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HAU4_04_Ecletismo e Neocolonial


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ECLETISMO E 
NEOCOLONIAL
HISTÓRIA DA ARQUITETURA 
E URBANISMO IV
ARQUITETURA E URBANISMO
SILVINO MARINHO
Este material de apoio não é uma apostila nem substitui a aula
2023.1
ECLETISMO
“No Brasil, costuma-se englobar sob o rótulo “neoclássico” todos os
edifícios onde se pode notar o emprego de um vocabulário arquitetônico
cuja origem distante remonta à Antiguidade greco-romana. Portanto o que
se convencionou chamar de neoclássico, na realidade não passa de uma
forma de ecletismo, onde é possível encontrar justapostos todos os estilos
que utilizam colunas, cornijas, frontões, da Renascença italiana ao
Segundo Império francês, passando pelo classicismo, pelo barroco, pelo
verdadeiro neoclássico de fins do século XVIII e primeira metade do XIX.”
(Yves Bruand, anos 1970, Arquitetura Contemporânea no Brasil, p. 33).
ECLETISMO NO BRASIL
“A partir da segunda metade do século XIX, a arquitetura que se
realizou no Brasil foi a eclética, assim chamada por comportar as mais
diversas interpretações do vocabulário formal dos estilos anteriores.”
(Geraldo Gomes, anos 2000, Arquitetura Brasil 500 anos, p.152).
ECLETISMO NO BRASIL
“Para alguns autores o neoclassicismo teria sido uma forma de
ecletismo. Na realidade, há diferenças que, naturalmente, não são
percebidos pelo leigo. Enquanto no neoclassicismo se verifica uma
preocupação em se respeitar as ordens clássicas, isto é, reproduzir as
proporções e os métodos compositivos, no ecletismo existem mais
liberdade e invenção quanto ao método projetual e a utilização do
elementos decorativos.” (Geraldo Gomes, anos 2000, Arquitetura Brasil
500 anos, p.153).
ECLETISMO NO BRASIL
“Não se sabe exatamente como, mas, dentro desse sistema
aparentemente anárquico, surgiu uma convenção reguladora, uma
divisão tipológico-estilística: estufas, armazéns, mercados públicos e
pavilhões de exposições seriam construídos no estilo metalúrgico
moderno, as igrejas, nos estilos bizantino, românico e gótico, e os
edifícios públicos, nos estilos neoclássicos, isto é que utilizam o
vocabulário formal das civilizações gregas e romanas.” (Geraldo
Gomes, anos 2000, Arquitetura Brasil 500 anos, p.152-3).
ECLETISMO NO BRASIL
• Revolução industrial (na Europa) e crescimento das cidades.
• Havia uma divisão tipológico-estilística.
• Liberdade para reinterpretar o vocabulário do passado (ou da moda
europeia da época).
• Casas isoladas no lote, janelas em todos os cômodos (fim da alcova).
ECLETISMO – SÉCULO XIX
Ópera Garnier, Paris, França, 1862-75, Charles Garnier.
Theatro Municipal de São Paulo, 1911, Ramos de Azevedo.
Theatro Municipal do Rio de Janeiro, 1905-09, Francisco Passos.
Avenida Central (atual Av. Rio Branco), Rio de Janeiro, 1910.
Prédios do Marco Zero, Recife, 1910.
Congresso Nacional, Rio de Janeiro, 1922-26, 
Archimedes Memória e Francisque Couchet.
Assembleia 
legislativa do 
RJ
Ministério da Fazenda, Rio de Janeiro, 1939-43.
Palácio da 
Justiça
Ministério da Fazenda, Rio de Janeiro, 1939-43.
Palácio da 
Justiça
Castelo ou Pavilhão Mourisco, Rio de Janeiro, início do século XX.
Neomourisco
Castelo ou Pavilhão Mourisco, Rio de Janeiro, início do século XX.
Neomourisco
Real Gabinete Português de Leitura, Rio de Janeiro, 1880-87.
Neogótico português
(neomanuelino)
Residência Henry Gibson, Recife, 1847.
Neogótico
Chalé, 
Século XIX 
Olinda
Olinda
NEOCOLONIAL
Movimentos nacionalistas na política
Busca por modernidade na arquitetura
Ricardo Severo, José Mariano e Victor Dubugras: neocolonial no 
Brasil
Exposição Internacional do Centenário da Independência, RJ, 
1922
Arquitetura pós-eclética ou pré-moderna
INÍCIO DO SÉCULO XX
Ricardo Severo da Fonseca e Costa (1869 – 1940)
Engenheiro português (arqueólogo e arquiteto)
Formado engenheiro em 1891, quando mudou para SP
Trabalhou com Ramos de Azevedo
1914 – Conferência: “A Arte Tradicional no Brasil”
Resgate da arquitetura portuguesa do século XVIII
RICARDO SEVERO
Ouro Preto,
Minas Gerais
Palacete Numa de Oliveira, São Paulo, 1916, Ricardo Severo
Casa na Rua Taguá, São Paulo, 1917, Ricardo Severo
Victor Jean Baptiste Dubugras (1868 – 1933)
Arquiteto francês, (Buenos Aires e São Paulo)
Mudou-se para São Paulo em 1891
Realizou obras em vários estilos 
No caso do Neocolonial: comemoração do 
centenário da Independência em SP
• Largo da Memória
• Pouso e Monumentos do Caminho do Mar 
(atual Estrada Velha de Santos – SP148)
VICTOR DUBUGRAS
Estação ferroviária da cidade de Mairinque, SP, 1906, Victor Dubugras
Estação ferroviária da cidade de Mairinque, SP, 1906, Victor Dubugras
Largo em 1860, São Paulo
Largo da Memória em 1919, São Paulo
Largo da Memória, São Paulo, 1917, Victor Dubugras
Largo da Memória, São Paulo, 1917, Victor Dubugras
Obelisco do 
Piques, 1814
Pouso de Paranapiacaba, Caminho do Mar - SP, 1922, Victor Dubugras
Rancho da Maioridade, Caminho do Mar - SP, 1922, Victor Dubugras
José Mariano Carneiro da Cunha Filho
(1881 – 1946)
Médico, escritor e crítico de arte e 
arquitetura, Recife
Defesa de uma arquitetura tradicional 
brasileira
Movimento neocolonial (1919)
Presidente da SBBA (1923-24)
Diretor da ENBA (1926-27)
JOSÉ MARIANO FILHO
Exposição Internacional do Centenário da Independência, Rio de Janeiro, 1922
Pavilhão das 
pequenas 
industrias
Exposição Internacional do Centenário da Independência, Rio de Janeiro, 1922
Pavilhão da 
caça e pesca
Escola de Medicina de PE, 1927, Giacomo Palumbo
Atual 
Memorial de 
medicina
1910 - Sociedade Brasileira de Belas Artes (SBBA), Rio de Janeiro
1923 – José Mariano Filho torna-se presidente da SBBA
1924 – Viagens de estudo para MG
Nestor de Figueiredo, Nereu Sampaio, Angelo Bruhns e Lucio 
Costa
1926-27 – José Mariano Filho dirige a Escola Nacional de Belas 
Artes (ENBA) 
Novas disciplinas
Importância de Antônio Francisco Lisboa (“Aleijadinho”)
ARQUITETURA NEOCOLONIAL
Lucio Marçal Ferreira Ribeiro de Lima e Costa
(1902 – 1998)
Arquiteto, urbanista e professor, nascido da França
1917-1924 – Estudou na ENBA
1924 – Viagem de estudo de fim de curso para 
Diamantina, MG
1924-30 – Projeta casas neocoloniais junto com 
Fernando Valentim
LUCIO COSTA
Residência Jayme Smith de Vasconcellos, Itaipava, RJ, 1924, Lúcio 
Costa
NÃO É 
neocolonial
É eclético
Residência Raul Pedrosa, Rio de Janeiro, 1924, Lúcio Costa
Pavilhão do Brasil na Exposição de Filadélfia, EUA, 1925, Lúcio Costa
Lucio Marçal Ferreira Ribeiro de Lima e Costa
(1902 – 1998)
Arquiteto, urbanista e professor, nascido da França
1929 – Visita de Le Corbusier ao Brasil
1929 – Conhece a Casa de Gregori Warchavchik
1930-31 – Dirige a ENBA
1931 – Visita de Frank Lloyd Wright ao Brasil
LUCIO COSTA
Lucio Costa convidou Gregori Warchavchik (1896-1972), Affonso 
Eduardo Reidy (1909-1964) e Alexander Buddeüs para a ENBA, 
introduzindo o ensino do modernismo.
Buddeüs: “O modernismo não é uma evolução do tradicional, isto é, 
dos valores artísticos do passado, mas uma criação integral do nosso 
tempo. A orientação modernista é construtiva, social e econômica, ao 
passo que a orientação tradicional era artística, decorativa, simbólica”.
José Mariano: “Como se há de discutir com malucos, que não se dão 
ao trabalho de raciocinar sobre o que dizem? Eles não reclamam da 
técnica moderna a solução arquitetônica de que carecemos. [...] Para 
nós brasileiros, pouco se nos dá que a Europa faça uso, por motivos 
que só a ela interessa, de um determinado gênero de arquitetura. O 
que nos importa a nós outros, é a solução do nosso caso arquitetônico.”
MODERNISMO X NEOCOLONIAL
Lucio Costa: “Todos nós, sem exceções, só temos feito pastiche 
[imitação], camelote [de pouco valor], falsa arquitetura enfim, em todos 
os sentidos, tradicionalistas ou não. As nossas obras são amontoados de 
contradições sem o menor sentido comum. [...] O sr. José Mariano 
costuma citar como modelo da arquitetura falsamente por ele chamada 
tradicionalista[neocolonial], de acordo com seus falsos ideais, o novo 
edifício da Escola Normal. Os seus arquitetos são mesmo amigos, 
vítimas, como igualmente fui, de um erro inicial, e me compreenderão. A 
Escola Normal pode ser muito bem composta, tudo o que quiserem 
menos arquitetura no verdadeiro sentido da expressão. A Escola Normal 
é simplesmente uma anomalia arquitetônica”.
MODERNISMO X NEOCOLONIAL
Escola Normal, Rio de Janeiro, 1930, Ângelo Bruhns e José Cortez
Solar Monjope, Rio de Janeiro, 1923, José Mariano Filho, Ângelo 
Bruhns e Antonio Virzi
Não foi 
tombado 
pelo IPHAN, 
demolido em 
1973
Gregori Ilych Warchavchik (1896-1972)
Arquiteto ucraniano (São Paulo)
1920 – Formou-se em arquitetura em Roma
1923 – Chega em São Paulo
1928-31 – Projeta casas em São Paulo
1930-31 – Foi professor na ENBA – RJ
GREGORI WARCHAVCHIK
Residência rua Santa Cruz, São Paulo, 1928, Gregori Warchavchik e jardim de Mina 
Klabin Warchavchik
Residência rua Santa Cruz, São Paulo, 1935, Gregori Warchavchik
Plantas da Residência rua Santa Cruz, São Paulo, 1928, Gregori Warchavchik
Residência rua Itápolis, São Paulo, 1928, Gregori Warchavchik
Residência rua Bahia, São Paulo, 1930, Gregori Warchavchik
Vila Operária da Gamboa, Rio de Janeiro, 1932, Lucio Costa e Warchavchik
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