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@laismazzini MÉTODO FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO De acordo com Damodaran (2002), aponta o caixa de uma empresa que está além da sua necessidade de caixa habitual (usada para manutenção de suas atividades e expansão). → Dessa forma, que está de fato livre para ser distribuído aos acionistas. Toda empresa necessita de um Saldo Mínimo de Caixa que reflita os gastos que a empresa tem para a manutenção e/ ou expansão de suas atividades. → Após o apontamento do saldo de caixa, que é resultado das deduções das saídas de caixa nas entradas de caixa, a empresa apresenta o saldo mínimo necessário e o caixa que estiver acima desse saldo mínimo é considerado o saldo de caixa líquido. De acordo com Damodaran (2002), valor que excede o saldo de caixa necessário para a remuneração dos donos de capital. → Dessa forma, uma empresa com fluxo de caixa alavancado terá um fluxo de caixa maior do que aquele exigido por seus acionistas. → , vamos utilizar o saldo mínimo desejado, que são os valores mantidos em caixa para remuneração dos financiadores da empresa. Sua importância reside no fato de que esse é o valor com potencial para ser distribuído em forma de rendimento aos sócios do empreendimento. Entenda, se na empresa sobra R$ 159.000,00, mas ela só precisa de R$ 100.000,00, podemos perceber que há potencial para distribuir R$ 59.000,00 aos seus investidores. Você deve estar se perguntando: mas por que uma empresa manteria um saldo de caixa mínimo? Por que ela não distribui o caixa todo? A resposta para essa pergunta é simples e pode ser resumida em uma única palavra: risco. De acordo com a norma FERMA (2003) de , este pode ser definido como a combinação da probabilidade de um acontecimento e das suas consequências. Por isso, valores mantidos pela empresa para honrar, além das obrigações com os financiadores, eventuais obrigações oriundas de acontecimentos não previstos e suas consequências. devoluções de produtos, aumento de impostos, novos entrantes no mercado, mudança na legislação, eventuais perdas de equipamentos, demissões não planejadas ou qualquer outro gasto que a empresa não conheça bem e para o qual precise realizar pagamentos “às pressas”. Mas por que tentar exceder o saldo mínimo de caixa para distribuir aos acionistas se na elaboração do fluxo de caixa, muitas vezes, os pagamentos de dividendos já estão computados? Uma empresa distribui lucros aos seus acionistas após o pagamento de todos os seus gastos, sejam operacionais, tributários ou de financiamento, porém, essa distribuição é o mínimo que a empresa deve distribuir aos seus acionistas para cobrir seus riscos de participação. Na verdade, o que um acionista busca de uma empresa é obter remuneração acima desse risco. Somente @laismazzini com uma remuneração acima do risco pode-se dizer que ele estará maximizando a sua riqueza, ou seja, ele espera que a empresa obtenha saldo líquido de caixa para distribuir acima daqueles valores necessários para remunerar o risco, assim, o investidor estará ganhando uma remuneração acima do risco assumido e a empresa será declarada eficaz. Em outras palavras, obrigação de uma companhia para cobrir os seus riscos, distribuir algo mais usando o saldo líquido de caixa é o que todo investidor procura. muito importante para determinarmos o valor de uma empresa ou projeto de investimento, pois, ele reflete os valores que a empresa usa para remunerar seus acionistas e que estão acima de suas necessidades de manutenção e expansão, e também acima da remuneração devida em decorrência do risco assumido pelo acionista. Um determinado investidor aplica seus recursos no presente para receber, no futuro, as entradas de caixa de uma empresa ou projeto de investimento. os fluxos de caixa a uma taxa que representa o Custo de Capital da empresa. → A ferramenta assume que as entradas de caixa, que o projeto aponta como saldo líquido de caixa, custam recursos para a empresa. De outra forma, para gerar recursos com o projeto, a empresa precisa de recursos que são obtidos com financiamento Capital de Terceiros e Capital Próprio. De acordo com Gitman (2010), os recursos em longo prazo obtidos a título de crédito: a empresa obtém o capital de terceiros por empréstimos. os recursos em longo prazo obtidos com títulos de propriedade: são os recursos que a empresa obtém com seus donos ou sócios. Ambas as fontes possuem níveis de risco diferentes para a empresa e para o fornecedor de capital, portanto, possuem custos diferenciados. Uma empresa pode ter as duas fontes de capital distintas. Caso ela tenha ambas, então deveremos usar a ferramenta apontada por Gitman (2010) chamada , que é estabelecer a média ponderada dos custos das duas fontes citadas. De acordo com Santos (2005), em trazer a valor presente todos os fluxos de caixa futuros. somar os fluxos de caixa supondo que sua soma deve ser superior ao custo do investimento. Porém, como os valores estão em datas diferentes (por exemplo, há fluxo no primeiro ano, no décimo, no oitavo, e assim sucessivamente), é necessário trazê-los todos para a data zero, que é quando o investimento seria feito. Para trazê- los a valor presente devemos descontá-los usando o custo de capital da empresa. uma importante ferramenta de avaliação de empresas, pois, estabelece o valor a ser pago por um investimento com base na expectativa de ganhos futuros. Referência: Planejamento financeiro e orçamentário - Leandro Augusto Petrokas e Thiago Von Atzingen Bueno
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