BIOÉTICA

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Bioética e Decreto - Lei nº. 938/1969
ÉTICA NA FISIOTERAPIA
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BIOÉTICA E DECRETO – LEI N. 938/1969
O QUE ESTUDAR NA ÉTICA PROFISSIONAL?
• Bioética (Princípio e Fundamentos);
• Regulamenta a profissão Decreto-Lei n. 938/1969;
• Cria COFFITO – Lei n. 6316/1975;
• Código de Ética – Resolução COFFITO 424/2013.
No que diz respeito a ética profissional, será abordada a bioética, os princípios sobre o 
fundamento da bioética, a lei que provê sobre as profissões de fisioterapia e terapia ocupa-
cional e também as leis que que criam os conselhos e determinam o código de ética.
Quanto as normas, existe uma determinada hierarquia, iniciando pela Constituição Fede-
ral de 1988. Abaixo dela, existem as leis, que seriam, o Decreto-Lei n. 938/1969, discorre 
sobre as profissões de fisioterapia e terapia ocupacional, e a Lei n. 6316/1975, que cria os 
conselhos, o Conselho Federal e o Conselho Regional. Na base da pirâmide, há a Resolução 
Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) 424/2013, que criou o 
Código de Ética da Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
Art. 5º, XIII – é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualifica-
ções profissionais que a lei estabelecer;
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É relevante destacar que o Art. 5º da Constituição Federal determinada que é livre o exer-
cício de qualquer trabalho, ofício e profissão, desde que sejam atendidas as qualificações 
profissionais que a lei estabelecer.
BIOÉTICA
• Van R. Potter – início da década de 70;
• Propôs um novo ramo do conhecimento que ajudasse as pessoas a pensar nas possí-
veis implicações (positivas ou negativas) dos avanços da ciência sobre a vida (humana 
/ de todos os seres vivos);
• “Ponte’’ entre as duas culturas, a científica e a Humanística;
• ‘’Nem tudo que é cientificamente possível é eticamente aceitável’’.
Van Potter começou com o movimento da bioética no início da década de 70, quando 
propôs um novo ramo do conhecimento. Nesse caso, esse segmento ajudaria as pessoas a 
pensar nas possíveis implicações positivas ou negativas dos avanços da ciência sobre a vida 
humana e de todos os seres vivos. Portanto, ele tinha o objetivo de criar uma ponte entre as 
duas culturas, a ciência propriamente dita e a cultura humanística. Sendo assim, a bioética 
é a ética da vida.
Fundamento da Bioética
• Pessoa Humana (conhecemos por que somos);
• Identidade;
• Dignidade;
• Várias dimensões que compõem um todo;
• Vida Humana (Respeito e Valor).
É essencial enfatizar que o fundamento da bioética é a própria pessoa humana e tudo o 
que diz respeito à pessoa humana. Nesse contexto, é necessário pensar que toda pessoa 
tem uma identidade própria, seus anseios, seus desejos, suas expectativas e o seu modo 
próprio de pensar sobre as questões da vida.
Além disso, cada pessoa dessa possui a sua dignidade, que deve considerar várias 
dimensões do ser humano, como a dimensão física, espiritual, social ou moral. Ou seja, 
cada indivíduo é permeado por todas essas questões e isso também precisa ser observado 
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na avaliação de um ser humano. Frisando que toda a vida humana precisa ser respeitada e 
toda a vida humana tem um valor, ninguém é melhor do que ninguém, ninguém é pior do que 
ninguém. Dessa forma, o fundamento da bioética é a valorização da pessoa humana.
Princípios da Bioética
• Beneficência;
• Não maleficência;
• Autonomia;
• Justiça.
Na realidade, existem três princípios da bioética, porém, didaticamente, para explicar 
os divide em quatro. O primeiro princípio é o princípio da beneficência e não maleficên-
cia, como se fosse um único princípio. Nesse contexto, a beneficência é a pessoa fazer o 
bem para aquele indivíduo. Enquanto isso, a não maleficência é evitar que o mal seja feito 
àquele paciente.
Na sequência, o princípio da autonomia que corresponde ao direito que o paciente tem 
de decidir sobre as questões relativas à saúde dele. Logo, enquanto profissional, o fisiote-
rapeuta deve informar ao paciente tudo o que está acontecendo e tudo que acontecerá com 
ele. E ainda, é preciso ouvir os questionamentos daquele paciente, que, posteriormente, tem 
o direito de decidir o que será feito dele, desde que ele tenha consciência para isso. Por fim, 
há o princípio da Justiça também. 
Beneficência/Não Maleficência
O primeiro princípio que devemos considerar na nossa prática profissional.
• Beneficência – Fazer o Bem;
• Maleficência – Evitar o Mal.
O princípio da beneficência e não maleficência é o primeiro princípio que deve ser consi-
derado na prática profissional enquanto profissional de saúde. Quando se trata de bioética, 
isso se torna extensivo a todos os seres humanos.
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DIRETO DO CONCURSO
1. (FUVEST/RESIDÊNCIA USP/2020) A Bioética (“ética da vida”) é um campo do conhe-
cimento que aborda as possíveis implicações, positivas ou negativas, dos avanços da 
ciência, assim como trata dos limites e das finalidades da intervenção do homem sobre 
a vida. Qual das alternativas a seguir não apresenta um fundamento ou um princípio 
da Bioética?
a. Beneficência.
b. Justiça.
c. Confidencialidade.
d. Autonomia.
e. Respeito pela pessoa humana.
COMENTÁRIO
a. A beneficência é um dos princípios da bioética, que inclui também a não maleficência.
b. Justiça está dentro dos princípios da bioética.
c. Embora isso esteja previsto no Código de Ética, os princípios da bioética não abran-
gem a confidencialidade.
d. A autonomia é um dos três princípios da bioética.
e. O respeito pela pessoa humana é o principal fundamento da bioética.
2. (FUVEST/RESIDÊNCIA USP/2020) O início da Bioética se deu no começo da década 
de 1970, com a publicação de duas obras muito importantes de um pesquisador e pro-
fessor norte-americano da área de oncologia, Van Rensselaer Potter. Van Potter estava 
preocupado com a dimensão que os avanços da ciência, principalmente no âmbito da 
biotecnologia, estavam adquirindo. Assim, propôs um novo ramo do conhecimento que 
ajudasse as pessoas a pensar nas possíveis implicações (positivas ou negativas) dos 
avanços da ciência sobre a vida (humana ou, de maneira mais ampla, de todos os seres 
vivos). Ele sugeriu que se estabelecesse uma “ponte” entre duas culturas, a científica e 
a humanística, guiado pela seguinte frase: “Nem tudo que é cientificamente possível 
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é eticamente aceitável”. Um dos conceitos que definem Bioética (“ética da vida”) é que 
esta é a ciência “que tem como objetivo indicar os limites e as finalidades da inter-
venção do homem sobre a vida, identificar os valores de referência racionalmente 
proponíveis, denunciar os riscos das possíveis aplicações” (LEONE; PRIVITERA; 
CUNHA, 2001). JUNQUEIRA, C. R. Bioética: conceito, fundamentação e princí-
pios. Especialização em Saúde da Família. UNASUS, Universidade Federal de São 
Paulo – Pró-Reitoria de Extensão, 2010. A proposição de Van Potter anunciada no 
texto tem como base:
a. a possibilidade de potencializar o desenvolvimento tecnológico.
b. o monitoramento do uso de material biológico em pesquisas científicas.
c. a discussão da relação entre o desenvolvimento científico e a vida.
d.o controle do desenvolvimento tecnológico e científico da humanidade.
e. a proibição de procedimentos invasivos em pesquisas com seres humanos.
COMENTÁRIO
a. Esse não era o objetivo de Van Potter.
b. O item não faz referência ao assunto abordado.
c. Van Potter defende que a bioética é um nível de conhecimento interdisciplinar. Desse 
modo, cada um dentro do seu saber, irá contribuir para que se possa refletir esse res-
peito. Por exemplo, o profissional da saúde como um todo, o profissional das huma-
nas, o psicólogo e o advogado, ambos, dentro da sua profissão, irão somar os sabe-
res para que a ponte seja construída. 
d. Van Potter não visava o controle do desenvolvimento tecnológico e científico.10m
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REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE FISIOTERAPEUTA E TERAPEUTA OCU-
PACIONAL
• Regulamenta a profissão Decreto-Lei n. 938/1969;
• Cria COFFITO e CREFITO – Lei n. 6316/1975;
• Código de Ética – Resolução COFFITO 424/2013.
Quanto as normas, existe uma determinada hierarquia, iniciando pela Constituição Fede-
ral de 1988. Abaixo dela, existem as leis, que seriam, o Decreto-Lei n. 938/1969, discorre 
sobre as profissões de fisioterapia e terapia ocupacional, e a Lei n. 6316/1975, que cria os 
conselhos, o Conselho Federal e o Conselho Regional. Na base da pirâmide, há a Resolução 
Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) 424/2013, que criou o 
Código de Ética da Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
Vale ressaltar que o Decreto-Lei n. 938/1969 regulamentou a profissão de fisioterapeuta 
e terapeuta ocupacional. Até esse período, não era exigido nível superior e existia o técnico 
em fisioterapia. Assim, a partir desse decreto, aprovado durante a Ditadura Militar, houve a 
criação do profissional de fisioterapia e terapia ocupacional.
Logo após, a Lei n. 6316/1975, cria o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupa-
cional e os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Posteriormente, em 
2013, foi publicada a Resolução COFFITO 424/2013, que versa sobre o Código de Ética do 
profissional de fisioterapia e terapia ocupacional. Essa resolução embasa a prática profissio-
nal, apresentado em detalhes o que pode ou não ser feito.
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É interessante destacar, pois, às vezes, o profissional tem o hábito de fazer algumas 
coisas e, ao verificar o código de ética, percebe que há registros na lei. Sendo assim, o pro-
fissional pode repensar algumas atitudes. É importante salientar que essa matéria não é 
detalhadamente abordada na faculdade, no entanto, é cobrado em prova de concurso e em 
prova de residência.
DIRETO DO CONCURSO
3. (UFRJ/RMULTI/2014) O que regulamenta e determina o campo de atuação, estudo ou 
intervenção de uma profissão são documentos legais publicados oficialmente. Na fisio-
terapia, podemos nos referenciar, entre outros, por dois documentos legais, um que re-
gulamentou a profissão definindo-a como de nível superior e outro que cria o Conselho 
Federal e os Conselhos Regionais, sendo eles:
a. Decreto-Lei n. 938 de 1969 e Resolução COFFITO-8.
b. Parecer n. 388 de 1963 e Decreto-Lei n. 938 de 1969.
c. Parecer n. 388 de 1963 e Resolução COFFITO-8.
d. Decreto-Lei n. 938 de 1969 e Lei n. 6316 de 1975.
e. Parecer n. 388 de 1963 e Lei n. 6316 de 1975.
COMENTÁRIO
Note que é uma questão da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e que, apesar 
de não ser difícil, tem detalhes, apresenta os números das leis e dos pareceres. Por essa 
razão, é importante estar atento, pois o candidato pode esquecer o número do Decreto-Lei 
ou ano que ele foi publicado.
a. A questão pergunta quais os documentos que regulamentaram a profissão e os con-
selhos. O Decreto-Lei n. 938/1969 regulamentou a profissão. Em relação a Resolu-
ção COFFITO-8, considerando a pirâmide hierárquica das leis, no topo está a Consti-
tuição Federal, depois as leis e o Decreto-Lei, e, por fim, as resoluções. Desse modo, 
não pode ser uma resolução do conselho que cria o próprio conselho.
b. O Parecer n. 388/1963 não foi o documento que regulamentou a profissão. Enquanto 
isso, o Decreto-Lei n. 938/1969 é o que regulamenta, e não o que cria o conselho. 
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c. O Parecer n. 388/1963 não regulamentou a profissão e não pode haver uma resolu-
ção do conselho para criar o próprio conselho.
e. O documento que regulamentou a profissão não é um parecer.
DECRETO-LEI N. 938/1969 – REGULAMENTA A PROFISSÃO
Lembre-se que o Decreto-Lei n. 938/1969 regulamentou a profissão de fisioterapeuta e 
terapeuta ocupacional. Sobre o tema, é necessário aborda-lo detalhadamente, porque algu-
mas questões se baseiam exatamente nas entrelinhas entre um inciso e outro, entre um artigo 
e outro, entre um parágrafo e outro. Por isso, esteja atento, para não cair nas pegadinhas.
Art. 1º É assegurado o exercício das profissões de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional, obser-
vado o disposto no presente Decreto-Lei.
A partir do Decreto-Lei n. 938/1969, o profissional passou a ser fisioterapeuta de fato.
Art. 2º O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional, diplomados por escolas e cursos reconhecidos, 
são profissionais de nível superior.
Observe que o Art. 2º do Decreto-Lei n. 938/1969, define que esses são profissionais de 
nível superior. Lembrando que, antigamente, havia os técnicos em fisioterapia.
Art. 3º É atividade privativa do fisioterapeuta executar métodos e técnicas fisioterápicas com a 
finalidade de restaurar, desenvolver e conservar a capacidade física do ciente.
Já o Art. 3º enfatiza que o tratamento fisioterápico deve ser feito com o fisioterapeuta. 
Nesse contexto, existem alguns profissionais que, às vezes, enviam o pedido já orientando 
o que se deve fazer. Dessa forma, o fisioterapeuta, que estudou e tem as especializações, 
possui plena condição e somente ele pode executar os métodos e as técnicas. A finalidade 
é restaurar a saúde do paciente, desenvolvendo novamente a capacidade dele para voltar a 
ser o mais funcional possível.
DIRETO DO CONCURSO
4. (CONPASS/PREFEITURA DE FLORESTA-PE/2015) Segundo o Conselho Federal de 
Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Fisioterapia é uma ciência da saúde que estuda, 
previne e trata os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas 
do corpo humano, gerados por alterações genéticas, por traumas e por doenças adqui-
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ridas, na atenção básica, média complexidade e alta complexidade. Esta profissão foi 
Regulamentada pelo Decreto-Lei n. 938/1969, onde em seu Art. 3º relata que:
a. Os fisioterapeutas são “auxiliares médicos que desempenham tarefas de caráter tera-
pêutico sob a orientação e responsabilidade do médico”.
b. “Fica aprovado o Código de Ética Profissional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional”. 
c. “O fisioterapeuta é profissional competente para buscar todas as informações que 
julgar necessárias no acompanhamento evolutivo do tratamento do paciente sob sua 
responsabilidade...”.
d. O referido Decreto Lei cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Fisiote-
rapia e Terapia Ocupacional.
e. “É atividade privativa do fisioterapeuta executar métodos e técnicas fisioterápicas com 
a finalidade de restaurar, desenvolver e conservar a capacidade física do paciente”.
COMENTÁRIO
De acordo com o Art. 3º do Decreto-Lei n. 938/1969, é atividadeprivativa do fisioterapeuta 
executar os métodos e as técnicas fisioterápicas, com a finalidade de desenvolver, de res-
taurar, de habilitar ou de reabilitar o paciente. 
a. Os fisioterapeutas não são auxiliares de médicos.
b. O Decreto-Lei n. 938/1969 regulamenta a profissão, porém, o Código de Ética é criado 
apenas com a Resolução COFFITO 424/2013.
c. Perceba que, mesmo o item não estando errado, a questão pergunta o que está dis-
posto no Art. 3º do Decreto-Lei n. 938/1969.
d. O Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional 
são criados apenas posteriormente.
5. (FUNDAÇÃO HEMOCENTRO DE BRASÍLIA-DF/IADES/2017) A fisioterapia é uma ci-
ência da saúde que estuda, previne e trata os distúrbios cinético funcionais intercorren-
tes em órgãos e sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, traumas 
e (ou) doenças adquiridas. Fundamenta as respectivas ações em mecanismos tera-
pêuticos próprios, sistematizados pelos estudos de diferentes ciências e das disciplinas 
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comportamentais e sociais. No que concerne aos fundamentos dessa profissão, assi-
nale a alternativa correta:
a. O fisioterapeuta deverá ser capaz de avaliar o estado funcional do cliente, diag-
nosticando a patologia clínica intercorrente e avaliando os exames laboratoriais e 
de imagem.
b. O fisioterapeuta é um profissional de saúde com formação acadêmica superior habili-
tado à construção do diagnóstico dos distúrbios cinéticos funcionais, à prescrição das 
condutas fisioterapêuticas, à respectiva ordenação e indução no paciente, bem como 
ao acompanhamento da evolução do quadro clínico funcional e das condições para 
alta do serviço.
c. O estabelecimento de rotinas para a assistência multidisciplinar à saúde dos pacien-
tes, fazendo sempre as adequações necessárias, é uma atribuição vinculada ao 
fisioterapeuta.
d. A fisioterapia, apesar da legislação atual, ainda pode ser exercida por profissionais de 
nível médio.
e. Para exercer a profissão, todo o fisioterapeuta deverá ser aprovado na prova de título 
de especialista do Conselho Federal.
COMENTÁRIO
a. O fisioterapeuta é capaz de avaliar o estado funcional do paciente, porém o profis-
sional não é o responsável por diagnosticar a patologia clínica. O diagnóstico clínico 
é uma competência do médico, da mesma forma que o diagnóstico fisioterapêutico é 
com o fisioterapeuta.
c. O fisioterapeuta terá essa atribuição somente se ele for o único profissional daquele 
setor, mas não é uma obrigação do fisioterapeuta.
d. De acordo com a lei, deve ser por profissionais de nível superior, ou seja, que fez a 
graduação, especialização, residência, mestrado, doutorado.
e. A prova de título é realizada após o profissional escolher a sua especialidade nas 
sociedades brasileiras, como sociedade de fisioterapia respiratória, de fisioterapia 
traumato-ortopédica, etc. 
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Art. 4º É atividade privativa do terapeuta ocupacional executar métodos e técnicas terapêuti-
cas e recreacional com a finalidade de restaurar, desenvolver e conservar a capacidade mental 
do paciente.
O Art. 4º do Decreto-Lei n. 938/1969 é atividade privativa do terapeuta ocupacional execu-
tar métodos e técnicas terapêuticas e recreacionais, com a finalidade de restaurar, desenvol-
ver e conservar a capacidade mental e física, porque eles também trabalham com a função 
do paciente.
Art. 5º Os profissionais de que tratam os Arts. 3º e 4º poderão, ainda, no campo de atividades 
específica de cada um:
I – Dirigir serviços em órgãos e estabelecimentos públicos ou particulares, ou assessorá-los 
tecnicamente;
II – Exercer o magistério nas disciplinas de formação básica ou profissional, de nível supe-
rior ou médio;
III – Supervisionar profissionais e alunos em trabalhos técnicos e práticos.
Os profissionais mencionados nos Arts. 3º e 4º do Decreto-Lei n. 938/1969, podem ser os 
responsáveis técnicos pelos serviços, cada um dentro da sua especialização. Em relação ao 
Art. 5º, inc. III, os profissionais atuam como responsável técnico e os alunos como preceptor 
ou como professor na faculdade.
Art. 6º Os profissionais de que trata o presente Decreto-Lei, diplomados por escolas estrangeiras 
devidamente reconhecidas no país de origem, poderão revalidar seus diplomas.
O Art. 6º do Decreto-Lei n. 938/1969 define que, independentemente de onde o profis-
sional tenha se graduado, se a instituição é reconhecida no país em que você se formou, ele 
poderá revalidar o seu diploma no Brasil, para poder atuar como fisioterapeuta no território 
brasileiro.
Art. 7º Os diplomas conferidos pelas escolas ou cursos a que se refere o Art. 2º deverão ser regis-
trados no órgão competente do Ministério da Educação e Cultura.
Art. 8º Os portadores de diplomas expedidos até data da publicação do presente Decreto-lei, por 
escolas ou cursos reconhecidos, terão seus direitos assegurados, desde que requeiram, no prazo 
de 120 (cento e vinte) dias, o respectivo registro observando quando for o caso, o disposto no final 
do Art. 6º.
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Segundo o Art. 8º do Decreto-Lei n. 938/1969, o decreto deve ser reconhecido no país de 
origem do profissional. Além disso, quando o documento chegar ao Brasil, são necessários 
até 120 dias para poder registrar quando for o caso de exposto no final do Art. 6º.
GABARITO
 1. c
 2. c
 3. d
 4. e
 5. b
��������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Karinne Fernandes Figueiredo.
���A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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