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fichamento Alarcón capítulo VI

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA
Faculdade de Direito – Fundamentos do Direito Público
São Paulo, 20 de outubro de 2022
Prof. Dr. Helga Klug Doin Vieira
João Pedro Fujita e Silva – DIR – MA1
 
 CIÊNCIA POLÍTICA, ESTADO E DIREITO PÚBLICO: A EVOLUÇÃO DO ESTADO: DO ESTADO ANTIGO AO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO
(Pietro de Jesús Lora Alarcón)
1- O Estado Moderno, que ocorre durante os séculos XV a XVII, de acordo com Max Weber, é resultado de uma evolução orgânica que permitiu a criação de meios reais de autoridade e administração, que centralizou o poder e o trouxe para esfera pública. Dessa forma, ocorreu o fim da pluralidade de ordenamentos e sistemas distintos de governo. O Estado Absolutista passou pela fase patrimonial, na qual o Estado era visto como patrimônio do Príncipe e o Estado de Policia, na qual a tarefa do detentor era garantir o bem-estar de seus súditos.
2- Com o avanço do capitalismo na Europa juntamente com o ideal de direitos e garantias aos cidadãos, assim surgindo o Estado de Direito Liberal, que tem em sua concepção, a intervenção mínima do Estado na economia e na sociedade em geral. O Estado de Direito Liberal é dotado de uma Constituição, possui separação mas esferas estatais e individuais, assim como divide o poder em executivo, legislativo e judiciário.
3- O Estado de Direito Social possui uma postura contrária ao Estado de Direito Liberal pois acredita que essa forma de governo causa, por exemplo, a desigualdade econômica na sociedade. Além disso, preza uma estrutura que proteja mais os trabalhadores e age intensamente em políticas públicas, buscando preservar os direitos fundamentais do cidadão.
4- O Estado Neoliberal retoma as propostas do Estado de Direito Liberal, trazendo uma organização distante do Estado das atividades econômicas e sociais. Além disso, é considerado como um retrocesso por retirar o caráter social do Direito, tentando torná-lo independente da população que o mesmo rege.
Conclusão:
Como Dito por Alarcón, o Estado Moderno surge como resultado de a centralização e organização política, proveniente do absolutismo. A revolução burguesa e a ascensão do capitalismo geraram a transição do Estado Moderno ao Estado de Direito Liberal, além do crescimento do reconhecimento e identificações dos direitos e garantias na Europa. O Estado de Direito Liberal apresenta uma Constituição, separação dos três poderes e intervenção do Estado na Economia.
A desigualdade social e individualismo do processo capitalista após o fim da segunda guerra mundial gerou uma reflexão sobre o fim dos Estados. A ausência do Estado na resolução de problemas urgentes e a disseminação do socialismo na Europa, resulta no surgimento do Estado Social.
O Estado de Direito Social visa proteger os trabalhadores a agir intensamente em políticas públicas no intuito de garantir os direitos fundamentais da população. De acordo com Fournier e Questionaux, existem três formas de intervenção pública, que serial a regulação da atividade privada, a transferência de recursos monetários e provisão de bens e serviços.
Autores como F. Hayek e Robert Nozick idealizam o Estado Neoliberal e caracterizam um Estado Intervencionista como contrário à liberdade individual e ainda afirmam que é um Estado ineficiente na ação em prol do bem-estar da população. Porém, o ideal apresentado sobre o Estado Neoliberal atua de forma contrária a história, pois estaria desumanizando o Estado Direito.
Bibliografia: 
ALARCÓN, Pietro Jesus Lora, Ciência Política, Estado e Direito Público, caítulo 6, itens 6.6 ao 6.10, A Evolução do Estado: Do Estado Antigo ao Estado Moderno, págs. 129-142, 2ª Edição, São Paulo, Verbatim, 2014.

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