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Crime em espécie 2


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S 12ttieds 
PnoyRrnno. Coelhe 7/0B122
Av 
DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICa
> Moeda Falsa
Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel 
moeda de curso legal no pais ou no estrangeiro 
Pena reclusão, de três a doze anos, e multa. 
Proteçao penal: é a confiança no sistema de emissãoe circulação da moeda 
Sujeito ativo: qualquer pessoa, salvoo 53- crime próprio.aU 
Sujeito passivo: coletividade 
A falsificação deve ser idonea ,bem feita, com aptidão para enganar. Se a falsificação for 
grosseira poderá configurar o crime de estelionato. -sumula 73ST)
Entende a jurisprudência pela inaplicabilidade do principio da insignigficancia ao crime
acima. 
Corresponde uma modalidade de crime formal, consumando-se no momento da 
contrafação, independentemente da circulação da moeda falsa.
0 51 estabelece que Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou 
alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou 
introduz na circulação moeda falsa.
Corresponde um crime misto alternativo, de conteúdo variado ou mútipio 
No $2 por sua vez prev�: 2°-Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira 
moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade 
é punido com detenção, de seis meses a dois anos, e multa.- cuida-se de uma 
forma privilegiada, infração de menor potencial ofensivo. Nesse caso o individuo 
por exemplo, um comerciante, recebe de BOA -FE a moeda faisa, em 
pagamento de um produto ou serviço. Ao constatar a falsidade, para não ficar 
no prejuízo, introduz de volta a circulação da moeda recebida. 
No $3°-E punido com reclusão, de três a quinze anos, e multa, o funcionário 
público ou diretor, gerente, ou fiscal de banco de emissão que fabrica, emite ou 
autoriza a fabricação ou emissão:
1 de moeda com titulo ou peso inferior ao determinado em lei;
If de papel-moeda em quantidade superior à autorizada. 
A conduta do 53 é chamada de falsificação funcional, é crime próprio,uma vez que exige 
qualidade especial do sujeito ativo. Também é crime mais grave, considerando as 
funçöes exercidas pelos individuos descritos.
No 9 4 autorizou-se apenasa emissão da l.oeda, mas não a sua circulação.
Competência da justiça Federal.
TITULO XI 
DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Funcionário público- conceito 
Art. 327 Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, queli,
embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego Ou 
função pública. 
S 10 Equipara-se a funcionário público quem exerce carg0, empreg0 Ou 
função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de 
serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade tipica da 
Administração Püblica.
Peculato
Art. 312- Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer 
outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, 
ou desviá-lo, em proveito prôprio ou alheio: 
Pena reclusão, de dois a doze anos, e multa. 
O crime é próprio, somente pode ser praticado por funcionário publico. Porem
é possívelo concurso de agentes com o particular, desde que este conheca a 
condição de funcionário publico do comparsa( elementar). 
>Sujeito passivo: Estado.
MODALIDADES DE PECULATO: 
A. PECULATO APROPRIAÇAO: 0 agente se apodera de coisa que tem sob sua
posse legitima. Ex. o escrivão de policia encarregado de receber os valores 
pagos a titulo de faiança na delegacia e que se apropria das quantias. 
B. PECULATO- DESVIO: 0 agente confere destinação diversa a coisa. E o 
chamado de malversação. No caso de peculato desvio,ocorre a 
consumação quando o funcionário altera o destino normal da coisa, 
empregando-a em fins outros que não o próprio.
C. PECULATO-FURTO OU IMPROPRIO: é o descrito no $1. Aplica-se a 
mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do 
dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraido 
em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe 
proporciona a qualidade de funcionário. Ex. hipot�tico nocaso de 
fianças que são recebidas pelo escriv�o de policia, se o policial
investigador, que não é o responsável por essa função, entra na sala 
do colega e subtrai valores , tipifica-se o caso de peculato -furto
nesse caso o investigador se valeu da facilidade de acesso a sala do 
escrivão. NO peculato furto a consumação ocorre com a subtração 
da coisa, dispensando-se a posse mans� e pacifica
No 52 tem-se o PECULATO CULPOSO:. se o funcionário incorre culposamente para o 
crimede outrem a penaé de detenção, de três meses a um ano. Trata-se da figura
do funcionário relaxado, desatento, relapso. Ex. joão funcionário deixa a gaveta aberta 
com vários equipamentos e esses são furtados 
Nos moldesdo 53 No caso do peculato culposo, a reparação do dano, se precede
àsentença irrecorrivel, extingue a punibilidade; se Ihe é posterior, reduz de 
metade a pena imposta. Observa-se que se o funcionário que age culposamente 
faz a reparação do dano ANTES Do transito em julgado da sentença, terá extinta 
a sua punibilidade, se a reparação se der APOS o transito, terá a pena reduzida
a metade.
Corrupção passiva 
Art. 317 Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou 
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão
dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: 
(RedaçãoPena reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
dada pela Lei n° 10.763,de 12.11.2003)
S1°- A pena é aumentada de um terço, se, em consequencia da 
vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato 
de oficio ou o pratica infringindo dever funcional. 
S 20-Seo funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de oficio, 
com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem: 
Pena detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
Nesse delito a tutela se volta a moralidade administrativa 
O agente poderá praticar o crime por 3 condutas diferentes: 
Solicitar vantagem indevida- a conduta inicial parte do funcionário publico,
fazendo
d. 
o pedido 
b. Receber vantagem indevida- a conduta inicial parte do particular, que 
oferece a 
vantagem
Aceitar promessa de vantagem indevida- a conduta inicial parte do particular, que 
c. 
faz a promessa da vantagem. 
Segundo o S1a pena é aumentada de terca parte, se, em consequencia da vantagem
ou promessa, o funcionário: 
Retarda de qualquer ato de oficio.
Deixa de praticar qualquer ato de oficio. 
Pratica ato de oficio infringindo deverfuncional. 
OS 2 corresponde a chamada corrupção passiva privilegiada, 
o funcionário age com 
menor reprovabilidade, cedendo a pedido ou influencia de outrem.
Sujeito ativo- funcionário publico-crime próprio
Tutela-se a administração publica, no âmbito da moralidade e de 
seus interesses 
patrimoniais 
Sujeito passivo: Estado
Elemento subjetivo- dolo 
Na modalidade de solicitar e aceitar ,o delito se 
consuma com a pratica da conduta( 
crime formal). Por fim, na modalidade receber, o 
crime se consuma com o efetivo
recebimento da vantagem( crime material). 
BIZU: O QUE TEMOS- O FUNCIONARIO 
PUBLICo PARTICA CORR. 
PASSIVA E O 
PARTICULAR PRATICA CORRUPÇAO ATIVA.