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PROJETO INTEGRADOR DE COMPETÊNCIAS EM PEDAGOGIA I
Aluna: Janete de Oliveira Rosa
RGM: 28200675
Polo: Vila Galvão
Tutor: Vilma Campos
A educação no Brasil no século passado e sua influência nos dias 
atuais.
1. Introdução
 A história da educação no Brasil, vem de uma longa trajetória, que iniciou no 
período colonial, onde o ensino era para pouco, simplesmente um grupo da elite 
masculina foi contemplada, devido a colonização, a mão-de-obra-negra e a cultura, 
houve exclusões e discriminações por parte da sociedade e também da escola, como 
não tendo condições econômicas e nem apoio social para que fossem incluídos no 
sistema educacional para que instruissem. E por razão dessas restrições, foi crucial 
para o resultado percentual no analfabetismo dos menos favorecidos, nos dias atuais 
no Brasil. 
2. Desenvolvimento
Nas décadas anteriores à 1950 a mão-de-obra-negra, era primordial aos 
colonos, donos de grandes propriedades e o trabalho executado pelos escravos não 
demandava de pessoas letradas, e nesse período a educação foi restrita a um grupo 
da elite masculina, enquanto para a classe feminina sua atividade predominava 
exclusivamente aos cuidados domésticos. Segundo Lopes, Faria Filho e Veiga (2003, 
p.79), a questão da educação feminina remete a tradição ibérica, vindo de Portugal 
para o Brasil, o homem considerava a mulher um ser inferior.
No século XX, a maior parte das crianças não permaneciam na escola, ou seja, 
abandonavam a escola, sobretudo por razões econômicas e sociais e precisavam 
“escolher” entre estudar e passar necessidade (fome) ou trabalhar para garantir o 
sustento da família, cuidar dos irmãos menores e falta de conhecimento dos pais, que 
1
não deixavam os filhos, pois não entendiam que o estudo contribuía para uma 
mudança de vida para melhor. A dificuldade de acesso as instituições eram enormes, 
pois muitas das vezes eram distantes e as discriminações nas escolas eram grandes 
tal como nessa situação os menos abastados não conseguiam acompanhar certas 
regras que nela estavam impostas (falta de merenda escolar, vestimenta adequada, 
materiais escolares, entre outros, principalmente nas zonas rurais...), esses sãos 
alguns itens, e além dos castigos aplicado, enfim não tinha apoio social algum para os 
menos abastados. Isso ocorria, exatamente devido o histórico da colonização que as 
pessoas sofriam frequentemente, por fazer parte de setores sociais mais pobres, pois, 
não considerava como ser humano pensante e com direitos.
Em 1930 era Vargas criou o Ministério da Educação, visando transformações na 
educação, trazendo um ensino de qualidade para todos, mas mesmos com essa 
mudança, a maior parte da população não teve acesso à educação de qualidade, 
tanto que no ano 50 quase a metade da população de 15 anos era analfabeta e 15% 
das crianças inscritas conseguiam terminar o primário por causa da evasão escolar.
Na constituição Federal de 1988, nos artigos 205 e 208, apresenta o direito do 
cidadão brasileiro e a educação de qualidade, obedecendo as especificidades, 
relacionada a idade, convicções ou situação social de forma gratuita, e na LDB (Lei 
Diretrizes Básicas), lei nº 9.394/96 no artigo 37 consta que: “A Educação de Jovens e 
Adultos (EJA) será destinada aqueles que não tiveram acesso na idade apropriada, a 
partir dos 15 anos ou mais idade, tendo a oportunidade de conclui o ensino 
fundamental e médio”
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio Continua (PNAD 
Contínua), 2019, o analfabetismo de pessoas acima de 15 anos ou mais idade foi 
estimada 6,6%(11 milhões de Analfabetos). A taxa de analfabetos para homens de 15 
anos ou mais foi de 6,9% e para as mulheres 6,3%. Para pessoas pretas e pardas 
(8,9%); a taxa foi mais que o dobro entre pessoas brancas (3,6%). A região nordeste 
foi a que apresentou a maior taxa percentual de analfabetos de (13,9%), isso 
representa quatro vezes maior que a regiões sul e sudeste que são de (3,3%). Se 
observa a grande desigualdade entre cor, raça e inclusive por regiões.
2
3. Considerações Finais 
Em resumo, a educação brasileira passou por diversas restrições e 
discriminações econômicas e sociais, onde aprender a ler e escrever era para poucos, 
simplesmente não queriam pessoas intelectuais que tivessem autonomia, mas sim 
estavam focados, em que as pessoas podiam lhe proporcionar por meio do trabalho 
escravo, a riqueza e por uma cultura de proibições, no entanto com as leis 
estabelecidas pelos governantes, que garante os direitos dos cidadãos a igualdade e 
a obrigatoriedade ao estudo, ainda pode-se observar o retrato percentual de 
analfabetos que por algum motivo não sabem ler e escrever, considera que as 
instituições precisam ter uma proximidade maior com população, por meio de alguns 
projetos de incentivo, pois o acesso e até mesmo condições econômica impedem 
permanência na escola e a aproximação, ou seja, a participação da comunidade 
dentro das escolas será de grande importância. De modo que cabe ao governo 
investir mais em incentivo para melhoria na taxa percentual da educação em um todo. 
3
Referências
CITADIN, D.; BADALOTI, G. EJA e mulheres: os motivos e objetivos do retorno das mulheres à escola 
na EJA unidade de Urussanga-SC. Florianópolis: IFSC (Instituto Federal de Santa Catarina. Disponível 
em: <https://repositorio.ifsc.edu.br/bitstream/handle/123456789/368/EJA%20E%20MULHERES.pdf?
sequence=1>. Acesso em:10 mar. 2022 a 28 mar. 2022
CONHEÇA O BRASIL- POPULAÇÃO EDUCAÇÃO. IBGE Educa jovens. Disponível em: 
<https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18317-educacao.html>. Acesso em: 18 
mar.2022
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. Presidência da República
Casa Civil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso 
em: 25 mar.2022.
ESCOLA DOS ANOS 50 E 60 ERA MELHOR, MAS ATENDIA POUCOS. Folha de São Paulo, São 
Paulo, 15 fev.2010. 
Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/fsp/saber/sb1502201002.htm>. Acesso em: 28 mar. 
2022.
LOPES, Eliana Matos Teixeira; FARIA FILHO, Luciano Mendes de; VEIGA, Cyntia Greire. 500 anos de 
educação no Brasil. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntico, 2003.Disponível em: <https://portal.fslf.edu.br/wp-
content/uploads/2016/12/TCC_Katia.pdf> .Acesso em: 25 mar.2022. 
O QUE MUDOU NA EDUCAÇÃO NA ERA VARGAS? VEJA O INFOGRÁFICO. Nova escola, Paula 
Calçade, 03 out. 2018. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/12648/o-que-mudou-na-
educacao-na-era-varga>. Acesso em: 28 mar.2022.
PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICILIOS CONTINUA. PNAD contínua Educação 
2019. Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101736_informativo.pdf> 
Acesso em: 27 mar. 2022. 
4
https://repositorio.ifsc.edu.br/bitstream/handle/123456789/368/EJA%20E%20MULHERES.pdf?sequence=1
https://repositorio.ifsc.edu.br/bitstream/handle/123456789/368/EJA%20E%20MULHERES.pdf?sequence=1
https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18317-educacao.html
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/saber/sb1502201002.htm
https://portal.fslf.edu.br/wp-content/uploads/2016/12/TCC_Katia.pdf
https://portal.fslf.edu.br/wp-content/uploads/2016/12/TCC_Katia.pdf
https://novaescola.org.br/conteudo/12648/o-que-mudou-na-educacao-na-era-varga
https://novaescola.org.br/conteudo/12648/o-que-mudou-na-educacao-na-era-varga
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101736_informativo.pdf
	A educação no Brasil no século passado e sua influência nos dias atuais.
	1. Introdução
	2. Desenvolvimento
	3. Considerações Finais
	Referências

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