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40 Questoes de D Penal

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PROFESSOR VICTOR SANTOS 
 
PROFESSOR VICTOR SANTOS 1 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
PROFESSOR VICTOR SANTOS 
 
PROFESSOR VICTOR SANTOS 3 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
PROFESSOR VICTOR SANTOS 
 
PROFESSOR VICTOR SANTOS 5 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
 
1. Ano: 2020 - Banca: CESPE - Órgão: TJ-PA - Prova: Analista Judiciário - Direito 
Antônio e Breno, bacharéis em direito, fazendo-se passar por oficiais de justiça, 
compareceram em determinada joalheria alegando que teriam de cumprir 
mandado judicial de busca e apreensão de parte da mercadoria, por suspeita 
de crime tributário. Para não cumprir os mandados, solicitaram a quantia de 
R$ 10.000, que foi paga pelo dono do estabelecimento. 
Nessa situação, Antônio e Breno responderão pelo crime de 
a) concussão. 
b) corrupção ativa. 
c) corrupção passiva. 
d) usurpação de função pública. 
e) tráfico de influência. 
 
2. Ano: 2019 - Banca: FCC - Órgão: DPE-AM - Prova: Analista Jurídico de 
Defensoria - Ciências Jurídicas 
Segundo o Código Penal, a conduta praticada por funcionário de exigir 
contribuição social ou tributo que sabe ou deveria saber indevido, constitui 
crime conhecido como 
a) concussão direta. 
b) concussão indireta. 
c) excesso de exação. 
d) concussão implícita. 
e) excesso de tributação. 
 
3. Ano: 2019 - Banca: FCC - Órgão: DPE-AM - Prova: Assistente Técnico de 
Defensoria - Assistente Técnico Administrativo 
Carro oficial é furtado após funcionário público estacioná-lo em via pública 
deixando as portas abertas e as chaves no contato. O funcionário, nesse caso, 
incorre, em tese, no crime de 
a) dano ao patrimônio público. 
b) peculato culposo. 
c) malversação de fundos públicos. 
d) gestão perdulária de bens e serviços públicos. 
e) condescendência criminosa. 
 
4. Ano: 2019 - Banca: Quadrix - Órgão: CRF-PR - Prova: Advogado 
O Capítulo I do Título XI do Código Penal trata dos crimes funcionais, 
praticados por determinado grupo de pessoas (funcionários públicos) no 
exercício de sua função, associados ou não com pessoa alheia aos quadros 
administrativos, impregnando o correto funcionamento dos órgãos do 
Estado. A propósito, a Administração Pública em geral (direta, indireta e 
empresas privadas prestadoras de serviços públicos, contratadas ou 
conveniadas) será vítima primária e constante, podendo, secundariamente, 
figurar no paio passivo eventual administrado prejudicado. 
Rogério Sanches Cunha. Manual de direto penal: parte especial (art. 121 ao 
361). 9.ª ed., rev., ampl. e atual. Salvador: JusPODIVM, 2017 (com 
adaptações). 
Tendo o texto acima como referência inicial, assinale a alternativa correta 
acerca dos crimes contra a Administração Pública. 
a) Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da 
função ou antes de assumi‐la, mas em razão dela, vantagem indevida trata‐
se de crime de concussão. 
b) Não é considerado como crime patrocinar, indiretamente, interesse 
privado perante a Administração Pública, valendo‐se da qualidade de 
funcionário. 
PROFESSOR VICTOR SANTOS 
 
PROFESSOR VICTOR SANTOS 6 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
c) Abandonar cargo público, fora dos casos previstos em lei, apesar de ser 
uma prática considerada como ímproba, não é tipificada como crime 
previsto no Código Penal. 
d) Deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício ou praticá‐lo contra 
disposição expressa de lei para satisfazer interesse ou sentimento pessoal é 
tipificado como crime de advocacia administrativa. 
e) Chefe que, por indulgência, deixar de responsabilizar subordinado que 
cometeu infração no exercício do cargo será tipificado por ter praticado 
o exercício funcional ilegalmente antecipado. 
 
5. Ano: 2019 - Banca: IADES - Órgão: SEAP-GO - Prova: Agente de Segurança 
Prisional 
O Código Penal estabelece o crime de peculato nos termos do art. 312, 
conforme a seguir. 
“Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem 
móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-
lo, em proveito próprio ou alheio: Pena – reclusão, de dois a doze anos, e 
multa. § 1º – Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não 
tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja 
subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe 
proporciona a qualidade de funcionário. § 2º – Se o funcionário concorre 
culposamente para o crime de outrem: Pena – detenção, de três meses a um 
ano.” 
Com base nessa informação, se um funcionário público concorre para que 
outrem se aproprie, desvie ou subtraia o objeto material da proteção penal, 
em razão de sua inobservância ao dever objetivo de cuidado necessário, 
configura-se 
a) peculato-culposo. 
b) peculato-desvio. 
c) peculato-furto. 
d) peculato-apropriação. 
e) peculato-posse. 
 
6. Ano: 2019 - Banca: FCC - Órgão: Prefeitura de São José do Rio Preto - SP - 
Prova: Auditor Fiscal Tributário Municipal 
Segundo o Código Penal brasileiro, bem como o entendimento dos Tribunais 
Superiores, sobre os crimes contra a Administração Pública, 
a) no caso de peculato culposo, a reparação do dano, se precede à sentença 
irrecorrível, reduz de metade a pena imposta. 
b) de acordo com a jurisprudência nacional, o princípio da insignificância é 
inaplicável aos crimes de peculato. 
c) o funcionário público que solicitar para si, diretamente, em razão da função, 
vantagem indevida, pratica, em tese, o crime de corrupção ativa. 
d) somente o advogado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, poderá 
ser sujeito ativo do crime de advocacia administrativa. 
e) para a consumação do crime de concussão é necessário que o agente receba 
a vantagem indevida. 
 
7. Ano: 2019 - Banca: FCC - Órgão: Prefeitura de São José do Rio Preto - SP - 
Prova: Agente Fiscal de Posturas 
Com relação ao peculato, considere: 
I. não admite a modalidade culposa. 
II. pratica-o o funcionário público que se apropria de qualquer bem móvel, 
público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou o desvia, em 
proveito próprio ou alheio. 
III. fica isento de pena o funcionário público que se apropriar de dinheiro que, 
no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem. 
IV. pratica-o o funcionário público que retardar, indevidamente, ato de ofício 
para satisfazer interesse pessoal. 
V. se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou 
bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou 
PROFESSOR VICTOR SANTOS 
 
PROFESSOR VICTOR SANTOS 7 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de 
funcionário, incorrerá nas penas previstas para o crime de peculato. 
De acordo com o Código Penal, está correto o que se afirma APENAS em 
a) II e V. 
b) I e II. 
c) III e V. 
d) I e IV. 
e) III e IV. 
 
8. Ano: 2019 - Banca: CESPE - Órgão: TCE-RO - Prova: Procurador do Ministério 
Público de Contas 
Carlos, servidor público municipal, negou-se, após sua função ter sido alterada, 
a devolver um notebook do município que lhe fora cedido em razão de seu 
cargo para realização de serviços que não mais faria para a prefeitura. Na 
delegacia, Carlos informou falsamente à autoridade policial que o aparelho 
havia sido furtado por alguém desconhecido. Durante a investigação policial, 
verificou-se que o notebook era utilizado, na realidade, pela filha do servidor, 
para fins particulares. 
Considerando-se essa situação hipotética, a legislação penal vigente e o 
entendimento sumulado do STJ, é correto afirmar que Carlos responderá por 
a) peculato-furto e denunciação caluniosa. 
b) peculato-desvio e falsa comunicação de crime. 
c) peculato mediante erro de outrem e denunciação caluniosa. 
d) fraude processual e falsa comunicação de crime. 
e) favorecimento real e fraude processual. 
 
9. Ano: 2019 - Banca: FCC- Órgão: Câmara de Fortaleza - CE - Prova: Consultor 
Técnico Jurídico 
Sobre os crimes praticados por funcionário público contra a Administração em 
geral é correto afirmar que 
a) configura crime desacatar instituição pública federal ou estadual. 
b) comete o crime de prevaricação o funcionário público que se apropria de 
dinheiro, de que tem a posse em razão do cargo. 
c) se o agente solicita para si vantagem indevida em razão da função pública, 
mas não a recebe, o fato resta atípico. 
d) configura corrupção passiva exigir, para si ou para outrem, direta ou 
indiretamente, em razão da função pública, vantagem indevida. 
e) é advocacia administrativa patrocinar, direta ou indiretamente, interesse 
privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de 
funcionário. 
 
10. Ano: 2019 - Banca: Prefeitura de Rondonópolis - MT - Órgão: Prefeitura de 
Rondonópolis - MT - Prova: Procurador Jurídico 
Analise a seguinte situação hipotética: 
Prudente, servidor ocupante do cargo de Procurador Jurídico de 
Rondonópolis-MT, foi intimado para se manifestar sobre a nomeação de bens 
à penhora em execução fiscal proposta pelo Município . Em contato com a 
parte executada, exigiu dela determinada quantia em dinheiro, alegando 
necessidade financeira de seus familiares, para não se opor à penhora dos bens 
nomeados. 
De acordo com a lei penal, a conduta praticada por Prudente é enquadrada 
no crime de 
a) extorsão qualificada. 
b) concussão. 
c) corrupção passiva. 
d) peculato. 
 
PROFESSOR VICTOR SANTOS 
 
PROFESSOR VICTOR SANTOS 8 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
11. Ano: 2019 - Banca: IDIB - Órgão: CREMERJ - Prova: Advogado 
Sobre os crimes contra a Administração Pública previstos no Código Penal, 
analise os itens abaixo: 
I. O crime de concussão consiste em exigir, para si ou para outrem, direta 
ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em 
razão dela, vantagem indevida. 
II. No crime de advocacia administrativa, o agente patrocina, direta ou 
indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se 
da qualidade de funcionário. 
III. O crime de corrupção passiva consiste em solicitar ou receber, para si ou 
para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de 
assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal 
vantagem. 
Assinale: 
a) se apenas a afirmativa I estiver correta. 
b) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. 
c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 
d) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
12. Ano: 2019 - Banca: VUNESP - Órgão: Prefeitura de Campinas - SP - Prova: 
Agente de Fiscalização 
Mévio, funcionário público, trabalha em um posto de saúde. Ele é vizinho de 
Tícia, moça com quem ele gostaria de namorar. Em determinado dia, Mévio 
encontra Tícia, acompanhando a mãe, senhora que necessitava de 
atendimento médico não urgente, na fila de espera, por ordem de chegada, 
critério de atendimento estabelecido pelo serviço público. Para impressionar 
Tícia, Mévio coloca a ficha cadastral de sua mãe à frente das de outros 
pacientes, sendo ela chamada logo à sala do médico. Em gratidão ao gesto, 
Tícia decide ir ao cinema, com Mévio. Diante da situação hipotética, Mévio 
praticou, em tese, o crime de 
a) corrupção passiva. 
b) prevaricação. 
c) advocacia administrativa. 
d) condescendência criminosa. 
e) concussão. 
 
13. Ano: 2019 - Banca: VUNESP - Órgão: Prefeitura de Campinas - SP - Prova: 
Agente de Fiscalização 
Caio trabalha em uma repartição pública e tem por função cuidar do 
almoxarifado. Todos os dias, antes de sair, Caio tranca as portas dos armários 
de suprimentos. Em determinado dia, Caio, que está com o filho internado, 
saiu às pressas, esquecendo de fechar dois dos armários. No dia seguinte, ao 
chegar na repartição, Caio percebeu que suprimentos de alto valor tinham 
sido furtados. Diante da situação hipotética, Caio, em tese, 
a) praticou o crime de peculato culposo. 
b) praticou o crime de peculato-furto. 
c) praticou o crime de peculato-apropriação. 
d) praticou o crime de peculato mediante erro de outrem. 
e) não praticou qualquer crime. 
 
14. Ano: 2019 - Banca: VUNESP - Órgão: Prefeitura de Campinas - SP - Prova: 
Agente de Fiscalização 
O funcionário público que, na cobrança de contribuição social devida, 
emprega meio vexatório ou gravoso, em tese, 
a) pratica o crime de prevaricação. 
b) não pratica qualquer crime. 
c) pratica o crime de excesso de exação. 
d) pratica o crime de exercício funcional ilegalmente antecipado. 
e) pratica o crime de violência arbitrária. 
 
PROFESSOR VICTOR SANTOS 
 
PROFESSOR VICTOR SANTOS 9 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
15. Ano: 2019 - Banca: UFES - Órgão: UFES - Prova: Jornalista 
De acordo com o Código Penal, é crime de prevaricação: 
a) Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem 
móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-
lo, em proveito próprio ou alheio. 
b) Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a 
administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário. 
c) Exigir tributo ou contribuição social que o funcionário sabe ou deveria saber 
indevido, ou, quando devido, empregar na cobrança meio vexatório ou 
gravoso, que a lei não autoriza. 
d) Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo 
contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento 
pessoal. 
e) Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda 
que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem 
indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. 
 
16. Ano: 2019 - Banca: UFES - Órgão: UFES - Prova: Assistente em 
Administração 
De acordo com o Código Penal, considera-se um tipo de crime de peculato 
a) apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, 
recebeu por erro de outrem. 
b) dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei. 
c) exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da 
função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. 
d) solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda 
que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem 
indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. 
e) facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou 
descaminho. 
 
17. Ano: 2019 - Banca: IF-MT - Órgão: IF-MT - Prova: Assistente em 
Administração 
Acerca dos crimes contra a Administração Pública em geral elencados no 
Código Penal Brasileiro, assinale a afirmativa CORRETA: 
a) Corrupção passiva: o funcionário exige tributo ou contribuição social que 
sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança 
meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza. 
b) Excesso de exação: solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou 
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão 
dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. 
c) Condescendência criminosa: retardar ou deixar de praticar, indevidamente, 
ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer 
interesse ou sentimento pessoal. 
d) Prevaricação é retardar: deixar o funcionário, por indulgência, de 
responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, 
quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da 
autoridade competente. 
e) Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado: entrar no 
exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou 
continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi 
exonerado, removido, substituído ou suspenso. 
 
 
PROFESSOR VICTOR SANTOS 
 
PROFESSOR VICTOR SANTOS 10 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
18. Ano: 2019 - Banca: IF-MT -Órgão: IF-MT - Prova: Assistente Social 
Assinale a alternativa CORRETA quanto à modalidade do crime descrito: 
servidora pública, ocupante do cargo de escrevente judicial, que, juntamente 
com o juiz da Comarca das Flores, apropriou-se de dinheiro público de que 
tem posse em razão do cargo. 
a) Peculato. 
b) Inserção de dados falsos em sistema de informação. 
c) Emprego irregular de verbas. 
d) Corrupção passiva. 
e) Condescendência criminosa. 
 
19. Ano: 2019 - Banca: IF-MT - Órgão: IF-MT - Prova: Assistente Social 
Analise a situação hipotética: servidora pública Ana das Flores, ocupante do 
cargo de fiscal de tributos, exige tributo indevido, e, quando devido, emprega 
na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza. Assinale a 
alternativa CORRETA que corresponde ao crime praticado por Ana das Flores. 
a) Concussão e excesso de exação. 
b) Facilitação de contrabando ou descaminho. 
c) Excesso de exação. 
d) Corrupção passiva. 
e) Violência arbitrária. 
 
20. Ano: 2019 - Banca: VUNESP - Órgão: Prefeitura de São José do Rio Preto - 
SP - Prova: Procurador do Município 
A conduta do funcionário público que, por indulgência, deixa de 
responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo 
a) configura crime de concussão. 
b) configura crime de prevaricação. 
c) configura crime de usurpação de função pública. 
d) configura crime de condescendência criminosa. 
e) não configura crime, mas mera infração funcional. 
 
21. Ano: 2019 - Banca: VUNESP - Órgão: Prefeitura de Valinhos - SP - Prova: 
Guarda Civil Municipal – SSPC 
Segundo o Código Penal, o peculato é um tipo de crime 
a) de falsidade documental. 
b) contra o patrimônio. 
c) contra a Administração Pública. 
d) contra a fé pública. 
e) contra a pessoa. 
 
 
PROFESSOR VICTOR SANTOS 
 
PROFESSOR VICTOR SANTOS 11 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
22. Ano: 2019 - Banca: FGV - Órgão: Prefeitura de Salvador - BA - Prova: Guarda 
Civil Municipal 
Rogério, funcionário público municipal, no exercício de cargo em comissão, 
por ser pessoa de confiança dentro da estrutura da Administração Pública 
Direta, subtraiu, fora do horário de serviço, o laptop da repartição em que 
trabalhava. 
Para tanto, ele contou com a ajuda do primo João, que não tinha qualquer 
vínculo com o Poder Público, mas que, certamente, tinha conhecimento do 
cargo que Rogério exercia e da facilidade que teriam em razão do acesso ao 
local dos fatos. 
Ocorre que a conduta dos primos foi registrada pelas câmeras de segurança, 
sendo as imagens encaminhadas para a autoridade policial. 
Com base apenas nas informações narradas, é correto afirmar que a conduta 
de Rogério configura crime de 
a) peculato, sendo aplicável a ele causa de aumento de pena, em razão do 
cargo em comissão que exercia, respondendo João também pelo crime contra 
Administração Pública, apesar de este ser classificado como próprio. 
b) peculato simples, sem qualquer causa de aumento, já que o exercício de 
função de confiança é inerente à definição de funcionário público, 
respondendo João também pelo crime contra a Administração Pública, apesar 
da natureza própria do delito. 
c) peculato simples, sem qualquer causa de aumento, já que o exercício de 
função de confiança é inerente à definição de funcionário público, 
respondendo João pelo crime de furto, diante da natureza própria do delito. 
d) peculato, sendo aplicável a ele causa de aumento de pena em razão do 
cargo em comissão que exercia, respondendo João, porém, pelo crime de 
furto, diante da natureza própria do delito. 
e) furto qualificado pelo concurso de agentes, assim como João, já que os fatos 
ocorreram fora do horário de serviço. 
 
23. Ano: 2019 - Banca: FGV - Órgão: Prefeitura de Salvador - BA - Prova: Fiscal 
de Serviços Municipais 
Determinado vereador faz uso de sua secretária parlamentar, paga pelo Erário 
Público, para tratar, entre outras atividades vinculadas ao seu cargo e função, 
dos seus interesses particulares. 
Neste caso, pratica 
a) fato penalmente atípico. 
b) crime de corrupção passiva. 
c) crime de corrupção ativa. 
d) crime de peculato. 
e) fato penalmente imune. 
 
24. Ano: 2019 - Banca: VUNESP - Órgão: IPREMM - SP - Prova: Procurador 
Jurídico 
O art. 312 do CP, que tipifica o crime de peculato, assim determina em seu 
caput: “apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro 
bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou 
desviá-lo, em proveito próprio ou alheio. Pena: reclusão, de dois a doze anos, 
e multa”. Por sua vez, determina o § 1° do mesmo dispositivo legal que “se o 
funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o 
subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, 
valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário”, 
aplicar-se-á 
a) a pena equivalente ao crime cometido pelo particular com quem o 
funcionário concorre. 
b) a pena do caput, diminuída de 1/6 a 1/3. 
c) a pena do caput, diminuída da metade. 
d) a mesma pena. 
e) pena alguma, pois a conduta é penalmente atípica, devendo apenas ser 
apurada infração administrativa. 
 
PROFESSOR VICTOR SANTOS 
 
PROFESSOR VICTOR SANTOS 12 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
25. Ano: 2019 - Banca: VUNESP - Órgão: IPREMM - SP - Prova: Procurador 
Jurídico 
A conduta de exigir para outrem, indiretamente, antes de assumir a função 
pública, mas em razão dela, vantagem indevida, 
a) configura concussão. 
b) configura excesso de exação. 
c) configura peculato-desvio. 
d) configura peculato-apropriação. 
e) não configura crime contra a Administração Pública. 
 
26. Ano: 2019 - Banca: VUNESP - Órgão: IPREMM - SP - Prova: Procurador 
Jurídico 
No que concerne ao conceito de funcionário público e equiparados, para fins 
penais (CP, art. 327), é correto afirmar que 
a) a falta de remuneração impede a caracterização do indivíduo como 
funcionário. 
b) a transitoriedade da função pública afasta a possibilidade de caracterização 
do indivíduo como funcionário. 
c) aquele que trabalha para empresa prestadora de serviço contratada para a 
execução de atividade típica da Administração Pública é equiparado a 
funcionário. 
d) por ausência de expressa previsão legal, aquele que exerce cargo em 
entidade paraestatal não é considerado funcionário. 
e) o funcionário que trabalha em função de direção em fundação instituída 
pelo poder público, ao cometer crime contra a Administração, terá a pena 
aumentada de metade. 
 
27. Ano: 2019 - Banca: VUNESP - Órgão: Prefeitura de Guarulhos - SP - Prova: 
Inspetor Fiscal de Rendas - Conhecimentos Gerais 
De acordo com o CP, a conduta de funcionário público que, valendo-se dessa 
qualidade, patrocina interesse privado perante a Administração Pública 
a) configura prevaricação. 
b) configura advocacia administrativa. 
c) configura corrupção passiva. 
d) é punida com pena de detenção de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa. 
e) não é típica se o interesse patrocinado é legítimo. 
 
28. Ano: 2019 - Banca: VUNESP - Órgão: Prefeitura de Guarulhos - SP - Prova: 
Inspetor Fiscal de Rendas - Conhecimentos Gerais 
A conduta de solicitar, para si, diretamente, ainda que fora da função ou antes 
de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, configura crime de 
a) peculato (CP, art. 312). 
b) concussão (CP, art. 316). 
c) excesso de exação (CP, art. 316, § 1º). 
d) corrupção passiva (CP, art. 317). 
e) corrupção ativa (CP, art. 333). 
 
29. Ano: 2019 - Banca: IDECAN - Órgão: IF-PB - Prova: Jornalista 
Assinale abaixo a única definição legal do crime de condescendência criminosa. 
a) Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que 
cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não 
levar o fato ao conhecimento da autoridade competente. 
b) Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a 
administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário.c) ) Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer 
em segredo, ou facilitar-lhe a revelação. 
d) Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências 
legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente 
que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso. 
e) Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, 
recebeu por erro de outrem. 
 
PROFESSOR VICTOR SANTOS 
 
PROFESSOR VICTOR SANTOS 13 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
30. Ano: 2019 - Banca: IDECAN - Órgão: IF-PB - Prova: Assistente em 
Administração 
Assinale abaixo a única definição legal do crime de concussão. 
a) Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda 
que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem 
indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. 
b) Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da 
função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. 
c) Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou 
descaminho. 
d) Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo 
contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento 
pessoal. 
e) Praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la. 
 
31. Ano: 2019 - Banca: CESPE - Órgão: TJ-SC - Prova: Juiz Substituto 
Joaquim, fiscal de vigilância sanitária de determinado município brasileiro, 
estava licenciado do seu cargo público quando exigiu de Paulo determinada 
vantagem econômica indevida para si, em função do seu cargo público, a fim 
de evitar a ação da fiscalização no estabelecimento comercial de Paulo. 
Nessa situação hipotética, Joaquim praticou o delito de 
a) constrangimento ilegal. 
b) extorsão. 
c) corrupção passiva. 
d) concussão. 
e) excesso de exação. 
 
32. Ano: 2019 - Banca: IBADE - Órgão: Prefeitura de Itapemirim - ES - Prova: 
Agente Administrativo 
Tício é funcionário público municipal e recebeu para si, diretamente, em razão 
de sua função, vantagem indevida, consistente em dinheiro em espécie no 
valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), para que concedesse com rapidez um 
alvará para um empreendimento irregular no município. Nesse caso, pode-se 
dizer que Tício praticou o crime: 
a) enriquecimento ilícito. 
b) condescendência criminosa. 
c) peculato. 
d) roubo. 
e) corrupção. 
 
33. Ano: 2019 - Banca: CESPE - Órgão: CGE - CE - Prova: Auditor de Controle 
Interno - Área de Correição 
Milton, valendo-se de sua condição de servidor público e cedendo a pedido de 
amigo íntimo, deixou de cumprir seu dever funcional ao não ter promovido 
ação para apurar infração de determinada empresa vinculada à administração 
pública. 
Nessa situação hipotética, apurada a conduta de Milton, ele deverá responder 
pelo crime de 
a) advocacia administrativa qualificada. 
b) corrupção passiva privilegiada. 
c) corrupção ativa. 
d) concussão. 
e) condescendência criminosa. 
 
 
PROFESSOR VICTOR SANTOS 
 
PROFESSOR VICTOR SANTOS 14 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
34. Ano: 2019 - Banca: INSTITUTO AOCP - Órgão: PC-ES - Prova: Investigador 
Em relação aos crimes contra a Administração Pública, é correto afirmar que 
a) não se equipara a funcionário público, para os efeitos penais, quem exerce 
emprego em entidade paraestatal. 
b) o funcionário público que deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício, 
para satisfazer sentimento pessoal, pratica o crime de condescendência 
criminosa. 
c) no crime de corrupção passiva, a pena é aumentada de um terço, se, em 
consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de 
praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. 
d) pratica o delito de prevaricação o funcionário público que deixar, por 
indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no 
exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao 
conhecimento da autoridade competente. 
e) não constitui crime contra a Administração Pública abandonar cargo 
público, fora dos casos permitidos em lei. 
 
35. Ano: 2019 - Banca: AMAUC - Órgão: Prefeitura de Itá - SC - Prova: Fiscal de 
Tributos 
Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo 
contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento 
pessoal. O ilícito acima descrito trata do crime de: 
a) Peculato. 
b) Condescendência criminosa. 
c) Desacato. 
d) Prevaricação. 
e) Abandono de função. 
 
36. Ano: 2019 - Banca: VUNESP - Órgão: Câmara de Monte Alto - SP - Prova: 
Procurador Jurídico 
O funcionário público que exige tributo ou contribuição social que sabe ou 
deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio 
vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza, comete crime de 
a) peculato. 
b) concussão. 
c) descaminho 
d) corrupção passiva 
e) excesso de exação. 
 
37. Ano: 2019 - Banca: VUNESP - Órgão: Prefeitura de Arujá - SP - Prova: 
Encarregado de Fiscalização 
De conformidade com o Código Penal Brasileiro, deixar o funcionário público, 
por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no 
exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao 
conhecimento da autoridade competente caracteriza o delito de 
a) excesso de exação. 
b) concussão. 
c) facilitação. 
d) condescendência criminosa. 
e) peculato mediante erro de outrem. 
 
 
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ANOTAÇÕES 
 
 
38. Ano: 2019 - Banca: VUNESP - Órgão: Prefeitura de Arujá - SP - Prova: 
Encarregado de Cadastro Imobiliário 
Caio, funcionário público encarregado da cobrança de tributos, em razão do 
inadimplemento contumaz da empresa “Pão de Mel”, ficou um dia inteiro com 
um megafone dizendo que a empresa e seus sócios eram caloteiros e não 
pagavam seus débitos. A conduta de Caio é: 
a) prática do crime de excesso de exação. 
b) lícita, tendo em vista que, como funcionário público, deve empregar todos 
os meios para incentivar o pagamento de tributos pelos devedores do fisco. 
c) prática do crime de advocacia administrativa. 
d) prática do crime de violência arbitrária. 
e) prática do crime de violação de sigilo profissional. 
 
39. Ano: 2019 - Banca: NC-UFPR - Órgão: TJ-PR - Prova: Titular de Serviços de 
Notas e de Registros - Remoção 
Segundo esclareceu o mentor da expressão “criminalidade do colarinho 
branco”, Edwin Sutherland, as teorias sobre o crime falharam porque 
pretenderam explicá-lo a partir da pobreza ou das doenças mentais, quando 
na verdade o crime está disseminado em todas as camadas sociais e é 
praticado por todos os tipos de profissionais, desde os autônomos, 
empresários, políticos e servidores públicos (SUTHERLAND, 1940). Entretanto, 
no que se refere aos crimes praticados contra a administração pública, existe 
um caso ao menos previsto no Código Penal que não é decorrência de vontade 
de realizar o tipo penal. Assinale a alternativa que apresenta um exemplo de 
tipo culposo praticado por servidor público contra a administração pública. 
a) Prevaricação culposa. 
b) Corrupção passiva culposa. 
c) Concussão culposa. 
d) Peculato culposo 
e) Destruição de documento por ato culposo. 
 
40. Ano: 2019 - Banca: INAZ do Pará - Órgão: CORE-SP - Prova: Assistente 
Jurídico 
Marque a alternativa correta de acordo com o que dispõe o código penal 
brasileiro sobre o crime de peculato: 
a) Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da 
função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. 
b) Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda 
que fora da função ou antes de assumila, mas em razão dela, vantagem 
indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. 
c) Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo 
contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimentopessoal. 
d) Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro 
bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou 
desviá-lo, em proveito próprio ou alheio. 
e) Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou 
promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário 
público no exercício da função. 
 
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ANOTAÇÕES 
 
 
 
1. RESPOSTA: ITEM D 
O crime de Usurpação de função pública está previsto nesse Diploma Legal 
como: Art. 328. Usurpar o exercício de função pública. Pena Detenção, de três 
meses a dois anos e multa. Parágrafo Único: Se do fato o agente aufere 
vantagem. Pena Reclusão, de dois a cinco anos e multa. 
Usurpar que é derivado do latim USURPARE, significa apossar-se sem ter 
direito. Usurpar a função pública é, portanto, exercer ou praticar ato de uma 
função que não lhe é devida. 
A punição se dá quando alguém toma para si, indevidamente, uma função 
pública alheia, praticando algum ato ou vontade correspondente, entretanto, 
a função usurpada há de ser absolutamente estranha ao usurpador para a 
configuração do crime. 
 
2. RESPOSTA: ITEM C 
Excesso de exação na primeira modalidade – caracterizada pela conduta de 
exigir tributo ou contribuição indevido (CP, art. 316, § 1º, 1ª parte); 
Excesso de exação na segunda modalidade – caracterizada pela conduta 
consistente na cobrança de tributo ou contribuição devido com emprego de 
meio vexatório (CP, art. 316, § 1º, última parte); 
Excesso de exação qualificada – caracterizada pela conduta de desviar, em 
proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente (CP, art. 316, § 
2º). 
 
3. RESPOSTA: ITEM B 
No que concerne ao peculato culposo, sua previsão está no art. 312, § 2º, do 
CP: “Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem”. A pena 
é de detenção, de três meses a um ano, razão pela qual é cabível, em tese 
(salvo em caso de não preenchimento de outro requisito), o oferecimento da 
transação penal e da suspensão condicional do processo. 
No peculato culposo, o agente é negligente ou imprudente em sua conduta, 
o que facilita para que outra pessoa, de forma dolosa, pratique um crime, 
como a subtração de um bem público. 
 
4. RESPOSTA: ITEM A 
DICA DO PROFESSOR: Quando tiver o verbo EXIGIR só pode ser CONCUSSÃO 
OU EXCESSO DE EXAÇÃO. Os dois crimes estão tipificados no mesmo artigo, 
que o artigo 316, concussão é o caput e excesso de exação é parágrafo 1o e 
2o. 
A diferença principal entre os dois crimes: 
Concussão: Exigir em razão da função, ainda que fora dela, ou antes, de 
assumi-la, vantagem indevida; 
Excesso de exação: Exigir tributo ou contribuição social que sabe ou deveria 
saber indevido, ou quando devido empregar meio vexatório. Se o funcionário 
desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente 
haverá um aumento de pena nesse crime. 
B ) Advocacia administrativa 
 Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a 
administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário: 
 Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. 
 Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo: 
 Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa. 
C) Abandono de função 
 Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei: 
 Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. 
 § 1º - Se do fato resulta prejuízo público: 
 Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
 § 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira: 
 Pena - detenção, de um a três anos, e multa. 
D) Prevaricação 
 Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou 
praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou 
sentimento pessoal: 
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ANOTAÇÕES 
 
 
 Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
 Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de 
cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio 
ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente 
externo: 
 Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. 
E) Condescendência criminosa 
 Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar 
subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte 
competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente: 
 Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. 
 
5. RESPOSTA: ITEM A 
Peculato 
 Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer 
outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do 
cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: 
 Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. 
 § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo 
a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja 
subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe 
proporciona a qualidade de funcionário. 
 Peculato culposo 
 § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem: 
 Pena - detenção, de três meses a um ano. 
 § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à 
sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de 
metade a pena imposta. 
 Peculato mediante erro de outrem 
 Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício 
do cargo, recebeu por erro de outrem: 
 Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
 
6. RESPOSTA: ITEM B 
Item (A) - No que tange ao peculato culposo, previsto no § 2º do artigo 312 
do Código Penal, a reparação do dano antes da sentença irrecorrível extingue 
a punibilidade do delito e, caso ocorra após a sentença, reduz de metade a 
pena imposta, nos termos do § 3º do diploma legal referido. A situação 
descrita neste item faz referência à reparação do dano antes da sentença 
irrecorrível, o que torna errada a assertiva de que a pena imposta deve ser 
reduzida até a metade . Portanto, a presente alternativa é falsa. 
Item (B) - Tradicionalmente, a jurisprudência nacional vinha entendendo 
inaplicável o princípio da insignificância aos crimes de peculato bem como aos 
crimes contra a administração pública em geral. O STJ inclusive já sumulou o 
assunto (Súmula nº 599: O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes 
contra a administração pública). A razão disso é que a norma penal nesses 
casos visa proteger não apenas o aspecto patrimonial mas também a higidez 
moral da Administração Pública, que não se reduz ao patrimônio material. É, 
portanto, essa a orientação jurisprudencial que tem prevalecido, Entretanto, 
é digno de nota que o STF não tem sido firme nesse entendimento. 
Recentemente, no âmbito do HC 112388/SP, da relatoria do Ministro Ricardo 
Lewandowski, a Corte entendeu ser aplicável princípio da insignificância no 
caso de peculato-furto em que o bem era de valor insignificante entendendo 
ser irrelevante, inclusive, o dano à probidade da administração. Não obstante 
essa ambiguidade do STF, a assertiva contida neste item pode ser considerada 
como verdadeira. 
Item (C) - O crime de corrupção ativa encontra-se tipificado no artigo 333 do 
Código Penal, que conta com a seguinte redação: "oferecer ou prometer 
vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir 
ou retardar ato de ofício". A conduta narrada neste item corresponde, ao 
contrário do que foi asseverado na sua parte final, ao crime de corrupção 
passiva, tipificado no artigo 317 do Código Penal, crime próprio que tem por 
sujeito ativo funcionário público, senão vejamos: "Solicitar ou receber, para si 
ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que forada função ou antes 
PROFESSOR VICTOR SANTOS 
 
PROFESSOR VICTOR SANTOS 18 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de 
tal vantagem". Com efeito, a alternativa constante deste item está incorreta. 
Item (D) - O delito de advocacia administrativa, disposto no artigo 321 do 
Código Penal, tem a seguinte redação: "Patrocinar, direta ou indiretamente, 
interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de 
funcionário". Deveras, o crime é próprio, porém, diversamente do que é 
asseverado neste item, a condição pessoal do agente do delito, 
caracterizadora dessa qualificação do tipo de crime, não é a de advogado 
inscrito regularmente na OAB e sim a de funcionário público. Sendo assim, a 
assertiva contida neste item é falsa. 
Item (E) - O crime de concussão encontra-se previsto no artigo 316, do Código 
Penal, que tem a seguinte redação: "exigir, para si ou para outrem, direta ou 
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão 
dela, vantagem indevida". É delito formal que se consuma no momento em 
que o agente exige a vantagem indevida nas circunstâncias descritas no tipo 
penal. Com efeito, o efetivo recebimento da vantagem indevida é mero 
exaurimento do crime, sem relevância por ser um post factum impunível. 
Diante disso, a assertiva contida neste item é falsa. 
 
7. RESPOSTA: ITEM A 
Peculato 
 Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer 
outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do 
cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: 
 Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. 
 § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo 
a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja 
subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe 
proporciona a qualidade de funcionário. 
 Peculato culposo 
 § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem: 
 Pena - detenção, de três meses a um ano. 
 § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à 
sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de 
metade a pena imposta. 
 Peculato mediante erro de outrem 
 Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício 
do cargo, recebeu por erro de outrem: 
 Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
 
8. RESPOSTA: ITEM B 
Peculato 
 Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou 
qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em 
razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: 
 Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. 
 § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo 
a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja 
subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe 
proporciona a qualidade de funcionário. 
Comunicação falsa de crime ou de contravenção 
 Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência 
de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado: 
 Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 
 
9. RESPOSTA: ITEM E 
Advocacia administrativa 
 Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante 
a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário: 
 Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. 
 Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo: 
 Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa. 
 
PROFESSOR VICTOR SANTOS 
 
PROFESSOR VICTOR SANTOS 19 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
10. RESPOSTA: ITEM B 
Concussão 
Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que 
fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. 
 
11. RESPOSTA: ITEM D 
Concussão 
 Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda 
que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem 
indevida: 
 Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
Advocacia administrativa 
 Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a 
administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário: 
 Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. 
 Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo: 
 Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa. 
Corrupção passiva 
 Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou 
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão 
dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: 
 Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
 § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem 
ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício 
ou o pratica infringindo dever funcional. 
 § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, 
com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem: 
 Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
 
12. RESPOSTA: ITEM B 
(B) prevaricação. 
Art. 319, CP: Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou 
praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou 
sentimento pessoal. 
Mévio funcionário público para impressionar Tícia utiliza de seu cargo para 
satisfazer interesse ou sentimento pessoal ( impressionar a moça). 
(A) corrupção passiva. 
Corrupção passiva 
Art. 317, CP: Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou 
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão 
dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. 
(C) advocacia administrativa. 
Advocacia administrativa 
Art. 321,CP: Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a 
administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário. 
(D) condescendência criminosa. 
Condescendência criminosa 
Art. 320, CP: Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar 
subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte 
competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente. 
(E) concussão. 
Concussão 
Art. 316,CP: Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que 
fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. 
 
13. RESPOSTA: ITEM A 
Peculato culposo 
 § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem: 
 Pena - detenção, de três meses a um ano. 
 § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à 
sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de 
metade a pena imposta. 
 
PROFESSOR VICTOR SANTOS 
 
PROFESSOR VICTOR SANTOS 20 
 
ANOTAÇÕES 
 
 
14. RESPOSTA: ITEM C 
Art 316 § 1º e § 2º CP - Tal crime é praticado pelo funcionário público que 
exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevida, ou, 
quando devida emprega na cobrança, meio vexativo ou gravoso, que a lei não 
autoriza. 
Também comete excesso de exação o funcionário público que desvia em 
proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher 
aos cofres públicos. 
 
15. RESPOSTA: ITEM D 
a) Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem 
móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-
lo, em proveito próprio ou alheio. [PECULATO - ART. 312,CP] 
b) Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a 
administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário. [ADVOCACIA 
ADMINISTRATIVA - ART. 321, CP] 
c) Exigir tributo ou contribuição social que o funcionário sabe ou deveria saber 
indevido,ou, quando devido, empregar na cobrança meio vexatório ou 
gravoso, que a lei não autoriza. [EXCESSO DE EXAÇÃO - ART. 316, §1º] 
d) Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo 
contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento 
pessoal. [PREVARICAÇÃO - ART. 319, CP] 
e) Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda 
que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem 
indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. [CORRUPÇÃO PASSIVA - ART. 
317] 
 
16. RESPOSTA: ITEM A 
A) Peculato mediante erro de outrem 
 Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício 
do cargo, recebeu por erro de outrem: 
B) Emprego irregular de verbas ou rendas públicas 
 Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da 
estabelecida em lei: 
C) Concussão 
 Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda 
que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem 
indevida 
D) Corrupção passiva 
 Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou 
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão 
dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: 
E) Facilitação de contrabando ou descaminho 
 Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de 
contrabando ou descaminho (art. 334) 
 
17. RESPOSTA: ITEM E 
Corrupção passiva 
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, 
ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem 
indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. 
Excesso de exação 
§ 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria 
saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou 
gravoso, que a lei não autoriz--- 
Condescendência criminosa 
Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar 
subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte 
competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente. 
Prevaricação 
Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou 
praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou 
sentimento pessoal. 
Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado 
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ANOTAÇÕES 
 
 
Art. 324 - Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as 
exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber 
oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso 
 
18. RESPOSTA: ITEM A 
Peculato 
 Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou 
qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em 
razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio. 
 
19. RESPOSTA: ITEM C 
Art. 316 CP. 
 Excesso de exação 
§ 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria 
saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou 
gravoso, que a lei não autoriza 
 
20. RESPOSTA: ITEM D 
Condescendência criminosa 
 Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar 
subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte 
competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente: 
 Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. 
indulgência = disposição para perdoar culpas ou erros; clemência, misericórdia. 
 
21. RESPOSTA: ITEM C 
Peculato está inserido no Título Dos crimes contra a administração pública. 
 
22. RESPOSTA: ITEM A 
GABARITO (A) - peculato, sendo aplicável a ele causa de aumento de pena, 
em razão do cargo em comissão que exercia, respondendo João também pelo 
crime contra Administração Pública, apesar de este ser classificado como 
próprio. 
Art. 312 – Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer 
outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do 
cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: 
Pena – reclusão, de dois a doze anos, e multa. 
O § 2° do art. 327 estabelece uma majorante (causa de aumento de pena) 
caso o funcionário público seja ocupante de cargo em comissão ou Função de 
Direção e Assessoramento na administração púbica. 
Por ser um crime funcional, é necessário que o agente seja funcionário público. 
Trata-se, portanto, de crime próprio (pois se exige do sujeito ativo uma 
qualidade especial). Nada impede, todavia, que haja concurso de pessoas com 
um particular, desde que este saiba da condição de funcionário público do 
agente. 
 
23. RESPOSTA: ITEM A 
Fique Atento: O crime de Peculato se configura quando o funcionário público 
se apropria de: Dinheiro, Valor, ou qualquer outro tipo de Bem Móvel. 
Os tribunais superiores entendem que o funcionário que se apropria de bem 
móvel não comete nenhum crime, apenas ato de Improbidade Administrativa. 
 
24. RESPOSTA: ITEM D 
PECULATO 
Art. 312, § 1º, CP - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora 
não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que 
seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe 
proporciona a qualidade de funcionário. 
 
Dica do Professor: O crime de peculato nas modalidades: Apropriação, Desvio, 
e Furto, tem a mesma pena. 
 
25. RESPOSTA: ITEM A 
Concussão 
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ANOTAÇÕES 
 
 
 Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda 
que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem 
indevida. 
 
26. RESPOSTA: ITEM C 
Funcionário público 
 Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, 
embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou 
função pública. 
 § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou 
função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora 
de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da 
Administração Pública. 
 § 2º - A pena será aumentada da terça parte (1/3) quando os autores dos 
crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de 
função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, 
sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo 
poder público. 
 
27. RESPOSTA: ITEM B 
ADVOCACIA ADMINISTRATIVA 
Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a 
administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário: 
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. 
Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo: Pena - detenção, de três meses a 
um ano, além da multa. 
 
28. RESPOSTA: ITEM D 
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, 
ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem 
indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
 
29. RESPOSTA: ITEM A 
Condescendência criminosa 
 Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar 
subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte 
competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente: 
 Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. 
Para não errar: 
Lembre-se que indulgência é "bondade" é o famoso "fazer vista grossa" 
 
30. RESPOSTA: ITEM B 
Concussão 
 Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda 
que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem 
indevida. 
 
31. RESPOSTA: ITEM D 
Concussão 
Art.CP 316 - Exigir, para si ou paraoutrem, direta ou indiretamente, ainda que 
fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: 
 Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
 
32. RESPOSTA: ITEM E 
Corrupção Passiva. 
CP Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou 
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão 
dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. Pena: 
reclusão, de 2 a 12 anos, e multa. 
 
33. RESPOSTA: ITEM B 
Corrupção passiva privilegiada Art. 317, §2º– deixa de praticar ou retarda ato 
de ofício, cedendo a pedido ou influência de outrem. 
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ANOTAÇÕES 
 
 
Prevaricação Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar ato de ofício, para 
satisfazer interesse ou sentimento pessoal. 
 
34. RESPOSTA: ITEM C 
Corrupção passiva 
 Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou 
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão 
dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: 
 Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 
 § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem 
ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício 
ou o pratica infringindo dever funcional. 
 § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, 
com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem: 
 Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
 
35. RESPOSTA: ITEM D 
Prevaricação 
 Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou 
praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou 
sentimento pessoal. 
 
36. RESPOSTA: ITEM E 
Excesso de exação 
 § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou 
deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio 
vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza. 
 
37. RESPOSTA: ITEM D 
Condescendência criminosa 
 Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar 
subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte 
competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente. 
 
38. RESPOSTA: ITEM A 
Excesso de exação 
Art. 316 CP 
 § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou 
deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio 
vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza. 
 
39. RESPOSTA: ITEM D 
Fique atento: Não se assuste com o cabeçalho extenso da questão, o único 
crime contra a administração pública praticado por funcionário que admite a 
modalidade culposa é o peculato. 
 
40. RESPOSTA: ITEM D 
Art. 312 - APROPRIAR-SE o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer 
outro bem MÓVEL, público ou particular, de que tem a POSSE em razão do 
cargo, ou DESVIÁ-LO, em proveito próprio ou alheio. 
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