de muitos 
terem preconceito com este nutriente, a gordura é tão importante quanto o carboidrato e a proteína. 
Gorduras saudáveis ajudam o corpo a absorver nutrientes importantes para o bom funcionamento do 
organismo e para a pele. A questão é: você deve comer o tipo certo de gordura e uma quantidade 
adequada para o seu corpo. Se sua pele está muito seca, pode ser que seu corpo esteja sentindo falta 
de ácidos graxos essenciais, que mantém a pele úmida e macia, evitando o ressecamento de dentro 
para fora. Consuma alimentos como nozes, sementes cruas, abacate, coco sem açúcar, peixes como 
sardinha, salmão, atum ou azeite de oliva extra virgem. 
 
Palidez branca-sem-make 
 
Se você está achando sua pele pálida e sem vida, pode ser que esteja consumindo pouca 
gordura e seu rosto não está sendo alimentado, literalmente. Como vocês sabem, a gordura funciona 
de duas maneiras para o seu corpo: mantém a pele úmida e macia e aumenta a absorção de vitaminas 
lipossolúveis, ou seja, vitaminas que dependem da gordura para serem absorvidas. E são justamente 
as vitaminas relacionadas com a saúde da pele: vitamina A, vitamina D, vitamina E e vitamina K. 
Outra dica: comer alimentos naturais em vez dos processados pode ajudar nessa questão. Os 
alimentos processados contêm menos nutrientes, e, portanto, é mais difícil para o seu corpo conseguir 
vitaminas e minerais suficientes a partir desses alimentos. Para evitar pele pálida: durma o suficiente 
e consuma os alimentos certos! 
 
 
 
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SEBORREIA 
 
 
 
Sinônimos: caspa, dermatite seborreica 
 
A dermatite seborreica é uma inflamação na pele que causa descamação e vermelhidão 
principalmente em algumas áreas da face, como sobrancelhas e cantos do nariz, além de afetar couro 
cabeludo e colo. É uma doença crônica, com períodos de melhora e piora dos sintomas. Atualmente, 
a dermatite seborreica acomete cerca 18% da população mundial. 
 
Causas Internas: 
 
• Endócrina: Fatores hormonais. Ex: adolescência; 
• Digestiva: Disfunção hepática, aumento da gordura no sangue; 
• Nervosa: Aumento da função glandular por traumas psíquicos, ansiedade, emotividade, etc. 
Causas Externas; 
• Falta de Higiene; 
• Uso de cosmético comedogênico. 
 
Tratamento: 
 
O tratamento precoce das crises é importante e pode envolver as seguintes medidas: lavagens 
mais frequentes; interrupção do uso de sprays, pomadas e géis para o cabelo; o não uso de chapéus 
ou bonés; o uso de xampus que contenham ácido salicílico, alcatrão, selênio, enxofre, zinco e 
antifúngicos; o uso de cremes/pomadas também com antifúngicos e, eventualmente, com 
corticosteroide, dentre outros especificados pelo dermatologista. 
 
Prevenção: 
 
Não existe uma forma de prevenir o desenvolvimento ou o reaparecimento da dermatite 
seborreica. Entretanto, cuidados especiais com a higiene e uso de shampoo adequado ao tipo de pele 
tornam o tratamento mais fácil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ENVELHECIMENTO 
 
• Intrínseco ou Verdadeiro ou Cronológico 
 
O envelhecimento intrínseco ou biológiconão se deve a fatores ambientais modificáveis, é um 
processo contínuo, universal e irreversível e que determina uma perda progressiva da capacidade de 
adaptação. Com o aumento da idade, produzem-se, na pele protegida do sol, alterações clínicas, 
histológicas e fisiológicas, mas associa-se com o avanço da idade. 
As manifestações clínicas incluem uma pele mais fina, laxidez, xerose, rugas e a atrofia que levam 
à perda da elasticidade e a uma maior fragilidade cutânea. 
Há características histológicas que acompanham estas alterações: o estrato córneo mantém-se 
sem alterações, com diminuição discreta da espessura da epiderme e com una estabilização da união 
dermoepidérmica ( DOMYATI et al, 2002). 
Na derme, verifica-se una diminuição considerável da espessura e da vascularização, assim como 
uma redução no número e na capacidade de biossíntese dos fibroblastos, levando desta forma a uma 
diminuição dos níveis de colagéno (tipo I e tipo III) (KENNEDY et al, 2003). 
Outros fatores que contribuem para a formação de rugas são as alterações na musculatura, perda 
de gordura do tecido celular subcutâneo e as forças gravitacionais. 
À medida que a pele envelhece torna-se laxa e o suporte dos tecidos moles está diminuído. Os 
efeitos da gravidade tornam-se mais evidentes por volta dos 50 anos, altura em que a elasticidade da 
pele diminui drasticamente. 
O envelhecimento cronológico da pele também se caracteriza pelo desenvolvimento de tumores 
benignos, tais como queratoses seborreicas, telangiectasias e angiomas, no entanto, não está 
associado com alterações na pigmentação ou com a presença de rugas profundas, características da 
pele foto-exposta (KENNEDY et al, 2003). 
 
• Extrínseco 
 
O envelhecimento extrínseco da pele é um processo de evolução distinto causado por fatores 
externos ambientais. Produz-se como resultado da exposição diária a diversas fontes que aumentam 
a produção de radicais livres. 
De todas as causas extrínsecas, a radiação ultravioleta é a que apresenta maior número de efeitos 
negativos documentados. Cerca de 80% do envelhecimento facial é secundário à exposição solar 
(RABE et al, 2006). 
Outros fatores relevantes são a consumo de tabaco e a contaminação. O consumo de tabaco 
aumenta a produção de radicais livres e pode diminuir a produção de colágeno e elastina. Os efeitos 
da contaminação na pele aumentam a produção de radicais livres assim como os efeitos da radiação 
UV (KOHL, et al, 2011). 
 
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Assim, os fatores ambientais podem lesar os telómeros e estimular a produção de espécies 
reativas de oxigénio, levando à senescência celular. Anos de stress ambiental acumulado nas 
estruturas celulares têm como resultado um envelhecimento prematuro cutâneo. 
 
• Fotoenvelhecimento 
 
O fotoenvelhecimento é o termo utilizado para definir as alterações cutâneas causadas pela 
exposição crônica à radiação ultravioleta (RUV). 
Na derme, a radiação ultravioleta provoca una reação em cadeia molecular que promove a 
expressão de metaloproteinases da matriz, estimulando a produção de colagenase nos fibroblastos e 
queratinócitos, o que por sua vez, diminui a síntese de procolagenio (KOSMADAKI et al, 2004). 
Como resposta à agressão externa, o organismo desenvolve defesas antioxidantes enzimáticas e 
não enzimáticas, ativando os processos de reparação e a eliminação das células lesadas com o fim de 
manter a estabilidade do genoma da RUV. 
Devido aos efeitos cumulativos da radiação ultravioleta na pele, a reparação da lesão no ADN 
mitocondrial dos fibroblastos deteriora-se e conduz à diminuição de colágeno e de elastina (Fig. 4). Na 
pele foto-envelhecida, a produção de colágeno (colágeno tipo I e III) está diminuída cerca de 40%, 
quando comparada com a pele não exposta (FARAGE et al, 2008). 
É provável que tais alterações nos precursores de colágeno possam levar a níveis reduzidos e/ou 
alteração da organização de colágeno fibrilar, e por isso contribuir para o aparecimento de rugas na 
pele fotoenvelhecida (RABE et al, 2006). 
Existem alterações clínicas e histológicas características do fotoenvelhecimento, que são 
secundárias à exposição solar cumulativa. Clinicamente, caracterizam-se por elastose solar, alterações 
na pigmentação e textura cutânea, maior rugosidade, aparecimento precoce de rugas mais profundas, 
queratoses, lêntigos solares, e desenvolvimento gradual de telangiectasias e púrpura (GLOGAU et al, 
2003). Estas alterações surgem em áreas expostas ao sol, tais como a face, pescoço, decote, mãos e 
antebraços. 
Glogau desenvolveu uma "Escala de Rugas" que descreve o envelhecimento cutâneo provocado 
pela exposição crônica à radiação ultravioleta. A gravidade do fotoenvelhecimento é diretamente 
proporcional à exposição solar acumulada e inversamente relacionada com o grau de pigmentação da 
pele. 
As características histológicas principais que acompanham as alterações clínicas caracterizam-se 
por uma diminuição acentuada da espessura da epiderme (Fig.7), pelo aplanamento da união dermo-
epidérmica e pela acumulação da elastina amorfa com consequente degradação da fibrina (Fig.8). O 
colágeno, que compõe mais de 90% das proteínas totais da pele, desorganiza-se e verifica-se una 
diminuição acentuada no colágeno tipo I y tipo III (DOMYATI et al, 2002). 
A exposição à radiação ultravioleta acelera o envelhecimento intrínseco diretamente através da lesão 
do ADN e na formação de espécies reativas de oxigênio (ERO) e indiretamente, interferindo com as 
enzimas envolvidas na reparação do ADN. 
 
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE RICHARD GLOGAU 
 
A classificação de Glogau do fotoenvelhecimento define de maneira ampla as alterações que 
podem ser vistas em diferentes idades, com exposição cumulativa à luz do sol. Sistema desenvolvido 
pelo Dr. Richard Glogau que tem por finalidade possibilitar a quantificação do nível de envelhecimento 
e permite uma padronização do tratamento mantendo uma comunicação efetiva entre os 
especialistas da área da beleza e saúde. Veja abaixo a classificação de Glogaupara o envelhecimento: 
• Tipo 1 (Discreta): Sem rugas 
http://scielo.isciii.es/scielo.php?pid=S0376-78922013000100013&script=sci_arttext&tlng=pt#f4
 
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Mínimas rugas, fotoenvelhecimento inicial, alteração suave na pigmentação, ausência de 
queratoses ou lentigos senis. Acomete pessoas dos 20 aos 30 anos que geralmente não necessitam de 
maquiagem. Mínima cicatriz de acne. 
• Tipo 2 (Moderado): Rugas ao movimento 
A pele permanece lisa na ausência de movimentos, mas durante a movimentação muscular 
(sorriso, franzir a testa etc) as rugas aparecem, presença de lentigos senis e telangectasias inicias, mas 
não possui queratoses visíveis. Acomete pessoas dos 30 aos 40 anos que necessitam de uma 
maquiagem leve. Cicatriz moderadas de acne. 
• Tipo 3 (Avançado): Rugas em repouso 
Rugas visíveis mesmo na ausência de movimentação, presença de lentigos senis, telangectasias e 
queratoses solares. Acomete pessoas acima dos 50 anos que necessitam de forte quantidade de 
maquiagem constantemente. Presença de cicatrizes de acne que a maquiagem não encobre. 
• Tipo 4 (Severo): Apenas rugas 
Rugas generalizadas, diminuição da espessura da epiderme, pele com coloração amarelo-
acinzentado (pelo aumento da espessura da camada córnea), maior tendência a câncer de pele; 
acomete pessoas acima dos 60 anos que a maquiagem não deve ser utilizada porque resseca e 
fragmenta. Cicatrizes profundas e muito aparentes de acne. 
 
DOENÇAS DE PELE QUE CAUSAM MANCHAS: DERMATOLOGISTA INDICA O 
TRATAMENTO MAIS INDICADO PARA CADA UMA DELAS 
 
Muitas pessoas relacionam o surgimento de manchas na pele apenas com a alta exposição solar - 
que aumenta a produção de melanina. Porém, dependendo de suas características, essas marcas no corpo 
também podem significar algum tipo de doença de pele como o melasma, pano branco(micose) e o vitiligo, 
por exemplo. A Tiger cursos estético conversou com a dermatologista Lilia Guadanhim, de São Paulo, que 
listou sete problemas que causam manchas na pele e o tratamento mais indicado para cada uma delas. 
 
Melasma 
 
Melasma é o surgimento de manchas escuras na pele, que normalmente aparecem no 
rosto, mas pode ocorrer em outras áreas expostas ao sol, como braços e colo. É mais comum em 
mulheres entre os 20 e 50 anos, porém também pode afetar os homens. Quando surgem na 
gravidez, as manchas são chamadas de cloasma gravídico. 
 
Sinônimos 
Cloasma gravídico 
 
Tipos 
Melasma epidérmico: Quando há depósito aumentado de pigmento através da epiderme 
(camada mais superficial da pele). 
 
 
https://www.dermaclub.com.br/noticia/manchas-na-pele-do-rosto-6-truques-de-maquiagem-para-disfarcar-marcas-de-acne_a8144/1
http://www.minhavida.com.br/temas/pele
https://www.minhavida.com.br/temas/cloasma%20grav%C3%ADdico
 
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• Melasma dérmico: A mancha de melanina atinge a derme, camada intermediária da pele, 
localizada entre a epiderme e a hipoderme e composta por diversos tecidos com diferentes 
funções. Por exemplo, vasos sanguíneos, glândulas sebáceas e sudoríparas, terminações 
nervosas. 
 
 
 
• Misto – quando o depósito de melanina afeta tanto a derme quanto a epiderme. 
 
 
 
Ainda há três tipos comuns de padrão facial de melasma, o malar (maçãs do rosto), 
centrofacial (testa, bochechas, acima do lábio, nariz e queixo) e mandibular, conforme a região em 
que aparece. 
Causas 
 
Não há uma única causa definida para o melasma, mas sabe-se que ele está relacionado 
principalmente à exposição solar, mas também ao uso de anticoncepcionais e algumas outras 
medicações, fatores hormonais, predisposição genética, algumas doenças (ex: hepatopatias) e à 
gravidez. A maior parte das pessoas com melasma possui um histórico de exposição diária ou 
intermitente ao sol, embora também suspeita-se que o calor seja um fator subjacente. É mais comum 
em mulheres, aproximadamente 90% dos casos, e àquelas com tons de pele mais escuro tem mais 
probabilidade de apresentar a doença. 
São diversos os fatores que podem desencadear o surgimento do melasma, dentre eles: 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/melasma
https://www.minhavida.com.br/familia/tudo-sobre/34372-gravidez
 
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• Exposição ao sol, pois a luz ultravioleta estimula os melanócitos (que produzem os pigmentos 
de cor da pele, a melanina). Apenas uma pequena quantidade de exposição solar pode fazer 
com que o melasma retorne, mesmo em uma pessoa que já o tratou anteriormente, e essa é 
uma das principais razões de porque os casos aumentam no verão. 
• Mudanças hormonais causadas pela gravidez, uso de pílulas anticoncepcionais ou repositores 
hormonais, além das endocrinopatias, como as doenças da tireóide 
• Produtos cosméticos para o tratamento da pele que acabam por irritá-la podem piorar os 
episódios de melasma. 
 
Fatores de risco 
 
São vários e diversos os fatores que aumentam o risco da pessoa contrair melasma, entre eles: 
• Ser mulher, pois elas representam aproximadamente 90% do total dos casos de melasma 
conhecidos 
• Ter um tom de pele mais escuro, como as africanas e afrodescendentes, indianas, hispânicas 
e asiáticas, pois são mais propensas a contrair melasma por possuírem mais melanócitos 
ativos para a produção de melanina (pigmentação da pele) 
• Estar gestante também contribui devido às alterações hormonais 
• Algum familiar direto já ter tido melasma 
• Altas temperaturas, exposição ao sol e período de verão. 
 
Sintomas de Melasma 
Os sintomas do melasma são escurecimento de áreas da pele expostas ao sol, 
majoritariamente no rosto. As cores variam de acordo com o tom de pele da pessoa e o formato é 
irregular e, normalmente, simétrico, sendo igual dos dois lados do rosto. 
 
Buscando ajuda médica 
Caso apareçam manchas na região do rosto ou pescoço a pessoa deve procurar 
imediatamente um dermatologista para verificar o que está acontecendo. Mesmo que seja um caso 
recorrente de melasma, é importante verificar com o especialista o tipo e tratamento adequado para 
este momento. 
O melasma não é cancerígeno, mas manchas na pele podem ter diversos significados. 
 
Na consulta médica 
Ao aparecimento de manchas no rosto e corpo é sempre importante procurar um dermatologista 
para verificar. Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa 
forma, você já pode chegar ao consultório com algumas informações: 
• Uma lista com todas as manchas e há quanto tempo elas apareceram 
• Se já teve outros episódios de melasma, informar quando foi a primeira vez e a data dos 
últimos tratamentos 
• Histórico médico, incluindo outras condições que tenha e medicamentos ou suplementos que 
tome com regularidade 
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como: 
• Com qual frequência você se expõe ao sol e por quanto tempo? 
• Costuma usar protetor solar? Qual FPS? 
• Já teve outros episódios de melasma anteriormente? Como foi tratado? 
• Algum parente próximo (pais e/ou irmãos) já teve melasma? 
• Já fez ou faz tratamentos com hormônios? 
• Usa pílula anticoncepcional? 
 
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• Está grávida ou com suspeita de gravidez? 
É importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante, 
pois isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta 
acabar. E caso tenha uma dúvida nova durante o atendimento ou tratamento, não hesite em 
perguntar ao profissional. 
 
Diagnóstico de Melasma 
O dermatologista normalmente faz o diagnóstico de melasma reconhecendo a sua aparência 
típica de manchas na face. Uma luz negra (lâmpada de Wood) também pode ser utilizada para ajudar 
no diagnóstico. É mais comum que seja diagnosticado o tipo misto de melasma e muito raramente é 
necessário uma biópsia da pele para excluir outras causas para a hiperpigmentação no local. 
 
Tratamento de Melasma 
 
Os tratamentos para melasma variam, mas é importante que o paciente sempre se proteja 
contra os raios ultravioleta e a luz visível, além de procedimentos para o clareamento e uso de 
medicamentos tópicos e/ou orais. 
Para iniciar o tratamento é necessário cuidar da proteção contra os raios solares, e, para isto, 
se deve aplicar um bom protetor solar com fator de proteção (FPS) mínimo de 30 nas regiões expostas 
do corpo. É importante que o paciente dê preferência para os que oferecem proteção contra os raios 
ultravioleta A (UVA) e ultravioleta B (UVB). O filtro ajuda a estabilizar os benefícios do tratamento. 
Para ajudar na remoção das manchas podem ser utilizados cremes clareadores a base de 
hidroquinona, ácido glicólico, ácido retinóico, ácido azelaico, entre outras substâncias, e, os resultados 
demoram cerca de dois meses para aparecer. O método não funciona em todos os pacientes e, mesmo 
que os resultados apareçam mais rapidamente, é necessário tempo para estabilizar a condição e 
impedir que a mínima exposição ao sol traga os sintomas de volta. O tratamento será 
constante/contínuo. 
Ainda é possível que o paciente e o dermatologista optem por tratar a doença com o uso do 
peeling, que pode clarear a pele de forma gradual e, muitas vezes, mais rapidamente que os cremes. 
Contudo, é bom se atentar para a profundidade do procedimento, lembrando que os mais superficiais 
são mais seguros que os profundos e o dermatologista poderá dizer qual é a forma mais adequada 
caso a caso. 
Também existe a possibilidade de usar laser ou outras formas de energia luminosa para ajudar 
no processo, mas o profissional tem que ser reconhecido na técnica e ela deve ser a mais adequada 
para o caso. Se não for a mais recomendada ou não for aplicada corretamente, o procedimento podegerar ainda mais manchas na pele do paciente. 
Se depois de iniciar o tratamento do melasma o paciente notar que a pele escureceu, está 
irritada ou apresentou algum outro problema deve-se contatar o dermatologista o quanto antes. 
 
Medicamentos para Melasma 
 
Os medicamentos mais usados para o tratamento de melasma são: 
• Fluocinolona acetonida + hidroquinona + tretinoína 
• Suavicid. 
 
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a 
dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e 
NUNCA se automedique. 
 
 
https://www.minhavida.com.br/temas/hiperpigmenta%C3%A7%C3%A3o
https://www.minhavida.com.br/beleza/tudo-sobre/17935-acido-glicolico-para-que-serve-indicacoes-e-riscos
https://www.minhavida.com.br/beleza/tudo-sobre/18531-peeling
https://www.minhavida.com.br/temas/Fluocinolona%20acetonida%20+%20hidroquinona%20+%20tretino%C3%ADna
https://www.minhavida.com.br/temas/Suavicid
 
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Convivendo/ Prognóstico 
 
Apesar do melasma poder ser uma doença crônica com períodos que aparece e outros que 
desaparece, o prognóstico para a maior parte dos casos é bom. Como ele se desenvolve devagar, o 
clareamento também tende a ser lento, baseando-se sempre na estabilização dos benefícios já 
alcançados. 
Na grande maioria dos casos que não tiveram sucesso no tratamento, a razão foi porque o 
paciente continuou se expondo ao sol sem os devidos cuidados ou de forma excessiva. 
Tratando corretamente e tomando todos os cuidados diariamente é possível que os episódios de 
melasma não voltem a se repetir, apesar da doença ainda não ter cura. 
 
Complicações possíveis 
 
Corretamente tratado, com o dermatologista, o melasma não apresenta complicações 
referentes à doença, apesar dele poder demorar um pouco para começar a clarear e pode ser uma 
doença recorrente (crônica). 
 
Melasma tem cura? 
 
Após o aparecimento do melasma, o paciente pode esperar que ele demore alguns meses 
para começar a regredir, e mesmo depois de clareado é necessário continuar com um tratamento de 
manutenção recomendado pelo dermatologista. Mesmo assim, como ainda não há cura para o 
melasma, as manchas podem voltar à pele depois de algum tempo. 
O mais importante no caso do melasma, é evitar a exposição solar e sempre usar bons 
protetores solares com o mínimo de FPS 30. Como a pele se torna mais sensível, é bom sempre atentar 
para a qualidade dos cremes e maquiagens que usará daí por diante, uma vez que irritações também 
podem interferir no melasma. 
Também pode ser necessário rever o uso de hormônios como repositores ou para controle de 
natalidade. É importante seguir as recomendações médicas caso a caso, no mais, a doença não traz 
grandes complicações para a vida do paciente. 
 
Prevenção 
 
O uso de protetor solar diariamente é importante para todas as pessoas, mas para aquelas 
que sabidamente têm tendência a adquirir o melasma ou se enquadram nos fatores de risco os 
cuidados devem ser ainda maiores. O principal da prevenção é evitar a exposição ao sol e sempre usar 
um bom protetor solar no rosto e demais áreas expostas. A aplicação deve acontecer várias vezes ao 
dia com a finalidade de evitar o estímulo para produção de pigmento. Se a pessoa já apresentou os 
sintomas ou sabe-se que tem grande tendência a desenvolver melasma, ela ainda pode conversar com 
os médicos para, se possível, evitar pílulas anticoncepcionais e reposição de hormônios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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VITILIGO 
 
 
 
O vitiligo é uma doença autoimune com predisposição genética na qual o nosso próprio 
sistema de defesa ataca os melanócitos (células responsáveis pela produção do pigmento da pele) e 
causa a despigmentação da pele, ou seja, o surgimento das manchas brancas. “Familiares que têm 
vitiligo, hipotireoidismo, diabetes tipo I e alopecia areata pode ser um gatilho para o surgimento das 
manchas”, esclareceu. 
Tratamento: O tratamento depende da extensão do quadro, da idade do paciente, do quanto 
as manchas incomodam e da velocidade de surgimento e pode ser feito com pomadas, fototerapia, 
exposição solar controlada e até alguns tratamentos orais e lasers. 
3) Psoríase 
Ciena Rae Nelson 
https://www.dermaclub.com.br/noticia/vitiligo-o-que-e-causas-sintomas-tipos-e-tratamento-para-as-manchas-brancas-na-pele-do-rosto-e-corpo_a6814/1
 
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É uma doença de pele inflamatória e crônica, que se caracteriza por manchas vermelhas e, muitas 
vezes, com descamação prateada. Segundo a Drª Lilia, ela acomete cotovelos, joelhos e couro cabeludo, 
mas pode causar lesões em toda a pele, inclusive nas unhas. “A psoríase não é contagiosa e em alguns 
casos pode estar associada a alterações articulares (artrite psoriática)”, atentou. 
Tratamento: O tratamento pode ser feito com cremes, pomadas, tratamentos orais, fototerapia e 
até com medicamentos injetáveis em casos selecionados. 
 
DERMATITE 
 
 
 
A dermatite é um nome geral para inflamação da pele e se manifesta com manchas vermelhas e 
descamativas, podendo ter bolinhas vermelhas em alguns casos. De acordo com a dermatologista, 
dependendo do tipo, pode possuir mais de uma causa, como: “O uso de substâncias específicas (dermatite 
de contato), antecedente de alergias (dermatite atópica), alteração da composição do sebo (dermatite 
seborreica), entre outras”. 
Tratamento: O tratamento depende da causa e por isso deve ser sempre orientado por um médico 
dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. 
https://www.dermaclub.com.br/noticia/dermatite-atopica-ou-atopia-produtos-e-ativos-usados-no-tratamento-da-doenca-de-pele_a8016/1
https://www.dermaclub.com.br/noticia/dermatite-atopica-ou-atopia-produtos-e-ativos-usados-no-tratamento-da-doenca-de-pele_a8016/1
 
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ACNE (ESPINHAS) 
 
 
 
A acne é uma doença de pele inflamatória crônica da unidade pilossebácea caracterizada pelas 
lesões de cravos e espinhas. De acordo com a profissional ela atinge cerca de 98% dos adolescentes e pode 
permanecer na vida adulta, principalmente nas mulheres. “O problema possui intensidade leve, com 
aumento da oleosidade e alguns cravos, ou quadros moderados e graves com lesões inflamadas, cistos e 
até nódulos, além de cicatrizes”, ressaltou. 
Tratamento: a acne pode ter tratamentos tópicos e sistêmicos, dependendo da gravidade. É 
importante ressaltar que a acne deve ser tratada de forma precoce e eficaz para prevenir o surgimento de 
manchas e cicatrizes. 
 
MELANOMA 
 
 
 
 
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Podendo maior 
 
 
Trata-se de um câncer de pele, que se manifesta como uma pinta escurecida ou com múltiplas 
cores, assimetria e bordas irregulares, podendo crescer e apresentar alguns sangramentos. 
Tratamento: é cirúrgico e deve ser feito precocemente. 
 
PANO BRANCO 
 
 
 
O pano branco é uma micose superficial de pele, conhecida como pitiríase versicolor. “A doença 
de pele se manifesta-se como manchas superficiais, principalmente nas costas e podem ter várias cores – 
castanhas, brancas ou avermelhadas com descamação”, contou a médica. 
Tratamento: em geral é feito com produtos tópicos e alguns shampoos específicos. A micose pano 
branco é comum no verão e em pacientes com a pele oleosa e, apesar de ser causada por fungos, não é 
contagiosa, uma vez que o fungo responsável é parte da nossa flora natural. 
 
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*Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste 
espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua 
pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia. 
 
Entenda: o que é vitiligo?Conhecido por ser uma doença autoimune, o vitiligo é formado por manchas brancas devido 
à destruição dos melanócitos. De acordo com a médica, existem algumas hipóteses que remetem a 
sua causa: “entre elas estão a predisposição genética, traumas locais e teorias imunológicas”, 
explicou. 
As manchas do vitiligo começam a surgir mais claras e, ao longo do tempo, vão se tornando 
acrômicas sem nenhuma coloração. Normalmente têm uma distribuição simétrica e não são 
contagiosas. 
Já conhece o clube de vantagens DermaClub? Com ele, você terá muito mais motivos para 
cuidar da sua pele. Acesse o link, cadastre-se no programa e aproveite os benefícios! 
 
E o pano branco, o que é? 
Já o pano branco é o nome popular da pitiríase versicolor - uma micose extremamente comum 
na camada mais superficial da pele. “São manchas brancas, mas que também podem ser de coloração 
variável (desde castanhas até avermelhadas). São lesões muito comuns em áreas oleosas do corpo, 
como couro cabeludo, tórax anterior e dorso, mais comumente”, esclareceu. 
 
Pano branco e vitiligo: qual é a diferença entre as duas doenças na pele? 
 
Embora o vitiligo e o pano branco tenham lesões similares, a Dra. Tatiane destaca algumas 
diferenças que separam essas patologias: 
 
Vitiligo: neste caso, as manchas normalmente são bem mais brancas do que as de pano branco 
com superfície lisa e, às vezes, brilhosa. Geralmente são simétricas, afetando dois lados do corpo - 
como os dois braços, duas pernas, duas bochechas - e não possui o risco de contágio. 
 
Pano branco: as lesões de pano branco não apresentam risco de contágio e, na maioria das 
vezes, são descamativas e possuem uma distribuição mais característica, com predileção por áreas 
oleosas do corpo. Além disso elas podem surgir de forma intercalada nas áreas do corpo que 
acumulam mais umidade. Também podem apresentar outras tonalidades, como vermelha e castanha, 
podendo variar de acordo com o fototipo do paciente. 
 
Quais são os tratamentos para cada problema? 
 
Vitiligo: existem tratamentos variados com substâncias estimuladoras de pigmentação como 
corticoides, imunomoduladores e a fototerapia. 
 
Pano branco: pode ser tratado com antifúngicos orais, sprays antifúngicos tópicos e até 
shampoos com ativos seborreguladores. 
https://www.dermaclub.com.br/noticia/vitiligo-o-que-e-causas-sintomas-tipos-e-tratamento-para-as-manchas-brancas-na-pele-do-rosto-e-corpo_a6814/1
https://www.dermaclub.com.br/cadastro
https://www.dermaclub.com.br/cadastro
https://www.dermaclub.com.br/noticia/voce-sabe-o-que-e-pano-branco-descubra-como-a-infeccao-acontece-como-evita-la-e-trata-la_a1311/1
 
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ANAMNESE 
 
 
 
Analisar a pele, a área a ser tratada e saber os desejos do paciente são pontos muito 
importantes antes de decidir qual tratamento realizar, mas não é só isso. Há um procedimento básico 
chamado de anamnese que deve ser o primeiro a ser feito. É por meio dele que se descobre se a 
pessoa tem alguma doença que possa interferir no tratamento, se ela tem alergia a algum dos 
componentes, se ela já realizou algum procedimento semelhante, entre outros itens que são 
essenciais para o sucesso do tratamento. 
A anamnese nada mais é do que uma entrevista feita para que o profissional conheça o 
paciente. Por isso, deve ser o primeiro procedimento feito. Assim, será possível diagnosticar o quadro 
apresentado e indicar o tratamento mais correto para as necessidades individuais. Como todos os 
procedimentos realizados dentro de uma clínica, a anamnese também tem técnicas e passos para ser 
aplicada, visando sempre obter um diagnóstico seguro e um tratamento correto. 
É ao fazer esse procedimento que se descobre se o cliente está fazendo algum 
acompanhamento ou tratamento médico, se ele costuma usar de cosméticos e quais, se ele se expõe 
ao sol, se possui alguma doença, alergia, restrições, entre outros. Ela deve começar com os dados 
pessoais como nome, sexo, idade e forma de contato. Depois disso, deve ter um local para colocar as 
queixas do cliente e os motivos que o levaram até ao local de tratamento. Devem ser anotados os 
tratamentos já feitos e há quanto tempo os realizou. Apontar os cosméticos que ele faz uso e com 
qual frequência, inclusive se usa filtro solar. 
Outros dados: como uso de lente de contato, que deve ser tirada em alguns procedimentos; 
tabagismo, que requer cuidados especiais com a pele; ingestão de bebidas alcoólicas, que desidrata a 
pele; funcionamento do intestino, que também influencia na qualidade e hidratação dérmica; 
qualidade do sono; se bebe bastante água; alimentação; atividade física; algum tipo de reposição 
hormonal, entre outros pontos que se façam necessários, variando de acordo com o tratamento 
oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EQUIPAMENTO INDISPENSÁVEL PARA O TRATAMENTO BBGLOW 
 
Lâmpada de Wood 
 
 
A Lâmpada de Wood, também chamada de luz de Wood ou LW, é um aparelho 
diagnóstico muito utilizado na dermatologia e na estética com o objetivo de verificar a 
presença de lesões de pele e suas características de extensão de acordo com a fluorescência 
observada quando a lesão analisada é exposta à luz UV de baixo comprimento de onda. 
A análise da lesão na luz de Wood deve ser feita em ambiente escuro e sem luz visível 
para que o diagnóstico seja o mais correto possível e, assim, o dermatologista possa indicar 
a melhor opção de tratamento. 
 
 
 
 
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Para que serve? 
 
A Lâmpada de Wood é utilizada para determinar o grau e a extensão da lesão 
dermatológica, auxiliando o diagnóstico e a definição do tratamento. Assim, a LW pode ser 
utilizada para: 
• Diagnóstico diferencial de dermatoses infecciosas, que podem ser causadas por 
fungos ou bactérias; 
• Lesões hipo ou hipercrômicas, com o vitiligo e o melasma, por exemplo; 
• Porfiria, que é uma doença caracterizada pelo acúmulo de substâncias no organismo 
que são precursoras da porfirina, o que pode ser detectado na urina, além da 
avaliação das lesões de pele; 
• Presença de oleosidade ou ressecamento da pele, podendo a LW ser utilizada 
antes de procedimentos estéticos, pois permite que o profissional verifique as 
características da pele e determine o procedimento estético mais adequado para 
aquele tipo de pele. 
 
De acordo com a cor de luminescência, é possível identificar e diferenciar as lesões 
dermatológicas. No caso das dermatoses infecciosas, a fluorescência representa o agente 
infeccioso, mas no caso da porfiria, a fluorescência acontece em função das substâncias 
presentes na urina. 
No caso dos distúrbios de pigmentação, a lâmpada de Wood é utilizada não só para 
avaliar os limites e características da lesão, mas também verificar a presença de lesões 
subclínicas que não foram identificadas no exame dermatológico convencional, apenas por 
fluorescência. 
Apesar do uso da lâmpada de Wood ser muito eficaz no diagnóstico e acompanhamento 
da evolução das lesões, o seu uso não dispensa o exame dermatológico convencional. 
 
Como funciona? 
 
A lâmpada de Wood é um equipamento pequeno e barato que permite identificar 
diversas lesões dermatológicas de acordo com o padrão de fluorescência observado quando 
a lesão é iluminada em um comprimento de onda baixo. A luz UV é emitida em um 
comprimento de onda de 340 a 450 nm por um arco de mercúrio e é filtrada por uma chapa 
de vidro composto de silicato de bário e 9% de óxido de níquel. 
Para que o diagnóstico seja o mais correto, é preciso que a avaliação da lesão pela 
lâmpada de Wood seja feita a 15 cm da lesão, em um ambiente escuro e sem luz visível, de 
modo que apenas a fluorescência da lesão seja percebida. O padrão de fluorescência das 
lesões dermatológicas mais frequentes são: 
 
 
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A tinea corporalé geralmente causada pelo fungo Trichophyton ou Microsporum. A infecção 
geralmente causa placas arredondadas e de cor entre rosa e vermelha, com bordas escamosas 
elevadas que tendem a permanecer claras na parte central. Por vezes, a erupção cutânea é 
pruriginosa. 
 
 
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Pitiríase Versicolor ou pano branco é uma micose superficial da pele causada por fungos do 
gênero Malassezia, que são leveduras que habitam o folículo piloso sem causar doença. Também é 
conhecida popularmente como “pano branco”. Quando existem condições favoráveis para o 
crescimento do fungo, ele consegue invadir a pele e causar as lesões características. Os fatores 
externos que facilitam a infecção são o calor e a umidade. Existem também fatores do hospedeiro que 
a favorecem: a desnutrição, a sudorese excessiva e o uso de anticoncepcionais, de corticoides e/ou de 
imunossupressores. Está presente no mundo todo e atinge todas as faixas etárias, sendo mais 
frequente em adolescentes e adultos jovens, pois estes têm maior atividade da glândula sebácea. 
 
Eritrasma 
 
 
 
É uma Infecção cutânea crônica causada pela bactéria Corynebacterium 
minutissimum, uma bactéria Gram-positiva, comum em países tropicais e sub-tropicais que 
atinge cerca de 4% da população do mundo a cada ano, especialmente obesos, diabéticos, 
idosos, e quem tem má higiene 
Diagnóstico: Os resultados através dos exames podem ser alcançados rapidamente, uma vez que a 
bactéria C. minutissimum tem um brilho fluorescente característico de cor vermelho coral quando 
observadas sob a luz ultravioleta. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Infec%C3%A7%C3%A3o_cut%C3%A2nea
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corynebacterium_minutissimum
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corynebacterium_minutissimum
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria_Gram-positiva
https://pt.wikipedia.org/wiki/Luz
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ultravioleta
 
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O tratamento desta doença é realizado através de antibióticos macrolídeos, como a eritromicina 
ou tetraciclina, em gel ou pílula, juntamente com o uso de um sabão antibactericida ou com uma pomada 
de ácido benzoico e ácido salicílico. Há uma grande chance da infecção voltar em 6 meses a 1 ano, sendo 
necessário um novo tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 
ESCLEROSE TUBEROSA OU COMPLEXO ESCLEROSE TUBEROSA 
 
 
 
(TSC) é uma doença genética rara, multi-sistêmica que causa tumores benignos que crescem 
no cérebro e em outros órgãos vitais como os rins, coração, olhos, pulmões e pele. 
 
A PORFIRIA aguda intermitente é decorrente da deficiência da enzima porfobilinogênio 
desaminase (também conhecida como hidroximetilbilano sintase), que leva ao acúmulo de ácido 
delta-aminolevulínico de precursores de heme e de porfobilinogênio, inicialmente no fígado. 
 
MASCARA DE LED 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antibi%C3%B3ticos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Macrol%C3%ADdeo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eritromicina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tetraciclina
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_benzoico
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_salic%C3%ADlico
 
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• Saiba mais sobre a mascara de led 7 cores; 
• Máscara Led Estética Facial Fototerapia 7 Cores Em 1 Anti Acne , Anti Rugas , Tratamento De 
Cicatrização; 
• A Fototerapia por LED é um procedimento simples, não invasivo e que utiliza-se de baixos 
níveis da energia luminescente para ativar os processos naturais da pele. A energia produzida 
pelas luzes de LED é absorvida e convertida para o interior das células da pele, ajudando na 
formação de colágeno e na produção de proteínas benéficas ao tecido do rosto; 
• A máscara de luz é constituída em 150 unidades individuais de LEDs. Os LEDs possuem sete 
cores de trabalho, que são selecionáveis pelo controle de fácil operação que acompanha o 
produto. Cada cor do feixe de luz possui um comprimento de onda específica, e cada 
comprimento de onda produz diferentes resultados para o tratamento da pele; 
• O feixe de luz é um espectro luminoso contínuo, que varia de 430nm até 1200nm, e pode ser 
utilizado no tratamento de diversos tipos de doenças de pele, para finalidades diferentes. 
 
 
Como escolher a luz adequada para a minha necessidade? 
 
Luz vermelha: comprimento de onda 630mm, para Branqueamento local, pele macia, repara 
a pele danificada, tratamento de rugas, diminui os poros e hiperplasia do colágeno. 
Luz azul: comprimento de onda 415mm, tem o efeito de inibir a inflamação rápida no processo 
de formação de acne, principalmente no bacilo do ácido propiônico, a luz azul não possui nenhum 
dano à pele, de forma eficiente destrói as bactérias, minimiza acne em um curto espaço de tempo 
para curar significativamente. 
Luz roxa: vermelho e azul , é uma combinação de dois tipos de fototerapia efeito, 
especialmente para o tratamento da acne com efeito especial e efeito de reparação. 
Luz amarela: Adicionar energia para as células da pele, promove a função da glândula, ajuda 
a digestão, tratamento de doenças de pele, melhora a função imunológica. 
 
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Luz Verde: Neutralização, equilíbrio e segurança pruposes, alivia o stress mental e um 
tratamento eficaz da linfóide e edema. 
Luz Azul verde: ingestão de energia verde e azul pode melhorar a célula sequencial de 
Zhejiang, sobre o metabolismo tem um bom papel na promoção de células ativas. 
Laser light (luz branca): Penetra na pele profundamente, acelera o metabolismo do tecido 
vivo, descompõe respingo, melhora a aparência de linhas finas e flacidez da pele. 
A luz não causa nenhum dano ao tecido. A fototerapia não é invasiva e não causa aumento da 
temperatura da superfície da pele. Seu uso permite resultado gradativo, seguro e indolor”. 
 
A Fototerapia é indicada em: 
 
• Acne em qualquer grau; 
• Hidratação dos tecidos faciais; 
• Manchas provocadas por radiação solar, gravidez e contracepção; 
• Marcas de expressão; 
• Iluminação Facial (efeito Cinderela); 
• Alopecia (tratamentos capilares); 
• Gordura localizada; 
• Micropigmentação; 
• Terapia anti-aging; 
• Revitalização cutânea; 
• Clareamento periocular (olheiras); 
• Estrias; 
• Pré e pós operatório; 
• Fotorejuvenescimento; 
• Linhas de expressão; 
• Alopécia Areata e Androgenética; 
• Dermatite seborréica; 
• Pós-lasers ablativos; 
• Manchas; 
• Cicatrização de feridas / Queimaduras. 
 
Associações Terapêuticas: 
 
• Peeling mecânico e físico; 
• Radiofrequência; 
• Limpeza de pele; 
• Cosméticos; 
• Drenagem linfática; 
• Carboxiterapia; 
• Lasers ablativos; 
• Ultrassom facial e corporal; 
• Microagulhamento; 
• Fatores de crescimento tópico e injetável. 
 
Contraindicações 
 
Como qualquer procedimento médico, esta terapia também tem contra indicações. 
É, então, contra indicado em: 
 
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• Grávidas e mães no período de amamentação; 
• Pessoas com câncer de pele na região irradiada; 
• Portadores de glaucoma e cataratas. 
 
Conclusão 
 
• Como tal, dependendo do resultado pretendido, e da fonte de luz utilizada 
(LED e/ou laser), poderá obter uma pele mais hidratada; 
• aumentar a sua elasticidade cutânea; 
• obter mais brilho; reduzir a inflamação; 
• aumentar a produção do colágeno, e, consequentemente, rejuvenescer a sua pele; 
• melhorar a circulação e eliminar as toxinas de forma mais eficaz; 
• e reduzir dor e edemas (inchaço). 
 
Em suma, com a utilização do LED e do laser, em conjunto ou isoladamente, na Fototerapia, 
tem a oportunidade de tratar diversas alterações cutâneas de forma indolor, 
não invasiva e com resultados rápidos. 
“Os leds [lâmpadas atuam diretamente em nível celular, favorecendo a formação de colágeno. 
Portanto, não há nenhuma agressão, dor ou risco de marcas ou

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