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2018-AndrezaMenezesDasChagas-WemersonRodriguesDeSouza-tcc

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1 
 
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA-UnB 
FACULDADE DE CEILÂNDIA-FCE 
CURSO DE FISIOTERAPIA 
 
 
 
ANDREZA MENEZES DAS CHAGAS 
WEMERSON RODRIGUES DE SOUZA 
 
 
 
 
 
MEDIDA DE FORÇA MANUAL POR 
DINAMOMETRIA EM HEMIPARÉTICOS: 
REVISÃO SISTEMÁTICA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA 
2018 
 
2 
ANDREZA MENEZES DAS CHAGAS 
WEMERSON RODRIGUES DE SOUZA 
 
 
 
 
 
MEDIDA DE FORÇA MANUAL POR 
DINAMOMETRIA EM HEMIPARÉTICOS: 
REVISÃO SISTEMÁTICA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA 
2018 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Universidade de Brasília – UnB – Faculdade de 
Ceilândia como requisito parcial para obtenção do 
título de bacharel em Fisioterapia. 
Orientador (a): Ana Clara Bonini Rocha 
 
 
3 
ANDREZA MENEZES DAS CHAGAS 
WEMERSON RODRIGUES DE SOUZA 
 
 
MEDIDA DE FORÇA MANUAL POR 
DINAMOMETRIA EM HEMIPARÉTICOS: 
REVISÃO SISTEMÁTICA. 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedicatória 
 
Este trabalho é dedicado a Deus, nossos pais, irmãos, 
companheiros e amigos. 
5 
AGRADECIMENTOS 
Agradeço à Deus e à Nossa Senhora, aos quais sempre recorri 
buscando força, saúde, sabedoria, perseverança e paciência para superar 
todas as dificuldades no decorrer da graduação e para realizar este trabalho, 
sem essa força divina nada disso seria possível. Obrigada por todas as 
bênçãos e graças que concederam a mim durante toda a minha vida. 
Agradeço a minha mãe Maria, pela dedicação e esforço para me manter 
na faculdade, pelo incentivo, apoio e amor incondicional que foram essenciais 
para minha formação. 
Agradeço ao meu irmão Franklin, por todo apoio, companheirismo e por 
sempre me dizer que tudo daria certo e tudo ficaria bem. 
Agradeço meu noivo Ricardo e minhas amigas de curso Karissa, 
Larissa, Raíssa e Lorena por estarem sempre ao meu lado, pelo apoio, 
incentivo e carinho. 
Agradeço também, minha dupla, Wemerson, pois seu apoio, ajuda, 
dedicação e trabalho em equipe foram essenciais para que este trabalho desse 
certo. 
Agradeço à professora Ana Clara Bonini Rocha por sua orientação, ao 
professor Wagner Rodrigues Martins pelo seu apoio à esta pesquisa e aos 
demais professores por todo ensinamento e aprendizado. 
 
Andreza Menezes das Chagas 
 
 Agradeço a Deus, por ser agraciado em todas as áreas da minha vida e 
pela sabedoria diária, aos meus pais, Cícero e Cirlene, meu irmão Vinícius e 
avó Maria Antônia por todo amor, apoio e paciência durante essa jornada 
acadêmica. 
 A minha namorada Raíssa por todo apoio e compreensão, aos meus 
familiares, amigos, colegas de curso e minha dupla Andreza pelo apoio, 
companheirismo, parcerias e incentivos. 
 À professora e orientadora Ana Clara Bonini Rocha, ao professor Wagner 
Rodrigues Martins e aos demais professores por todo aprendizado. 
 
Wemerson Rodrigues de Souza 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
Epígrafe 
 
“E também nos alegramos nos sofrimentos, pois sabemos 
que os sofrimentos produzem a paciência, a paciência traz 
a aprovação de Deus, e essa aprovação cria a esperança.” 
(Romanos 5:3-4) 
7 
RESUMO 
 
 
DAS CHAGAS, Andreza Menezes., DE SOUZA, Wemerson Rodrigues. 
Confiabilidade da medida de força por dinamometria manual em indivíduos 
hemiparéticos após acidente vascular encefálico: uma revisão sistemática. 2018. 
Monografia (Graduação) – Universidade de Brasília, Graduação em Fisioterapia, 
Faculdade de Ceilândia. Brasília, 2018. 
 
A dinamometria manual é um método prático e rápido que pode ser utilizado como 
medida quantitativa para avaliação e acompanhamento da recuperação motora em 
pessoas acometidas por hemiparesia após AVE. O objetivo desta pesquisa foi 
verificar na base de dados científicos se existe confiabilidade entre diferentes 
medidas de força muscular aferidas pelo dinamômetro manual em teste/reteste em 
indivíduos hemiparéticos após AVE. Dois pesquisadores buscaram nas bases de 
dados PubMed, Medline, Lilacs, Scielo, Scopus, PEDro e Web of Science 
databases, no período entre agosto de 2017 e março de 2018, estudos de 
confiabilidade com dinamômetro isométrico manual em participantes com AVE, sem 
restrição quanto ao sexo e idade. Sete estudos foram incluídos, totalizando uma 
amostra de 227 participantes com idade média em anos de 59 (±31.8). Todos 
obtiveram o desfecho de força muscular, com valores iniciais de 74.53N a 238.01N e 
finais de 98.06N a 244.28N. Os estudos mostraram alta confiabilidade de acordo 
com os valores de CCI, que variou de 0.91 a 0.98. Conclui-se queo dinamômetro 
manual se mostrou confiável nas medidas de força muscular teste/reteste em 
indivíduos pós AVE dentre os artigos analisados. 
 
Palavras-chave: Dinamômetro manual, Acidente vascular encefálico, Preensão 
palmar, Confiabilidade. 
 
 
 
8 
ABSTRACT 
 
DAS CHAGAS, Andreza Menezes., DE SOUZA, Wemerson Rodrigues. 
Reliability of the force measurement by manual dynamometry in hemiparetic 
subjects after stroke: a systematic review. 2018. Monograph (Graduation) - 
University of Brasilia, undergraduate course of Physicaltherapy, Faculty of 
Ceilândia. Brasília, 2018. 
 
The handgrip is a convenient and fast method that can be used as a 
quantitative measure for evaluation and monitoring of motor recovery in people 
suffering from hemiparesis after a stroke. The objective of this research was to 
verify in the scientific database if there is reliability between different measures 
of muscular strength measured by the manual dynamometer in test / retest in 
hemiparetic individuals after stroke. Two researchers searched the PubMed, 
Medline, Lilacs, Scielo, Scopus, PEDro and Web of Science databases, 
between August 2017 and March 2018, for reliability studies with manual 
isometric dynamometer in participants with stroke, without restriction to sex and 
age. Seven studies were included, totaling a sample of 227 participants with 
mean age in years of 59 (± 31.8). All achieved the end of muscular strength, 
with initial values of 74.53N to 238.01N and final values of 98.06N to 244.28N. 
The studies showed high reliability according to ICC values, which ranged from 
0.91 to 0.98. It was concluded that the manual dynamometer was reliable in the 
measures of muscle strength test-retest in individuals post stroke among the 
articles analyzed. 
 
 
Keywords: Manual Dynamometer, Stroke, Grip strength, Reliability. 
 
9 
SUMÁRIO 
1- INTRODUÇÃO…………...……………………………………………… 12 
2- MÉTODOS……………………………………………………………..… 13 
2.1- Critérios de Seleção………………….............................................. 13 
3- RESULTADOS………………………………………………………….. 14 
3.1- Característica Geral dos Estudos……………………....…………… 15 
3.2- Características dos Resultados…………….................................... 15 
4- DISCUSSÃO…………………………………………………………...… 18 
5- CONCLUSÃO……………………………………………………………. 20 
6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS…………………………………… 21 
7- ANEXO: NORMAS DA REVISTA CIENTÍFICA………...................... 24 
 
10 
LISTA DE ABREVIATURAS 
AVE - Acidente Vascular Encefálico 
BBT - Box andBlocktest 
CAHAI - Chedoke Arm and Hand Activity Inventory 
CCI - Coeficiente de Correlação Intra-classe 
DP - Desvio Padrão 
FIM - Functional Independence Measure 
FM-UE - Fugl-Meyer Assessment of Sensorimotor Recovery After Stroke 
FPM - Força de preensão manual 
Kgf - Quilograma força 
MAS - Modified Ashworth Scale 
MSHFT - Modified Sollerman Hand Function Test 
N - Newtons 
NHPT - Nine-Hole Peg Test 
P1 - Pesquisador 1 
P2 - Pesquisador 2 
TEMPA - UpperExtremity Performance Test for theElderly 
11 
LISTA DE QUADROS E FIGURAS 
Figura 1 - Fluxograma da revisão sistemática 
Quadro 1 - Característica geral dos estudos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
1- INTRODUÇÃO 
A importância da medida de força muscular após o Acidente Vascular 
Cerebral (AVE) está relacionada às medidas de desempenho e atividades 
funcionais, pois o aumento da força permite a realizaçãode atividades com 
independência e velocidade 1. A hemiparesia consiste na causa mais comum 
de disfunção motora após o AVE, provocando perda do movimento 
contralateral da região da lesão, resultante da redução da ativação de grupos 
musculares, atenuação de unidades motoras e atrofia muscular após o desuso 
2-4. 
Neste sentido, a Força de Preensão Manual (FPM) pode ser um 
indicativo de capacidade funcional e da função global sendo de suma 
relevância sua avaliação ao longo do tempo com medidas que sejam confiáveis 
e válidas 5,6. O dinamômetro é um dos instrumentos mais utilizados para aferir 
a força de preensão na avaliação de pessoas com hemiparesia, por ser de fácil 
utilização e manejo, comumente utilizados por profissionais de saúde na área 
de reabilitação. Aferindo a força exercida por uma contração isométrica 
estabelecendo a FPM durante 3 verificações, extraindo-se as médias para a 
avaliação da força 7. 
O dinamômetro manual fornece uma medida quantificada de força 
muscular, aferindo pequenas diferenças e assim auxiliando na escolha da 
melhor conduta para a reabilitação 8, porém existem fatores como sexo, idade 
e dominância que podem influenciar no valor da medida. Em um estudo 
realizado no Brasil com indivíduos saudáveis, a média de força para homens foi 
de 44,2 kgf no lado dominante e 40,5 kgf no lado não dominante, já a média de 
13 
força para mulheres foi de 31,6 kgf no lado dominante e 28,4 kgf no lado não 
dominante 9. 
 O objetivo desta pesquisa foi verificar, dentre os estudos, se existe 
confiabilidade na medida de força muscular com dinamômetro manual, em 
indivíduos hemiparéticos após AVE, dentre diferentes medidas teste/reteste. 
2- MÉTODO 
 Tratou-se de uma revisão sistemática na qual dois avaliadores 
pesquisaram de forma independente, entre agosto de 2017 e março de 2018, 
nas bases de dados eletrônicas: PubMed, Medline, Lilacs, Scielo, Scopus, 
PEDro e Web of Science databases. Utilizando o seguintebloco de descritores: 
“Stroke AND hand-grip strength”; “Stroke AND reliability AND muscle strength”; 
“Stroke AND test-retest AND muscle strength”; “Stroke AND isometric hand 
strength”. Sem limitações quanto ao idioma, data e país de origem da 
publicação. 
2.1- Critérios de Seleção 
 Os critérios de inclusão foram decididos por consenso entre os autores, 
são eles: (1) estudos de confiabilidade com dinamômetro isométrico manual; 
(2) estudos com participantes diagnosticados com AVE; (3) sem restrição 
quanto ao sexo e idade. 
Critérios de exclusão: (1) estudos que utilizaram dinamômetro 
isocinético; (2) participantes com comorbidades cognitivas neurológicas e/ou 
ortopédicas associadas; (3) método de pesquisa teste/reteste não descrito 
claramente nos estudos. 
14 
Os artigos foram selecionados após uma leitura sequencial dos títulos, 
resumos, que excluiu os que não mostraram relevância com o tema, e os 
textos completos, nesta ordem. Divergências na seleção do estudo foram 
resolvidas em consenso entre os revisores. A lista de referências dos artigos foi 
consultada para encontrar possíveis estudos adicionais. Itens duplicados foram 
removidos. 
3- RESULTADOS 
 A busca eletrônica iniciou de forma independente, resultando um total de 
2246 artigos científicos encontrados pelo Pesquisador 1 (P1), e 2243 artigos 
encontrados pelo Pesquisador 2 (P2). 
Após a leitura dos títulos e retiradas de duplicatas, restaram P1= 26 
artigos e P2= 33 artigos, resultando num total geral de 59 artigos. Dos 59 
artigos selecionados, foram retiradas 10 duplicadas, restando 49 artigos. 
Então, P1 e P2 realizaram a leitura dos resumos e ambos excluíram 29 
artigos, restando 20 para a leitura do texto completo. Após a leitura completa e 
análise metodológica, foram excluídos por consenso 14 artigos e restaram 6 
para a confecção do presente estudo. Incluiu-se 1 estudo encontrado nas 
referências bibliográficas, por apresentar relevância e dados que contribuíram 
positivamente. Resultando um total de 7 artigos (Figura 1). 
 A média do Coeficiente de Correlação Intra-classe (CCI) dos estudos 
variou de 0.91 a 0.98, e da força inicial de 74.53N a 238.01N e a final de 
98.06N a 244.28N. 
3.1- Característica Geral dos Estudos (Quadro 1). 
15 
 Uma amostra de 227 participantes com idade média de 59 anos (±31.8) 
participaram dos estudos. O tempo de diagnóstico de AVE variou de 1 a >48 
semanas. 57,14% de AVE crônico. 
 O intervalo entre os testes de força variou de 1 a 24 semanas. Em 6 
estudos 10,11,13,14,15,16 foram realizadas 3 tentativas de preensão utilizando o 
valor médio ou o de maior valor e 1 estudo 12 realizou 2 tentativas utilizando o 
valor médio. 
3.2- Características dos Resultados 
Os estudos tinham o desfecho em comum de força muscular, 4 estudos 
também investigaram função 11,13,14,16, dois deles função de toda extremidade 
superior 11,16 e outros dois em função unicamente manual 13,14. 
Bertrand (2007) 15 e Boissy (1999) 16 apresentaram os valores da 
dinamometria em Newton (N), e os estudos de Bertrand (2015) 10, Ekstrand 
(2015) 11, Suzuki (2011) 12, Chen (2009) 13 e Beebe (2009) 14 apresentaram os 
valores em quilograma força (kgf). Para unificar os valores, todos foram 
convertidos para Newton por ser unidade de força padrão no Sistema 
Internacional de Unidades. 
Todos apresentaram uma forte confiabilidade nas medidas de 
teste/reteste de FPM através do dinamômetro manual e a alguns deles foram 
adicionadas medidas de funcionalidade também, tais como 
ChedokeArmandHandActivityInventory (CAHAI), ABILHAND Questionnaire (1 
estudo) 10, ModifiedAshworthScale (MAS) (2 estudos) 11,15, Fugl-Meyer (FM-UE) 
(2 estudos)11,16, ModifiedSollermanHandFunction Test (mSHFT) (1 estudo) 11, 
UpperExtremity Performance Test for theElderly (TEMPA) (1 estudo) 16, Box 
andBlock(BBT) (2 estudos) 13,16, Nine-HolePeg Test (NHPT) (2 estudos) 13,14, 
16 
Finger-to-noseTests (1 estudo) 16, ChedokeMcMasterStrokeAssessment (1 
estudo) 15, Mini-MentalStateExamination (1 estudo) 15, Functional 
Independence Measure (FIM) (1 estudo) 12 e ActionResearchArm Test, Jebsen 
Taylor Test of HandFunction, StrokeImpactScale (1 estudo) 14. 
 
Figura 1: Fluxograma da revisão sistemática. 
 
 
 
17 
 
4- DISCUSSÃO 
Este estudo verificou se existe confiabilidade na medida de força 
muscular com dinamômetro manual em teste/reteste de pessoas com 
hemiparesia após AVE. Os resultados mostram alta confiabilidade entre as 
medidas, uma vez que os valores de CCI foram altos. 
O dinamômetro manual foi utilizado em todos os estudos incluídos, os 
demais instrumentos de medidas encontrados para teste/reteste foram para 
18 
avaliação de tônus, funcionalidade, destreza, desempenho, coordenação dos 
membros superiores, bem como medidas que avaliam o nível de deficiência 
física, seus impactos na vida cotidiana e perdas cognitivas. 
Os estudos foram uniformes quanto ao método de avaliação da FPM. Os 
participantes foram orientados a manterem o ombro aduzido, o cotovelo fletido 
a 90 graus e antebraço em posição neutra, investigando a força muscular 
exercida por uma contração isométrica estabelecendo a FPM durante 3 
verificações 10,11,13,14,15,16. Exceto por Suzuki e colaboradores que, em 201112, 
realizou a média de 2 tentativas. A variação do intervalo entre teste/reteste foi 
de até 7 dias em 5 estudos 10,11,12,13,16, garantindo a uniformidade dos estudos 
quanto ao intervalo, quatro estudos com AVE em fase crônica e três em fase 
aguda. Investigaram a força muscular exercida por uma contração isométrica 
estabelecendo a FPM durante 3 verificações, extraindo-se as médias (DP) de 
valor mais alto 7. 
Os valores de teste e reteste quando analisados em indivíduos na fase 
aguda, apresentaram maior variação de um teste para outro, quando 
comparados com indivíduos na fase crônica da doença, isso se dá porque na 
fase aguda do AVE, quando ocorre um processo de reabilitaçãoprecoce, as 
chances de recuperação aumentam e as de complicações diminuem 17. 
Bertrand e colaboradores, em 2015 10 afirmaram que os participantes de sua 
pesquisa receberam tratamento fisioterapêutico e de terapia ocupacional na 
enfermaria neurológica, de acordo com a intensidade dos comprometimentos e 
adaptados às condições médicas de cada um. No estudo de Suzuki et al 
(2011)12 100% dos participantes receberam um tratamento padronizado para a 
reabilitação e treinamento de atividades de vida diária de membros superiores 
19 
e membros inferiores de acordo com as diretrizes japonesas para reabilitação 
de AVE, durante 5 dias na semana por um terapeuta ocupacional e 
fisioterapeuta. 
A força de preensão e sua relação com a função da extremidade 
superior e manual é analisada por Ekstrand et al (2015)11, Chen et al (2009)13, 
Beebe et al (2009)14 e Boissy et al (1999)16. Os indivíduos com AVE crônico 
com déficits de força de preensão voluntária tendem a disfunções 
neuromotoras e funcionais muito incapacitantes quando afetados nos membros 
superiores 16. 
Um dos estudos não mencionou o número de mulheres e homens na 
amostra15. No total, contou-se 71 mulheres e 139 homens 10,11,12,13,14,16. A 
maioria dos estudos apresentam as médias de idade dos participantes, todos 
estes em anos 10,12,1315,, e 3 deles expuseram a idade mínima e máxima, sendo 
mínimas 29, 31 e 44, as máximas 65, 76 e 77 11,14,16. 
Dentre os membros afetados, 176 participantes tiveram o membro direito 
afetado, e 51 participantes tiveram o membro esquerdo afetado. Tais dados 
possuem relação direta nos resultados de cada estudo, tendo em vista que 
mais da metade dos participantes são homens, que possuem maior força que 
as mulheres, além disso, o fator idade também pode ter gerado valores 
questionáveis nos resultados dos estudos, pois pessoas mais jovens dispõem 
de uma melhor capacidade muscular e de restabelecimento da lesão. Por ser 
mais utilizado e possuir maior destreza, o membro dominante apresenta uma 
importante atuação durante a avaliação da dinamometria de um membro. 
Até o momento não existem revisões sistemáticas anteriores que 
demonstram a confiabilidade da medida de força de preensão com 
20 
dinamômetro manual em indivíduos após AVE, sendo este estudo de grande 
relevância para a prática clínica, demonstrando o seu uso confiável e prático 
podendo ser utilizado para acompanhar a recuperação motora, quantificar o 
comprometimento da força e estimar a capacidade funcional, sendo altamente 
reprodutível. 
 5- CONCLUSÃO 
 O dinamômetro manual para medir de força muscular de indivíduos 
hemiparéticos é um método confiável para medida quantitativa para avaliação e 
acompanhamento da recuperação motora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1. BOHANNON, R. W. Muscle strength and muscle training after stroke. 
Journal of Rehabilitation Medicine, v. 39, n. 1, p. 14–20, 2007. 
2. DE OLIVEIRA, A. I. C.; DA SILVEIRA, K. R. M. Utilização da CIF em 
pacientes com sequelas de AVC. Revista Neurociências, v. 19, n. 4, p. 
653-662, 2011. 
21 
3. HARRIS, J. E.; ENG, J. J. Paretic Upper-Limb Strength Best Explains Arm 
Activity in People with Stroke. PhysicalTherapy, v. 87, n. 1, p. 88–97, 
2007. 
4. NAKASHIMA, Akira et al. Prediction of prognosis of upper-extremity 
function following stroke-related paralysis using brain imaging. Journal of 
physical therapy science, v. 29, n. 8, p. 1438-1443, 2017. 
5. SILVA, S. et al. Relationship between hand grip strength and functional 
capacity after stroke. RevistaNeurociências, v. 23, n. 1, p. 74–80, 2015. 
6. HAMMER, A.; LINDMARK, B. Test-retest intra-rater reliability of grip force in 
patients with stroke. Journal of Rehabilitation Medicine, v. 35, n. 4, p. 
189–194, 2003. 
7. FIGUEIREDO, I. M. et al. Teste de força de preensão utilizando o 
dinamômetro Jamar. Acta Fisiátrica, v. 14, p. 104–110, 2007. 
8. YEN, H.-C. et al. Reliability of lower extremity muscle strength 
measurements with handheld dynamometry in stroke patients during the 
acute phase: a pilot reliability study. Journal of Physical Therapy 
Science, v. 29, n. 2, p. 317–322, 2017. 
9. CAPORRINO, F. A. et al. Estudo populacional da força de preensão palmar 
com dinamômetro JAMAR. Revista Brasileira de Ortopedia. V. 33, n.2. 
1998. 
10. BERTRAND, A. M. et al. Reliability of maximal grip strength measurements 
and grip strength recovery following a stroke. Journal of Hand Therapy, v. 
28, n. 4, p. 356-363, 2015. 
11. EKSTRAND, E.; LEXELL, J.; BROGÅRDH, C. Isometric and isokinetic 
muscle strength in the upper extremity can be reliably measured in persons 
22 
with chronic stroke. Journal of rehabilitation medicine, v. 47, n. 8, p. 706-
713, 2015. 
12. SUZUKI, M. et al. Predicting recovery of bilateral upper extremity muscle 
strength after stroke. Journal of rehabilitation medicine, v. 43, n. 10, p. 
935-943, 2011. 
13. CHEN, H. -M. et al. Test-retest reproducibility and smallest real difference 
of 5 hand function tests in patients with stroke. Neurorehabilitation and 
neural repair, v. 23, n. 5, p. 435-440, 2009. 
14. BEEBE, J. A.; LANG, C. E. Relationships and responsiveness of six upper 
extremity function tests during the first 6 months of recovery after stroke. 
Journal of neurologicphysicaltherapy: JNPT, v. 33, n. 2, p. 96, 2009. 
15. BERTRAND, A. M. et al. Reliability of maximal static strength 
measurements of the arms in subjects with hemiparesis. Clinical 
rehabilitation, v. 21, n. 3, p. 248-257, 2007. 
16. BOISSY, P. et al. Maximal grip force in chronic stroke subjects and its 
relationship to global upper extremity function. Clinical rehabilitation, v. 
13, n. 4, p. 354-362, 1999. 
17. CECATTO, R. B.; DE ALMEIDA, C. I. O planejamento da reabilitação na 
fase aguda após o acidente vascular encefálico. Acta Fisiátrica, v. 17, n. 
1, p. 37-43, 2016. 
 
 
 
 
 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7- ANEXO: NORMAS DA REVISTA CIENTÍFICA 
 
INSTRUÇÕES AOS AUTORES 
Forma e apresentação do manuscrito 
Manuscritos originais 
A língua oficial do BJPT é o inglês. O BJPT considera a submissão de manuscritos originais com até 
3.500 palavras (excluindo-se página de título, resumo, referências, tabelas, figuras e legendas). 
Informações contidas em anexo(s) serão computadas no número de palavras permitidas. 
Antes do corpo do texto do manuscrito (i.e., antes da introdução), deve-se incluir uma página de título e 
identificação, palavras-chave, o abstract/resumo e citar os pontos-chave do estudo. No final do 
manuscrito, devem-se inserir as referências, tabelas, figuras e anexos (se houver). 
Título e identificação 
O título do manuscrito não deve ultrapassar 25 palavras e deve apresentar o máximo de informações 
sobre o trabalho. Preferencialmente, os termos utilizados no título não devem constar da lista de palavras-
chave. 
24 
A página de identificação do manuscrito deve conter os seguintes dados: Título completo e título 
resumido: com até 45 caracteres, para fins de legenda nas páginas impressas; 
Autores: nome e sobrenome de cada autor em letras maiúsculas, sem titulação, seguidos por número 
sobrescrito (expoente), identificando a afiliação institucional/vínculo (unidade/instituição/cidade/ estado/ 
país). Para mais de um autor, separar por vírgula; 
Autor de correspondência: indicar o nome, endereço completo, e-mail e telefone do autor de 
correspondência, o qual está autorizado a aprovar as revisões editoriais e complementar demais 
informações necessárias ao processo; 
Palavras-chave: termos de indexação ou palavras-chave (máximo seis) em português e em inglês 
Abstract/Resumo 
Uma exposição concisa, que não exceda 250 palavras em um único parágrafo, em português (resumo) e 
em inglês (abstract), deve ser escrita e colocada logo após a página de título. Referências, notas de 
rodapé e abreviações não definidas não devem ser usadas no resumo/abstract.O resumo e o abstract 
devem ser apresentados em formato estruturado. 
Pontos-chave (Bullet points) 
Em uma folha separada, o manuscrito deve identificar de três a cinco frases que capturem a essência do 
tema investigado e as principais conclusões do artigo. Cada ponto-chave deve ser redigido de forma 
resumida e deve informar as principais contribuições do estudo para a literatura atual, bem como as suas 
implicações clínicas (i.e., como os resultados podem impactar a prática clínica ou investigação científica 
na área de Fisioterapia e Reabilitação). Esses pontos deverão ser apresentados em uma caixa de texto 
(i.e., box) no início do artigo, após o abstract. Cada um dos pontos-chave deve ter, no máximo, 80 
caracteres, incluindo espaços, por itens. 
Introdução 
Deve-se informar sobre o objeto investigado devidamente problematizado, explicitar as relações com 
outros estudos da área e apresentar justificativa que sustente a necessidade do desenvolvimento do 
estudo, além de especificar o(s) objetivo(s) do estudo e hipótese(s), caso se aplique. 
Método 
Consiste em descrever o desenho metodológico do estudo e apresentar uma descrição clara e detalhada 
dos participantes do estudo, dos procedimentos de coleta, transformação/redução e análise dos dados de 
forma a possibilitar reprodutibilidade do estudo. Para ensaios clínicos, o processo de seleção e alocação 
dos participantes do estudo deverá estar organizado em fluxograma, contendo o número de participantes 
em cada etapa, bem como as características principais (ver modelo do fluxograma CONSORT). 
Quando pertinente ao tipo de estudo, deve-se apresentar o cálculo amostral utilizado para investigação 
do(s) efeito(s). Todas as informações necessárias para a justificativa do tamanho amostral utilizado no 
estudo devem constar do texto de forma clara. 
Devem ser descritas as variáveis dependentes e independentes; deve-se informar se os pressupostos 
paramétricos foram atendidos; especificar o programa computacional usado na análise dos dados e o 
nível de significância adotado no estudo e especificar os testes estatísticos aplicados e sua finalidade. 
Resultados 
Devem ser apresentados de forma breve e concisa. Resultados pertinentes devem ser reportados 
utilizando texto e/ou tabelas e/ou figuras. Não se devem duplicar os dados constantes em tabelas e 
figuras no texto do manuscrito. 
Os resultados devem ser apresentados por meio de medidas de tendência e variabilidade (por ex: média 
(DP), evitar média±DP) em gráficos ou tabelas autoexplicativas; apresentar medidas da magnitude (por 
ex: tamanho do efeito) e/ou precisão das estimativas (por ex: intervalos de confiança); relatar o poder de 
testes estatísticos não significantes. 
Discussão 
O objetivo da discussão é interpretar os resultados e relacioná-los aos conhecimentos já existentes e 
disponíveis na literatura, principalmente àqueles que foram indicados na introdução. Novas descobertas 
devem ser enfatizadas com a devida cautela. Os dados apresentados no método e/ou nos resultados não 
devem ser repetidos. Limitações do estudo, implicações e aplicação clínica para as áreas de Fisioterapia 
e Reabilitação deverão ser explicitadas. 
Referências 
O número recomendado é de 30 referências, exceto para estudos de revisão da literatura. Deve-se evitar 
que sejam utilizadas referências que não sejam acessíveis internacionalmente, como teses e 
monografias, resultados e trabalhos não publicados e comunicação pessoal. As referências devem ser 
organizadas em sequência numérica de acordo com a ordem em que forem mencionadas pela primeira 
vez no texto, seguindo os Requisitos Uniformizados para Manuscritos Submetidos a Jornais Biomédicos, 
elaborados pelo Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas - ICMJE. 
Os títulos de periódicos devem ser escritos de forma abreviada, de acordo com a List of Journals do Index 
Medicus. As citações das referências devem ser mencionadas no texto em números sobrescritos 
(expoente), sem datas. A exatidão das informações das referências constantes no manuscrito e sua 
correta citação no texto são de responsabilidade do(s) autor(es). 
Exemplos: http://www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_requirements.html. 
Tabelas, Figuras e Anexos. 
http://www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_requirements.html
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As tabelas e figuras são limitadas a cinco (5) no total. Os anexos serão computados no número de 
palavras permitidas no manuscrito. Em caso de tabelas, figuras e anexos já publicados, os autores 
deverão apresentar documento de permissão assinado pelo autor ou editores no momento da 
submissão. 
Para artigos submetidos em língua portuguesa, a(s) versão(ões) em inglês da(s) tabela(s), figura(s) e 
anexo(s) e suas respectivas legendas deverão ser anexadas no sistema como documento suplementar. 
-Tabelas: devem incluir apenas os dados imprescindíveis, evitando-se tabelas muito longas (máximo 
permitido: uma página, tamanho A4, em espaçamento duplo), devem ser numeradas, consecutivamente, 
com algarismos arábicos e apresentadas no final do texto. Não se recomendam tabelas pequenas que 
possam ser descritas no texto. Alguns resultados simples são mais bem apresentados em uma frase e 
não em uma tabela. 
-Figuras: devem ser citadas e numeradas, consecutivamente, em algarismos arábicos na ordem em que 
aparecem no texto. Informações constantes nas figuras não devem repetir dados descritos em tabela(s) 
ou no texto do manuscrito. O título e a(s) legenda(s) devem tornar as tabelas e figuras compreensíveis, 
sem necessidade de consulta ao texto. Todas as legendas devem ser digitadas em espaço duplo, e todos 
os símbolos e abreviações devem ser explicados. Letras em caixa-alta (A, B, C etc.) devem ser usadas 
para identificar as partes individuais de figuras múltiplas. 
Se possível, todos os símbolos devem aparecer nas legendas; entretanto símbolos para identificação de 
curvas em um gráfico podem ser incluídos no corpo de uma figura, desde que não dificulte a análise dos 
dados. As figuras coloridas serão publicadas apenas na versão on-line. Em relação à arte final, todas as 
figuras devem estar em alta resolução ou em sua versão original. Figuras de baixa qualidade não serão 
aceitas e podem resultar em atrasos no processo de revisão e publicação. 
-Agradecimentos: devem incluir declarações de contribuições importantes, especificando sua natureza. 
Os autores são responsáveis pela obtenção da autorização das pessoas/instituições nomeadas nos 
agradecimentos. 
Os autores são fortemente encorajados a utilizar o Checklist EQUATOR network que é específico para 
cada tipo de estudo (por exemplo, CONSORT para ensaios clínicos, PRISMA para revisões sistemáticas 
ou STROBE para estudos observacionais).

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