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Pincel Atômico - 24/02/2023 08:50:17 1/3
Avaliação Online (SALA EAD)
Atividade finalizada em 23/02/2023 22:46:22 (671422 / 1)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
SOCIOLOGIA [481075] - Avaliação com 5 questões, com o peso total de 15,00 pontos [capítulos - 4,5,6]
Turma:
Graduação: Serviço Social - Grupo: AGOSTO/2022 - SERSOC/AGO22 [69468]
Aluno(a):
91335093 - CLARISSE APARECIDA LIEBL DAS NEVES SETTI - Respondeu 5 questões corretas, obtendo um total de 15,00 pontos como nota
[354317_434
07]
Questão
001
“Nenhum povo está mais distante dessa noção ritualista da vida do que o brasileiro.
Nossa forma ordinária de convívio social é, no fundo, justamente o contrário da
polidez. […] Nada mais significativo dessa aversão ao ritualismo social, que exige, por
vezes, uma personalidade fortemente homogênea e equilibrada em todas as suas
partes, do que a dificuldade em que se sentem, geralmente, os brasileiros, de uma
reverência prolongada ante um superior. Nosso temperamento admite fórmulas de
reverência, e até de bom grado, mas quase somente enquanto não suprimam de todo
a possibilidade de convívio mais familiar. A manifestação normal do respeito em
outros povos tem aqui sua réplica, em regra geral, no desejo de estabelecer
intimidade. E isso é tanto mais específico, quanto se sabe do apego frequente dos
portugueses, tão próximos de nós em tantos aspectos, aos títulos e sinais de
reverência”.
 
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 20ª ed. São Paulo: Companhia das
Letras, 1995, 146-147.
 
A passagem acima diz respeito ao conceito buarqueano de:
X cordialidade.
cultura da personalidade.
herança ibérica.
herança rural.
ética da aventura.
[354317_433
87]
Questão
002
Weber foi um estudioso da obra de Marx, que aos poucos rejeitou e formulou
conceitos e teorias alternativas para lidar, por exemplo, com o problema do
surgimento do capitalismo. Afastando-se da economia política marxiana, Weber será
um crítico da tese de que
a infraestrutura é a base do desenvolvimento econômico de um país.
o “superestrutura” (capital humano acumulado) seria secundária no capitalismo.
X a “superestrutura” é apenas um reflexo ou mera expressão da “infraestrutura”.
a infraestrutura governamental é determinada pela classe burguesa.
a infraestrutura logística seria importante apenas na distribuição das mercadorias.
[354317_439
36]
Questão
003
Acerca dos tipos de dominação e sua legitimação, assinale a alternativa correta.
A dominação carismática baseia-se na crença do caráter sagrado das tradições,
sendo legítimo o poder e os que a ele são convocados em razão do costume.
A dominação carismática baseia-se no culto a uma personalidade famosa que exibe
padrões de beleza e consumo dominantes na sociedade e é idolatrada por isso.
Pincel Atômico - 24/02/2023 08:50:17 2/3
X
A dominação legal possui caráter racional e impessoal, baseando-se na validade das
normas estabelecidas racionalmente, sendo legítimo o poder e os que a eles são
convocados nos termos da lei.
A dominação tradicional possui um aspecto econômico positivo ao garantir a
denominação de origem dos produtos típicos de uma determinada região.
A dominação tradicional baseia-se no valor pessoal do indivíduo que se distingue por
virtudes pessoais (heroísmo, santidade).
[354318_434
03]
Questão
004
“[…] desde os primeiros relatos seiscentistas, o Brasil foi elevado a partir de sua
grande natureza, enquanto seus nativos eram considerados pouco confiáveis.
“Homens sem fé, sem lei e sem rei” foi a definição certeira de Gandavo, viajante
lusitano que levantava uma primeira suspensão por sobre “as gentes” dessa América
portuguesa. E o que dizer do primeiro concurso sobre “Como escrever a história do
Brasil” realizado em 1845? Nesse caso, ao invés da versão negativa ou apreensiva,
venceu o “otimismo” do naturalista bávaro M. Von Martius, que se utilizou da metáfora
de um rio composto por vários afluentes: um branco mais caudaloso; um indígena
menos profundo, e um negro “quase um riacho”. De lá para cá muitas versões se
sobrepuseram, algumas mais negativas, outras francamente positivas. O Brasil de
finais do XIX parecia condenado ao fracasso, tal a carga pessimista que recaía sobre
a ideia de miscigenação. Segundo as teorias raciais deterministas, em grande voga
naquele contexto, não haveria futuro para um país de “raças cruzadas como o nosso”,
e definitivamente “degenerado”. Mas as políticas de eugenia, esterilização e um quase
apartheid social dariam lugar a novos mitos, como o criado nos anos 1930, por
Gilberto Freyre, mas também Donald Pierson e Arthur Ramos, entre tantos outros.
Nesse caso, em vez de veneno seríamos o remédio, para um mundo em guerra e
marcado por divisões de classe, origem e cor. O “mito da democracia racial” forjado
nesse momento, e amplamente amparado pelo governo Vargas, se colaria à nossa
representação nacional tal qual tatuagem, fazendo da aparência física uma questão
de caráter e padrão cultural. Se hoje andamos longe dessa última visão; se de há
muito tem se discutido e mostrado o racismo vigente entre nós, o fato é que raça é
ainda, e cada vez mais, um tema central em nossa agenda nacional”.
SCHWARCZ, Lilia K. Moritz. Do preto, do branco e do amarelo: sobre o mito nacional
de um Brasil (bem) mestiçado. Ciência e Cultura, v. 64, n. 1, p. 48–55, 2012 (ver p.
48-49).
 
No artigo em questão, a antropóloga Lilia Moritz Schwarcz ressalta que:
os históricos problemas sociais, políticos e econômicos são característicos específicas
de países cuja população é miscigenada.
o Brasil é um país onde predomina a chamada democracia entre as raças e, portanto,
não faz sentido discutir temas relativos à miscigenação e racismo.
em função da harmoniosa relação entre as matrizes (branca, negra e indígena)
brasileiras, o Brasil sempre foi visto como um país exemplo em termos raciais.
a miscigenação sempre foi vista como uma característica positiva do povo brasileiro e
serviu como comprovação de que o Brasil é um país aberto à todas as culturas.
X
a questão da miscigenação tão característica no Brasil já foi palco de divergentes
visões ao longo da nossa história e nem sempre foi vista de maneira positiva.
Pincel Atômico - 24/02/2023 08:50:17 3/3
[354319_434
01]
Questão
005
“O conceito de habitus, desenvolvido por Pierre Bourdieu, constituiu-se como a chave-
mestra de sua sociologia. De modo geral, o habitus refere-se a um sistema de disposi-
ções duráveis adquiridos pelo indivíduo no curso de seu processo de socialização.
Apresenta-se como um produto das condições sociais passadas e como princípio
gera-dor das práticas e das representações, permitindo ao indivíduo construir as
estratégias antecipadoras. Segundo Bourdieu, essa noção contribui para a superação
da oposição entre os pontos de vista objetivista e subjetivista, entre as forças
exteriores da estrutura social e as forças interiores resultantes das decisões livres dos
indivíduos.”
FERREOL, G. Dictionnaire de Sociologie. Paris: Armand Colin, 1991. (com
adaptações) Considerando o texto acima, analise as afirmações a seguir.
I. O termo habitus, adotado para marcar a diferença com conceitos correntes, tais co-
mo: hábito, costume, praxe e tradição, faz a mediação entre a função e a ordem.
II. A instituição escolar tem por função produzir indivíduos dotados de sistema de es-
quemas inconscientes que constituem sua cultura, ou melhor, o seu habitus, com po-
tencial para transformar a sua herança coletiva em inconsciente individual e comum.
III. Nas sociedades onde inexiste a escola, a função de inculcação do habitus é
garanti-da pelas formas primitivas de classificação (bem/mal, bonito/feio, bom/mau),
constituí-das pelos mitos e pelos ritos.
IV. O habitus, como capacidade de engendrar as novas práticas, funciona como uma
gramática geradora da conduta, ou seja, como um sistema de esquemas
interiorizados que permitem engendrar todos os pensamentos, as percepções e as
ações característi-cas de umacultura.
V. O habitus é totalmente dependente, pois reside entre o inconsciente-condicionado
e o intencional calculado.
É correto apenas o que se afirma em
I, IV e V.
II, IV e V.
X II, III e IV.
I, III e IV.
I, II, e V.

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