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2 - DESENVOLVIMENTO DAS COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS

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Desenvolvimento 
das Competências 
Socioemocionais
Os Códigos da Inteligência e o Desenvolvimento 
de Habilidades Socioemocionais
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Dr.ª Rutinéia Cristina Martins
Revisão Textual:
Prof.ª Me. Sandra Regina Fonseca Moreira
Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:
• Introdução;
• Autocrítica;
• Altruísmo;
• Carisma;
• Debate de Ideias;
• Gestão do Intelecto;
• Gestão da Emoção;
• Intuição Criativa;
• Resiliência.
Fonte: Getty Im
ages
Objetivos
• Conhecer aspectos da obra de Augusto Cury, que fundamenta esta unidade;
• Definir e compreender as competências socioemocionais: Gestão do intelecto, Autocríti-
ca, Resiliência, Altruísmo, Carisma e Intuição criativa;
• Pesquisar como são desenvolvidas e o seu papel na formação de pensadores.
Caro Aluno(a)!
Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o úl-
timo momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material 
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.
Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você 
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns 
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.
No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como sugestões 
de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpretação e 
auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de 
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de 
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de 
troca de ideias e aprendizagem.
Bons Estudos!
Os Códigos da Inteligência e o Desenvolvimento 
de Habilidades Socioemocionais
UNIDADE 
Os Códigos da Inteligência e o Desenvolvimento de Habilidades Socioemocionais
Contextualização
Ana Terra (de O Tempo e o Vento, de Erico Verissimo) personifica a mulher gaúcha, 
corajosa, lutadora. Vive um caso de amor com Pedro Missioneiro, o índio que sua família 
abrigou, posteriormente, morto pelos irmãos dela que querem assim “salvar a honra” da 
família. Depois disso, a família toda a despreza, somente a mãe mantém o diálogo. Ana 
tem o filho, que recebe o nome do pai. Anos mais tarde, a fazenda é invadida por saque-
adores castelhanos. Sua cunhada, Eulália, foge e se esconde com as crianças. Os homens 
ficaram para proteger a fazenda com armas e Ana ficou para despistar os bandidos, pois 
sabia que se eles chegassem a entrar na casa veriam que lá morava alguma mulher. O pai 
e os irmãos foram mortos. Ana foi estuprada por todos os homens da tropa dos castelha-
nos até perder a consciência. Recupera-se e comanda o que restou da família na recons-
trução de suas vidas na mudança para o povoado de Santa Fé, onde assume a função 
de parteira. Nas palavras de Scliar (2008): “ Penso nela como uma espécie de sinônimo 
de mãe, ventre, terra, raiz, verticalidade, permanência, paciência, espera, perseverança, 
coragem moral.” (SCLIAR, 2008).
Vamos assistir a um trecho do filme, dirigido por Jayme Monjardim, sob a forma de minis-
série exibida pela Rede Globo de Televisão, de 1 a 4 de janeiro de 2014, em que podemos 
ver uma adaptação dessa linda história. Disponível em: https://youtu.be/17nOLE9hsFg
Figura 1 – O tempo e o vento: Cléo Pires vive o papel que foi de sua mãe
Fonte: Divulgação
Resiliência, paciência, coragem, intuição criativa. Que códigos da inteligência a perso-
nagem Ana Terra decifrou? Que competências socioemocionais o autor Érico Veríssimo 
pôde mostrar construídas nessa heroína e personagem de destaque da literatura brasileira?
6
7
Introdução
Os objetivos desta unidade são conhecer aspectos da obra de Augusto Cury, que a 
fundamenta – O Código da Inteligência (2008) e estabelecer suas relações com as com-
petências socioemocionais (para as quais usaremos a sigla CSE): Gestão do intelecto, 
Autocrítica, Resiliência, Altruísmo, Carisma, Intuição criativa, Debate de ideias e Ges-
tão da emoção. 
Os códigos da inteligência ultrapassam os limites da lógica porque seu domínio faz 
com as pessoas se diferenciem das demais por se tornarem o seu “eu” como “gestor 
da psique“ (CURY, 2008), ou seja, alguém que domina as suas particularidades psico-
lógicas definidas nas próprias emoções. Desta forma, começa-se a entender a relação 
entre os códigos da inteligência e as competências socioemocionais (CSE): os códigos 
da inteligência são os alicerces das inteligências múltiplas, uma das principais teorias 
que consideram a não-fragmentação humana, o que possibilita ir além do raciocínio 
lógico, decifrando as emoções, motivações e o pensamento das consequências antes de 
praticar os atos. Cury (2008, p.59) resume assim tais ideias: “Quem é mais inteligente 
não é quem tem mais cultura acadêmica, mas quem mais desenvolveu os códigos da 
inteligência como pensar antes de reagir, gerenciar pensamentos, contemplar o belo, 
filtrar estímulos estressantes”.
A relação entre as CSE e os códigos da inteligência se estreita à medida que as com-
petências são desenvolvidas a partir da construção de habilidades, entendidas como a 
maneira como se pode conquistar o executar da competência com qualidade maior ou 
com primor mais significativo (ANTUNES, 2017), à medida que se considera competência 
como a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, 
informações etc) para solucionar com pertinência e eficácia uma série de situações. 
No que se refere às competências socioemocionais, esses recursos não são práticos, 
trata-se de aprender a mobilizar os próprios sentimentos frente a situações que implicam 
desafios (PERRENOUD apud GENTILI e BENCINI, 2002). Simões (2018, p.3), explica 
que tais competências como abertura ao novo, autogestão, engajamento com os outros, 
amabilidade e resiliência emocional podem colaborar na formação e saúde mental de 
crianças, adolescentes e até mesmo adultos. Em resumo:
As competências socioemocionais são definidas como um conjunto 
de traços,comportamentos e habilidades que incluem tipicamente: 
1. Variáveis como atitude, valores,interesse e curiosidade, 2. Variá-
veis de temperamento e personalidade como abertura a novas expe-
riências, amabilidade, conscienciosidade, extroversão e estabilidade 
emocional, 3. Variáveis sociais como liderança, sensibilidade social 
e habilidade de trabalhar com outros, 4. Construtos voltados à au-
toeficácia, autoestima e identidade pessoal, 5. hábitos de trabalho, 
tais como esforço, disciplina, persistência e manejo de tempo, assim 
como 6.Emoções direcionadas a tarefas específicas, notadamente 
entusiasmo e ansiedade. (ABED et. al. apud SANTOS, 2018)
7
UNIDADE 
Os Códigos da Inteligência e o Desenvolvimento de Habilidades Socioemocionais
Como desenvolver competências em sala de aula?
É o título de uma importante obra de Celso Antunes – educador brasileiro nascido em 1937, 
licenciado em Geografia, Mestre em Educação e Especialista em Inteligência e Cognição 
(ANTUNES, 2020). 
Nessa obra, o autor trata de temas importantes para a inter-relação entre as competên-
cias cognitivas (relativas à aprendizagem) e as competências socioemocionais, tais como 
os quatro pilares para a educação do século XXI (Aprender a conhecer, aprender a fazer, 
aprender a conviver e aprender a ser). Junta-se a isso, as inteligências múltiplas e as múl-
tiplas competências, completando o livro com as competências que precisam ser desen-
volvidas por professores e alunos. Mais que um manual para docentes, é livro de cabeceira 
para aqueles que buscam compreender e promover o desenvolvimento de competências 
na escola e outros espaços.
A seguir, os códigos de inteligência, entendidos como competências socioemocionais 
ou inseridos na sua construção.
Autocrítica
Analisar o própriocomportamento? Verificar os próprios erros? Ter noção das 
potencialidades?
Figura 2
Fonte: Getty Images
A autocrítica se refere à capacidade interna do indivíduo de realizar uma crítica de si 
mesmo. Ela implica na análise de seus atos, da sua maneira de agir, dos erros cometidos 
e das possibilidades de realizar uma autocorreção (SANTANA, 2019). O objetivo é o 
aprimoramento do indivíduo, contribuindo para com seu processo de autoconhecimen-
to, em que pode identificar suas dificuldades e pontos fortes.
8
9
Ter autocrítica significa ter maturidade e aceitação para entender que identificar pontos 
de melhoria não é se depreciar como pessoa, mas almejar o seu crescimento pessoal. 
Também é diferente de lamentar os erros do passado. É analisá-los para construir o futuro. 
A análise não se concentra apenas nos erros, mas no papel do indivíduo enquanto ser 
humano, profissional e participante da sociedade, pensando nas consequências dos seus 
atos para além do aqui e agora. É preciso buscar o equilíbrio entre autorreflexão e autova-
lorização, pensar antes de agir e conseguir enxergar além dos erros.
Desenvolver a autocrítica não é um processo individual, pois inclui tomada de atitu-
des para com as pessoas com quem se convive, como a humanização, que é o ato de 
mostrar-se como se realmente é, o que dá mais credibilidade ao indivíduo, ao invés de 
camuflar pontos menos admiráveis. As pessoas entenderão que generosidade e outras 
qualidades estão presentes no ser humano comum, que também tem falhas, mas busca 
saná-las. No relacionamento com outras pessoas, não é difícil enxergar defeitos, porém, 
o ideal não é acusar, mas primeiro elogiar e valorizar as virtudes, antes de atacar o que é 
negativo, visando ter generosidade com quem se relaciona familiar ou profissionalmente. 
As pessoas não devem ser conhecidas superficialmente. No decorrer da convivência, 
é preciso buscar conhecer os interesses daqueles com quem se convive. Isso facilita esta-
belecer os limites de relacionamentos e manter uma relação amistosa. A autocrítica traz 
consciência e permite que cada um não seja carrasco de si próprio, e muito menos dos 
outros, mas que sejam posturas construtivas.
Altruísmo
Será que altruísmo é o antônimo de egoísmo, como pensou o filósofo francês Augusto 
Comte? Para Augusto Cury (2008, p.84), é a capacidade de se colocar no lugar dos 
outros, é o segredo da afetividade social, da capacidade de se doar, cuidar, proteger, 
expressando grandeza de alma, generosidade, compaixão, dentre outras virtudes ligadas 
à importância que se dá às pessoas, seus sentimentos e necessidades.
O altruísmo é a capacidade de se colocar no lugar dos outros. Segundo Cury (2008, 
p. 8), é o segredo da afetividade social, da capacidade de se doar, cuidar, proteger quem 
nos cerca. Por conta dessa capacidade, consegue-se perceber o contexto em que outros 
se inserem, captar seus conflitos e preocupações. Quando uma pessoa é altruísta, costu-
ma ser uma fiel servidora, valorizando os seres humanos. Essa CSE pode ser encontrada 
em diversas pessoas, destacando-se em vários líderes religiosos, membros e líderes de 
organizações não-governamentais ou qualquer tipo de pessoa que age para compreen-
der a natureza alheia e/ou promover a sua melhoria. Um exemplo foi o sociólogo Her-
bert de Souza, mais conhecido como Betinho, idealizador de uma campanha nacional 
contra a fome na década de 1990 – Ação da Cidadania, contra a fome, a miséria e pela 
vida, que além de campanha, deu origem a uma organização não governamental.
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UNIDADE 
Os Códigos da Inteligência e o Desenvolvimento de Habilidades Socioemocionais
Figura 3 – Betinho, o irmão do Henfi l
Fonte: Wikimedia Commons
Para ser altruísta, é preciso construir uma postura positiva diante da vida, acredi-
tando no potencial do ser humano no sentido de fortalecer o sentimento de gratidão. 
Desenvolver essa competência socioemocional envolve a valorização das pessoas, indo 
além de comportamentos observáveis e buscando a razão dos sentimentos e ações. Em 
situações de poder, o indivíduo deve utilizá-lo para promover crescimento e aprimora-
mento de seus liderados, ao invés de subjugar e silenciar.
O altruísmo não é uma competência inata. Pode ser desenvolvida desde a infância, 
sendo a família a primeira escola para essa tarefa, uma vez que o primeiro passo é a 
criança estar diante de bons exemplos, que podem ser encontrados na família, escola, 
religião e em outras instituições. Além dos exemplos, é essencial que a criança seja en-
sinada a compartilhar aquilo que possui com outros, como lanches e brinquedos. Esse 
ensinamento deve perdurar até a idade adulta. A literatura infantil pode auxiliar os pais 
e educadores a mostrarem exemplos para os pequenos. Uma observação que se faz é 
que desenvolver o altruísmo não é um processo isolado, mas que se constrói juntamente 
com outras CSE e habilidades socioemocionais, como o respeito e a empatia.
Lugares e Pessoas: Herbert de Souza 
Nascido em 03 de novembro de 1935, na cidade de Bocaiúva, em Minas Gerais, Herbert José de 
Souza, popularmente conhecido como Betinho, foi um homem de grande atuação em traba-
lhos sociais no Brasil.Formado em Sociologia e Política de Administração Pública pela Univer-
sidade de Minas Gerais, ergueu a bandeira da transformação social, voltado para o sentido da 
união e da congregação com projetos e obras como a fundação da Ação Popular para fundação 
do socialismo no Brasil, luta contra a ditadura militar (1964-1985), motivo pelo qual foi exila-
do, retornando em 1979.Em 1993 fundou a Ação da Cidadania, programa de luta pela vida e 
contra a miséria, combatendo a fome e o desemprego através da democratização da terra.
Betinho era portador de hemofilia, uma doença transmitida geneticamente, que apresenta 
deficiência na coagulação do sangue, podendo causar graves hemorragias. Em consequência 
da doença, Herbert de Souza fazia transfusões de sangue constantemente, sendo acometido 
pela aquisição do vírus HIV (Human Immunodeficiency Vírus), vírus da imunodeficiência huma-
na, causador da AIDS. Dois de seus irmãos, o cartunista Henfil e o músico Chico Mário, falece-
ram pelos mesmos problemas. Com uma belíssima história de vida, de luta pelos direitos do 
próximo, aos 61 anos de idade, Betinho faleceu, no Rio (BARROS, 2020).
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Carisma
O conceito de carisma é muito próximo ao de altruísmo. Cury (2008, p.100) define 
altruísmo como o segredo da paixão pela humanidade, enquanto carisma é o segredo 
da paixão pela vida. Os dois juntos significam estar de bem consigo e com os outros. 
Envolve a capacidade de encantar, envolver e surpreender. Em sentido geral, carisma 
é “despertar admiração, respeito ou fascinação; qualidade de quem fascina ou atrai, 
despertando a simpatia das pessoas com as quais convive” (DICIO, 2009). Um indiví-
duo carismático possui um conjunto de qualidades que o caracterizam como um sujeito 
notável, admirável ou fascinante aos olhos de outros indivíduos.
Pessoas carismáticas são exímias observadoras e tiram o foco de si próprias: costu-
mam escutar mais do que falar e ouvem as pessoas indistintamente, valorizando seus feitos. 
Segundo Fernandes (2016), ao conversarem, escolhem bem as palavras, não discutem as 
falhas dos outros e admitem as suas. Acrescenta-se o bom humor e a inteligência emocional 
para que se possa comunicar e ouvir o outro sem julgamentos. Assim, pode-se dizer que 
esses comportamentos são dicas para que se desenvolva o carisma. Agora, pode-se ensinar?
Figura 4 – Seção de psicoterapia
Fonte: Getty Images
Ensinar carisma é praticar e incentivar outros a determinadas ações e comportamen-
tos que auxiliam no seu desenvolvimento (CURY, 2008, p.107): 
Ter prazer em elogiar e contribuir com os outros; Surpreender a si e aos 
outros, valorizar e agradecer a todas as pessoas que contribuam com 
você; Não se deixar enredar pelo ciúme e pela inveja, ter prazer com o 
sucesso dos outros e dentro do possível procurar contribuir com eles; 
Valorizaras pequenas coisas, jamais desprezar os pequenos detalhes.
Debate de Ideias
Debate de ideias é um código da inteligência que não conseguimos traduzir em compe-
tência socioemocional porque requer e fomenta habilidades que constroem competências 
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UNIDADE 
Os Códigos da Inteligência e o Desenvolvimento de Habilidades Socioemocionais
relacionadas à liderança e gestão do intelecto. Segundo Cury (2008, p. 93), o debate de 
idéias é o alicerce da formação de pensadores, o segredo que fundamenta os intelectos livres, 
destemidos, intrépidos, seguros, participativos. É o que habilita o trabalho em equipe, a in-
teração e troca de experiências. Enfim, é a possibilidade de comunicação e expressão.
Conseguir debater ideias é romper com o silêncio e a timidez 
paralisantes, inserindo-se nos grupos e sociedade. Isso é possível 
quando o indivíduo é instigado a expressar seus pensamentos, 
questionar o conhecimento transmitido e a sua produção. Ser crí-
tico e questionador é um dos primeiros passos para a construção 
de um líder, seja de uma equipe ou do próprio intelecto.
Quem domina o debate de ideias deixa fluir o raciocínio, ex-
põe, e não impõe o que pensa, não coloca os seus paradigmas 
como verdades absolutas e possibilita que outros se exponham 
e participem do diálogo. Para decifrar esse código da inteli-
gência, Cury (2008, p.100) resume como conduzir o processo: 
“Treinar trabalhar em equipe, valorizar a força do grupo, co-
laborar, interagir, traçar objetivos, valorizar idéias mesmo que 
inaproveitáveis, romper com o processo de isolamento e pro-
mover a cooperação.”
Gestão do Intelecto
Identidade
Por: Mia Couto
Preciso ser um outro
Para ser eu mesmo
Sou grão de rocha
Sou o vento que a desgasta
Sou o pólen que a desgasta
Sou areia sustentando
O sexo das árvores
Existo onde me desconheço
Aguardando pelo meu passado
Ansiando a esperança do futuro
No mundo que combato, morro
No mundo por que luto, nasço.
Fonte: https://bit.ly/2xyvJmc
O poema de Mia Couto (1955-presente), escritor e biólogo moçambicano, começa 
a nossa reflexão do que seria a gestão do intelecto e das emoções, o que se relaciona 
diretamente com a autogestão ou gestão de si próprio, algo que é possível quando se 
tem a consciência plena da sua identidade, isto é, seus limites e potencialidades.
Figura 5 – Duas pessoas 
conversando
Fonte: Adaptado de Getty Images
12
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Em resumo, um gestor é o “indivíduo responsável pela administração e pelo geren-
ciamento (planejamento, organização, controle e direção) dos bens ou dos negócios que 
pertencem a outra pessoa, empresa ou instituição” (DICIO, 2009). Um gestor do intelecto 
gerencia a sua compreensão do mundo e de si próprio, é um coordenador dos seus pen-
samentos. Para Cury (2008, p.65), é alguém que preserva a saúde psíquica e, por isso, 
torna-se cada vez mais tranquilo e sereno ao longo do tempo, não se abalando com o que 
pensam e falam sobre ele. Valoriza a sua qualidade de vida, evitando ser escravo do pas-
sado ou do presente e de se fazer vítima de pensamentos perturbadores.
Figura 6
Fonte: Getty Images
Desenvolver a gestão do intelecto significa tomar atitudes que envolvem a discussão 
das próprias inquietações – medos, ansiedades, preocupações e angústias – consigo pró-
prio e com interlocutores, buscar constantemente a sua identidade e seus objetivos, de 
modo a identificar os seus anseios e seu papel na sociedade. Ao deparar-se com críticas 
ou comentários negativos, o gestor do intelecto precisa usar de questionamentos e dúvi-
das sistemáticas para averiguar o fundamento de tais comentários e que posturas deve 
tomar diante de seu conteúdo, ao invés de simplesmente aceitá-los e deixar-se abalar.
Gestão da Emoção
E as emoções? Como ser um gestor? 
Um gestor da emoção é alguém que se posiciona como administrador dos sentimen-
tos, gerenciador das inseguranças, dos temores, dos medos, das angústias, do humor 
triste, do ciúme, da agonia, da aflição (CURY, 2008, p. 127). Diante das diversas adver-
sidades da vida, não se pode impedir que essas emoções existam, mas se pode geri-las, 
impedindo que sejam paralisadoras da vontade, fazendo com que o indivíduo caminhe 
sempre em direção ao prazer e à tranquilidade. Essa gestão parte do autoconhecimento 
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UNIDADE 
Os Códigos da Inteligência e o Desenvolvimento de Habilidades Socioemocionais
e da ciência dos próprios objetivos, o que possibilita a capacidade de escolher, decidir, 
traçar caminhos, estabelecer metas.
Sobre as Emoções
As emoções exercem uma força incrivelmente poderosa no comportamento huma-
no. Emoções fortes podem fazer com que você faça ações que você normalmente não 
pode realizar ou evite situações que você gosta. Por que exatamente temos emoções? O 
que nos faz ter esses sentimentos? Pesquisadores, filósofos e psicólogos propuseram 
diferentes teorias para explicar o como e o porquê por trás das emoções humanas.
O que é emoção?
Na psicologia, a emoção é muitas vezes definida como um estado complexo de senti-
mento que resulta em mudanças físicas e psicológicas que influenciam o pensamen-
to e o comportamento. A emocionalidade está associada a uma série de fenômenos 
psicológicos, incluindo temperamento, personalidade, humor e motivação. Segun-
do o autor David G. Meyers, a emoção humana envolve “excitação fisiológica, com-
portamentos expressivos e experiência consciente”.
Fonte: CHERRY, 2018
Um gestor da emoção certamente tem desenvolvidas as competências de carisma 
e altruísmo, sendo uma pessoa envolvente, agradável e positivamente influenciadora. 
Por isso, torna-se seguro de si, autoconfiante, autodeterminado, o que favorece a solidez 
da autoestima e a estabilidade emocional (CURY, 2008, p. 135).
 Desenvolver a competência da gestão da emoção envolve posturas que evitam des-
confortos, decepções e frustrações, como não exigir de si próprio e de outros mais do 
que se pode dar, e não esperar reconhecimento por aquilo que se fez a outrem. Genero-
sidade, tolerância e altruísmo são necessários para compreender os traumas alheios: por 
trás de uma pessoa que fere, existe alguém que foi ferido e que precisa mais de socorro 
do que de julgamentos. Como não se nasce com tais competências desenvolvidas, o ges-
tor das emoções precisa ter estratégias para não ser invadido pelas emoções negativas. 
Isso inclui a seletividade daquilo que é ou não relevante em determinadas situações e, 
principalmente, ter autodeterminação em seus objetivos e metas de vida, o que vai fazer 
com que não perca seu foco.
Intuição Criativa
Quando se pensa em criatividade, as expressões da arte sempre vêm à mente: co-
res, pinceis, tintas, notas musicais. Contudo, a criatividade vai além: é a capacidade 
de criar, produzir ou inventar coisas novas, bem como a capacidade de transformar 
situações e inovar no modo de agir (PPDC, 2019). Por outro lado, a intuição pode ser 
entendida como o conhecimento claro, direto ou imediato da verdade, sem o auxílio do 
raciocínio. Sendo assim, a intuição criativa seria uma competência em que a capacidade 
de produzir o novo para as situações apresentadas acontece de maneira espontânea.
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A intuição criativa é o que liberta o imaginário, produz novos conhecimentos, refi-
na o olhar multifocal diante dos fenômenos físicos, psíquicos e sociais para vê-los sob 
múltiplos ângulos (CURY, 2008, p. 107). Liga-se à ousadia, aventura e atrevimento 
por direcionar-se sempre à busca do inédito. Muito diferente de fantasia ou superstição, 
exige conhecimento de uma situação para poder encontrar soluções inovadoras. Essa 
competência nos permite ser livres para a utilização das próprias ideias, usando a ima-
ginação para transportar para o real coisas que não estão ao alcance dos sentidos, tais 
como os sentimentos mais profundos (MOSER, 2015, p. 6).
Desenvolver a intuição criativa é ir além de deixar a imaginação fruir de forma desor-
denada, o que equivocadamente se considera liberdade. É tirar as amarras da mente hu-
mana, ultrapassar paradigmas rígidos e respostaspadronizadas, buscando a imaginação 
para aliviar e/ou resolver os focos de tensão, posto que o uso de ideias criativas parte da 
necessidade de resolver situações-problema. 
Figura 7 – Conceito de ideias criativas e inovação
Fonte: Getty Images
Assim, a título de ilustração, imaginemos que um jovem de 22 anos praticou um 
delito e foi condenado a um ano de prisão. Ao sair, está verdadeiramente arrependido 
e procura meios de se sustentar sem usar o crime como recurso para obtenção de ren-
da. No contexto social brasileiro, em que há uma diminuição no número de empregos 
oferecidos e discriminação a ex-presidiários, esse jovem pode usar estratégias comuns 
de obtenção de renda, como entregar currículo a uma grande empresa e aguardar ser 
chamado para entrevista? 
Será preciso buscar recursos dentro de si para saber que habilidades desenvolver e 
aplicar para resolver a situação. Provavelmente terá que aprender a empreender, num 
processo de autoconhecimento em que irá identificar quais suas melhores potencialida-
des: Vender? Cozinhar? Oferecer quais serviços? De que maneiras? 
Cury (2008, p.109) aponta que uma das ferramentas para decifrar o código da in-
tuição criativa é ser resiliente, para enxergar o caos como oportunidade criativa. Dessa 
maneira, pode-se desenvolver habilidades que jamais seriam pensadas e almejadas.
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UNIDADE 
Os Códigos da Inteligência e o Desenvolvimento de Habilidades Socioemocionais
Resiliência
Para entender o que é a resiliência, voltemos ao exemplo da personagem principal do 
livro, Ana Terra. O escritor Moacyr Scliar descreve esta personagem da obra O Tempo 
e o Vento, de Erico Verissimo, como a personificação da mulher gaúcha, corajosa, lu-
tadora. Vive um caso de amor com Pedro Missioneiro, o índio que sua família abrigou, 
posteriormente, morto pelos irmãos dela que querem assim “salvar a honra” da família. 
Nas palavras do autor: “Penso nela como uma espécie de sinônimo de mãe, ventre, ter-
ra, raiz, verticalidade, permanência, paciência, espera, perseverança, coragem moral” 
(SCLIAR, 2008).
A resiliência é a capacidade de sobreviver às intempéries da existência (CURY, 2008, 
p. 5). Na Física, é a propriedade dos materiais que acumulam energia, e que quando sub-
metidos a situações de estresse, como rupturas ou um momento de tensão, podem ou 
não ser danificados, e, caso sejam, eles terão a capacidade de voltar ao normal (SIGNI-
FICADOS, 2011). A ideia de resiliência se completa com a definição de psicoadaptação, 
que é a adaptação da emoção humana de sentir prazer ou dor diante da exposição de 
um mesmo estímulo (PPDC, 2019). Segundo Cury (2008, p. 62), todos têm o fenômeno 
da psicoadaptação em seu psiquismo. Sem esse fenômeno uma mãe jamais suportaria 
a perda de um filho, uma criança não sobreviveria a uma violência sofrida na infância e 
um adulto não suportaria os vexames, humilhações sociais, crises financeiras e outras 
situações de sofrimento. Não se trata de se acostumar com a dor, mas de retomar a vida 
após traumas. Como na Física, é voltar ao normal após o momento de tensão, ainda 
que haja marcas.
Figura 8
Fonte: Getty Images
Nesse ponto, voltamos à Ana Terra. A personagem sofreu todas as humilhações por 
ter perdido a sua virgindade e engravidado de um indígena, grupo racial e social discri-
minado no século XVIII, teve seu filho e o criou desprezada pela família e sem o apoio 
do companheiro, que fora assassinado. Educou o filho, também chamado Pedro, como 
o pai, segundo os padrões que julgava mais corretos. Após reerguer-se diante desses 
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acontecimentos, a família é atacada por castelhanos e além de perder pai e irmãos, é 
brutalmente violentada para defender a família que a desprezou. A partir daí, comanda o 
que dela restou na reconstrução de suas vidas em outro lugar, onde busca uma nova ocu-
pação: parteira. O pequeno trecho mostra que Ana tem desenvolvidas as competências 
como altruísmo, gestão do intelecto, gestão da emoção, intuição criativa e resiliência. 
Conseguiu enfrentar medos e traumas, recuperar-se de situações difíceis e reinventar-se, 
tornando-se chefe de família, em outro lugar e com outras tarefas.
Uma pessoa resiliente precisa superar suas perdas, tragédias e frustrações, reco-
nhecendo as derrotas como passos para as vitórias e para o amadurecimento frente às 
situações colocadas pela vida, valorizando os percalços e enfrentando as adversidades. 
O caminho para o desenvolvimento dessa competência é equilibrar as emoções, sem 
psicoadaptar-se ao estímulo negativo. Assis (2018) aponta quatro passos para o desen-
volvimento da resiliência:
• Tomar consciência sobre qual é o seu maior propósito e a sua principal busca;
• Valorizar as ações e sentimentos que promovem confiança para enfrentar com 
flexibilidade as situações de crise, superar dificuldades e preservar a sua capacidade 
de seguir em frente;
• Buscar um novo significado para essas crenças rígidas e inflexíveis, que muitas 
vezes nos fazem agir da mesma forma e com as mesmas atitudes para situações que 
exigem soluções criativas;
• Desenhar e definir os passos que serão necessários para treinar as crenças rígi-
das e inflexíveis, que foram identificadas como vulneráveis e que devem ser reestru-
turadas e flexibilizadas.
Assim, pode-se verificar a necessidade de outras competências, como a gestão do 
intelecto e a intuição criativa para construir a resiliência.
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UNIDADE 
Os Códigos da Inteligência e o Desenvolvimento de Habilidades Socioemocionais
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
O menino do pijama listrado
BOYNE, J. O menino do pijama listrado. Trad. Augusto Pacheco Calil. Rio de Janeiro: 
Companhia das Letras, 2007.
O Código da Inteligência
CURY, A. O Código da Inteligência. Rio de Janeiro: Ediouro, 2008.
 Vídeos
Palestra Augusto Cury Gestão da Emoção
https://youtu.be/E7OA9C1QHCE
Inteligências, competênciase habilidades
https://youtu.be/V0oqZBkMavQ
https://go.aws/34HOPmJ
 Leitura
Competências socioemocionais
SIMÕES, R. Competências socioemocionais. São Paulo: Nova Escola/Editora Abril, 2018. 
https://go.aws/34HOPmJ
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Referências
ASSIS, P. Quatro passos fundamentais para desenvolver resiliência. SOBRARE, 2018. 
Disponível em: <http://sobrare.com.br/quatro-passos-fundamentais-para-conquistar-compor-
tamentos-resilientes/>. Acesso em: 15 jan. 2020.
BARROS, J. de. H. de S.; Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.
br/datas-comemorativas/herbert-souza.htm>. Acesso em: 13 de janeiro de 2020.
CHERRY, K. As 6 principais teorias das emoções da Psicologia. Psicoativo, 2018. Dis-
ponível em: <https://psicoativo.com/2018/02/principais-teorias-das-emocoes-psicologia.
html>. Acesso em: 14 jan. 2020.
COUTO, M. Identidade. In: _______. Raiz de orvalho e outros poemas. 4. Ed. Afragide: 
Editorial Caminho, 2009.
CURY, A. O Código da Inteligência. Rio de Janeiro: Ediouro, 2008.
DICIO. Dicionário Online de Português. Significado de Carisma. Disponível em: <https://
www.dicio.com.br/carisma/>. Acesso em: 29 mar 2020.
_______. Dicionário Online de Português. Significado de Gestor. Disponível em: 
<https://www.dicio.com.br/gestor/>. Acesso em: 29 mar 2020
_______. Dicionário Online de Português. Significado de Intuição. Disponível em: 
<https://www.dicio.com.br/intuicao/>. Acesso em: 14 jan 2020.
FERNANDES, A. 10 Hábitos das pessoas carismáticas. Jornal do Empreende-
dor, 10 março 2016. Disponível em: <https://jornaldoempreendedor.com.br/destaques/
lideranca/10-habitos-das-pessoas-carismaticas/>. Acesso em: 13 jan. 2020.
INTELECTO. Dicionário de sinônimos online. 2020. Disponível em: <https://www.
sinonimos.com.br/intelecto/>. Acesso em: 14 jan. 2020.
MOSER, V. A criatividade e a necessidade da promoção da atividade criadora no pré-
-escolar. Lisboa: ISEC (Instituto Superior de Educação e Ciências), 2015. Disponível em: 
<https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/11066/1/A%20CRIATIVIDADE.pdf>. 
Acesso em: 15 jan. 2020.
O que é criatividade?.Significados. BR, 2019. Disponível em: <https://www.significa-
dosbr.com.br/criatividade>. Acesso em: 14 jan. 2020.
PENSER. Autocrítica: o que é e como impulsionar sua carreira. Penser, 11 julho 2019. 
Disponível em: <https://penser.com.br/autocritica/>. Acesso em: 09 jan. 2020.
PPDC (Setor de Pesquisa, Produção e Desenvolvimento de Conteúdo do Grupo Educacio-
nal Augusto Cury). Psicoadaptação. Escola da Inteligência, 2019. Disponível em: <https://
escoladainteligencia.com.br/dicas-ei-a-psicoadaptacao/>. Acesso em: 15 jan. 2020.
RESILIÊNCIA. Significados. 2011. Disponível em: <https://www.significados.com.br/
resiliencia/>. Acesso em: 15 jan. 2020.
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UNIDADE 
Os Códigos da Inteligência e o Desenvolvimento de Habilidades Socioemocionais
SANTANA, A. Autocrítica. Recife: Infoescola, 2019. Disponível em: <https://www.
infoescola.com/psicologia/autocritica/>. Acesso em: 09 jan. 2020.
SCLIAR, M. O Brasil em sete personagens. Academia Brasileira de Letras, 20 de janeiro 
2008. Disponível em: <http://www.academia.org.br/artigos/o-brasil-em-sete-personagens>. 
Acesso em: 15 jan. 2020.
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