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Módulo 4 Indicadores de Viabilidade Exercício Avaliativo - Módulo 4_ Revisão da tentativa

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Questão 1
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Questão 2
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
A montagem do fluxo de custos, benefícios e externalidades em uma avaliação socioeconômica se assemelha à montagem de um fluxo de
caixa em uma avaliação de rentabilidade financeira. Trata-se do fluxo de entradas e saídas alocadas ano a ano ao longo do horizonte de
análise. Sobre esse fluxo, é correto afirmar:
Assinale a única alternativa incorreta:
Escolha uma opção:
a. É essencial que os valores dos custos, benefícios e externalidades estejam alocados nos anos correspondentes à sua própria
maturação.
b. Os indicadores socioeconômicos devem ser calculados apenas para o fluxo da alternativa, pois é ele que representa o que o projeto
vai entregar à sociedade. 
c. O fluxo do cenário base é contrastado ao fluxo de cada um dos cenários alternativos – fluxo comparativo ou incremental.
d. A projeção dos custos, benefícios e externalidades não deve embutir inflação ou variação não justificada de preços relativos.
e. A contribuição final de um projeto é fruto das contribuições incrementais ou comparativas: ∆Capex, ∆Opex, ∆Benefício, ∆CustoSocial,
∆Emissões etc.
Sua resposta está correta.
Os indicadores socioeconômicos devem ser calculados para o resultado do fluxo comparativo – ou incremental –, que é o resultado do
cenário do projeto ou alternativo [A] menos o cenário base [B]. É da diferença entre esses cenários que surge o resultado, comparativo [C] –
dado pela seguinte equação: 𝑪 = 𝑨 – 𝑩 –, que representa a variação líquida de custos e benefícios para a sociedade.
Os ativos fixos (Capex) em um projeto de infraestrutura podem ter horizontes de análise correspondentes ao tempo de vida econômica do
ativo. Seguindo a recomendação do Guia ACB para um horizonte de análise de 30 anos, digamos que um ativo tenha vida útil de 30 anos, ou
mesmo algo muito próximo, como 28 anos. Nestes casos, a vida econômica desse ativo se exaure com a do projeto. Por vezes, no entanto, o
ativo fixo pode deter vida útil diferente do horizonte de análise. Sobre estas situações, podemos afirmar:
Assinale a única alternativa incorreta:
Escolha uma opção:
a. Caso a vida útil de um ativo do projeto – ex.: 50 anos) – seja mais longa que o horizonte de análise – ex.: 30 anos –, esse ativo terá
um valor residual.
b. Caso a vida útil de um equipamento seja de 15 anos em um projeto com horizonte de análise de 30 anos, deve-se prever um Repex
desse ativo no 16.º ano, não havendo valor residual.
c. Quando pertinente, o valor residual deve constar do fluxo de investimento com sinal invertido, no último ano do horizonte de análise.
d. Na análise socioeconômica, não se deve considerar o preço sombra do valor residual do ativo, apenas o preço de mercado. 
e. Tanto o método do valor financeiro convertido a preços sociais quanto o método da perpetuidade podem ser utilizados para se obter o
preço sombra do valor residual do ativo.
Sua resposta está correta.
A análise socioeconômica demanda que todos os custos, benefícios e externalidades estejam a preços sociais, inclusive – se for pertinente –
o valor residual. Os métodos do valor financeiro convertido a preços sociais e a perpetuidade – valor social presente da média dos benefícios
ou custos econômicos líquidos observados nos últimos anos do período de análise e projetados para o futuro – podem ser utilizados para se
obter o preço sombra do valor residual do ativo.
Questão 3
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Questão 4
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Na avaliação socioeconômica, o fluxo de entradas e saídas monetárias a ser descontado para a obtenção do valor social presente líquido é o
comparativo – ou incremental –, ou seja, o saldo de custos e benefícios obtido pela diferença entre o fluxo do cenário alternativo – com
projeto – e o do cenário base – sem projeto. Já a taxa de desconto que se utiliza é a denominada Taxa Social de Desconto (TSD). Sobre a
Taxa Social de Desconto, podemos afirmar:
Assinale a única alternativa incorreta:
Escolha uma opção:
a. Em sua estimativa, pondera-se o investimento privado, retorno dos projetos produtivos que deixarão de ser feitos, representando o
custo de oportunidade do capital.
b. Reflete o custo de oportunidade do capital sob a ótica societária, ou seja, o valor social de usos alternativos dos recursos investidos no
projeto.
c. Pode ser aproximada pela taxa de juros básico da economia, que representa quase a mesma coisa em relação à expectativa de
rentabilidade do recurso investido. 
d. Em sua estimativa, pondera-se a poupança externa, taxa de juros de entrada de fundos externos, representando o aumento dos juros
pagos ao setor externo.
e. Em sua estimativa, pondera-se a poupança privada, taxa necessária para que se lance mão do consumo presente, representando a
taxa social de preferência intertemporal.
Sua resposta está correta.
A Taxa Social de Desconto (TSD) reflete o custo de oportunidade do capital sob a ótica societária, ou seja, o valor social de usos alternativos
dos recursos investidos no projeto. Não é, portanto, equivalente à taxa básica de juros da economia. A TSD, embora influenciada pela taxa
básica de juros, engloba uma ponderação mais ampla: poupança externa, poupança privada e o investimento privado.
Quando todos os custos, benefícios e externalidades do projeto tiverem sido quantificados e valorados em termos monetários e devidamente
alocados – ano a ano – no fluxo de entradas e saídas para todo o horizonte de análise do projeto, procede-se à mensuração da viabilidade
socioeconômica do projeto por meio do cálculo de quatro indicadores. Cada qual é detalhado a seguir:
Assinale a única alternativa incorreta:
Escolha uma opção:
a. Valor Social Presente Líquido Comparativo (∆VSPL), indicador no qual o termo "comparativo" advém da diferença entre o VSPL do
cenário alternativo e o do cenário base.
b. Valor Presente Líquido (VPL), indicador computado com base nos fluxos de caixa do projeto – receitas e despesas. 
c. Taxa de Retorno Econômica (TRE), indicador que apresenta a taxa de desconto que iguala o ∆VSPL a zero, ou seja, que "anula" o
∆VSPL.
d. Valor Anual Equivalente (VAE), indicador que representa o valor do benefício – ou custo – anual uniforme que geraria o mesmo ∆VSPL
do projeto.
e. Índice benefício/custo (B/C), indicador que traz a razão entre o valor presente dos benefícios e dos custos.
Sua resposta está correta.
O Valor Presente Líquido (VPL) de fato corresponde ao fluxo de caixa livre descontado, computado com base nos fluxos de entrada e saída
de caixa do projeto – receitas e despesas. Não obstante a semelhança algébrica entre o VPL e o ∆VSPL, o VPL é um indicador da avaliação
financeira, expressando a rentabilidade privada do projeto a preços de mercado, preços estes que incluem impostos, subsídios etc. Já o
∆VSPL se baseia em fluxos que refletem o custo de oportunidade de bens e serviços, e inclui tanto quanto possível as externalidades
ambientais e sociais.
Questão 5
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Questão 6
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Os quatro indicadores de viabilidade compõem um panorama geral do desempenho previsto para o projeto sendo analisado: Valor Social
Presente Líquido Comparativo (∆VSPL), Valor Anual Equivalente (VAE), Taxa de Retorno Econômica (TRE) e o Índice Benefício-Custo (B/C).
Sobre a interpretação dos resultados da ACB, podemos afirmar:
Assinale a única alternativa incorreta:
Escolha uma opção:
a. Quando a TRE supera a TSD, o projeto supera o custo de oportunidade social.
b. Um projeto com TRE entre 8,5% e 11,4% pode ser considerado viável, mas é recomendável conduzir análise probabilística de riscos.
c. TRE é a única abordagem necessária, pois compara o retorno do projeto com a TSD. 
d. Um projeto com TRE abaixo de 5,7% pode ser considerado inviável.
e. Entre um conjunto de opções com atendimento a objetivos similares, pode-se primar pelo de maior ∆VSPL.
Sua resposta está correta.
A TRE de fato compara o retorno do projeto com a TSD. Não obstante, nenhum dos quatro indicadoresdeve ser adotado de forma isolada
como métrica de viabilidade.
A interpretação dos indicadores de viabilidade socioeconômica deve sempre considerar o contexto da tomada de decisão do projeto.
Podemos elencar as seguintes situações de decisão:
Assinale a única alternativa incorreta:
Escolha uma opção:
a. Em situações orientadas à conformidade, e caso as alternativas possuam o mesmo objetivo e externalidades similares, a seleção
pode se basear na de menor custo.
b. A comparação entre um conjunto de projetos que não são relacionados deve dar prioridade ao ∆VSPL e à distribuição de custos entre
os projetos.
c. Os indicadores de viabilidade bastam para a tomada de decisão, sendo que a consideração dos aspectos distributivos e o resultado
das análises de risco são facultativos. 
d. Na comparação de alternativas que atendam a objetivos similares e enderecem o mesmo problema, o enfoque no índice B/C permite
avaliar sua eficiência relativa.
e. Embora não seja a situação ideal, uma alternativa de projeto pode ser avaliada por seus próprios méritos mediante a observação da
TRE.
Sua resposta está correta.
Apesar de os indicadores de viabilidade conferirem razoável grau de assertividade para priorização de alternativas e projetos, é importante
considerar que a interpretação de resultados deve sempre ocorrer em conjunto com a avaliação dos aspectos distributivos e com o resultado
das análises de risco, que incluem as análises de sensibilidade. O objetivo maior, afinal, é selecionar e promover projetos que mais
contribuam para o bem-estar social, que mais agreguem benefícios líquidos. Nesse sentido, aprovar um projeto de ∆VSPL alto, porém de alto
risco, pode vir a ser menos interessante do que optar por um projeto de ∆VSPL menor, porém de desempenho mais certeiro.

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