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5ºAula
Objetivos de aprendizagem
Ao término desta aula, o aluno será capaz de:
História e surgimento do 
empreendedorismo
Em nossa quinta Aula, faremos uma rápida introdução sobre o 
termo empreendedorismo e sua evolução histórica no Brasil e no mundo. 
Trataremos ainda sobre os números atuais do empreendedorismo, 
especialmente no Brasil. Para tanto, o conteúdo desta Aula tem como 
base principal os estudos de José Carlos Assis Dornelas (2001) e dados 
da Pesquisa GEM (2011).
Por se tratar de uma contextualização sobre o tema, é fundamental 
que haja muita dedicação e motivação! 
Uma sugestão, para isso, é estabelecer planos adequados à 
sua rotina diária de estudos e procurar cumpri-los, outra é buscar 
frequentemente a ajuda de colegas de curso e da professora. 
Afinal, você faz parte de uma comunidade colaborativa de 
construção do saber! Pense nisso... 
Boa Aula!
Bons estudos!
209
40Gestão e Empreendedorismo
1 – Origem e evolução do empreendedorismo
2 – Empreendedorismo no Brasil
3 – Dados do empreendedorismo
Seções de estudo
1
empreendedorismo
1.1
Antes de estudar efetivamente as origens do 
empreendedorismo, é importante saber que, com o passar do 
tempo, determinados conceitos administrativos predominaram, 
de acordo com o contexto social, político, cultural, tecnológico, 
dentre outros de cada momento histórico. 
Observe, a seguir, os principais conceitos que foram 
dominantes em cada época e o posicionamento que o 
empreendedorismo assumiu no referido contexto: 
1900
Obs.: 
Movimento: refer-se ao 
movimento que predominou no 
período.
Foco: refere-se aos conceitos 
1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000
Movimento de Racionalização 
do trabalho: foco na gerência 
Movimento das 
Relações humanas: 
foco nos processos.
Movimento do Funcionalismo 
estrutural: foco na gerência 
Movimento dos 
Sistemas abertos: 
foco no planejamento 
estratégico.
Movimento das 
ambientais: foco na 
Não se tem um movimento 
predominante, mas há cada 
vez mais o foco no papel do 
empreendedor como gerador 
de riqueza para a sociedade.
Figura 1.1 Evolução das ações e conceitos administrativos. 
Fonte: LYRIO (2008).
O mundo tem passado por diversas transformações em 
curtos períodos de tempo, especialmente no século XX, quando 
foram criadas a maioria das invenções que revolucionaram o 
planeta e, em consequência, o modo de vida das pessoas. 
Vale salientar que essas invenções são frutos de inovações, de 
algo novo ou de algo já existente e que foi inovado. Elas surgiram 
a partir de ideias e oportunidades detectadas por pessoas que 
acreditaram e fizeram acontecer, ou seja, os empreendedores. 
1.2
O conceito de empreendedorismo é antigo e assumiu 
diversas vertentes ao longo do tempo. Para compreensão mais 
efetiva sobre o tema, vejamos, a seguir, um resgate histórico de 
acordo com os pressupostos de Dornelas (2001).
Segundo Dornelas (2001), o termo foi utilizado pela 
primeira vez por Marco Pólo (empreendedor), que assinou 
um contrato com um homem que tinha dinheiro (capitalista) 
para vender mercadorias. Enquanto o capitalista era alguém 
que assumia riscos de forma passiva, o empreendedor assumia 
papel ativo, correndo diversos riscos.
Na Idade Média, o empreendedor deixa de assumir riscos 
e passa a gerenciar grandes projetos de produção. Os recursos, 
geralmente, vinham por meio de incentivos governamentais.
210
41
No século XVII, surgem os primeiros indícios da 
relação entre assumir riscos e o empreendedorismo. Richard 
Cantillon é considerado, por muitos, o criador do termo 
empreendedorismo, por ser um dos primeiros a diferenciar o 
fornecedor do capital (capitalista) daquele que assume riscos 
(empreendedor).
Foi no século XVIII que capitalista e empreendedor foram 
finalmente diferenciados, certamente em função do início da 
industrialização. Como exemplo, podemos citar as pesquisas 
de eletricidade e química de Thomas Edison, que só foram 
possíveis por meio de financiamento.
No final do século XIX e início do século XX, o termo 
empreendedor é confundido com gerente ou administrador 
(fato que ainda ocorre na atualidade).
Saber Mais
Fialho et al (2007) destaca que no final do século XX, 
com a descoberta da tecnologia digital, a humanidade evoluiu 
de uma sociedade capitalista industrial para uma sociedade 
neossocialista do conhecimento. 
Finalmente, é válido salientar que entramos na Sociedade 
do conhecimento, em que as exigências econômicas e 
mercadológicas demandam cada vez mais conhecimento 
e treinamentos mais sofisticados, de forma a manter a 
competitividade das organizações.
2 
No final do século XX, a partir das tentativas de 
estabilização da economia brasileira e do processo de 
globalização, surge a necessidade de as grandes empresas 
brasileiras aumentarem a competitividade, reduzirem custos, 
elevarem os lucros, de forma a manterem-se no mercado. 
A consequência maior desse processo foi o aumento do 
índice de desemprego, especialmente nas grandes cidades. 
Esse fato levou muitos ex-funcionários a buscarem soluções 
abrindo seu próprio negócio como forma de sobrevivência. 
A maioria não tinha experiência no ramo e por falta de 
conhecimento do mercado colocava em risco suas economias 
pessoais.
Figura 1.2 Empreendedorismo no Brasil.
Fonte: BLOGSPOT IAGRAMRN. Empreendedorismo no Brasil: 
uma visão otimista. Disponível em: <http://iagramrn.
blogspot.com.br/2011/07/empreendedorismo-no-brasil-uma-
visao.html>. Acesso em: 19 jan. 2013.
211
42Gestão e Empreendedorismo
Foi com base nesse cenário que o termo 
empreendedorismo se popularizou em nosso país, a partir da 
preocupação com a criação de empresas duradouras e que 
se estabilizassem no mercado, sem “naufragar” logo nos 
primeiros meses de vida.
Segundo Dornelas (2001), o empreendedorismo no 
Brasil começou a se formar, mais especificamente na década 
de 1990, a partir do momento em que entidades como 
SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas 
Empresas) e SOFTEX (Sociedade Brasileira para Exportação 
de Software) foram criadas. 
Antes disso, praticamente não se ouvia falar em 
empreendedorismo e em criação de pequenas empresas no 
Brasil, uma vez que o ambiente político e econômico do país 
não eram propícios e o empreendedor praticamente não 
encontrava informações e bases suficientes para auxiliá-lo em 
seu empreendimento.
No Brasil, o empreendedorismo ganhou forças e se 
popularizou a partir da década de 90 com a abertura da 
economia, que propiciou a criação de diversas entidades 
voltadas para o tema, bem como com o envolvimento mais 
ativo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas 
Empresas, SEBRAE, o processo de privatização das grandes 
estatais e a abertura do mercado interno para concorrência 
externa. 
Antes disso, o termo empreendedor era praticamente 
desconhecido e a criação de pequenas empresas era limitada 
em função do ambiente político e econômico, nada favorável 
ao país (GRECO et al, 2010, p. 27). 
A Softex foi criada com o intuito de levar as empresas 
de software do Brasil ao exterior. Foi com os programas 
criados na Softex em todo o país junto com as incubadoras de 
empresas e universidades/cursos de ciência da computação/
informática, que o tema empreendedorismo começou a 
despertar na sociedade brasileira. 
Desse modo, até então, o termo 
plano de negócios era praticamente 
desconhecido, e até ridicularizados 
pelos pequenos empresários. 
Passados 20 anos, pode-se dizer 
que o Brasil entra neste novo milênio 
com todo potencial para desenvolver 
um dos maiores programas de ensino 
de empreendedorismo de todo o 
mundo, comparável apenas aos 
Estados Unidos, onde mais de 2.000 
escolas ensinam empreendedorismo.
Atualmente, o SEBRAE é um dos órgãos mais 
conhecidos entre os micros e pequenos empresários ou dos 
futuros empreendedores que buscam iniciar ou melhorar 
seu empreendimento. Entretanto, possui como opção obter 
suporte por meio de seus programas EMPRETEC e Jovem 
Empreendedor. 
O SEBRAE, de certa forma,está implantando a cultura 
empreendedora por meio de palestras em universidades 
e empresas brasileiras que visam direcionar e despertar o 
espírito empreendedor, além de promover, em parceria com 
outros países, o Desafio SEBRAE, uma competição entre 
acadêmicos de várias nacionalidades, que têm como tarefa 
administrar uma empresa virtual.
Portanto, percebe-se que o início da difusão do 
empreendedorismo no Brasil, nasce por conveniência do 
governo e sobrevivência de muitos trabalhadores que saíram 
das grandes estatais após o processo de privatização e com o 
aumento dos índices de desemprego. 
A partir disso, o governo se propõe a fornecer subsídios a 
fim de que os trabalhadores tivessem a possibilidade de contribuir 
para o desenvolvimento e a geração de emprego no Brasil.
Assim, temos que, atualmente, em nosso país, o 
empreendedorismo está disseminado e é fundamental para a 
geração de riquezas, promovendo o crescimento econômico 
e aprimorando as condições de vida da população. É também 
um fator importantíssimo na geração de empregos e renda 
(GRECO et al, 2010).
Figura 1.3 Representação do 
empreendedorismo.
Fonte: arquivo pessoal.
3 - Dados do empreendedorismo
Os dados a seguir foram extraídos da pesquisa GEM 
(Global Entrepreneurship Monitor), realizada no início do ano 
de 2011 pelo IBQP (Instituto Brasileiro de Qualidade e 
Produtividade) em parceria com o SEBRAE e o SESI-SENAI. 
O GEM é um consórcio internacional. Seu objetivo 
consiste em medir a evolução do empreendedorismo e identificar 
os fatores favoráveis e inibidores do empreendedorismo. 
O relatório GEM 2011 foi produzido a partir de dados 
provenientes de 54 países. No Brasil, foi realizada, pelo 12º ano 
consecutivo.
Saber Mais
A figura 1.4 apresenta os países participantes da pesquisa 
2011 classificados segundo os três níveis anteriormente 
descritos.
Argentina
Irã Cingapura
Jamaica
Paquistão Dinamarca
Croácia
Hungria
212
43
Figura 1.4 - Classi cação dos países participantes segundo as fases do 
desenvolvimento econômico.
Fonte: GEM (2011, p. 19).
México
Panamá Japão
Peru Noruega
Romênia
Rússia
Suécia
Tridade e Tobago
Turquia
Grécia
Você Sabia?
A pesquisa revelou que o Brasil é a 3ª maior população 
empreendedora, em números absolutos, entre os 54 países 
estudados, atrás apenas da China e dos Estados Unidos. 
Cerca de 27 milhões de brasileiros possuem um negócio, 
ou estão envolvidos na criação de um. Observa-se que esse 
índice tem aumentado consideravelmente, pois na pesquisa 
GEM de 2010, este número era de 21,1 milhões.
A pesquisa mostra ainda que a maior parte dos 
negócios está nas mãos de jovens e que eles cada vez estão 
empreendendo mais. Dos 27 milhões de empreendedores 
brasileiros, mais de 50%, 14,4 milhões, têm entre 25 e 44 anos. 
Outros 3,4 milhões têm entre 18 e 24 anos. Seis milhões estão 
na faixa de 45 a 54 anos, e 3,3 milhões têm mais de 55 anos. 
Em dados percentuais, do total de empreendedores, 20,8% 
estão na faixa de 18 a 24 anos enquanto 31,7% encontram-se 
entre 25 e 34 anos. Na pesquisa, divulgada em 2009, a taxa 
de jovens entre 18 a 24 anos que empreendiam no Brasil era 
de 15%. 
Em relação ao estágio dos empreendimentos, 14,9% 
correspondem a TEA (Taxa de empreendedores em estágio 
inicial, o que corresponde a 15 milhões de pessoas. E 12,2 
são empresas já estabelecidas (mais de 3 anos), em números 
absolutos equivale a 12 milhões de pessoas.
A renda mensal obtida por 50% dos empreendedores 
chega a, no máximo, três salários mínimos. Um terço deles 
fatura entre três e seis salários mínimos e menos de 15% 
tira mais de seis salários mínimos por mês com o próprio 
negócio.
A mulher brasileira é historicamente uma das que mais 
empreende no mundo, ocupando a quarta posição. No Brasil, 
as mulheres atingiram a quarta maior TEA dentre todos os 
54 (cinquenta e quatro) países participantes da pesquisa em 
2011.
Em 2011, entre os empreendedores iniciais, 51% são 
homens e 49% mulheres, mantendo o equilíbrio entre 
gêneros no empreendedorismo nacional.
Figura 1.5 Mulher empreendedora. 
FONTE: NUVENDIGITAL. Patrão ou patroa? mulheres lideram 
empreendedorismo. Disponível em: <http://nuvendigital.
com/?tag=mulher-empreendedora>. Acesso em: 18 jan. 2013.
A pesquisa revela ainda que mulheres preferem negócios 
como: beleza, alimentação, moda e estética.
Estudos da OIT (Organização Internacional do 
Trabalho) revelam que as mulheres possuem uma jornada de 
trabalho maior que os homens (cerca de cinco horas a mais 
por semana). As mulheres trabalham 58 horas semanais, 
sendo: 36 horas no mercado formal e 22 em atividades do lar.
O Brasil já passou pela fase de altas taxas de 
empreendedorismo, característica de países muito pobres, 
como Bolívia, Peru e Angola.
No Brasil, desde a pesquisa 2003, os empreendedores por 
oportunidade são maioria, sendo que a relação oportunidade 
X necessidade tem sido superior a 1,4 desde o ano de 2007. 
Em 2011, para cada empreendedor por necessidade, havia 
outros 2,1 que empreenderam por oportunidade. Este valor 
é semelhante à média dos países integrantes, que foi de 
2,2 empreendedores por oportunidade para cada um por 
necessidade.
Ainda no Brasil, em 2011, entre os empreendedores 
por oportunidade, 43% o fizeram pela busca de maior 
independência e liberdade na vida profissional; 35,2% pelo 
aumento da renda pessoal; 18,5% apenas para a manutenção 
de sua renda pessoal, enquanto 3,3% citaram outros motivos, 
ou seja, 78,2% vislumbram uma oportunidade de aprimorar a 
vida com o negócio que estão abrindo.
A GEM revela ainda que em países onde haja má 
distribuição de renda, como no Brasil, o jovem é obrigado 
a entrar cada vez mais cedo no mercado de trabalho como 
forma de aumentar a renda familiar. 
Dessa forma, há predominância do jovem empreendedor, 
por necessidade, em atividades de baixa produtividade. 
Por falta de empregos formais, esse jovem busca no 
empreendedorismo uma opção de trabalho e renda. Em 
2008, os jovens que empreendem por necessidade no Brasil 
correspondem a 28% do total. Já a pesquisa GEM 2011 
revelou que houve um aumento na oferta de emprego, de 
forma que, houve uma queda de 5,4% no crescimento do 
empreendedorismo por necessidade.
A taxa é superior à média registrada entre 2001 e 2008, 
que era de 20,6%.
Em 2008 tínhamos que o Brasil possuía um dos menores 
índices de participação de pessoas adultas de meia idade (55-
213
44Gestão e Empreendedorismo
64 anos) no empreendedorismo, correspondente a apenas 
3%, colocando-se assim na 40ª posição no ranking mundial. 
Já as pesquisas de 2010 e 2011mostraram que essa realidade 
ainda continua.
Um dos fatores que incidem nesse quadro é a tendência 
de universalização da previdência. Os aposentados conseguem 
manter sua subsistência, e/ou deixando de fazer outras 
atividades e/ou procurando alternativas de complementação 
de renda no mercado como assalariado formal ou informal.
O sucesso e a capacidade de crescimento de um negócio 
estão intimamente relacionados à sua inovação tecnológica. 
Na análise do GEM 2011, os empreendedores brasileiros 
em estágio inicial, parecem adotar pouca inovação tecnológica 
em seus negócios, ficando na 46ª posição entre os 54 países 
que participaram da pesquisa e na 21ª posição entre os 24 
países do grupo eficiência, conforme descrito na figura 1.4. 
Já, em relação aos empreendedores estabelecidos, a posição 
relativa brasileira melhora significativamente. Para esse grupo 
cujos negócios possuem mais tempo de existência, o Brasil 
salta para a 36ª posição em relação aos 54 países participantes 
do estudo e para a 13ª posição, considerando os 24 países do 
grupo-eficiência.
Tais resultados podem sugerir que, no Brasil, em 
comparação com outros países, a adoção de novas tecnologias 
ocorre em um nível maior de maturidade do empreendimento. 
Reflexo da realidade brasileira, dado que a compra de ativos 
de nível tecnológico alto ou médio exige investimentos de 
capital. Apesar de haver linhas específicas noBrasil para 
se adquirir ativos a taxas de juros razoáveis, a maioria das 
empresas acaba deixando a compra de novas tecnologias para 
um momento posterior aos seus primeiros anos de existência.
A pesquisa aponta ainda, que enquanto nos países do 
grupo-inovação a taxa de empreendedores aumenta à medida 
que os indivíduos aumentam seu nível de escolaridade, no 
Brasil, tal relação se mostrou inversa, ou seja, as taxas são 
menores à medida que o nível de escolaridade aumenta. Tal 
fato pode ter pelo menos três explicações. 
A primeira deve-se ao fato da alta taxa de empreendedores 
por necessidade ainda existente no Brasil, apesar desse 
indicador ter melhorado substancialmente nos últimos anos. 
A segunda explicação refere-se à alta demanda por mão de 
obra qualificada pelas empresas brasileiras, que se encontram 
em um momento de expansão econômica forte e com altos 
níveis de recrutamento e seleção de empregados. Finalmente, 
pode-se considerar o baixo nível de escolaridade da população.
Contudo, é possível perceber a evolução do empreendedor 
brasileiro que, cada vez mais, está ousado em enfrentar a 
concorrência e investir em novos empreendimentos, sendo 
capaz de assumir riscos financeiros. Ele é mais consciente e 
focado no empreendedorismo como uma opção de carreira.
A economia brasileira encontra-se aquecida favorecendo 
a criação de novos negócios e para que os mesmos se preparem 
para mercados mais competitivos. Há muitas oportunidades 
de negócio.
Retomando a 
 1 - Origem e Evolução do Empreendedorismo
Estudamos, inicialmente, como foi o surgimento, bem 
como a evolução do empreendedorismo. 
2 - Empreendedorismo no Brasil
Já na seção 2, tivemos a oportunidade de entender como 
foi a evolução do empreendedorismo no Brasil e como, em 
linhas gerais, é aplicado até os dias atuais. 
3 - Dados do empreendedorismo
Concluímos, na última seção, com base na pesquisa GEM 
2011, alguns dos principais dados atuais do empreendedorismo 
no mundo e principalmente no Brasil.
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: 
transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 
2001.
FIALHO, Francisco Antônio Pereira et al. 
Empreendedorismo na Era do conhecimento. Florianópolis: Visual 
Books, 2007.
GRECO, Simara M. S. et al. Empreendedorismo no Brasil: 
2010. Curitiba: IBQP, 2010.
ADMINISTRADORES. Empreendedorismo: origem 
e desafios para o Brasil do século XXI. Disponível em: 
<http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/
Vale a pena
pena ler
pena acessar
214
45
empreendedorismo-origem-e-desafios-para-o-brasil-do-
seculo-xxi/33075/>. Acesso em: 25 jan. 2013. 
BLOGSPOT IAGRAMRN. Empreendedorismo no Brasil: 
uma visão otimista. Disponível em: <http://iagramrn.
blogspot.com.br/2011/07/empreendedorismo-no-brasil-
uma-visao.html>. Acesso em: 19 jan. 2013.
LYRIO, M. V. L. Gestão: empreendedorismo (2008). 
Disponível em: <http://mauriciovll.files.wordpress.
com/2008/03/empreendedorismo_apostila.pdf>. Acesso 
em: 19 jan. 2013.
NUVENDIGITAL. Patrão ou patroa? mulheres lideram 
empreendedorismo. Disponível em: <http://nuvendigital.
com/?tag=mulher-empreendedora>. Acesso em: 18 jan. 
2013.
PROJOVEM EMPREENDEDOR. Empreendedorismo. 
Disponível em: <http://projovemempreendedor.blogspot.
com.br/2011/10/empreendedor-e-o-termo-utilizado-para.
html>. Acesso em: 25 jan. 2013. 
SEBRAE. Estudos e pesquisas. Disponível em: < http://
www.sebrae.com.br/customizado/estudos-e-pesquisas/
temas-estrategicos/empreendedorismo/205-27-gem-2011-
brasil-e-o-terceiro-pais-com-maior-nb0-de/BIA_20527>. 
Acesso em: 19 de jan. 2013.
YOU TUBE. GV #01: Os 3 elementos básicos do 
Empreendedorismo. Disponível em: <http://www.youtube.
com/watch?v=o5I9cx2Tb64>. Acesso em: 31 jan 2013. 
______. Entrevista Sílvio Santos: exemplo de 
empreendedorismo. Disponível em: <http://www.youtube.
com/watch?v=CTOaajZX-qo>. Acesso em: 31 jan. 2013.
pena assistir
Minhas 
215

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