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EIA AUTÓDROMO RIO DE JANEIRO_VOL IV

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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA 
AUTÓDROMO INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO 
Rev.00 
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL 
- EIA - 
 
Volume IV 
 
EMPREENDIMENTO: Autódromo Internacional do Rio de Janeiro 
 
 
Novembro | 2019 
 
 
 
www.terranovaprojetos.com.br 
 
 
 
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA 
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SUMÁRIO 
 
11. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA DE INFLUÊNCIA ................................................................ 15 
11.3 Meio Biótico ...................................................................................................................................................... 15 
11.3.2 Fauna ................................................................................................................................................................. 15 
11.3.2.1 Levantamento de fauna silvestre ................................................................................................................ 15 
11.3.2.1.1 Dados secundários .................................................................................................................................... 15 
11.3.2.1.1.1 Mata Atlântica ..................................................................................................................................... 15 
11.3.2.1.1.2 Diversidade de Fauna ....................................................................................................................... 17 
11.3.2.1.1.3 Fauna do estado do Rio de Janeiro ................................................................................................ 18 
11.3.2.1.1.3.1 Herpetofauna .................................................................................................................................... 19 
 Lista de espécies de répteis e anfíbios ............................................................................................ 20 
11.3.2.1.1.3.2 Avifauna ............................................................................................................................................ 61 
 Lista de espécies de aves ................................................................................................................ 61 
11.3.2.1.1.3.3 Mastofauna ..................................................................................................................................... 108 
 Lista de espécies de mamíferos .................................................................................................... 108 
11.3.2.1.1.3.4 Ictiofauna ........................................................................................................................................ 130 
 Lista de espécies de Ictiofauna ..................................................................................................... 131 
 Rivulídeos ...................................................................................................................................... 139 
11.3.2.1.2 Dados primários ....................................................................................................................................... 140 
11.3.2.1.2.1 Unidades amostrais ......................................................................................................................... 140 
11.3.2.1.2.1.1 Unidade amostral 1 ......................................................................................................................... 143 
11.3.2.1.2.1.2 Unidade amostral 2 ......................................................................................................................... 143 
11.3.2.1.2.1.3 Unidade amostral 3 ......................................................................................................................... 143 
11.3.2.1.2.1.4 Unidade amostral 4 ......................................................................................................................... 143 
11.3.2.1.2.1.5 Unidade amostral 5 ......................................................................................................................... 143 
11.3.2.1.2.1.6 Unidade amostral 6 ......................................................................................................................... 144 
11.3.2.1.2.1.7 Unidade amostral 7 ......................................................................................................................... 144 
11.3.2.1.2.1.8 Unidade amostral 8 ......................................................................................................................... 144 
11.3.2.1.2.1.9 Registros fotográficos ..................................................................................................................... 144 
11.3.2.1.2.2 Dados climáticos .............................................................................................................................. 147 
11.3.2.1.2.2.1 Campanha do período seco ............................................................................................................ 147 
11.3.2.1.2.2.2 Campanha do período chuvoso ...................................................................................................... 147 
 
 
 
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11.3.2.1.2.3 Procedimentos para animais debilitados e/ou feridos ................................................................ 148 
11.3.2.1.2.4 Áreas de soltura ............................................................................................................................... 148 
11.3.2.1.2.5 Cartas de anuência ......................................................................................................................... 148 
11.3.2.1.2.6 Herpetofauna .................................................................................................................................... 149 
11.3.2.1.2.6.1 Metodologia .................................................................................................................................... 149 
 Métodos de levantamento ........................................................................................................... 149 
11.3.2.1.2.6.2 Triagem e marcação ........................................................................................................................ 157 
11.3.2.1.2.6.3 Análise dos dados ........................................................................................................................... 157 
11.3.2.1.2.6.4 Grau de ameaça .............................................................................................................................. 159 
11.3.2.1.2.6.5 Resultados e discussão ................................................................................................................... 159 
 Campanha do período seco – Anfíbios ......................................................................................... 159 
 Campanha do período chuvoso – Anfíbios ................................................................................... 169 
 Espécies ameaçadas e endêmicas................................................................................................. 182 
 Espécies exóticas ........................................................................................................................... 183 
 Registros fotográficos – Anfíbios .................................................................................................. 183 
 Campanha do período seco – Répteis .......................................................................................... 186 
 Campanha do período chuvoso – Répteis .................................................................................... 195 
 Espécies ameaçadas e endêmicas.................................................................................................205 
 Espécies exóticas ........................................................................................................................... 212 
 Registros fotográficos ................................................................................................................... 212 
11.3.2.1.2.7 Avifauna ............................................................................................................................................ 215 
11.3.2.1.2.7.1 Metodologia .................................................................................................................................... 215 
 Método de levantamento ............................................................................................................. 215 
 Análise de Dados ........................................................................................................................... 216 
 Grau de ameaça ............................................................................................................................ 217 
11.3.2.1.2.7.2 Resultados e discussão ................................................................................................................... 217 
 Campanha do período seco .......................................................................................................... 217 
 Campanha do período chuvoso .................................................................................................... 243 
 Espécies ameaçadas, endêmicas e migratórias ............................................................................ 270 
 Espécies exóticas ........................................................................................................................... 276 
 Registros fotográficos ................................................................................................................... 277 
11.3.2.1.2.8 Mastofauna terrestre ....................................................................................................................... 283 
11.3.2.1.2.8.1 Metodologia .................................................................................................................................... 284 
 
 
 
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 Métodos de levantamento ........................................................................................................... 284 
 Triagem e marcação ...................................................................................................................... 288 
 Análise de dados ........................................................................................................................... 289 
 Grau de ameaça ............................................................................................................................ 289 
11.3.2.1.2.8.2 Resultados e discussão ................................................................................................................... 290 
 Campanha do período seco .......................................................................................................... 290 
 Campanha do período chuvoso .................................................................................................... 300 
 Espécies ameaçadas e endêmicas................................................................................................. 308 
 Espécies exóticas ........................................................................................................................... 316 
11.3.2.1.2.9 Mastofauna voadora ........................................................................................................................ 316 
11.3.2.1.2.9.1 Metodologia .................................................................................................................................... 316 
 Método de levantamento ............................................................................................................. 316 
 Triagem e marcação ...................................................................................................................... 317 
 Análise de dados ........................................................................................................................... 319 
 Grau de ameaça ............................................................................................................................ 320 
11.3.2.1.2.9.2 Resultados e discussão ................................................................................................................... 320 
 Campanha do período seco .......................................................................................................... 320 
 Campanha do período chuvoso .................................................................................................... 332 
 Espécies ameaçadas e endêmicas................................................................................................. 344 
 Espécies exóticas ........................................................................................................................... 345 
11.3.2.1.2.10 Ictiofauna ........................................................................................................................................... 345 
11.3.2.1.2.10.1 Metodologia .................................................................................................................................... 345 
 Caracterização dos locais de amostragem .................................................................................... 348 
 Métodos de levantamento ........................................................................................................... 351 
 Grau de ameaça ............................................................................................................................ 353 
11.3.2.1.2.10.2 Resultados e discussão ................................................................................................................... 354 
 Campanha do período seco .......................................................................................................... 354 
 Campanha do período chuvoso .................................................................................................... 357 
 Espécies ameaçadas e endêmicas................................................................................................. 359 
 Espécies exóticas ........................................................................................................................... 359 
 Espécimes coletadas ..................................................................................................................... 360 
11.3.2.1.2.11 Planilhas e campo ........................................................................................................................... 360 
11.3.2.1.2.12 Entrevistas ........................................................................................................................................ 360 
 
 
 
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11.3.2.1.3 Considerações Finais .............................................................................................................................. 361 
11.3.2.1.3.1 Herpetofauna .................................................................................................................................... 361 
11.3.2.1.3.2 Avifauna ............................................................................................................................................ 362 
11.3.2.1.3.3 Mastofauna terrestre ....................................................................................................................... 363 
11.3.2.1.3.4 Mastofauna voadora ........................................................................................................................363 
11.3.2.1.3.5 Ictiofauna ........................................................................................................................................... 364 
11.3.2.2 Laudo de notório saber .............................................................................................................................. 365 
11.3.2.2.1 Herpetofauna ............................................................................................................................................ 365 
11.3.2.2.2 Mastofauna ................................................................................................................................................ 367 
11.3.2.2.2.1 Procyon cancrivorus ........................................................................................................................ 368 
11.3.2.2.2.2 Hydrochoerus hydrochaeris ........................................................................................................... 368 
11.3.2.2.3 Avifauna ..................................................................................................................................................... 369 
11.3.2.2.3.1 Tangara peruviana ........................................................................................................................... 370 
11.3.2.2.3.2 Saltator similis .................................................................................................................................. 372 
11.3.2.3 Presença de corredores ecológicos no traçado ..................................................................... 373 
 
 
 
 
 
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TABELAS 
 
Tabela 11-1 Lista das fontes de dados secundários utilizadas para caracterizar a herpetofauna com possível 
ocorrência na área do empreendimento. ......................................................................................................... 22 
Tabela 11-2 Lista de espécies de anfíbios e répteis com potencial de ocorrência na área destinada à 
implantação do Autódromo, no município do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil, em publicações 
científicas e documentos oficiais. .................................................................................................................... 25 
Tabela 11-3 Lista detalhada das fontes (Referências) utilizadas como dados secundários das espécies de 
aves que potencialmente podem ocorrer nas áreas de influência do empreendimento. ................................ 63 
Tabela 11-4 Lista de espécies de aves registradas em um raio de 15 km a partir da área destinada à 
implantação do Autódromo, no município do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil, em publicações 
científicas e documentos oficiais. .................................................................................................................... 65 
Tabela 11-5 Lista detalhada das fontes (Referências) utilizadas como dados secundários das espécies de 
mamíferos terrestres que potencialmente podem ocorrer nas áreas de influência do empreendimento. .... 110 
Tabela 11-6 Lista de espécies de mamíferos terrestres com potencial de ocorrência na área de implantação 
do empreendimento. ...................................................................................................................................... 112 
Tabela 11-7 Lista detalhada das fontes (Referências) utilizadas como dados secundários das espécies de 
morcegos que potencialmente podem ocorrer nas áreas de influência do empreendimento. ..................... 121 
Tabela 11-8 Lista de espécies de mamíferos voadores com potencial de ocorrência na área de implantação 
do empreendimento. ...................................................................................................................................... 122 
Tabela 11-9 Lista detalhada das fontes (Referências) utilizadas como dados secundários das espécies de 
peixes que potencialmente podem ocorrer nas áreas de influência do empreendimento. ........................... 132 
Tabela 11-10 Lista de espécies de peixes com potencial de ocorrência na área de implantação do 
empreendimento ............................................................................................................................................ 134 
Tabela 11-11 Coordenadas geográficas das unidades amostrais usadas para a amostragem de fauna (UTM 
23K SIRGAS 2000) ........................................................................................................................................ 140 
Tabela 11-12 Dados climáticos registrados na Estação Vila Militar (INMET) durante a campanha do período 
seco ............................................................................................................................................................... 147 
Tabela 11-13 Dados climáticos registrados na Estação Vila Militar (INMET) durante a campanha do período 
chuvoso.......................................................................................................................................................... 148 
Tabela 11-14 Esforço amostral empregado por observador, nos pontos amostrais durante o levantamento 
de herpetofauna por busca ativa ................................................................................................................... 150 
Tabela 11-15 Lista das espécies de anfíbios anuros registradas durante o período seco na ADA do 
empreendimento. ........................................................................................................................................... 161 
Tabela 11-16 Índices de Diversidade de Shannon e Equabilidade de Pielou para os anfíbios encontrados 
durante o período seco na ADA do empreendimento. .................................................................................. 167 
Tabela 11-17 Abundância das espécies de anfíbios encontradas em cada ponto amostral durante o período 
seco na ADA do empreendimento. ................................................................................................................ 167 
Tabela 11-18 Lista das espécies de anfíbios anuros registradas durante o período chuvoso na ADA pelo 
empreendimento ............................................................................................................................................ 173 
Tabela 11-19 Índices de Diversidade de Shannon e Equabilidade de Pielou para os anfíbios encontrados 
durante o período chuvoso na ADA do empreendimento. ............................................................................ 180 
Tabela 11-20 Abundância das espécies de anfíbios encontradas em cada ponto amostral durante o período 
chuvoso na ADA do empreendimento. .......................................................................................................... 180 
Tabela 11-21 Lista das espécies de répteis registradas durante o período seco na ADA do empreendimento.
 ....................................................................................................................................................................... 187 
Tabela 11-22 Índices de diversidade de Shannon e equabilidade de Pielou para os répteis encontrados 
durante o período seco na ADA do empreendimento. .................................................................................. 193 
Tabela 11-23 Abundância das espécies de répteis encontrados em cada ponto amostral durante o período 
seco na ADA do empreendimento. ................................................................................................................ 193 
Tabela 11-24 Lista das espécies de répteis registradas durante o período chuvoso na ADA pelo 
empreendimento ............................................................................................................................................ 197 
 
 
 
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Tabela 11-25 Índices de Diversidade de Shannon e Equabilidade de Pielou para os répteis encontrados 
durante o período chuvoso na ADA do empreendimento. ............................................................................ 203 
Tabela 11-26 Abundância das espécies de répteis encontradas em cada ponto amostral durante o período 
chuvoso na ADA do empreendimento. .......................................................................................................... 204 
Tabela 11-27 Riqueza e abundância de espécies de aves registradas durante a campanha do período seco. 
UA = unidade amostral .................................................................................................................................. 219 
Tabela 11-28 Riqueza e composição de espécies de aves incluídas nos registros primários produzidos 
durante amostragem realizada no período seco, juntamente com informações sobre ameaça de extinção, 
endemismos e exóticas. ................................................................................................................................ 220 
Tabela 11-29 Valores do Índice Pontual de Abundância (IPA) calculados para todas as espécies registradas 
durante amostragem por Pontos Fixos durante o levantamento da avifauna, realizado no período seco ... 235 
Tabela 11-30 Valores de diferentes parâmetros de comunidades utilizados para medir a diversidade 
biológica calculados para os registros primários produzidos em cada uma das oito unidades amostrais, 
assim como para o somatório dos registros produzidos na campanha de amostragem (Total). ................. 241 
Tabela 11-31 Riqueza e abundância de espécies de aves registradas durante campanha do período 
chuvoso.......................................................................................................................................................... 244 
Tabela 11-32 Riqueza e composição de espécies de aves incluídas nos registros primários produzidos 
durante amostragem realizada no período chuvoso, juntamente com informações sobre ameaça de 
extinção, endemismos e exóticas .................................................................................................................. 246 
Tabela 11-33 Valores do Índice Pontual de Abundância – IPA calculados para todas as espécies de aves 
registradas durante amostragem por Pontos Fixos no levantamento realizado durante a campanha do 
período chuvoso. ........................................................................................................................................... 263 
Tabela 11-34 Valores de diversidade biológica calculados para os registros primários produzidos em cada 
uma das oito unidades amostrais, assim como para o somatório dos registros produzidos na campanha de 
amostragem (Total), no levantamento realizado durante a campanha do período chuvoso. ....................... 268 
Tabela 11-35 Espécies de aves ameaçadas de extinção incluídas nos dados primários. Registros 
produzidos durante os períodos seco e chuvoso. ......................................................................................... 270 
Tabela 11-36 Espécies de aves endêmicas de Mata Atlântica incluídas nos dados primários. Registros 
produzidos durante o período seco e chuvoso. ............................................................................................ 271 
Tabela 11-37 Espécies de aves migratórias incluídas nos dados primários. Registros produzidos durante o 
período seco. ................................................................................................................................................. 273 
Tabela 11-38 Lista de espécies da mastofauna terrestre registradas na área de implantação do Autódromo 
Internacional do Rio de Janeiro, durante o período seco.............................................................................. 293 
Tabela 11-39 Índice de dissimilaridade de Bray-Curtis calculado para as unidades amostrais da área de 
estudo. ........................................................................................................................................................... 298 
Tabela 11-40 Índice de equabilidade de Pielou calculado para as comunidades da mastofauna terrestre nas 
unidades amostrais da área de estudo. ........................................................................................................ 299 
Tabela 11-41 Lista de espécies da mastofauna terrestre registradas na área de implantação do Autódromo 
Internacional do Rio de Janeiro, durante o período chuvoso ........................................................................ 302 
Tabela 11-42 Índice de dissimilaridade de Bray-Curtis calculado para as unidades amostrais da área de 
estudo. ........................................................................................................................................................... 307 
Tabela 11-43 Índice de equabilidade de Pielou calculado para as comunidades da mastofauna terrestre nas 
unidades amostrais da área de estudo. ........................................................................................................ 308 
Tabela 11-44 Espécies de morcegos capturadas na área de estudo durante o período seco ..................... 322 
Tabela 11-45 Espécies de morcegos capturadas na área de estudo durante o período chuvoso ............... 334 
Tabela 11-46 Coordenadas geográficas dos pontos de amostragem de ictiofauna ..................................... 345 
Tabela 11-47 Espécies de peixes identificadas na área de estudo durante o período seco ........................ 356 
Tabela 11-48 Espécies de peixes identificadas na área de estudo durante o período chuvoso .................. 358 
 
 
 
 
 
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FIGURAS 
 
Figura 11-1 Fragmentos remanescentes de vegetação de Mata Atlântica no estado do Rio de Janeiro. ..... 16 
Figura 11-2 Localização das oito unidades amostrais na área de ADA do empreendimento. Cada unidade 
possui um raio de cerca de 200 m. ............................................................................................................... 142 
Figura 11-3 Ambientes encontrados na ADA do empreendimento. (A) Unidade amostral 4; (B) Unidade 
amostral 7; (C) Unidade amostral 3; (D) Unidade amostral 3; (E) Unidade amostral 4; (F) Unidade amostral 
2. .................................................................................................................................................................... 145 
Figura 11-4 Ambientes encontrados na ADA do empreendimento. (A) Unidade amostral 7; (B) Unidade 
amostral 6; (C) Unidade amostral 1; (D) Unidade amostral 4; (E) Unidade amostral 8; (F) Unidade amostral 
1. .................................................................................................................................................................... 146 
Figura 11-5 Busca ativa por animais nos períodos diurno (A - B) e noturno (C - D), durante o levantamento 
de herpetofauna na ADA do empreendimento .............................................................................................. 153 
Figura 11-6 Esquema ilustrativo das armadilhas de interceptação e queda (Pitfalls) instaladas para o 
levantamento da herpetofauna presente na ADA do empreendimento. ....................................................... 154 
Figura 11-7 Vistoria de armadilhas de interceptação e queda (pitfalls) durante o levantamento da 
herpetofauna presente na ADA do empreendimento. ................................................................................... 155 
Figura 11-8 Localização dos pitfall na ADA do empreendimento ................................................................. 156 
Figura 11-9 Exemplo de método de marcação através da aplicação subcutânea de biopolímero atóxico. . 157 
Figura 11-10 Riqueza de espécies e abundância nas famílias de anfíbios anurosregistrados durante o 
período seco na ADA do empreendimento. .................................................................................................. 160 
Figura 11-11 Representatividade do número de registros por ponto amostral, considerando a abundância, 
riqueza e presença de espécies exclusivas dos anfíbios anuros registrados durante o período seco na ADA 
do empreendimento. ...................................................................................................................................... 163 
Figura 11-12 Representatividade do número de indivíduos por espécie de anfíbios anuros encontrados 
durante o período seco na ADA do empreendimento. .................................................................................. 164 
Figura 11-13 Eficiência dos métodos de busca ativa utilizados para registro dos indivíduos de anfíbios 
anuros encontrados durante o período seco na ADA do empreendimento. ................................................. 165 
Figura 11-14 Curva de rarefação de espécies baseada na riqueza observada e riqueza estimada (Jackknife 
e Bootstrap) da comunidade de anfíbios anuros encontrados durante o período seco na ADA do 
empreendimento. ........................................................................................................................................... 166 
Figura 11-15 Análise de Similaridade de Bray-Curtis de Anfíbios para as áreas amostradas durante o 
período seco na ADA do empreendimento. .................................................................................................. 169 
Figura 11-16 Riqueza de espécies e abundância nas famílias de anfíbios anuros registrados durante o 
período chuvoso na ADA pelo empreendimento. .......................................................................................... 170 
Figura 11-17 Representatividade do número de registros por ponto amostral, considerando a abundância, 
riqueza e presença de espécies exclusivas dos anfíbios anuros registrados durante o período chuvoso na 
ADA do empreendimento. ............................................................................................................................. 175 
Figura 11-18 Representatividade do número de indivíduos por espécie de anfíbios anuros encontrados 
durante as duas campanhas (seca e chuvosa) na ADA do empreendimento. ............................................. 177 
Figura 11-19 Eficiência dos métodos de busca ativa utilizados para registro dos indivíduos de anfíbios 
anuros encontrados durante a campanha chuvosa na ADA do empreendimento. ...................................... 178 
Figura 11-20 Curva de rarefação de espécies baseada na riqueza observada e riqueza estimada (Jackknife 
1 e Bootstrap) da comunidade de anfíbios anuros encontrados durante a campanha chuvosa na ADA do 
empreendimento. ........................................................................................................................................... 179 
Figura 11-21 Análise de Similaridade de Bray-Curtis de Anfíbios para as áreas amostradas durante o 
período chuvoso na ADA do empreendimento. ............................................................................................ 182 
Figura 11-22 Indivíduos das espécies (A) Boana albomarginata, (B) Dendropsophus anceps, (C) 
Dendropsophus bipunctatus, (D) Dendropsophus branneri, (E) Dendropsophus decipiens, (F) 
Dendropsophus elegans, (G) Dendropsophus cf. meridianus, (H) Dendropsophus minutus, registrados 
durante os períodos seco e chuvoso na ADA do empreendimento. ............................................................. 184 
Figura 11-23 Indivíduos das espécies (I) Dendropsophus sp., (J) Ololygon gr. perpusilla, (K-L) Scinax x-
signatus, (M) Scinax sp., (N) Sphaenorhynchus planicola, (O) Adenomera marmorata, (P) Leptodactylus 
 
 
 
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latrans, (Q) Leptodactylus spixi, (R) Physalaemus signifer, registrados durante os períodos seco e chuvoso 
na ADA do empreendimento. ........................................................................................................................ 185 
Figura 11-24 Riqueza de espécies e abundância nas famílias de répteis registradas durante o período seco 
na ADA do empreendimento. ........................................................................................................................ 186 
Figura 11-25 Representatividade do número de registros por ponto amostral, considerando a abundância, 
riqueza e presença de espécies exclusivas dos répteis registradas durante o período seco na ADA do 
empreendimento. ........................................................................................................................................... 189 
Figura 11-26 Representatividade do número de indivíduos por espécie de répteis encontrados durante o 
período seco na ADA do empreendimento. .................................................................................................. 190 
Figura 11-27 Eficiência dos métodos de busca ativa utilizados para registro dos indivíduos de répteis 
encontrados durante o período seco na ADA do empreendimento. ............................................................. 191 
Figura 11-28 Curva de rarefação de espécies baseada na riqueza observada e riqueza estimada (Jacknife e 
Bootstrap) da comunidade de répteis encontrados durante o período seco na ADA do empreendimento. . 192 
Figura 11-29 Análise de Similaridade de Bray-Curtis de répteis para as áreas amostradas durante o período 
seco na ADA do empreendimento. ................................................................................................................ 195 
Figura 11-30 Riqueza de espécies e abundância nas famílias de répteis registradas durante a campanha 
chuvosa na ADA do empreendimento ........................................................................................................... 196 
Figura 11-31 Representatividade do número de registros por ponto amostral, considerando a abundância, 
riqueza e presença de espécies exclusivas dos répteis registradas durante o período chuvoso na ADA do 
empreendimento. ........................................................................................................................................... 199 
Figura 11-32 Representatividade do número de indivíduos por espécie de répteis encontrados durante as 
duas campanhas (seca e chuvosa) na ADA do empreendimento. ............................................................... 201 
Figura 11-33 Eficiência dos métodos de busca ativa utilizados para registro dos indivíduos de anfíbios 
anuros encontrados durante o período chuvoso na ADA do empreendimento. ........................................... 202 
Figura 11-34 Curva de rarefação de espécies baseada na riqueza observada e riqueza estimada (Jackknife 
1 e Bootstrap) da comunidade de répteis encontrados durante o período chuvoso na ADA do 
empreendimento. ........................................................................................................................................... 203 
Figura 11-35 Análise de Similaridade de Bray-Curtis de répteis para as áreas amostradas durante o período 
chuvoso na ADA pelo empreendimento. ....................................................................................................... 205 
Figura 11-36 Unidades amostrais com registro de espécimes de herpetofauna ameaçados de extinção na 
ADA – Jacaré-do-papo-amarelo .................................................................................................................... 208 
Figura 11-37 Alagado em que se encontra a população de jacaré-do-papo-amarelo existente na ADA do 
empreendimento. ........................................................................................................................................... 209 
Figura 11-38 Mapa da área de vida de Caiman latirostris (Jacaré-do-papo-amarelo)na ADA do 
empreendimento ............................................................................................................................................ 211 
Figura 11-39 Indivíduos das espécies (A-B) Caiman latirostris, (C) Ophiodes striatus, (D) Hemidactylus 
mabouia, (E) Gymnodactylus darwinii, (F) Brasiliscincus agilis, encontrados durante os período seco e 
chuvoso na ADA do empreendimento. .......................................................................................................... 213 
Figura 11-40 Indivíduos das espécies (G) Tropidurus torquatus, (H) Ameiva ameiva¸ (I) Salvator merianae, 
(J) Boa constrictor, (K) Pele Boa constrictor, (L) Chironius exoletus, (M) Oxyrhopus petolarius digitalis, (N) 
Pele de Oxyrhopus petolarius digitalis, encontrados durante o período seco e chuvoso na ADA do 
empreendimento. ........................................................................................................................................... 214 
Figura 11-41 Riqueza de espécies de aves de famílias com maior representatividade no inventário realizado 
durante a campanha referente ao período seco. .......................................................................................... 218 
Figura 11-42 Valores do Índice Pontual de Abundância (IPA) das espécies de aves com maior 
representatividade no levantamento realizado durante o período seco. ...................................................... 234 
Figura 11-43 Curva do coletor calculada para a avifauna durante levantamento realizado na ADA do 
empreendimento. ........................................................................................................................................... 240 
Figura 11-44 Análise de agrupamento sobre os dados primários da avifauna presente na ADA do 
empreendimento. ........................................................................................................................................... 242 
Figura 11-45 Riqueza de espécies de aves de famílias com maior representatividade no inventário realizado 
durante campanha do período chuvoso. ....................................................................................................... 244 
Figura 11-46 Valores do Índice Pontual de Abundância (IPA) das espécies de aves com maior 
representatividade no levantamento realizado durante a campanha do período chuvoso........................... 262 
 
 
 
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10 
 
 
Figura 11-47 Curva do coletor calculada para a avifauna do terreno do Autódromo Internacional do Rio de 
Janeiro, no levantamento realizado durante a campanha do período chuvoso............................................ 267 
Figura 11-48 Análise de agrupamento sobre os dados primários da avifauna do terreno do Autódromo 
Internacional do Rio de Janeiro, no levantamento realizado durante a campanha do período chuvoso. 
Legenda: Unidades amostrais: Área 1 = Área Amostral 1, Área 2 = Área Amostral 2, Área 3 = Área Amostral 
3, Área 4 = Área Amostral 4, Área 5 = Área Amostral 5, Área 6 = Área Amostral 6, Área 7 = Área Amostral 7, 
Área 8 = Área Amostral 8. ............................................................................................................................. 269 
Figura 11-49 Registro fotográfico de Tangara peruviana (saíra-sapucaia) na ADA do empreendimento. ... 271 
Figura 11-50 Unidades amostrais com registro de espécimes de avifauna ameaçados de extinção na ADA – 
Saíra-sapucaia ............................................................................................................................................... 274 
Figura 11-51 Unidades amostrais com registro de espécimes de avifauna ameaçados de extinção na ADA – 
Trinca-ferro .................................................................................................................................................... 275 
Figura 11-52 Amazilia fimbriata (beija-flor-de-garganta-verde)..................................................................... 277 
Figura 11-53 Amazona aestiva (papagaio). .................................................................................................. 277 
Figura 11-54 Ammodramus humeralis (tico-tico-do-campo). ........................................................................ 278 
Figura 11-55 Ardea alba (garça-branca). ...................................................................................................... 278 
Figura 11-56 Arundinicola leucocephala (freirinha). ...................................................................................... 278 
Figura 11-57 Butorides striata (socozinho).................................................................................................... 278 
Figura 11-58 Caracara plancus (carcará). ..................................................................................................... 278 
Figura 11-59 Colaptes campestres (pica-pau-do-campo). ............................................................................ 278 
Figura 11-60 Colaptes melanochloros (pica-pau-verde-barrado). ................................................................ 279 
Figura 11-61 Columbina talpacoti (rolinha). .................................................................................................. 279 
Figura 11-62 Coragyps atratus (urubu). ........................................................................................................ 279 
Figura 11-63 Dacnis cayana (saí-azul). ......................................................................................................... 279 
Figura 11-64 Eupetomena macroura (beija-flor-tesoura). ............................................................................. 279 
Figura 11-65 Eupsittula aurea (periquito-rei). ................................................................................................ 279 
Figura 11-66 Fluvicola nengeta (lavadeira-mascarada). ............................................................................... 280 
Figura 11-67 Forpus xanthopterygius (tuim). ................................................................................................ 280 
Figura 11-68 Herpetotheres cachinnans (acauã). ......................................................................................... 280 
Figura 11-69 Hirundinea ferriginea (gibão-de-couro). ................................................................................... 280 
Figura 11-70 Jacana jacana (jaçanã). ........................................................................................................... 280 
Figura 11-71Megascops choliba (corujinha-do-mato). .................................................................................. 280 
Figura 11-72 Milvago-chimachima (carrapateiro). ......................................................................................... 281 
Figura 11-73 Mimus saturninus (sabiá-do-campo). ....................................................................................... 281 
Figura 11-74 Myiozetetes similis (bentevizinho-de-penacho-vermelho). ...................................................... 281 
Figura 11-75 Nemosia pileata (saíra-de-chapéu-preto). ............................................................................... 281 
Figura 11-76 Parabuteo unicinctus (gavião-asa-de-telha). ........................................................................... 281 
Figura 11-77 Patagioenas picazuro (asa-branca). ........................................................................................ 281 
Figura 11-78 Piaya cayana (alma-de-gato). .................................................................................................. 282 
Figura 11-79 Pitangus sulphuratus (bem-te-vi). ............................................................................................ 282 
Figura 11-80 Ramphocelus bresilius (tiê-sangue). ........................................................................................282 
Figura 11-81 Ruporis magnirostris (gavião-carijó). ....................................................................................... 282 
Figura 11-82 Spinus magellanicus (pintassilgo). ........................................................................................... 282 
Figura 11-83 Stelgidopteryx ruficollis (andorinha-serradora). ....................................................................... 282 
Figura 11-84 Tangara sayaca (sanhaço-cinzento). ....................................................................................... 283 
Figura 11-85 Thamnophilus ambiguus (choca-de-sooretama). .................................................................... 283 
Figura 11-86 Thamnophilus palliatus (choque-listrado). ............................................................................... 283 
Figura 11-87 Todirostrum cinereum (ferreirinho-relógio). ............................................................................. 283 
Figura 11-88 Turdus rufiventris (sabiá-laranjeira). ........................................................................................ 283 
Figura 11-89 Veniliornis maculifrons (picapauzinho-de-testa-pintada). ........................................................ 283 
Figura 11-90Armadilhas de captura viva utilizadas no levantamento da mastofauna terrestre presente na 
ADA do empreendimento. Armadilha Tomahawk à esquerda e Sherman à direita. .................................... 285 
Figura 11-91 Armadilhas de interceptação e queda (pitfalls) a direita esquema com o desenho amostral 
indicando em círculos os baldes para queda/contenção dos animais e em linhas a lona plástica para 
 
 
 
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Rev.00 
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obstrução e condução dos animais aos baldes; e a esquerda uma imagem real deste tipo de arrumação em 
campo. ........................................................................................................................................................... 286 
Figura 11-92 Armadilha fotográfica utilizada no levantamento de mastofauna do empreendimento. A 
esquerda imagem comercial do equipamento e a direita imagem real da instalação na zona amostral 4. 
Fonte: Amazon – endereço eletrônico disponível em <<https://www.amazon.co.uk/Sollona-Wildlife-Activated-
Waterproof-Hunting-Camouflage/dp/B07FDF5JRY>> acesso em 20 de setembro de 2019 ....................... 287 
Figura 11-93 Espécies detectadas na área de estudo durante o período seco............................................ 291 
Figura 11-94 Registros indiretos de mastofauna através de vestígios, na área de implantação do 
empreendimento Autódromo Internacional do Rio de Janeiro – RJ. ............................................................ 292 
Figura 11-95 Curva de acumulação de espécies para o inventário de mastofauna terrestre na ADA do 
empreendimento. Esforço amostral medido em dias amostrais. .................................................................. 296 
Figura 11-96 Índice de diversidade de espécies de Shanon-Wiener (H) estimado para espécies detectadas 
na área de estudo .......................................................................................................................................... 297 
Figura 11-97 Espécies detectadas na área de estudo durante o período chuvoso. ..................................... 301 
Figura 11-98 Curva de acumulação de espécies para o inventário de mastofauna terrestre na ADA do 
empreendimento. Esforço amostral medido em dias amostrais. .................................................................. 304 
Figura 11-99 Índice de diversidade de espécies de Shanon-Wiener (H) estimado para espécies detectadas 
na área de estudo .......................................................................................................................................... 306 
Figura 11-100 Unidades amostrais com registro de espécimes de mastofauna terrestre ameaçados de 
extinção na ADA – Mão-pelada ..................................................................................................................... 310 
Figura 11-101 Unidades amostrais com registro de espécimes de mastofauna terrestre ameaçados de 
extinção na ADA – Capivara ......................................................................................................................... 311 
Figura 11-102 Mapa da área de vida de Hydrochoerus hydrochaeris (Capivara) na ADA do empreendimento
 ....................................................................................................................................................................... 314 
Figura 11-103 Mapa da área de vida de Procyon cancrivorus (Mão-pelada) na ADA do empreendimento 315 
Figura 11-104 Rede de neblina instaladas na área de estudo...................................................................... 317 
Figura 11-105 Morcegos capturados pelas redes de neblina na área de estudo ......................................... 318 
Figura 11-106 Procedimentos para a identificação e marcação dos morcegos capturados na área de estudo
 ....................................................................................................................................................................... 319 
Figura 11-107 Morcegos insetívoros da família Vespertilionidae fotografados por volta das 18h no dia 
28/08/19 na unidade amostral 6 dentro da ADA. .......................................................................................... 321 
Figura 11-108 Abundância absoluta e abundância relativa (%) das espécies de morcegos capturados na 
área de estudo ............................................................................................................................................... 323 
Figura 11-109 Espécies de morcegos capturadas na área de estudo. A = Artibeus lituratus com sementes de 
Cecropia (registro feito na estação 5), B = Artibeus fimbriatus, C = Sturnira lilium, D = Carollia perspicillata e 
E = Glossophaga soricina. ............................................................................................................................. 327 
Figura 11-110 Artibeus lituratus interceptado transportando um figo (Ficus sp.) na área de estudo. Registro 
feito em 28 de agosto de 2019 na UA7. ........................................................................................................ 327 
Figura 11-111 Curva de acumulação de espécies e riqueza esperada de espécies pelo estimador de riqueza 
Jackknife-1 para as espécies de morcegos da área de estudo. ................................................................... 328 
Figura 11-112 Riqueza de espécies (números sobre as barras) e abundância de morcegos nas oito 
estações amostrais que compreendem a ADA do empreendimento. ........................................................... 330 
Figura 11-113 Abundância das espécies de morcegos nas oito estações amostrais que compreendem a 
ADA do empreendimento. ............................................................................................................................. 330 
Figura 11-114 Diversidade de Shannon (H’) e Equitabilidade de Pielou (J) dos morcegos capturados nas oito 
estações de amostragem que compreendem a ADA do empreendimento. ................................................. 331 
Figura 11-115 Dendograma de similaridade das estações (UA) investigadas com base no número de 
morcegos capturados na ADA do empreendimento. .................................................................................... 332 
Figura 11-116 Glossophaga soricina registrada em abrigo localizado em um galpão abandonado na área de 
estudo. Registro feito em 10 de outubro de 2019 na unidade amostral 2 por volta das 18h ........................ 333 
Figura 11-117 Abundância absoluta e abundância relativa (%) das espécies de morcegos capturados na 
área de estudo. ..............................................................................................................................................335 
 
 
 
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Figura 11-118 Espécies de morcegos capturadas na área de estudo. A = Artibeus lituratus, B = Sturnira 
lilium, C = Carollia perspicillata, D = Glossophaga soricina, E = Platyrrhinus lineatus e F = Phyllostomus 
hastatus. ........................................................................................................................................................ 339 
Figura 11-119 Artibeus lituratus interceptado transportando um figo (Ficus sp.) na área de estudo. Registros 
feitos em 10 de outubro de 2019 na unidade amostral 4. ............................................................................. 340 
Figura 11-120 Curva de acumulação de espécies e riqueza esperada de espécies pelo estimador de riqueza 
Jackknife-1 para as espécies de morcegos da área de estudo. ................................................................... 341 
Figura 11-121 Abundância das espécies de morcegos nas oito estações amostrais que compreendem a 
ADA do empreendimento durante o período chuvoso. ................................................................................. 342 
Figura 11-122 Diversidade de Shannon (H’) e Equitabilidade de Pielou (J) dos morcegos capturados nas oito 
estações de amostragem que compreendem a ADA do empreendimento durante o período chuvoso. ..... 343 
Figura 11-123 Dendrograma de similaridade das estações (UA) investigadas com base no número de 
morcegos capturados na ADA do empreendimento. .................................................................................... 344 
Figura 11-124 Localização dos pontos de amostragem de ictiofauna na ADA do empreendimento ........... 347 
Figura 11-125 Visão geral da área de amostragem denominada Alagado I................................................. 348 
Figura 11-126 Visão geral da área de amostragem denominada Alagado II................................................ 349 
Figura 11-127 Visão geral da área de amostragem denominada Alagado III............................................... 350 
Figura 11-128 Detalhe da área de amostragem denominada Alagado IV. ................................................... 350 
Figura 11-129 Trecho do rio Calogi que intercepta a ADA do empreendimento ao Norte ........................... 351 
Figura 11-130 Locais de amostragem: A – Visão geral do Rio Calogi; B – Alagado I; C – Amostragem por 
lançamento de tarrafa; D – Amostragem com peneira no Alagado III; E- Amostragem com peneira em poça 
temporária presente no alagado IV; F – Espécimes coletados durante a campanha do período chuvoso. . 353 
Figura 11-131 Exemplares de Poecilia reticulata Peters, 1859, capturados na ADA do empreendimento. 
Fêmea grávida (A) e macho(B). .................................................................................................................... 355 
 
 
 
 
 
 
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SIGLAS 
 
Área de Influência Direta – AID 
Anotação de Responsabilidade Técnica ART 
Área de Influência Indireta AII 
Área Diretamente Afetada ADA 
Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Aquática Continental CEPTA 
Comprimento Cabeça-Corpo CC 
Comprimento da Cauda CA 
Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora 
Selvagens Ameaçadas de Extinção CITES 
Criticamente em perigo CR 
Deficiente de dados DD 
Em perigo EM 
Em Perigo EP 
Estados Unidos da América EUA 
Estimated Extent of Occurrence EOO 
Extinta na natureza EW 
Extinto EX 
Florestal F 
Grau de sensibilidade IQA 
Índice de Diversidade de Shannon-Wienner H 
Índice de Equabilidade de Pielou J 
Índice Pontual de Abundância IPA 
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade ICMBio 
Instituto Nacional de Meteorologia INMET 
Massa Corpórea MC 
Ministério do Meio Ambiente MMA 
Não avaliada NE 
Não florestal N 
Ponto Fixo PE 
Pouco preocupante LC 
Quase ameaçada NT 
Secretaria Municipal de Meio Ambiente SMAC 
Semi-florestal S 
União Internacional para Conservação da Nature IUCN 
Unidades Amostrais UA 
Universidade de São Paulo USP 
Universidade Federal do Rio de Janeirp UFRJ 
Unweighted Pair-Group Method using Arithmetic Averages UPGMA 
 
 
 
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Vulnerável VU 
 
 
 
 
 
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15 
 
 
11. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA DE INFLUÊNCIA 
 
11.3 Meio Biótico 
 
Este volume trata do diagnóstico ambiental do meio biótico no que se refere à fauna 
identificada nas áreas de influência do empreendimento em questão. 
 
11.3.2 Fauna 
 
Neste capítulo serão apresentados os dados referentes ao diagnóstico de fauna na área 
do empreendimento. Foram realizadas duas campanhas amostrais, contemplando os períodos 
seco e chuvoso. 
 
 
11.3.2.1 Levantamento de fauna silvestre 
 
11.3.2.1.1 Dados secundários 
 
11.3.2.1.1.1 Mata Atlântica 
 
O Brasil é conhecido mundialmente por abrigar a maior diversidade de espécies animais 
e vegetais do planeta. Estudos recentes indicam que o país possui 13% de todas as espécies do 
mundo o que corresponde a cerca de 1,8 milhão de espécies, tendo sido descritas, 
aproximadamente, 55 mil espécies de plantas e 120 mil de animais (LEWINSOHN & PRADO, 
2005). 
Dentre os seis biomas brasileiros, a Mata Atlântica é o terceiro maior, com uma extensão 
original de cerca de 1.360.000 km2, sendo 70% de sua cobertura composta por formações 
florestais arbóreas densas e o restante, por áreas abertas e campo (LEWINSOHN & PRADO, 
2006). Estimativas mostravam que existem cerca de 11% a 16% de remanescentes de vegetação 
da Mata Atlântica no Brasil (RIBEIRO et al., 2009). Entretanto, Rezende et al., 2018 indicam em 
seu estudo que, atualmente, o território brasileiro abriga 28% de vegetação nativa de Mata 
 
 
 
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Atlântica, o que corresponde a 320.000 km2, composta por 26% de floresta e 2% de formações 
não florestais. 
Esse bioma que vai desde a costa do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte, 
passando por 17 estados, cobria 100% do seu território do estado do Rio de Janeiro. Entretanto, 
atualmente, o estado possui cerca de 20,9% de sua área total coberta por fragmentos 
remanescentes de Mata Atlântica, segundo dados do Atlas da Mata Atlântica referente ao período 
de 2016 a 2017 elaborado pela Fundação SOS Mata Atlântica em conjunto com o Instituto 
Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE (SOS MATA ATLÂNTICA, 2018). A Figura 11-1 mostra 
a localização dos fragmentos remanescentes de vegetação de Mata Atlântica no estado do Rio de 
Janeiro. 
 
 
 
Figura 11-1 Fragmentos remanescentes de vegetação de Mata Atlântica no estado do Rio de Janeiro. 
Fonte: SOS MATA ATLÂNTICA, 2018. 
 
 
A Mata Atlântica aparece entre as 34 áreas no mundo de maior interesse em 
conversação, de acordo com Myers et al. (2000), sendo considerada como um hotspot, devido à 
 
 
 
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sua grande diversidade e ao elevado índice de espécies endêmicas, além da forte pressão 
antrópica de degradação e, consequentemente, fragmentação do bioma, ou seja, áreas com pelo 
menos 1.500 espécies endêmicas de plantas e que tenha perdido 70% de sua vegetação original. 
Esse bioma fornece diversos serviços ecossistêmicos para a sociedade como produção 
de água e alimentos, polinização, regulação climática, ciclagem de nutrientes, formação de solo, 
produção de oxigênio, sequestro de carbono, regulação hídrica, entre outros, que são essenciais à 
manutenção e garantia da qualidade de vida humana. 
 
 
11.3.2.1.1.2 Diversidade de FaunaO Brasil é considerado um país megadiverso, pois possui uma das maiores riquezas de 
espécies do planeta, mais de 13% da biota. Com sua dimensão continental e enorme variedade 
de habitat terrestres e aquáticos, reúne seis importantes biomas (Amazônia, Caatinga, Cerrado, 
Mata Atlântica, Pampa e Pantanal) e o maior sistema fluvial do mundo. Dois desses biomas, o 
Cerrado e a Mata Atlântica, são hotspots – áreas com grande riqueza e endemismos, 
consideradas prioritárias para a conservação em nível mundial. Atualmente são reconhecidas no 
Brasil 117.096 espécies de animais, com estimativas de que as espécies animais ultrapassem 
13.725. São quase 9.000 espécies de vertebrados descritas e cerca de 94.000 artrópodos, 
números em permanente mudança, visto as constantes revisões taxonômicas e a descoberta 
frequente de novas espécies. 
Entre os vertebrados, dados da literatura indicam que há no Brasil aproximadamente 
4.545 espécies de peixes, 1.080 de anfíbios, 773 de répteis, 1.919 de aves e 701 mamíferos. 
Atualmente, estes números são certamente maiores, especialmente para os peixes, já que novas 
espécies continuam sendo descritas sempre que áreas pouco conhecidas são amostradas ou 
estudos de revisões taxonômicas são realizados. Essa diversidade coloca o Brasil na posição de 
país com maior número de espécies de anfíbios e primatas em todo o mundo, o segundo em 
mamíferos e o terceiro em aves e répteis. O Brasil também é o sexto país em endemismos de 
vertebrados, sendo as taxas mais altas para os anfíbios, com 57%, e os répteis, com 37%. 
Apenas a Mata Atlântica abriga cerca de 2.420 vertebrados e 20.000 espécies de plantas, 
com alto grau de endemismo (MYERS, 2000). Dentre os animais, a diversidade é de, 
aproximadamente, 850 espécies de aves, 350 de peixes, 370 de anfíbios, 270 de mamíferos e 200 
de répteis. Ressalta-se, que 1.544 espécies de plantas e 380 espécies de animais encontram-se 
 
 
 
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em perigo de extinção, o que corresponde a 60% das espécies presentes em listas de espécies 
de fauna e flora do Brasil (MACHADO et al., 2008). 
A Mata Atlântica é o bioma mais rico em espécies por hectare e o mais ameaçado do 
continente, devido à intensa ocupação humana. Os habitats, outrora conectados, foram 
sucessivamente suprimidos e partidos, dando espaço para os novos ambientes criados pela 
atividade econômica. No continente, a floresta distribui-se hoje em fragmentos de diferentes 
tamanhos, com variados níveis de conexão entre eles. A Mata Atlântica é, seguramente, um dos 
biomas mais ricos em número de espécies de aves em todo o Mundo, competindo nessa 
comparação apenas com a Amazônia e algumas regiões andinas e do sudeste asiático. 
Ao longo de sua extensão, o domínio da Mata Atlântica não é homogêneo quanto à sua 
fauna associada, sendo que, mesmo em áreas contíguas, os conjuntos de espécies podem variar 
em função das mudanças de fisionomia da paisagem, presença ou proximidades de outros tipos 
de vegetação, clima e relevo. Esse detalhe é, de fato, uma de suas características mais 
marcantes, identificado pela acentuada variação altitudinal em pequeno espaço geográfico e que, 
por sua vez, possibilita expressiva variedade biológica, certamente uma das maiores do mundo 
(STRAUBE, 2003). 
Sob o ponto de vista de riqueza filética, ou seja, de quantidade de táxons, as condições 
ambientais e peculiaridades distribucionais compõem um quadro ao mesmo tempo complexo e 
estruturado, também as questões ligadas à conservação se sedimentam em assuntos bastante 
variados. 
 
 
11.3.2.1.1.3 Fauna do estado do Rio de Janeiro 
 
No estado do Rio de Janeiro, segundo o levantamento realizado por Rocha et al. (2004), 
existem 478 espécies de animais, sendo 166 espécies de anfíbios, distribuídas em 09 famílias, 
127 espécies de répteis divididas em 21 famílias e 185 espécies de mamíferos distribuídas em 36 
famílias. Já em relação às aves o estado do Rio de Janeiro abriga uma riqueza de 799 espécies 
de aves, incluindo espécies residentes e visitantes de ocorrência regular, assim como registros 
ocasionais e históricos (GAGLIARDI & SERPA, 2019). De acordo com Alves et al. (2000), 257 
espécies de fauna encontram-se ameaçadas de extinção no estado do Rio de Janeiro, das quais 
04 são anfíbios, 09 são répteis, 43 são mamíferos, 48 são de peixes, e 82 são de aves. O restante 
das espécies é de invertebrados (71). 
 
 
 
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A compilação de dados secundários levou em conta estudos relevantes e as 
particularidades de cada grupo faunístico para definir as espécies de provável ocorrência a nível 
regional, aqui considerado como o trecho compreendido pelas Áreas de Influência Direta – AID e 
de Influência Indireta – AII do empreendimento. Caso fossem considerados apenas os estudos 
presentes nas áreas delimitadas pelas AID e AII a lista de animais poderia ser subestimada. 
Dessa forma, considerando que os animais não respeitam os limites político administrativos e 
tanto a AID quanto a AII encontram-se em um ambiente altamente urbanizado e alterado, com 
forte influência antrópica, optou-se por ampliar o raio de caracterização por dados secundários, 
sempre respeitando as especificidades de cada grupo e focando em estudos desenvolvidos no 
município do Rio de Janeiro. 
 
 
11.3.2.1.1.3.1 Herpetofauna 
 
A região atlântica do estado do Rio de Janeiro compreende um mosaico de ambientes, 
representados por florestas de encosta, matas de baixada litorânea, restingas, lagunas, 
manguezais, praias e ambientes costeiros marinhos. Em função de particularidades edáficas, 
relevo acidentado e elevada heterogeneidade de ambientes, as formações de Mata Atlântica que 
cobrem o estado do Rio de Janeiro atualmente são responsáveis por abrigar cerca de 200 
espécies herpetofauna, das quais aproximadamente 20% são endêmicas deste Estado (ROCHA 
et al., 2004). Essa grande heterogeneidade ambiental reflete diretamente sobre a fauna, 
favorecendo a existência de uma grande diversidade de espécies (ALVES et al., 2000). 
Os animais da Classe Amphibia são importantes indicadores ecológicos em razão de 
serem sensíveis a alterações da qualidade da água, servirem de alimentos para outros 
vertebrados e atuarem como predadores de um grande número de invertebrados, sendo alguns 
considerados como pragas (POUGH, 2009). No estado do Rio de Janeiro, os anfíbios são 
representados por duas ordens: Anura e Gymnophiona, a primeira com sete famílias, 41 gêneros 
e 157 espécies e, a segunda, representada por uma única família, com um gênero e duas 
espécies (ALVES et al., 2000). De acordo com o conhecimento atual, 35 espécies de anfíbios são 
endêmicas do estado do Rio de Janeiro e cerca de 24% das espécies de anuros que ocorrem na 
Mata Atlântica são endêmicas. 
Os répteis possuem maior parte das espécies assinaladas para a Mata Atlântica com 
ampla distribuição geográfica, ocorrendo em outras formações vegetais. Embora o endemismo em 
 
 
 
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répteis não seja tão restrito como no caso dos anfíbios, ainda assim a situação de muitas espécies 
não é confortável, visto que mesmo os organismos que apresentam ampla distribuição ao longo 
da Mata Atlântica, podem estar restritos atualmente, em função da ação humana sobre esse 
bioma (HADDAD & ABE, 1999). No estado do Rio de Janeiro, ocorrem 119 espécies de répteis 
(ALVES et al., 2000). Destas, 28 espécies são de lagartos (Squamata), 74 são de serpentes 
(Squamata), 07 de anfisbenídeos (Amphisbaenia), 09 de tartarugas (Chelonia) e 01 de jacaré 
(Crocodylia). Quatro espécies são endêmicas do Estado (ROCHA, 2000), das quais duas são de 
lagartos (Liolaemus lutzae e Cnemidophorus littoralis), uma é deserpente (Liotyphlops guentheri) 
e uma é um anfisbenídeo (Leposternon scutigerum). 
 
 
 Lista de espécies de répteis e anfíbios 
 
A elaboração da lista de espécies de herpetofauna com potencial ocorrência na área de 
influência do empreendimento, situado no município do Rio de Janeiro, foi realizada através da 
busca por publicações técnicas e científicas no estado do Rio de Janeiro e seus municípios. Além 
disso, estudos realizados próximos à área do empreendimento foram selecionados para identificar 
as espécies com ocorrência provável devido à proximidade com a área de implantação do 
Autódromo. 
A busca teve como resultado 28 publicações, onde foi obtida a diversidade regional para 
as áreas de influência do empreendimento representada por 201 espécies de anfíbios (DORIGO 
et al., 2018) e 127 espécies de répteis (ROCHA et al., 2004). Ambas as listas utilizadas, tanto para 
anfíbios como para répteis, foram complementadas com publicações mais recentes e tiveram a 
nomenclatura atualizada. 
Ao todo, cinco localidades próximas à área do empreendimento foram selecionadas e 
agrupadas, sendo suas informações somadas às listas para o estado conforme descrição a 
seguir: 
 
 A - Dorigo et al., 2018; Rocha et a.l, 2004; 
 B - Município do Rio de Janeiro (incluindo o Maciço Gericinó-Mendanha, o Parque da 
Pedra Branca e a Restinga de Grumari) (BATISTA et al., 2019; LIMP et al., 2017; 
PONTES et al., 2008; PONTES et al., 2009; TELLES et al., 2012); 
 
 
 
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 C - Guapimirim, Cachoeiras de Macacu e Serra dos Órgãos (ALMEIDA-GOMES et al., 
2014; FOLLY et al., 2016; ROCHA et al., 2007; ROCHA et al., 2011; SILVA-SOARES et 
al., 2010; SIQUEIRA et al., 2011; VRCIBRADIC et al., 2011); 
 D - Região dos Lagos (ALMEIDA-GOMES et al., 2008; MARTINS et al., 2014; MARTINS 
et al., 2019); 
 E - Costa Verde (BITTENCOURT-SILVA et al., 2013; Carvalho et al., 2007; CARVALHO-
E-SILVA et al., 2008; OUVERNAY et al., 2012; ROCHA et al., 2013; SILVA et al., 2008); 
 F - Duque de Caxias, Niterói e Seropédica (CARAM et al., 2016; CITELI et al., 2016; 
SALLES et al., 2009; SALLES et al., 2010a; SALLES et al., 2010b). 
 
O número de espécies nessas localidades varia de 21 a 40 espécies. A taxonomia e o 
arranjo sistemático das espécies estão de acordo com SBH, 2019 (Tabela 11-1). 
A lista de espécies a partir de dados secundários é apresentada na Tabela 11-2, 
juntamente com informações sobre os respectivos graus de ameaça, endemismo, ocorrência e 
estudos em que foram citadas. 
 
 
 
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Tabela 11-1 Lista das fontes de dados secundários utilizadas para caracterizar a herpetofauna com possível ocorrência na área do empreendimento. 
REFERÊNCIA 
ÁREAS 
AGRUPADAS 
LOCALIDADE 
PERÍODO DE 
AMOSTRAGEM 
MÉTODO/ESFORÇO 
RIQUEZA DE 
ESPÉCIES 
Almeida-Gomes et 
al., 2008 
D 
Morro São João 
(22◦33 S, 42◦01 W) 
Município de Casimiro de Abreu 
Maio a junho de 
2005 
Plots; busca ativa; 
pitfalls e encontros 
casuais 
16 anfíbios 
09 répteis 
Almeida-Gomes et 
al., 2014 
C 
Reserva Ecológica de Guapiaçú 
(22º 24’S,42º 44’W) 
Serra dos Órgãos 
Município de Cachoeiras de Macacu 
Setembro de 2004; 
Julho de 2007 até 
fevereiro de 2014 
Plots; busca ativa; 
pitfalls e encontros 
casuais 
73 anfíbios 
37 répteis 
Batista et al., 2019 B 
Parque Estadual da Pedra Branca 
Município do Rio de Janeiro 
Amostragens 
mensais de 2016 a 
2017 
Busca ativa 09 anfíbios 
Bittencourt-Silva 
et al., 2013 
E Ilhas da costa do Rio de Janeiro 
Março de 2009 até 
janeiro de 2011 
Busca ativa 49 anfíbios 
Caram et al., 2016 F 
Floresta Nacional Mário Xavier (22°43’S,043°42’W) 
Município de Seropédica, 
Fevereiro de 2010 
até janeiro de 2011 
Busca ativa 26 anfíbios 
Carvalho et al., 
2007 
E 
Marambaia 
(23° 04’ 51” S - 44° 00’ 39” W e 23° 03’ 48” S - 43° 
33’ 96” W) 
Município de Mangaratiba 
Julho de 2003 
Até julho 2005 
Busca ativa; pitfalls 12 répteis 
Carvalho-e-Silva 
et al., 2008 
E 
Reserva Rio das Pedras 
Município de Mangaratiba 
Maio de 1997 a 
setembro de 2006 
Busca ativa visual e 
auditiva 
41 anfíbios 
Citeli et al., 2016 F Município de Niterói (43°06'13"W, 22°53'00"S) Entre 1956 e 2014 Dados secundários 28 répteis (serpentes) 
Dorigo et al., 2018 A Estado do Rio de Janeiro Entre 2004 e 2018 Dados secundários 201 anfíbios 
Folly et al., 2016 C 
Parque Nacional da Serra dos Órgãos 
Município de Teresópolis 
Rio de Janeiro 
Entre 2009 e 2013 
Busca ativa; pitfalls; 
busca auditiva 
28 anfíbios 
Limp et al., 2017 B 
Parque Estadual da Pedra Branca 
Município do Rio de Janeiro 
Entre 2015 e 2016 Busca ativa 
09 anfíbios 
11 répteis 
 
 
 
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REFERÊNCIA 
ÁREAS 
AGRUPADAS 
LOCALIDADE 
PERÍODO DE 
AMOSTRAGEM 
MÉTODO/ESFORÇO 
RIQUEZA DE 
ESPÉCIES 
Martins et al., 
2014 
D 
Espraiado, Município de Maricá 
Rio de Janeiro 
Janeiro de 2011 a 
dezembro de 2012 
Busca ativa 44 anfíbios 
Martins et al., 
2019 
D 
Parque Estadual da Costa do Sol 
(22°51’19”S, 41°59’18”W) 
Município de Cabo Frio 
Maio de 2012 até 
janeiro de 2013 
Busca ativa e dados 
secundários 
75 anfíbios 
62 répteis 
Ouvernay et al., 
2012 
E 
Parque Estadual do Cunhambebe 
(22°54’07” S, 43°53’33”W) 
Municípios de Itaguaí/Mangaratiba 
Janeiro até 
novembro de 2010 
Busca ativa 28 anfíbios 
Pontes et al., 
2008 
B 
Serra do Mendanha 
(22° 48’; 22° 51’ S, 43° 31’; 43° 28’ W) 
Município do Rio de Janeiro 
Abril de 2002 março 
de 2006 
Busca ativa e pitfalls 24 répteis (serpentes) 
Pontes et al., 
2009 
B 
Serra do Mendanha 
(22° 48’; 22° 51’ S, 43° 31’; 43° 28’ W) 
Município do Rio de Janeiro 
Abril de 2002 e julho 
de 2007 
Busca ativa e pitfalls 25 répteis (serpentes) 
Rocha et al., 2004 A Estado do Rio de Janeiro 
18 meses entre 1996 
e 1997 
Dados secundários, 
registros de museu e 
dados dos autores 
166 anfíbios 
127 répteis 
Rocha et al., 2007 C 
Reserva Ecológica de Guapiaçu 
Município de Cachoeiras de Macacu 
Outubro de 2004 
Busca ativa, plots e 
pitfall 
12 anfíbios 
Rocha et al., 2011 C 
Estação Ecológica Estadual Paraíso 
(22◦29’S, 42◦55’W) 
Município de Guapimirim 
Setembro a outubro 
de 2004 
Busca ativa, plots e 
pitfall 
14 anfíbios 
Rocha et al., 2013 E 
Reserva Rio das Pedras 
(22° 59’ S, 44° 06’ W) 
Município de Mangaratiba 
Agosto de 2005 
Busca ativa, plots e 
pitfall 
06 anfíbios 
Salles et al., 2009 F 
Parque Natural Municipal da Taquara 
(22°35'S, 43°14'W) 
Município de Duque de Caxias, Rio de Janeiro 
Setembro de 2006 
até outubro de 2008 
Busca ativa 50 anfíbios 
Salles et al., 
2010ª 
F Município de Duque de Caxias 
Agosto de 2006 a 
outubro de 2009 
Busca ativa 53 répteis 
 
 
 
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Rev.00 
24 
 
 
REFERÊNCIA 
ÁREAS 
AGRUPADAS 
LOCALIDADE 
PERÍODO DE 
AMOSTRAGEM 
MÉTODO/ESFORÇO 
RIQUEZA DE 
ESPÉCIES 
Salles et al., 
2010b 
F 
Parque Natural Municipal da Taquara 
(22°35'S, 43°14'W) 
Município de Duque de Caxias 
Setembro de 2006 
até outubro de 2008 
Busca ativa 
31 répteis 
(01 amphisbaena; 
08 lagartos; 
22 serpentes) 
Silva et al., 2008 E 
Marambaia 
(Entre 23° 04’ S, 44° 00’ W e 23° 02’ S, 44° 34’ W) 
Município de Mangaratiba 
Abril de 2002 até 
abril de 2008 
Busca ativa 24 anfíbios 
Silva-Soares et 
al., 2010 
C 
RPPN Campo Escoteiro Geraldo Hugo Nunes 
Serra dos Órgãos 
(Entre 22° 34’ 33” S - 22° 35’ 05” S e 43° 01’ 44” O 
- 43° 02’ 25” O) Município de Guapimirim 
Entre 1983 e 2010 
Busca ativa e dados 
secundários 
40 anfíbios 
Siqueira et al., 
2011 
C 
Parque Estadual dos Três Picos 
(22°21’59”-22°22’23”S, 42°33’16”-42°33’31”W) e 
(22°21’34”S, 42°34’04”-42°34’25”W) 
Município de Nova Friburgo 
Março,

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