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BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a1 BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a2 INTRODUÇÃO Esta apostila tem por objetivo informar, esclarecer dúvidas comuns e fornecer instruções fundamentais sobre o uso de um dos mais inovadores e promissores procedimentos para a saúde e beleza da pele: o Microagulhamento. Nestes material, são abordados temas importantes para quem vai aplicar ou se submeter ao procedimento do Microagulhamento, tais como: anatomia e fisiologia do sistema tegumentar (pele), epiderme, derme, anexos cutâneos, tipos de pele, classificação dos fototipos de pele de Fitzpatrick, fatores de desidratação, carência de substância lipóide , seborréia, envelhecimento, sistema de classificação do envelhecimento da pele de Richard Glogau, anamnese facial. Sobre o procedimento, os assuntos tratados são: Microagulhamento, sinônimos, história, remoção da epiderme, Roller, assuntos regulatórios da ANVISA, tamanho da agulha, legislação, biossegurança, normas e cuidados no local de trabalho, cuidados com toalhas e lençóis de tecido, antes do procedimento, proteção individual do profissional, higienização das mãos, fisiologia, mecanismo de ação, reações esperadas, complicações, cuidados, intervalo entre sessões, vantagens, desvantagem, indicações, contraindicações, antes da aplicação, cosméticos associados, dor, Microagulhamento x laser x peeling, Microagulhamento para alopecia, Microagulhamento para queloide, Microagulhamento para estrias, procedimento, aplicação, pós-procedimento, Microagulhamento e o filtro solar. A primeira parte desta apostila é dedicada a retratar o maior órgão do corpo humano: a pele, mencionando suas camadas, componentes, funções, entre outros tópicos importantes. Na sequência, é abordada a técnica do Microagulhamento de forma detalhada para que possa municiar quem vai aplicá-la. BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a3 ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA TEGUMENTAR Tegumento (latim) = revestimento Derme (latim) = pele (cútis) 2.1 FUNÇÃO O sistema tegumentar ou pele recobre o corpo, protegendo-o contra o atrito, a perda de água, a invasão de micro-organismos e a radiação ultravioleta. Tem papel na percepção sensorial (tato, calor, pressão e dor), na síntese de vitamina D, na termorregulação, na excreção de íons e na secreção de lipídios protetores e de leite. 2.2 EPIDERME Podem ser distinguidas quatro camadas no epitélio estratificado pavimentoso queratinizado da epiderme: o estrato basal, o estrato espinhoso, o estrato granuloso e o estrato córneo (Figura 2). O estrato basal contém as células-tronco da epiderme. Pela sua atividade mitótica, esse estrato foi também denominado germinativo. Por causa do grande número de células e, portanto, da pressão maior nas faces laterais, as células são colunares (Figura 2). Elas começam a sintetizar filamentos intermediários de citoqueratina (tonofilamentos). As células estão aderidas à membrana basal por hemidesmossomos e às células vizinhas por desmossomos. As células-filhas, os queratinócitos, vão para as camadas superiores. No estrato basal, há também os melanócitos e as células de Merkel. Essas células se diferenciam na vida intrauterina, a partir do ectoderma neural, mais precisamente das células da crista neural. No adulto, há células-tronco dos melanócitos nos folículos pilosos, e os melanócitos são capazes de se dividir. Os melanócitos são células arredondadas com longos prolongamentos, citoplasma claro e núcleo ovoide (Figura 3). Em vesículas membranosas, denominadas melanossomas, oxidam a tirosina em 3,4-di-hidroxifenilalanina (DOPA) através da enzima tirosinase e transformam a DOPA em melanina (do grego melas, negro), um pigmento pardo-amarelado BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a4 a marrom-escuro. Pela fagocitose da extremidade dos prolongamentos, os grãos de melanina são introduzidos nas células do estrato basal e do estrato espinhoso. A melanina concentra- se sobre o núcleo, protegendo o material genético da radiação ultravioleta (Figura 3). O número de melanócitos encontrado em diferentes etnias é praticamente o mesmo. Entretanto, nos indivíduos de pele clara, a atividade da tirosinase é menor; os melanossomas são menos desenvolvidos, e a melanina é rapidamente degradada pela atividade lisossômica dos queratinócitos, sendo decomposta antes da célula deixar a parte superior do estrato espinhoso. Nos afrodescentes, como os melanossomas são maiores e mais estáveis, a camada basal é mais pigmentada e as demais camadas da epiderme, inclusive o estrato córneo, contêm melanina. No albinismo (do latim albus, branco), não há produção de melanina pela ausência de tirosinase. Essa doença é autossômica recessiva. As células de Merkel são semelhantes aos melanócitos ao microscópio de luz, mas são mais escassas e, portanto, difíceis de serem observadas. Possuem processos curtos, os quais podem se ligar aos queratinócitos por desmossomos. Contêm um núcleo volumoso, filamentos de queratina e vesículas neuroendócrinas. Na base da célula, formam junções sinápticas com terminações nervosas sensitivas. Essas células são receptores táteis (mecanorreceptores) e são abundantes nas pontas dos dedos e na base dos folículos pilosos. Nas camadas superiores ao estrato basal, como as pressões são mais uniformes, os queratinócitos são poliédricos. Eles contêm muitos filamentos de citoqueratina, os quais se agrupam em tonofibrilas, que conferem eosinofilia ao citoplasma. Exibem projeções curtas, que estão ligadas por desmossomos às projeções das células adjacentes, o que contribui para a resistência da epiderme ao atrito. No corte histológico, essas pontes intercelulares parecem espinhos, por isso esse estrato é chamado espinhoso (Figuras 2 e 3). Nesse estrato, são mais facilmente vistas as células de Langerhans. São células apresentadoras de antígenos e originam-se de precursores da medula óssea. Com HE, elas exibem citoplasma claro e núcleo ovoide ou indentado (Figura 3). A visualização dos prolongamentos dendríticos é possível com a imunocitoquímica ou a impregnação pelo cloreto de ouro. Ao microscópio eletrônico, são observados os grânulos de Birbeck, em forma de bastonete. As células de Langerhans fagocitam e processam os antígenos estranhos na pele. Elas apresentam os antígenos capturados aos linfócitos T na própria epiderme ou nos linfonodos regionais, e os linfócitos iniciam a resposta imunológica. As células de Langerhans participam das dermatites alérgicas por contato e da rejeição de transplantes cutâneos. Na parte superior do estrato espinhoso, os queratinócitos modificam a expressão gênica, sintetizando citoqueratinas de maior peso molecular e produzindo outras proteínas envolvidas na queratinização, como a involucrina, a loricrina e a filagrina. Os precursores da proteína filagrina formam os grânulos de querato-hialina, que são basófilos e não envoltos por membrana. As células onde eles são reconhecidos compõem o estrato granuloso (Figuras 2 e 3). Em virtude da pressão maior na superfície apical, essas células são pavimentosas. Nesses queratinócitos, ocorre ainda a síntese de colesterol, de ácidos graxos livres, dos esfingolipídios ceramidas e do glicolipídio acilglicosilceramida, os quais são acondicionados em corpos lamelares, envoltos por membrana. Eles são exocitados para o espaço intercelular, cimentando as células e formando uma barreira impermeável à água, que impede a dessecação. BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a5 O rompimento da barreira lipídica intercelular em queimaduras graves e extensas acarreta perda do fluido intersticial e, consequentemente, de plasma sanguíneo, com risco de vida ao paciente. Penetrando a epiderme até o estrato granuloso, há terminações nervosas livres. Elassão ramificações de fibras amielínicas aferentes desprovidas de células de Schwann. Funcionam como receptores táteis de temperatura e de dor. Nas células superficiais da epiderme, a involucrina e a loricrina associam-se à membrana plasmática, espessando-a. A filagrina forma ligações cruzadas com as citoqueratinas, promovendo a agregação dos tonofilamentos em tonofibrilas e destas em fibrilas de queratina (queratina mole) e a compactação desse material. A barreira intercelular formada pelos lipídios impede a passagem de nutrientes, e as células degeneram. O núcleo e as outras organelas são digeridos pelas enzimas lisossômicas. As células mortas constituem o estrato córneo. As células são pavimentosas, anucleadas e queratinizadas. Esse estrato confere proteção contra o atrito, a invasão de micro-organismos e a perda de água. Sua espessura varia, sendo maior na pele grossa, submetida a mais fricção do que a pele fina (Figuras 2 e 3). As células superficiais do estrato córneo não apresentam desmossomos e são descamadas com a abrasão. Os desmossomos são degradados por peptidases ativadas pelo pH ácido desse estrato. O tempo de vida dos queratinócitos varia de 40 a 50 dias na pele fina e de 25 a 30 dias na pele grossa. Na psoríase, contudo, o ciclo celular é acelerado, e a intensa proliferação resulta em áreas com acúmulos de queratinócitos e de estrato córneo. As células descamam em oito dias. 2.3 DERME O limite entre a epiderme e a derme, principalmente na pele grossa, é bastante irregular, devido a projeções da derme para a epiderme (papilas dérmicas) e de projeções da epiderme para a derme (cristas epidérmicas) (Figuras 1 e 2). Essas projeções aumentam a área de contato entre a derme e a epiderme, dando maior resistência à pele. A derme é subdividida em: derme papilar, que corresponde às papilas dérmicas e é constituída por tecido conjuntivo frouxo (Figuras 1 e 2), e derme reticular, a maior parte da derme, de tecido conjuntivo denso não modelado. As fibras colágenas dispostas em diferentes sentidos conferem resistência ao estiramento (Figura 4). As camadas papilar e reticular contêm fibras elásticas, o que dá elasticidade à pele. BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a6 A derme contém os anexos cutâneos, os vasos sanguíneos e linfáticos, os nervos e as terminações nervosas sensoriais, que podem ser livres ou encapsuladas. Terminações nervosas livres, arranjadas em cesto, circundam os folículos pilosos e funcionam como mecanorreceptores. Terminações nervosas livres, em forma de bulbo e com trajeto tortuoso, situam-se paralelamente à junção dermo-epidérmica. Elas devem servir como mecanorreceptores e nociceptores (receptores para dor). As terminações nervosas encapsuladas estão envolvidas por uma cápsula de tecido conjuntivo. São os corpúsculos de Meissner, os corpúsculos de Pacini, os corpúsculos de Ruffini e os bulbos terminais de Krause. Os corpúsculos de Meissner estão nas papilas dérmicas de áreas sem pelos, como os lábios, os mamilos, os dedos, a palma das mãos e a planta dos pés. São estruturas alongadas, constituídas por axônios envoltos pelas células de Schwann, dispostos em espiral e contidos em uma cápsula de fibroblastos modificados, contínuos ao endoneuro da fibra nervosa (Figura 2). São mecanorreceptores especializados em responder a pequenas deformações da epiderme. Figura 2 - Corte de pele grossa, onde é possível observar os estratos basal (B), espinhoso (E), granuloso (G) e córneo (C) e a derme papilar, de tecido conjuntivo frouxo, com corpúsculos de Meissner ( ). HE. Objetiva de 20x (275x). BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a7 Figura 3 - Epiderme da pele fina, onde são visíveis um melanócito ( ) e a melanina colocada nas células-tronco do estrato basal (B). No estrato espinhoso (E), as pontes intercelulares entre os queratinócitos são perceptíveis, e uma célula de Langerhans é apontada. Esse estrato, o estrato granuloso (G) e o estrato córneo (C) apresentam uma pequena espessura. HE. Objetiva de 100x (1.373x). Figura 4 - Derme reticular, de tecido conjuntivo denso não modelado. Os feixes de fibras colágenas em diferentes direções resistem à tração e consequentemente dão firmeza à pele. HE. Objetiva de 40x (550x). Os corpúsculos de Pacini situam-se na derme profunda e na hipoderme. Estão, por exemplo, nos dedos, na palma das mãos e na planta dos pés. São esféricos ou ovais, com um axônio central e lamelas concêntricas de células de Schwann e, mais externamente, de fibroblastos modificados, contínuos ao endoneuro. Nos cortes histológicos, lembram uma cebola cortada (Figura 5). São mecanorreceptores, detectam pressão e vibrações. BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a8 Figura 5 - Corpúsculo de Pacini. HE. Objetiva de 20x (275x). A derme pode conter ainda células musculares lisas, como, por exemplo, nas aréolas mamárias e no escroto (músculo dartos), ou fibras musculares esqueléticas, como na face. PELE Figura 1- Corte de pele grossa, onde são observadas a epiderme, de epitélio estratificado pavimentoso queratinizado, e parte da derme, de tecido conjuntivo. D - ducto da glândula sudorípara. HE. Objetiva de 10x (137x). O ser humano possui entre 1,5 e 2 m² – 4,5 a 5 kg. A pele é o maior órgão em continuidade celular. É composta pela epiderme, de epitélio estratificado pavimentoso queratinizado, e pela derme, de tecido conjuntivo. Subjacente, unindo-a aos órgãos, e a hipoderme (ou fáscia subcutânea), de tecido conjuntivo frouxo e adiposo. A pele apresenta diferenças segundo a sua localização. A palma das mãos e a planta dos pés, que sofrem um atrito maior, possuem uma epiderme constituída por várias camadas celulares e por uma camada superficial de queratina bastante espessa. Esse tipo de pele foi BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a9 denominado pele grossa ou espessa (Glabra). Não possui pelos e glândulas sebáceas, mas as glândulas sudoríparas são abundantes (Figuras 1 e 2). A pele do restante do corpo tem uma epiderme com poucas camadas celulares e uma camada de queratina delgada e foi designada pele fina ou delgada (Hirsuta) (Figura 3). A epiderme da pele grossa mede 0,8 a 1,4mm, enquanto a da pele fina, 0,07 a 0,12mm. Marcar como concluída Avalie esta aula: 1 TIPOS DE PELE Normal Menos frequente dentre todos os tipos de pele, a pele normal tem textura liso, aveludado, relevo fino, não é brilhante. Além disso, é flexível e elástica. É o tipo de pele de crianças. As glândulas sebáceas funcionam normalmente e tem um bom grau de hidratação. Suporta bem o sabonete, sem ressecamento, nem sensação de ardor. Normalmente, a pele normal apresenta um aspecto rosado, com poros pequenos e pouco visíveis, e é pouco propensa ao desenvolvimento de espinhas e manchas. Seca A perda de água em excesso caracteriza a pele seca, que normalmente tem poros poucos visíveis, pouca luminosidade e é mais propensa a descamação e vermelhidão. A pele seca também pode apresentar maior tendência ao aparecimento de pequenas rugas e fissuras. A pele seca pode ser causada por fatores genéticos e hormonais, e também por condições ambientais, como o tempo frio ou seco, o vento e a radiação ultravioleta. Banhos demorados e com água quente podem provocar ou contribuir para o ressecamento da pele. Mista É o tipo de pele mais frequente, e apresenta aspecto oleoso e poros dilatados na “zona T” (testa, nariz e queixo) e seco nas bochechas e extremidades. A pele mista tem espessura mais fina, com tendência à descamação e ao surgimento de rugas finas e precoces. https://cursomicroagulhamento-roppr.club.hotmart.com/lesson/kgOpR2nbeJ/3.-pele BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a1 0 Oleosa A pele oleosa tem aspecto mais brilhante, úmido e espesso, por causa da produção desebo maior do que o normal. Além da herança genética, contribuem para a oleosidade da pele fatores como alterações hormonais, excesso de sol, estresse e uma dieta rica em alimentos com alto teor de gordura. A pele oleosa apresenta os poros dilatados, e maior tendência à formação de acne, cravos e espinhas. Marcar como concluída Avalie esta aula: 2 CLASSIFICAÇÃO DOS FOTOTIPOS DE PELE A cor da pele está relacionada a uma série de fatores. A cor natural da pele pode ser classificada de duas formas. • Constitutiva: nesse caso, os fatores genéticos determinam e atuam em todas as etapas da melanogênese, fornecendo as características específicas aos melanossomos pelos genes de pigmentação. • Facultativa: aqui, a cor natural da pele é dependente da exposição ao Sol, dos hormônios e do processo de envelhecimento. Assim, dois componentes de pigmentação constituem a cor da pele. A cor constitutiva da pele é a melanina básica herdada geneticamente e sem interferência da radiação solar – e, portanto, constante. A síntese deste tipo de pigmentação é controlada pela tirosinase. A cor facultativa da pele é reversível e pode ser induzida. Resulta da exposição solar, pode ser por bronzeamento imediato ou tardio e inclusive pode alterar a cor constitutiva da pele. 2.1 CLASSIFICAÇÃO DE FITZPATRICK Fototipo é uma classificação numérica para a coloração da pele em reação à exposição solar. O fototipo é definido pela genética da pessoa e a classificação mais famosa dos fototipos cutâneos é a escala de Fitzpatrick. Através desta escala é possível classificar os indivíduos de acordo com a cor da pele e com a reação ele apresenta quando exposto ao sol, sendo assim, podemos utilizar técnicas de colorimetria para defiqual o melhor pigmento para aquela pessoa. https://cursomicroagulhamento-roppr.club.hotmart.com/lesson/gmeLMALa7n/3.1-tipos-de-pele BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a1 1 Fototipo 1 - São as pessoas com pele muito clara, cabelos ruivos ou loiros e olhos azuis claros ou cinza. Possuem muitas pintas no corpo e podem sofrer queimaduras solares graves muito rapidamente. Nunca se bronzeiam. Esse tipo de pele é muito sensível ao sol. Fototipo 2 - Pessoas com pele clara e cabelos loiros ou castanhos claros e olhos claros. Possuem algumas pintas no corpo e podem sofrer queimaduras solares graves rapidamente. Bronzeiam-se com dificuldade. Esse tipo de pele é sensível ao sol. Fototipo 3 - Pessoas com pele clara ou ligeiramente morena. Cabelos castanhos e olhos castanhos. Possuem poucas pintas no corpo e podem sofrer queimaduras solares moderadas. Bronzeiam-se progressivamente e apresentam sensibilidade normal ao sol. BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a1 2 Fototipo 4 - Pessoas com pele morena ou bronzeada. Cabelos castanhos ou pretos e olhos castanhos ou pretos. Não possuem pintas no corpo e podem sofrer queimaduras solares moderadas e bronzeiam-se com facilidade. Possuem sensibilidade normal ao sol. Fototipo 5 - Pessoas com pele morena, cabelos e olhos pretos. Não possuem pintas no corpo e podem sofrer queimaduras solares mais lentamente. Bronzeiam-se muito facilmente. São pouco sensíveis ao sol. Fototipo 6 - Pessoas com pele negra, cabelos e olhos pretos. Nunca se queimam, mas se bronzeiam profundamente. Não possuem pintas no corpo. BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a1 3 A pigmentação da pele depende da quantidade de melanina, que é o pigmento que dá cor à pele. Esta quantidade é determinada por herança genética. Pessoas de pele bem clara possuem pouca melanina na pele, enquanto pessoas de pele negra possuem grande quantidade do pigmento. Quanto mais melanina a pele possui, mais resistente ela é à radiação ultravioleta. Por isso, pessoas de pele muito clara se queimam facilmente quando se expõem ao sol sem proteção, enquanto pessoas de pele muito escura podem se expor por ao sol por longos períodos sem se queimar; isso não as libera do uso de protetor solar, pois também são susceptíveis ao câncer de pele. Fototipos e a escolha do FPS Pessoas com fototipos baixos devem sempre usar protetores com FPS alto, além de proteção física (chapéu, barracas etc.) para evitar as queimaduras solares, principalmente, durante o verão, quando são mais frequentes devido à maior quantidade da radiação ultravioleta B, ressaltando-se que o menor FPS recomendado é o 30. Pessoas com fototipos 5 ou 6 podem usar filtros solares com FPS menores, como o 15, pois a pele é naturalmente mais resistente ao sol. BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a1 4 3 FATORES DE DESIDRATAÇÃO A hidratação cutânea é fundamental para sua saúde e beleza. O bom conhecimento dos mecanismos fisiológicos para se manter a pele hidratada, bem como as condições que são capazes de quebrar tal equilíbrio e os mecanismos de ação dos principais princípios hidratantes existentes no mercado são fundamentais para a obtenção de uma conduta clínica ideal que, realmente, beneficie o paciente. A pele, além de ser o primeiro órgão de defesa de nosso corpo contra as adversidades do meio externo, possui papéis importantes, cujas complexidades e higidez contribuem para a manutenção da homeostase do organismo. Tais propriedades, no entanto, só são desempenhadas com excelência se o tecido tegumentar estiver em condições normais e plenas de funcionamento e cuidado. Para que a nossa pele esteja em um estado adequado de funcionamento, dois processos básicos agem em conjunto, a limpeza e a hidratação cutânea. A limpeza contribui para a remoção dos debris externos, secreções cutâneas naturais e microorganismos. A hidratação, por sua vez, tem o papel primordial de reter o conteúdo de água na epiderme e manter a barreira epidérmica em perfeito estado. Neste ínterim, vale a pena ressaltar que uma barreira epidérmica intacta permite que haja um equilíbrio cutâneo de água, o que, em última instância, é essencial para o bom BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a1 5 funcionamento da "máquina" cutânea e para a manutenção de uma aparência normal deste órgão. Mecanismos fisiológicos de manutenção da integridade da barreira cutânea: a pele hidratada A barreira epidérmica é composta de dois componentes de função: matriz proteica celular (composta por uma trama de ceratinócitos entrelaçados, disposta em camadas, limitadas superficialmente pelos corneócitos) e matriz intercelular (composta por uma dupla camada lipídica). O equilíbrio entre os compartimentos celular proteico e intercelular lipídico estabelece o estado que mantém o balanço hídrico normal, respeitando suas características setoriais (camadas celulares epidérmicas superficiais repelem água, enquanto que as profundas a retêm), primordiais para o equilíbrio deste tecido. Nos meios intra e extracelulares não existem, apenas, estruturas proteicas e lipídicas que são importantes para a hidratação cutânea. Outras partículas químicas, orgânicas ou não, embebidas nestes dois compartimentos são tão importantes quanto e ajudam a formar estruturas fundamentais para a manutenção da hidratação da pele. Desta forma, podemos dividir os mecanismos dinâmicos envolvidos na hidratação cutânea em "fator de hidratação natural" (FHN), lípides intercelulares e bombas iônicas. Fator de hidratação natural e lípides intercelulares A água presente na epiderme não é suficiente para a hidratação epidérmica se não houver fatores para a sua retenção, impedindo a evaporação para o meio. Nesse sentido, duas estruturas desempenham este papel, o FHN e os lípides intercelulares. O componente ceratinocítico, o FHN (conjunto de estruturas higroscópicas, que interagem entre si), retém água e condiciona um aspecto normal para o sistema tegumentar. Os lípides intercelulares (originados dos ceratinócitosnucleados e dispostos na camada córnea) são estruturas bipolares (com "cabeças" hidrofílicas e "caudas" hidrofóbicas) que BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a1 6 controlam a permeabilidade e o movimento intercelular da água. Tais estruturas gordurosas selam o FHN nos corneócitos, mantendo o conteúdo hídrico intercelular. Tais lípides são tão importantes para o funcionamento normal da epiderme que, quando aplicados topicamente, atravessam o estrato córneo, são capturados por vesículas fagocíticas na parede das células granulosas epidérmica. Migram para uma fusão ao sistema reticular-Golgi, sendo novamente enviados para o espaço intercelular corneano, a fim de recompor a função hidratante dos lípides intercelulares dessas células anucleadas. Bombas iônicas Como se pode observar, o componente iônico é, depois dos aminoácidos, a estrutura molecular mais importante do FHN, sendo, em sua totalidade, responsável por 18,5% desta estrutura. Estes oligoelementos estão em constante interação entre si, estabelecendo um equilíbrio eletrolítico primaz. Tal estado iônico, bem como sua interface com as demais estruturas de barreira cutânea contribuem para o estabelecimento de um perfil de hidratação adequado. Os íons têm participação ativa na manutenção do conteúdo de água dos meios intra e extracelulares, não só das células epidérmicas, mas de todas as células dos mamíferos. Este fato ocorre devido à existência de diferenças em suas concentrações nestes dois meios, as quais contribuem para a integridade celular. Graças ao fato de estarem, então, presentes tanto nos meios intra como extracelulares eles assumem papel importante na composição do FHN. Tais diferenças iônicas são mantidas graças à difusão facilitada destas moléculas através de canais proteicos, os chamados canais iônicos, presentes em todas as células humanas, cuja atividade é dependente de energia (ATP). São canais de ação rápida, íons seletivos e que atuam sob demanda, ou seja, são requisitados quando houver desequilíbrio iônico entre os meios. Dos canais iônicos, a bomba de Na+/K+ é a mais conhecida, a qual, juntamente com bomba de K+, ajuda a manter as concentrações ótimas intra e extracelulares destes íons. A bomba de Na+/K+ garante o equilíbrio hídrico intra e extracelulares. O meio intracelular é rico em compostos orgânicos, os quais, por si, levariam a um estado hiperosmótico, atraindo água para o interior da célula, edemaciando-a e, até mesmo, rompendo-a. Tal mecanismo, então, poderia manter o espaço extracelular melhor hidratado, assegurando, no caso da epiderme, a hidratação tecidual. Outro íon de suma importância na hidratação epidérmica é o Ca2+, cujo canal iônico também é ATPase-dependente. Ele é um componente necessário à diferenciação ceratinocítica e à estabilização de desmossomas, aumentando a coesão intercelular corneocítica, o que diminui a descamação e, consequentemente, melhora a função da barreira epidérmica. Fisiologicamente, existe uma alta concentração de Ca2+ no estrato granuloso alto, o qual é muito baixo no restante epidérmico. Tal diferença é fundamental para a epiderme, já que mudanças na distribuição deste íon, vistas quando há agressão da barreira, alteram-na funcionalmente. Quando se vê aumento na concentração de Ca2+, por exemplo, a recuperação da barreira epidérmica é inibida, pois este íon restringe a secreção de corpos lamelares. BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a1 7 Xerose cutânea: a pele "pede água" O funcionamento adequado desta barreira confere integridade, equilíbrio d'água, hidratação e descamação corneocítica organizada à pele. Na ocorrência de distúrbio de um desses componentes de barreira, há um aumento da perda de água transepidérmica (TEWL - sigla inglesa de Transepidermal Water Loss), resultando na xerose, com seus sinais e sintomas clássicos. Sabe-se que o conteúdo normal de água no estrato córneo é de 20% a 35% quando inferior a 10%, sinais e sintomas xerósicos visíveis são evidenciados. Tal estado xerósico altera o ritmo normal de maturação e descamação dos corneócitos, já que a hidratação da pele ativa as enzimas quimiotrípicas córneas (responsáveis pela hidrólise dos corneodesmossomas), impedindo o desprendimento e a separação dos corneócitos superficiais um a um. Com isso, vê-se que os mesmos se destacam em blocos celulares, o que é perceptível, diferentemente do que se vê na separação unitária corneocítica em uma pele normalmente hidratada. A xerose cutânea não é um mecanismo uníssono e estático. Existem várias condições intrínsecas e extrínsecas que podem contribuir para o estabelecimento da xerose cutânea (como, por exemplo, umidade ambiental excessiva, radiação solar, extremos de idade, estresse emocional, baixa umidade relativa do ar, testosterona, traumas físicos e inflamação cutânea). Clinicamente, a xerose é caracterizada por aspereza cutânea, resultante, em última análise, de uma desidratação epidérmica. Podemos classificá-la em: do tipo "pele seca" e a do tipo ictiose (ou ictiose-like). Frequentemente esta condição cutânea acarreta desconforto e alterações estéticas importantes, as quais geram a necessidade de um tratamento adequado (que, na maioria das vezes, é local, sintomático e acompanhado de orientações gerais). BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a1 8 Estudos importantes nesta área apontam que a gravidade do quadro clínico xerósico individual parece estar associada à diminuição na quantidade de lípides neutros (ésteres de colesterol e triglicérides), um aumento na quantidade de ácidos graxos livres cutâneos, além da diminuição na atividade glandular sebácea. Dentre as condições orgânicas que apresentam xerose como manifestação clínica, manifestam-se a psoríase, dermatite atópica, senilidade, climatério, diabetes mellitus, hipotireoidismo e hanseníase. Hidratantes O uso frequente de produtos hidratantes é, ainda, a primeira terapia de escolha para o tratamento da xerose cutânea. O objetivo primordial do uso destes compostos é o de aliviar a xerose e irritação cutâneas, prevenindo a recidiva de tais quadros. No entanto, a formulação do produto deve ser especialmente observada, haja vista que a eficácia do mesmo está diretamente relacionada a ela. Os hidratantes são classificados de acordo com o mecanismo de ação de seus componentes. Desta forma, podem ser: oclusivos, umectantes, emolientes e reparadores proteicos. Na imensa maioria das vezes os produtos comerciais disponíveis utilizam componentes de cada uma destas classes nas suas formulações. Oclusivos São produtos ricos em componentes oclusivos. os quais retardam a evaporação e perda d'água epidérmica através da formação de um filme hidrofóbico na superfície da pele e no interstício entre os ceratinócitos superficiais. São compostos frequentemente gordurosos, mais efetivos quando aplicados com a pele levemente umedecida. Vale ressaltar que embora gordurosos, eles podem dar um perfil BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a1 9 "sem óleo" (oil free) para o produto, desde que estes não sejam substâncias oclusivas de origem mineral ou vegetais. Umectantes São produtos compostos por substâncias que retém água na camada córnea, seja por atrai-la da derme ("mecanismo de dentro para fora"), seja em ambientes com umidade atmosférica maior que 70%, por atrai-la do ambiente ("mecanismo de fora para dentro"). Estes compostos, no entanto, devem estar associados a compostos oclusivos, pois, caso contrário, ao invés de promoverem a hidratação, podem, sim, acelerar a TEWL em até 29%, desidratando a pele. Emolientes Também conhecidos como produtos de "Mecanismos Especiais", os produtos ditos emolientes são os ricos em compostos capazes de "preencher as fendas" intercorneocíticas, retendo água nesta camada. Tal capacidade hidratante é alcançadagraças ao aumento da coesão entre essas células, aumentando a capacidade "oclusiva" natural da camada córnea. São compostos oleosos e lipídicos não gordurosos que espalham facilmente na pele, melhorando a aceitação cosmética do produto, conferindo uma melhor textura, maciez, viço e flexibilidade à pele. Reparadores proteicos São produtos que possuem, nunca isoladamente, compostos proteicos em sua formulação, cujo discurso de mercado é o de ajudar a reparar estruturas proteicas dérmicas danificadas ou estimular a produção das mesmas. Produtos com estes compostos agiriam como hidratantes, pois assumiriam um papel osmótico, embebendo-se de água, retendo-a na epiderme e derme. Por diferença de gradiente osmótico, a água fluiria, então, em direção à camada córnea, passando por toda a epiderme, hidratando-a. Destas estruturas, o colágeno é o mais utilizado, sendo este o principal composto dérmico intencionado a ser reposto por estes produtos. No entanto, o peso molecular dos extratos colágenos é o ponto crucial para que estes produtos desempenhem sua função prometida. Conhecimentos científicos sobre os mecanismos envolvidos na manutenção fisiológica da hidratação, bem como daquelas que a desregulam são fundamentais para o encontro de novos princípios ativos a serem usados nos produtos hidratantes comerciais. A água é um elemento constituinte essencial da epiderme. Dado que o nível de hidratação da pele não é constante (agressões exteriores, evaporação natural etc.), é importante proporcionar à pele a sua dose diária de água. Sintomas Uma pele desidratada é uma pele que padece de falta de água. Esta desidratação pode manifestar-se de várias formas: A pele perde flexibilidade; BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a2 0 A pele fica perde luminosidade a pele fica desconfortável e surgem rugas de desidratação. Causas A origem de uma pele desidratada está na alteração da função de barreira da pele. Esta alteração pode ser de origem exterior (devido a fatores ambientais) ou endógena (disfunção dos elementos constituintes da epiderme, filme hidrolipídico alterado). Fatores climáticos, como o vento, o sol, frio intenso e o ar seco, favorecem a evaporação da água através da pele, diminuindo o seu grau de hidratação. Substâncias químicas, como sabões e detergentes, eliminam a gordura da pele, afetando o manto lipídico que ajuda a reter a umidade natural da pele, deixando-a desprotegida e favorecendo a desidratação. Com o processo de envelhecimento, o teor de água da pele diminui. Por isso, é comum que pessoas idosas apresentem a pele mais seca. Algumas doenças como dermatite atópica, psoríase e ictiose, provocam alterações na pele que modificam sua hidratação natural. As alterações provocadas pelo excesso de sol na pele, o fotoenvelhecimento, também favorecem a sua desidratação. Cuidados Objetivo: reidratação Para cuidar da pele desidratada e evitar a instalação ou agravamento dos sintomas, é essencial adoptar-se determinados gestos diários: Demaquilar o rosto com suavidade, para não agredir a epiderme; Aplicar diariamente um produto hidratante, para manter uma taxa de hidratação adequada, restaurar a função de barreira da camada córnea e proteger a pele dos raios UV. BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a2 1 Resumindo, optar por um cuidado diário com proteção solar; selecionar a textura em função do tipo de pele, de estação do ano ou do ambiente; Beber bastante líquidos, aproximadamente 2 litros por dia; Proteger a pele das agressões externas, evitando o sol em excesso e sem proteção solar; Nas áreas de pouca oleosidade, não se deve utilizar sabonetes em demasia, bucha e água muito quente, para não diminuir ainda mais o manto lipídico; Caso sejam tomados mais de um banho por dia, os sabonetes devem ser usados no corpo todo apenas em um dos banhos. Nos outros, usar apenas nos locais de dobras de pele (virilha, axilas etc.) ou de maior oleosidade; Evitar produtos que contenham álcool em sua fórmula, pois também podem ressecar a pele; Utilizar hidratantes logo após o banho, nas áreas que apresentem sinais de ressecamento. 4 FATORES DE CARÊNCIA DE SUBSTÂNCIA LIPÓIDE Como a dieta afeta sua pele? Sua alimentação não afeta apenas o seu humor, disposição e seu peso, mas também a sua pele. Muitos pacientes procuram especialistas para emagrecer, mas ao mudarem a alimentação percebem mais do que apenas a perda de peso. Eles notam uma pele livre de acne (para quem sofre com espinhas), rugas, manchas e muito mais hidratada. E sem usar cremes ou tratamentos caros, apenas com alimentação. Pele Seca dry-skin A pele seca pode ser um sinal da falta de gorduras saudáveis em sua dieta. Apesar de muitos terem preconceito com este nutriente, a gordura é tão importante quanto o carboidrato e a proteína. Gorduras saudáveis ajudam o corpo a absorver nutrientes importantes para o bom funcionamento do organismo e para a pele. A questão é: você deve comer o tipo certo de gordura e uma quantidade adequada para o seu corpo. Se sua pele está muito seca, pode ser que seu corpo esteja sentindo falta de ácidos graxos essenciais, que mantém a pele úmida e macia, evitando o ressecamento de dentro para fora. Consuma alimentos como nozes, sementes cruas, abacate, coco sem açúcar, peixes como sardinha, salmão, atum ou azeite de oliva extra virgem. Palidez branca-sem-make Se você está achando sua pele pálida e sem vida, pode ser que esteja consumindo pouca gordura e seu rosto não está sendo alimentado, literalmente. Como vocês sabem, a gordura funciona de duas maneiras para o seu corpo: mantém a pele úmida e macia e aumenta a absorção de vitaminas lipossolúveis, ou seja, vitaminas que dependem da gordura para serem absorvidas. E são justamente as vitaminas relacionadas com a saúde da pele: vitamina A, vitamina D, vitamina E e vitamina K. Outra dica: comer alimentos naturais em vez dos processados pode ajudar nessa questão. Os alimentos processados contêm menos nutrientes, e, portanto, é mais difícil para o seu corpo conseguir vitaminas e minerais suficientes a partir desses alimentos. Para evitar pele pálida: durma o suficiente e consuma os alimentos certos! BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a2 2 SEBORREIA Sinônimos: caspa, dermatite seborreica A dermatite seborreica é uma inflamação na pele que causa descamação e vermelhidão principalmente em algumas áreas da face, como sobrancelhas e cantos do nariz, além de afetar couro cabeludo e colo. É uma doença crônica, com períodos de melhora e piora dos sintomas. Atualmente, a dermatite seborreica acomete cerca 18% da população mundial. Causas Internas: • Endócrina: Fatores hormonais. Ex: adolescência; • Digestiva: Disfunção hepática, aumento da gordura no sangue; • Nervosa: Aumento da função glandular por traumas psíquicos, ansiedade, emotividade, etc. Causas Externas; • Falta de Higiene; • Uso de cosmético comedogênico. Tratamento: O tratamento precoce das crises é importante e pode envolver as seguintes medidas: lavagens mais frequentes; interrupção do uso de sprays, pomadas e géis para o cabelo; o não uso de chapéus ou bonés; o uso de xampus que contenham ácido salicílico, alcatrão, selênio, enxofre, zinco e antifúngicos; o uso de cremes/pomadas também com antifúngicos e, eventualmente, com corticosteroide, dentre outros especificados pelo dermatologista. Prevenção: Não existe uma forma de prevenir o desenvolvimento ou o reaparecimento da dermatite seborreica. Entretanto, cuidados especiais com a higiene e uso de shampoo adequado ao tipo de pele tornam o tratamento mais fácil. BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a2 3 ENVELHECIMENTO • Intrínseco ou Verdadeiro ou Cronológico O envelhecimento intrínseco ou biológiconão se deve a fatores ambientais modificáveis, é um processo contínuo, universal e irreversível e que determina uma perda progressiva da capacidade de adaptação. Com o aumento da idade, produzem-se, na pele protegida do sol, alterações clínicas, histológicas e fisiológicas, mas associa-se com o avanço da idade. As manifestações clínicas incluem uma pele mais fina, laxidez, xerose, rugas e a atrofia que levam à perda da elasticidade e a uma maior fragilidade cutânea. Há características histológicas que acompanham estas alterações: o estrato córneo mantém-se sem alterações, com diminuição discreta da espessura da epiderme e com una estabilização da união dermoepidérmica ( DOMYATI et al, 2002). Na derme, verifica-se una diminuição considerável da espessura e da vascularização, assim como uma redução no número e na capacidade de biossíntese dos fibroblastos, levando desta forma a uma diminuição dos níveis de colagéno (tipo I e tipo III) (KENNEDY et al, 2003). Outros fatores que contribuem para a formação de rugas são as alterações na musculatura, perda de gordura do tecido celular subcutâneo e as forças gravitacionais. À medida que a pele envelhece torna-se laxa e o suporte dos tecidos moles está diminuído. Os efeitos da gravidade tornam-se mais evidentes por volta dos 50 anos, altura em que a elasticidade da pele diminui drasticamente. O envelhecimento cronológico da pele também se caracteriza pelo desenvolvimento de tumores benignos, tais como queratoses seborreicas, telangiectasias e angiomas, no entanto, não está associado com alterações na pigmentação ou com a presença de rugas profundas, características da pele foto-exposta (KENNEDY et al, 2003). • Extrínseco O envelhecimento extrínseco da pele é um processo de evolução distinto causado por fatores externos ambientais. Produz-se como resultado da exposição diária a diversas fontes que aumentam a produção de radicais livres. De todas as causas extrínsecas, a radiação ultravioleta é a que apresenta maior número de efeitos negativos documentados. Cerca de 80% do envelhecimento facial é secundário à exposição solar (RABE et al, 2006). Outros fatores relevantes são a consumo de tabaco e a contaminação. O consumo de tabaco aumenta a produção de radicais livres e pode diminuir a produção de colágeno e elastina. Os efeitos da contaminação na pele aumentam a produção de radicais livres assim como os efeitos da radiação UV (KOHL, et al, 2011). BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a2 4 Assim, os fatores ambientais podem lesar os telómeros e estimular a produção de espécies reativas de oxigénio, levando à senescência celular. Anos de stress ambiental acumulado nas estruturas celulares têm como resultado um envelhecimento prematuro cutâneo. • Fotoenvelhecimento O fotoenvelhecimento é o termo utilizado para definir as alterações cutâneas causadas pela exposição crônica à radiação ultravioleta (RUV). Na derme, a radiação ultravioleta provoca una reação em cadeia molecular que promove a expressão de metaloproteinases da matriz, estimulando a produção de colagenase nos fibroblastos e queratinócitos, o que por sua vez, diminui a síntese de procolagenio (KOSMADAKI et al, 2004). Como resposta à agressão externa, o organismo desenvolve defesas antioxidantes enzimáticas e não enzimáticas, ativando os processos de reparação e a eliminação das células lesadas com o fim de manter a estabilidade do genoma da RUV. Devido aos efeitos cumulativos da radiação ultravioleta na pele, a reparação da lesão no ADN mitocondrial dos fibroblastos deteriora-se e conduz à diminuição de colágeno e de elastina (Fig. 4). Na pele foto-envelhecida, a produção de colágeno (colágeno tipo I e III) está diminuída cerca de 40%, quando comparada com a pele não exposta (FARAGE et al, 2008). É provável que tais alterações nos precursores de colágeno possam levar a níveis reduzidos e/ou alteração da organização de colágeno fibrilar, e por isso contribuir para o aparecimento de rugas na pele fotoenvelhecida (RABE et al, 2006). Existem alterações clínicas e histológicas características do fotoenvelhecimento, que são secundárias à exposição solar cumulativa. Clinicamente, caracterizam-se por elastose solar, alterações na pigmentação e textura cutânea, maior rugosidade, aparecimento precoce de rugas mais profundas, queratoses, lêntigos solares, e desenvolvimento gradual de telangiectasias e púrpura (GLOGAU et al, 2003). Estas alterações surgem em áreas expostas ao sol, tais como a face, pescoço, decote, mãos e antebraços. Glogau desenvolveu uma "Escala de Rugas" que descreve o envelhecimento cutâneo provocado pela exposição crônica à radiação ultravioleta. A gravidade do fotoenvelhecimento é diretamente proporcional à exposição solar acumulada e inversamente relacionada com o grau de pigmentação da pele. As características histológicas principais que acompanham as alterações clínicas caracterizam-se por uma diminuição acentuada da espessura da epiderme (Fig.7), pelo aplanamento da união dermo- epidérmica e pela acumulação da elastina amorfa com consequente degradação da fibrina (Fig.8). O colágeno, que compõe mais de 90% das proteínas totais da pele, desorganiza-se e verifica-se una diminuição acentuada no colágeno tipo I y tipo III (DOMYATI et al, 2002). A exposição à radiação ultravioleta acelera o envelhecimento intrínseco diretamente através da lesão do ADN e na formação de espécies reativas de oxigênio (ERO) e indiretamente, interferindo com as enzimas envolvidas na reparação do ADN. SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE RICHARD GLOGAU A classificação de Glogau do fotoenvelhecimento define de maneira ampla as alterações que podem ser vistas em diferentes idades, com exposição cumulativa à luz do sol. Sistema desenvolvido pelo Dr. Richard Glogau que tem por finalidade possibilitar a quantificação do nível de envelhecimento e permite uma padronização do tratamento mantendo uma comunicação efetiva entre os especialistas da área da beleza e saúde. Veja abaixo a classificação de Glogaupara o envelhecimento: • Tipo 1 (Discreta): Sem rugas http://scielo.isciii.es/scielo.php?pid=S0376-78922013000100013&script=sci_arttext&tlng=pt#f4 BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a2 5 Mínimas rugas, fotoenvelhecimento inicial, alteração suave na pigmentação, ausência de queratoses ou lentigos senis. Acomete pessoas dos 20 aos 30 anos que geralmente não necessitam de maquiagem. Mínima cicatriz de acne. • Tipo 2 (Moderado): Rugas ao movimento A pele permanece lisa na ausência de movimentos, mas durante a movimentação muscular (sorriso, franzir a testa etc) as rugas aparecem, presença de lentigos senis e telangectasias inicias, mas não possui queratoses visíveis. Acomete pessoas dos 30 aos 40 anos que necessitam de uma maquiagem leve. Cicatriz moderadas de acne. • Tipo 3 (Avançado): Rugas em repouso Rugas visíveis mesmo na ausência de movimentação, presença de lentigos senis, telangectasias e queratoses solares. Acomete pessoas acima dos 50 anos que necessitam de forte quantidade de maquiagem constantemente. Presença de cicatrizes de acne que a maquiagem não encobre. • Tipo 4 (Severo): Apenas rugas Rugas generalizadas, diminuição da espessura da epiderme, pele com coloração amarelo- acinzentado (pelo aumento da espessura da camada córnea), maior tendência a câncer de pele; acomete pessoas acima dos 60 anos que a maquiagem não deve ser utilizada porque resseca e fragmenta. Cicatrizes profundas e muito aparentes de acne. DOENÇAS DE PELE QUE CAUSAM MANCHAS: DERMATOLOGISTA INDICA O TRATAMENTO MAIS INDICADO PARA CADA UMA DELAS Muitas pessoas relacionam o surgimento de manchas na pele apenas com a alta exposição solar - que aumenta a produção de melanina. Porém, dependendo de suas características, essas marcas no corpo também podem significar algum tipo de doença de pele como o melasma, pano branco(micose) e o vitiligo, por exemplo. A Tiger cursos estético conversou com a dermatologista Lilia Guadanhim, de São Paulo, que listou sete problemas que causam manchas na pele e o tratamento mais indicado para cada uma delas. Melasma Melasma é o surgimento de manchas escuras na pele, que normalmente aparecem no rosto, mas pode ocorrer em outras áreas expostas ao sol, como braços e colo. É mais comum em mulheres entre os 20 e 50 anos, porém também pode afetar os homens. Quando surgem na gravidez, as manchas são chamadas de cloasma gravídico. Sinônimos Cloasma gravídico Tipos Melasma epidérmico: Quando há depósito aumentado de pigmento através da epiderme (camada mais superficial da pele). https://www.dermaclub.com.br/noticia/manchas-na-pele-do-rosto-6-truques-de-maquiagem-para-disfarcar-marcas-de-acne_a8144/1 http://www.minhavida.com.br/temas/pele https://www.minhavida.com.br/temas/cloasma%20grav%C3%ADdico BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a2 6 • Melasma dérmico: A mancha de melanina atinge a derme, camada intermediária da pele, localizada entre a epiderme e a hipoderme e composta por diversos tecidos com diferentes funções. Por exemplo, vasos sanguíneos, glândulas sebáceas e sudoríparas, terminações nervosas. • Misto – quando o depósito de melanina afeta tanto a derme quanto a epiderme. Ainda há três tipos comuns de padrão facial de melasma, o malar (maçãs do rosto), centrofacial (testa, bochechas, acima do lábio, nariz e queixo) e mandibular, conforme a região em que aparece. Causas Não há uma única causa definida para o melasma, mas sabe-se que ele está relacionado principalmente à exposição solar, mas também ao uso de anticoncepcionais e algumas outras medicações, fatores hormonais, predisposição genética, algumas doenças (ex: hepatopatias) e à gravidez. A maior parte das pessoas com melasma possui um histórico de exposição diária ou intermitente ao sol, embora também suspeita-se que o calor seja um fator subjacente. É mais comum em mulheres, aproximadamente 90% dos casos, e àquelas com tons de pele mais escuro tem mais probabilidade de apresentar a doença. São diversos os fatores que podem desencadear o surgimento do melasma, dentre eles: https://www.minhavida.com.br/saude/temas/melasma https://www.minhavida.com.br/familia/tudo-sobre/34372-gravidez BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a2 7 • Exposição ao sol, pois a luz ultravioleta estimula os melanócitos (que produzem os pigmentos de cor da pele, a melanina). Apenas uma pequena quantidade de exposição solar pode fazer com que o melasma retorne, mesmo em uma pessoa que já o tratou anteriormente, e essa é uma das principais razões de porque os casos aumentam no verão. • Mudanças hormonais causadas pela gravidez, uso de pílulas anticoncepcionais ou repositores hormonais, além das endocrinopatias, como as doenças da tireóide • Produtos cosméticos para o tratamento da pele que acabam por irritá-la podem piorar os episódios de melasma. Fatores de risco São vários e diversos os fatores que aumentam o risco da pessoa contrair melasma, entre eles: • Ser mulher, pois elas representam aproximadamente 90% do total dos casos de melasma conhecidos • Ter um tom de pele mais escuro, como as africanas e afrodescendentes, indianas, hispânicas e asiáticas, pois são mais propensas a contrair melasma por possuírem mais melanócitos ativos para a produção de melanina (pigmentação da pele) • Estar gestante também contribui devido às alterações hormonais • Algum familiar direto já ter tido melasma • Altas temperaturas, exposição ao sol e período de verão. Sintomas de Melasma Os sintomas do melasma são escurecimento de áreas da pele expostas ao sol, majoritariamente no rosto. As cores variam de acordo com o tom de pele da pessoa e o formato é irregular e, normalmente, simétrico, sendo igual dos dois lados do rosto. Buscando ajuda médica Caso apareçam manchas na região do rosto ou pescoço a pessoa deve procurar imediatamente um dermatologista para verificar o que está acontecendo. Mesmo que seja um caso recorrente de melasma, é importante verificar com o especialista o tipo e tratamento adequado para este momento. O melasma não é cancerígeno, mas manchas na pele podem ter diversos significados. Na consulta médica Ao aparecimento de manchas no rosto e corpo é sempre importante procurar um dermatologista para verificar. Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar ao consultório com algumas informações: • Uma lista com todas as manchas e há quanto tempo elas apareceram • Se já teve outros episódios de melasma, informar quando foi a primeira vez e a data dos últimos tratamentos • Histórico médico, incluindo outras condições que tenha e medicamentos ou suplementos que tome com regularidade O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como: • Com qual frequência você se expõe ao sol e por quanto tempo? • Costuma usar protetor solar? Qual FPS? • Já teve outros episódios de melasma anteriormente? Como foi tratado? • Algum parente próximo (pais e/ou irmãos) já teve melasma? • Já fez ou faz tratamentos com hormônios? • Usa pílula anticoncepcional? BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a2 8 • Está grávida ou com suspeita de gravidez? É importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante, pois isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar. E caso tenha uma dúvida nova durante o atendimento ou tratamento, não hesite em perguntar ao profissional. Diagnóstico de Melasma O dermatologista normalmente faz o diagnóstico de melasma reconhecendo a sua aparência típica de manchas na face. Uma luz negra (lâmpada de Wood) também pode ser utilizada para ajudar no diagnóstico. É mais comum que seja diagnosticado o tipo misto de melasma e muito raramente é necessário uma biópsia da pele para excluir outras causas para a hiperpigmentação no local. Tratamento de Melasma Os tratamentos para melasma variam, mas é importante que o paciente sempre se proteja contra os raios ultravioleta e a luz visível, além de procedimentos para o clareamento e uso de medicamentos tópicos e/ou orais. Para iniciar o tratamento é necessário cuidar da proteção contra os raios solares, e, para isto, se deve aplicar um bom protetor solar com fator de proteção (FPS) mínimo de 30 nas regiões expostas do corpo. É importante que o paciente dê preferência para os que oferecem proteção contra os raios ultravioleta A (UVA) e ultravioleta B (UVB). O filtro ajuda a estabilizar os benefícios do tratamento. Para ajudar na remoção das manchas podem ser utilizados cremes clareadores a base de hidroquinona, ácido glicólico, ácido retinóico, ácido azelaico, entre outras substâncias, e, os resultados demoram cerca de dois meses para aparecer. O método não funciona em todos os pacientes e, mesmo que os resultados apareçam mais rapidamente, é necessário tempo para estabilizar a condição e impedir que a mínima exposição ao sol traga os sintomas de volta. O tratamento será constante/contínuo. Ainda é possível que o paciente e o dermatologista optem por tratar a doença com o uso do peeling, que pode clarear a pele de forma gradual e, muitas vezes, mais rapidamente que os cremes. Contudo, é bom se atentar para a profundidade do procedimento, lembrando que os mais superficiais são mais seguros que os profundos e o dermatologista poderá dizer qual é a forma mais adequada caso a caso. Também existe a possibilidade de usar laser ou outras formas de energia luminosa para ajudar no processo, mas o profissional tem que ser reconhecido na técnica e ela deve ser a mais adequada para o caso. Se não for a mais recomendada ou não for aplicada corretamente, o procedimento podegerar ainda mais manchas na pele do paciente. Se depois de iniciar o tratamento do melasma o paciente notar que a pele escureceu, está irritada ou apresentou algum outro problema deve-se contatar o dermatologista o quanto antes. Medicamentos para Melasma Os medicamentos mais usados para o tratamento de melasma são: • Fluocinolona acetonida + hidroquinona + tretinoína • Suavicid. Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. https://www.minhavida.com.br/temas/hiperpigmenta%C3%A7%C3%A3o https://www.minhavida.com.br/beleza/tudo-sobre/17935-acido-glicolico-para-que-serve-indicacoes-e-riscos https://www.minhavida.com.br/beleza/tudo-sobre/18531-peeling https://www.minhavida.com.br/temas/Fluocinolona%20acetonida%20+%20hidroquinona%20+%20tretino%C3%ADna https://www.minhavida.com.br/temas/Suavicid BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a2 9 Convivendo/ Prognóstico Apesar do melasma poder ser uma doença crônica com períodos que aparece e outros que desaparece, o prognóstico para a maior parte dos casos é bom. Como ele se desenvolve devagar, o clareamento também tende a ser lento, baseando-se sempre na estabilização dos benefícios já alcançados. Na grande maioria dos casos que não tiveram sucesso no tratamento, a razão foi porque o paciente continuou se expondo ao sol sem os devidos cuidados ou de forma excessiva. Tratando corretamente e tomando todos os cuidados diariamente é possível que os episódios de melasma não voltem a se repetir, apesar da doença ainda não ter cura. Complicações possíveis Corretamente tratado, com o dermatologista, o melasma não apresenta complicações referentes à doença, apesar dele poder demorar um pouco para começar a clarear e pode ser uma doença recorrente (crônica). Melasma tem cura? Após o aparecimento do melasma, o paciente pode esperar que ele demore alguns meses para começar a regredir, e mesmo depois de clareado é necessário continuar com um tratamento de manutenção recomendado pelo dermatologista. Mesmo assim, como ainda não há cura para o melasma, as manchas podem voltar à pele depois de algum tempo. O mais importante no caso do melasma, é evitar a exposição solar e sempre usar bons protetores solares com o mínimo de FPS 30. Como a pele se torna mais sensível, é bom sempre atentar para a qualidade dos cremes e maquiagens que usará daí por diante, uma vez que irritações também podem interferir no melasma. Também pode ser necessário rever o uso de hormônios como repositores ou para controle de natalidade. É importante seguir as recomendações médicas caso a caso, no mais, a doença não traz grandes complicações para a vida do paciente. Prevenção O uso de protetor solar diariamente é importante para todas as pessoas, mas para aquelas que sabidamente têm tendência a adquirir o melasma ou se enquadram nos fatores de risco os cuidados devem ser ainda maiores. O principal da prevenção é evitar a exposição ao sol e sempre usar um bom protetor solar no rosto e demais áreas expostas. A aplicação deve acontecer várias vezes ao dia com a finalidade de evitar o estímulo para produção de pigmento. Se a pessoa já apresentou os sintomas ou sabe-se que tem grande tendência a desenvolver melasma, ela ainda pode conversar com os médicos para, se possível, evitar pílulas anticoncepcionais e reposição de hormônios. BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a3 0 VITILIGO O vitiligo é uma doença autoimune com predisposição genética na qual o nosso próprio sistema de defesa ataca os melanócitos (células responsáveis pela produção do pigmento da pele) e causa a despigmentação da pele, ou seja, o surgimento das manchas brancas. “Familiares que têm vitiligo, hipotireoidismo, diabetes tipo I e alopecia areata pode ser um gatilho para o surgimento das manchas”, esclareceu. Tratamento: O tratamento depende da extensão do quadro, da idade do paciente, do quanto as manchas incomodam e da velocidade de surgimento e pode ser feito com pomadas, fototerapia, exposição solar controlada e até alguns tratamentos orais e lasers. 3) Psoríase Ciena Rae Nelson https://www.dermaclub.com.br/noticia/vitiligo-o-que-e-causas-sintomas-tipos-e-tratamento-para-as-manchas-brancas-na-pele-do-rosto-e-corpo_a6814/1 BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a3 1 É uma doença de pele inflamatória e crônica, que se caracteriza por manchas vermelhas e, muitas vezes, com descamação prateada. Segundo a Drª Lilia, ela acomete cotovelos, joelhos e couro cabeludo, mas pode causar lesões em toda a pele, inclusive nas unhas. “A psoríase não é contagiosa e em alguns casos pode estar associada a alterações articulares (artrite psoriática)”, atentou. Tratamento: O tratamento pode ser feito com cremes, pomadas, tratamentos orais, fototerapia e até com medicamentos injetáveis em casos selecionados. DERMATITE A dermatite é um nome geral para inflamação da pele e se manifesta com manchas vermelhas e descamativas, podendo ter bolinhas vermelhas em alguns casos. De acordo com a dermatologista, dependendo do tipo, pode possuir mais de uma causa, como: “O uso de substâncias específicas (dermatite de contato), antecedente de alergias (dermatite atópica), alteração da composição do sebo (dermatite seborreica), entre outras”. Tratamento: O tratamento depende da causa e por isso deve ser sempre orientado por um médico dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. https://www.dermaclub.com.br/noticia/dermatite-atopica-ou-atopia-produtos-e-ativos-usados-no-tratamento-da-doenca-de-pele_a8016/1 https://www.dermaclub.com.br/noticia/dermatite-atopica-ou-atopia-produtos-e-ativos-usados-no-tratamento-da-doenca-de-pele_a8016/1 BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a3 2 ACNE (ESPINHAS) A acne é uma doença de pele inflamatória crônica da unidade pilossebácea caracterizada pelas lesões de cravos e espinhas. De acordo com a profissional ela atinge cerca de 98% dos adolescentes e pode permanecer na vida adulta, principalmente nas mulheres. “O problema possui intensidade leve, com aumento da oleosidade e alguns cravos, ou quadros moderados e graves com lesões inflamadas, cistos e até nódulos, além de cicatrizes”, ressaltou. Tratamento: a acne pode ter tratamentos tópicos e sistêmicos, dependendo da gravidade. É importante ressaltar que a acne deve ser tratada de forma precoce e eficaz para prevenir o surgimento de manchas e cicatrizes. MELANOMA BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a3 3 Podendo maior Trata-se de um câncer de pele, que se manifesta como uma pinta escurecida ou com múltiplas cores, assimetria e bordas irregulares, podendo crescer e apresentar alguns sangramentos. Tratamento: é cirúrgico e deve ser feito precocemente. PANO BRANCO O pano branco é uma micose superficial de pele, conhecida como pitiríase versicolor. “A doença de pele se manifesta-se como manchas superficiais, principalmente nas costas e podem ter várias cores – castanhas, brancas ou avermelhadas com descamação”, contou a médica. Tratamento: em geral é feito com produtos tópicos e alguns shampoos específicos. A micose pano branco é comum no verão e em pacientes com a pele oleosa e, apesar de ser causada por fungos, não é contagiosa, uma vez que o fungo responsável é parte da nossa flora natural. BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a3 4 *Os dermatologistas especialistas são consultados como fontes jornalísticas e não se utilizam deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Entenda: o que é vitiligo?Conhecido por ser uma doença autoimune, o vitiligo é formado por manchas brancas devido à destruição dos melanócitos. De acordo com a médica, existem algumas hipóteses que remetem a sua causa: “entre elas estão a predisposição genética, traumas locais e teorias imunológicas”, explicou. As manchas do vitiligo começam a surgir mais claras e, ao longo do tempo, vão se tornando acrômicas sem nenhuma coloração. Normalmente têm uma distribuição simétrica e não são contagiosas. Já conhece o clube de vantagens DermaClub? Com ele, você terá muito mais motivos para cuidar da sua pele. Acesse o link, cadastre-se no programa e aproveite os benefícios! E o pano branco, o que é? Já o pano branco é o nome popular da pitiríase versicolor - uma micose extremamente comum na camada mais superficial da pele. “São manchas brancas, mas que também podem ser de coloração variável (desde castanhas até avermelhadas). São lesões muito comuns em áreas oleosas do corpo, como couro cabeludo, tórax anterior e dorso, mais comumente”, esclareceu. Pano branco e vitiligo: qual é a diferença entre as duas doenças na pele? Embora o vitiligo e o pano branco tenham lesões similares, a Dra. Tatiane destaca algumas diferenças que separam essas patologias: Vitiligo: neste caso, as manchas normalmente são bem mais brancas do que as de pano branco com superfície lisa e, às vezes, brilhosa. Geralmente são simétricas, afetando dois lados do corpo - como os dois braços, duas pernas, duas bochechas - e não possui o risco de contágio. Pano branco: as lesões de pano branco não apresentam risco de contágio e, na maioria das vezes, são descamativas e possuem uma distribuição mais característica, com predileção por áreas oleosas do corpo. Além disso elas podem surgir de forma intercalada nas áreas do corpo que acumulam mais umidade. Também podem apresentar outras tonalidades, como vermelha e castanha, podendo variar de acordo com o fototipo do paciente. Quais são os tratamentos para cada problema? Vitiligo: existem tratamentos variados com substâncias estimuladoras de pigmentação como corticoides, imunomoduladores e a fototerapia. Pano branco: pode ser tratado com antifúngicos orais, sprays antifúngicos tópicos e até shampoos com ativos seborreguladores. https://www.dermaclub.com.br/noticia/vitiligo-o-que-e-causas-sintomas-tipos-e-tratamento-para-as-manchas-brancas-na-pele-do-rosto-e-corpo_a6814/1 https://www.dermaclub.com.br/cadastro https://www.dermaclub.com.br/cadastro https://www.dermaclub.com.br/noticia/voce-sabe-o-que-e-pano-branco-descubra-como-a-infeccao-acontece-como-evita-la-e-trata-la_a1311/1 BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a3 5 ANAMNESE Analisar a pele, a área a ser tratada e saber os desejos do paciente são pontos muito importantes antes de decidir qual tratamento realizar, mas não é só isso. Há um procedimento básico chamado de anamnese que deve ser o primeiro a ser feito. É por meio dele que se descobre se a pessoa tem alguma doença que possa interferir no tratamento, se ela tem alergia a algum dos componentes, se ela já realizou algum procedimento semelhante, entre outros itens que são essenciais para o sucesso do tratamento. A anamnese nada mais é do que uma entrevista feita para que o profissional conheça o paciente. Por isso, deve ser o primeiro procedimento feito. Assim, será possível diagnosticar o quadro apresentado e indicar o tratamento mais correto para as necessidades individuais. Como todos os procedimentos realizados dentro de uma clínica, a anamnese também tem técnicas e passos para ser aplicada, visando sempre obter um diagnóstico seguro e um tratamento correto. É ao fazer esse procedimento que se descobre se o cliente está fazendo algum acompanhamento ou tratamento médico, se ele costuma usar de cosméticos e quais, se ele se expõe ao sol, se possui alguma doença, alergia, restrições, entre outros. Ela deve começar com os dados pessoais como nome, sexo, idade e forma de contato. Depois disso, deve ter um local para colocar as queixas do cliente e os motivos que o levaram até ao local de tratamento. Devem ser anotados os tratamentos já feitos e há quanto tempo os realizou. Apontar os cosméticos que ele faz uso e com qual frequência, inclusive se usa filtro solar. Outros dados: como uso de lente de contato, que deve ser tirada em alguns procedimentos; tabagismo, que requer cuidados especiais com a pele; ingestão de bebidas alcoólicas, que desidrata a pele; funcionamento do intestino, que também influencia na qualidade e hidratação dérmica; qualidade do sono; se bebe bastante água; alimentação; atividade física; algum tipo de reposição hormonal, entre outros pontos que se façam necessários, variando de acordo com o tratamento oferecido. BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a3 6 EQUIPAMENTO INDISPENSÁVEL PARA O TRATAMENTO BBGLOW Lâmpada de Wood A Lâmpada de Wood, também chamada de luz de Wood ou LW, é um aparelho diagnóstico muito utilizado na dermatologia e na estética com o objetivo de verificar a presença de lesões de pele e suas características de extensão de acordo com a fluorescência observada quando a lesão analisada é exposta à luz UV de baixo comprimento de onda. A análise da lesão na luz de Wood deve ser feita em ambiente escuro e sem luz visível para que o diagnóstico seja o mais correto possível e, assim, o dermatologista possa indicar a melhor opção de tratamento. BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a3 7 Para que serve? A Lâmpada de Wood é utilizada para determinar o grau e a extensão da lesão dermatológica, auxiliando o diagnóstico e a definição do tratamento. Assim, a LW pode ser utilizada para: • Diagnóstico diferencial de dermatoses infecciosas, que podem ser causadas por fungos ou bactérias; • Lesões hipo ou hipercrômicas, com o vitiligo e o melasma, por exemplo; • Porfiria, que é uma doença caracterizada pelo acúmulo de substâncias no organismo que são precursoras da porfirina, o que pode ser detectado na urina, além da avaliação das lesões de pele; • Presença de oleosidade ou ressecamento da pele, podendo a LW ser utilizada antes de procedimentos estéticos, pois permite que o profissional verifique as características da pele e determine o procedimento estético mais adequado para aquele tipo de pele. De acordo com a cor de luminescência, é possível identificar e diferenciar as lesões dermatológicas. No caso das dermatoses infecciosas, a fluorescência representa o agente infeccioso, mas no caso da porfiria, a fluorescência acontece em função das substâncias presentes na urina. No caso dos distúrbios de pigmentação, a lâmpada de Wood é utilizada não só para avaliar os limites e características da lesão, mas também verificar a presença de lesões subclínicas que não foram identificadas no exame dermatológico convencional, apenas por fluorescência. Apesar do uso da lâmpada de Wood ser muito eficaz no diagnóstico e acompanhamento da evolução das lesões, o seu uso não dispensa o exame dermatológico convencional. Como funciona? A lâmpada de Wood é um equipamento pequeno e barato que permite identificar diversas lesões dermatológicas de acordo com o padrão de fluorescência observado quando a lesão é iluminada em um comprimento de onda baixo. A luz UV é emitida em um comprimento de onda de 340 a 450 nm por um arco de mercúrio e é filtrada por uma chapa de vidro composto de silicato de bário e 9% de óxido de níquel. Para que o diagnóstico seja o mais correto, é preciso que a avaliação da lesão pela lâmpada de Wood seja feita a 15 cm da lesão, em um ambiente escuro e sem luz visível, de modo que apenas a fluorescência da lesão seja percebida. O padrão de fluorescência das lesões dermatológicas mais frequentes são: BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a3 8 A tinea corporalé geralmente causada pelo fungo Trichophyton ou Microsporum. A infecção geralmente causa placas arredondadas e de cor entre rosa e vermelha, com bordas escamosas elevadas que tendem a permanecer claras na parte central. Por vezes, a erupção cutânea é pruriginosa. BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a3 9 Pitiríase Versicolor ou pano branco é uma micose superficial da pele causada por fungos do gênero Malassezia, que são leveduras que habitam o folículo piloso sem causar doença. Também é conhecida popularmente como “pano branco”. Quando existem condições favoráveis para o crescimento do fungo, ele consegue invadir a pele e causar as lesões características. Os fatores externos que facilitam a infecção são o calor e a umidade. Existem também fatores do hospedeiro que a favorecem: a desnutrição, a sudorese excessiva e o uso de anticoncepcionais, de corticoides e/ou de imunossupressores. Está presente no mundo todo e atinge todas as faixas etárias, sendo mais frequente em adolescentes e adultos jovens, pois estes têm maior atividade da glândula sebácea. Eritrasma É uma Infecção cutânea crônica causada pela bactéria Corynebacterium minutissimum, uma bactéria Gram-positiva, comum em países tropicais e sub-tropicais que atinge cerca de 4% da população do mundo a cada ano, especialmente obesos, diabéticos, idosos, e quem tem má higiene Diagnóstico: Os resultados através dos exames podem ser alcançados rapidamente, uma vez que a bactéria C. minutissimum tem um brilho fluorescente característico de cor vermelho coral quando observadas sob a luz ultravioleta. https://pt.wikipedia.org/wiki/Infec%C3%A7%C3%A3o_cut%C3%A2nea https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Corynebacterium_minutissimum https://pt.wikipedia.org/wiki/Corynebacterium_minutissimum https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria_Gram-positiva https://pt.wikipedia.org/wiki/Luz https://pt.wikipedia.org/wiki/Ultravioleta BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a4 0 O tratamento desta doença é realizado através de antibióticos macrolídeos, como a eritromicina ou tetraciclina, em gel ou pílula, juntamente com o uso de um sabão antibactericida ou com uma pomada de ácido benzoico e ácido salicílico. Há uma grande chance da infecção voltar em 6 meses a 1 ano, sendo necessário um novo tratamento. ESCLEROSE TUBEROSA OU COMPLEXO ESCLEROSE TUBEROSA (TSC) é uma doença genética rara, multi-sistêmica que causa tumores benignos que crescem no cérebro e em outros órgãos vitais como os rins, coração, olhos, pulmões e pele. A PORFIRIA aguda intermitente é decorrente da deficiência da enzima porfobilinogênio desaminase (também conhecida como hidroximetilbilano sintase), que leva ao acúmulo de ácido delta-aminolevulínico de precursores de heme e de porfobilinogênio, inicialmente no fígado. MASCARA DE LED https://pt.wikipedia.org/wiki/Antibi%C3%B3ticos https://pt.wikipedia.org/wiki/Macrol%C3%ADdeo https://pt.wikipedia.org/wiki/Eritromicina https://pt.wikipedia.org/wiki/Tetraciclina https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_benzoico https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_salic%C3%ADlico BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a4 1 • Saiba mais sobre a mascara de led 7 cores; • Máscara Led Estética Facial Fototerapia 7 Cores Em 1 Anti Acne , Anti Rugas , Tratamento De Cicatrização; • A Fototerapia por LED é um procedimento simples, não invasivo e que utiliza-se de baixos níveis da energia luminescente para ativar os processos naturais da pele. A energia produzida pelas luzes de LED é absorvida e convertida para o interior das células da pele, ajudando na formação de colágeno e na produção de proteínas benéficas ao tecido do rosto; • A máscara de luz é constituída em 150 unidades individuais de LEDs. Os LEDs possuem sete cores de trabalho, que são selecionáveis pelo controle de fácil operação que acompanha o produto. Cada cor do feixe de luz possui um comprimento de onda específica, e cada comprimento de onda produz diferentes resultados para o tratamento da pele; • O feixe de luz é um espectro luminoso contínuo, que varia de 430nm até 1200nm, e pode ser utilizado no tratamento de diversos tipos de doenças de pele, para finalidades diferentes. Como escolher a luz adequada para a minha necessidade? Luz vermelha: comprimento de onda 630mm, para Branqueamento local, pele macia, repara a pele danificada, tratamento de rugas, diminui os poros e hiperplasia do colágeno. Luz azul: comprimento de onda 415mm, tem o efeito de inibir a inflamação rápida no processo de formação de acne, principalmente no bacilo do ácido propiônico, a luz azul não possui nenhum dano à pele, de forma eficiente destrói as bactérias, minimiza acne em um curto espaço de tempo para curar significativamente. Luz roxa: vermelho e azul , é uma combinação de dois tipos de fototerapia efeito, especialmente para o tratamento da acne com efeito especial e efeito de reparação. Luz amarela: Adicionar energia para as células da pele, promove a função da glândula, ajuda a digestão, tratamento de doenças de pele, melhora a função imunológica. BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a4 2 Luz Verde: Neutralização, equilíbrio e segurança pruposes, alivia o stress mental e um tratamento eficaz da linfóide e edema. Luz Azul verde: ingestão de energia verde e azul pode melhorar a célula sequencial de Zhejiang, sobre o metabolismo tem um bom papel na promoção de células ativas. Laser light (luz branca): Penetra na pele profundamente, acelera o metabolismo do tecido vivo, descompõe respingo, melhora a aparência de linhas finas e flacidez da pele. A luz não causa nenhum dano ao tecido. A fototerapia não é invasiva e não causa aumento da temperatura da superfície da pele. Seu uso permite resultado gradativo, seguro e indolor”. A Fototerapia é indicada em: • Acne em qualquer grau; • Hidratação dos tecidos faciais; • Manchas provocadas por radiação solar, gravidez e contracepção; • Marcas de expressão; • Iluminação Facial (efeito Cinderela); • Alopecia (tratamentos capilares); • Gordura localizada; • Micropigmentação; • Terapia anti-aging; • Revitalização cutânea; • Clareamento periocular (olheiras); • Estrias; • Pré e pós operatório; • Fotorejuvenescimento; • Linhas de expressão; • Alopécia Areata e Androgenética; • Dermatite seborréica; • Pós-lasers ablativos; • Manchas; • Cicatrização de feridas / Queimaduras. Associações Terapêuticas: • Peeling mecânico e físico; • Radiofrequência; • Limpeza de pele; • Cosméticos; • Drenagem linfática; • Carboxiterapia; • Lasers ablativos; • Ultrassom facial e corporal; • Microagulhamento; • Fatores de crescimento tópico e injetável. Contraindicações Como qualquer procedimento médico, esta terapia também tem contra indicações. É, então, contra indicado em: BBGLOW – COM MICHEL SANTANA P ág in a4 3 • Grávidas e mães no período de amamentação; • Pessoas com câncer de pele na região irradiada; • Portadores de glaucoma e cataratas. Conclusão • Como tal, dependendo do resultado pretendido, e da fonte de luz utilizada (LED e/ou laser), poderá obter uma pele mais hidratada; • aumentar a sua elasticidade cutânea; • obter mais brilho; reduzir a inflamação; • aumentar a produção do colágeno, e, consequentemente, rejuvenescer a sua pele; • melhorar a circulação e eliminar as toxinas de forma mais eficaz; • e reduzir dor e edemas (inchaço). Em suma, com a utilização do LED e do laser, em conjunto ou isoladamente, na Fototerapia, tem a oportunidade de tratar diversas alterações cutâneas de forma indolor, não invasiva e com resultados rápidos. “Os leds [lâmpadas atuam diretamente em nível celular, favorecendo a formação de colágeno. Portanto, não há nenhuma agressão, dor ou risco de marcas ou
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