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Tumores Esofágicos 27/02/2023 - Daniele Vitorelli Venancio Introdução Benigno no esofago → normalmente é leiomioma Tipos de tumores malignos: ● Adenocarcinoma ● Carcinoma de cels. escamosas Lembrete: doenças esofágicas obstrutivas → nem são percebidas, apenas quando já estão totalmente obstruindo (ex: acalasia, quebra nozes, EEI hipertensivo ). Muda a dieta, deixa uma dieta mais líquida → devida a obstrução ==. aqui se alimenta normal (tem fome normal) só que é líquida. No tumor maligno pode ter obstrução muda a dieta mas tbm perde a fome acaba não comendo muito não consegue comer, nem em líquidos –. baixa imunidade etc, isso seria uma das complicações Adenocarcinoma Lembrate: Epitelio do esofago pavimentoso escamosa estratificado NAO queratinizado Como tem adenocarcinoma sendo que o epitélio do esôfago não é glandular ? Precisa de um contexto: primeiro há uma metaplasia intestinal devido agressoes no esofago → esofgo de barrett (processo inflamatorio devido o HCl no esfofago – devido o suco gastrico) (hérnia de hiato → alterações associadas ao refluxo.) Principais fatores do adenocarcinoma ➢ Esofago de Barrett: Porém não é todo que chega nessa fase de adenocarcinoma. Além disso, quando se vê um adenocarcinoma no esôfago em áreas que estejam perto –. tem esofago de barrett. Como nao sao todos que finalizam com o adenocarcinoma há outros fatores que determinam ou influenciam na transformação maligna ➢ DRGE Outros fatores que propenciam o esofago de barrett ➢ Tabaco ➢ Obesidade ➢ Diminuição na dieta de alimentos como: verdura, salada, frutas. Epidemiologia ➢ Mais comum no sexo masculino. ➢ A cada 7 homens, ocorre em 1 mulher. ➢ Nos últimos anos tem aumentado muito mais os números de casos 5% para 50%. → diversos motivos que explica isso: Patogenia ● Localização: terço distal do esôfago A evolução do adenocarcinoma inicia quando o epitélio estratificado pavimentoso sofre uma agressão como DRGEs (processo inflamatório), em seguida se isso não for evitado o esôfago pode passar por uma metaplasia intestinal, dando origem a que conhecemos como esôfago de Barrett, e essas células do esôfago podem começar a sofrer displasia (hipercromatismo, pleomorfismo, nº aumentado de mitoses, mitoses atípicas…) com graus variados de displasia e em um determinado momento evolui para um adenocarcinoma. Figura 17-9 Câncer esofágico. A, o adenocarcinoma geralmente ocorre distalmente e, conforme nesse caso, com frequência envolve a cárdia gástrica. B, o carcinoma de células escamosas frequentemente ocorre na parte intermediária do esôfago, onde em geral causa um estreitamento. Tumores Esofágicos Figura 17-10 Câncer esofágico. A, Adenocarcinoma esofágico constituído por glândulas encostadas umas às outras (back to back). B, Carcinoma de células escamosas composto por ninhos de células malignas que imitam, parcialmente, a organização do epitélio escamoso. SEMPRE FALAR ADENOCARCINOMA: #PROVA DIFERENÇA ENTRE ADENOCARCINOMA E CARCINOMA Esofago de barret⇒ é uma lesão reversível. Porém o adenocarcinoma ⇒ IRREVERSÍVEL, neoplasias são irreversíveis, não tem como voltar mesmo que retire a lesão. Histologicamente: estruturas glandulares que apresentam características displásicas, hipercromatismo, mitose atípicas, infiltrado, inflamatório mononuclear e pleomorfismo. Ilustração esquemática dos eventos genéticos mais comuns durante a carcinogênese no esôfago distal: * ‐ todas as aberrações genéticas mencionadas foram detectadas em progressores tão cedo quanto 2 anos antes do diagnóstico de EAC, o local de LGD e HGD no esquema é indefinido Endoscopia: infiltrada ou exofítica Fato de ser bem diferenciado não impede que tenha a perda de arquitetura → pleomorfismo… é característica de todos os tumores malignos Anaplásico: ausência total de diferenciação, ou seja não lembra nada do tecido de origem ● diferenciação: é o grau com que a célula tumoral lembra a célula de origem. quanto mais ele lembra a cel. de origem mais bem diferenciado, quando ela não lembra é anaplásica ou pouco diferenciado ● Quanto mais lembra o tec. gll. ele é bem diferenciado. Macroscopia e endoscopia Suspeitou-se que o carcinoma podia eventualmente vir de um esôfago de Barrett porque na análise de peças cirúrgicas perto das áreas de adenocarcinoma se observava áreas de esôfago de Barrett. Lembrando que não é todo esôfago de barrett que vira carcinoma! * Tumores Esofágicos Clinicamente ● Odinafagia ou disfagia: dor ou dificuldade de deglutir ● perda de peso progressiva ● Hematêmese ● Dor torácica ● Vômitos Carcinoma de células escamosas Mais prevalente em homens acima dos 45 anos. A cada 4 homens, 1 mulher apresenta. Principalmente em países subdesenvolvidos. Fatores de risco: ➢ tabaco ➢ álcool ➢ em determinadas populações HPV, e outros vírus. Patogenia: Deve haver uma mutação nas células → displasia → desenvolvimento do carcinoma Mutações em genes! ➢ SOX2: sobrevida e renovação de cels. trocnopa ➢ CÍCLICA D1: particular em ciclo celular ➢ TP53, NOTHCH1 e E- CADERINA: os genes SUPRESSORES DE TUMOR. prevalência em homem por característica de ambiental. Localização: terço médio → local mais comum de células escamosas 2º local terço distal. Menos comum é terço proximal. nunca na regiao de esofago de barrett mesmo de forma desorganizada, o carcinoma vai tentar produzir queratina → essa rosa ali no centro do tumor. –. desorganizado porém lembra a função do tecido original ==. bem diferenciado Observa-se na histologia: Proliferação de células escamosas, formação de pérolas córneas, pleomorfismo, mitose atípica, perda da relação núcleo-citoplasma, núcleos evidentes, hipercromatismo, desorganização do epitélio, infiltração dos tecidos adjacentes ★ Nao confuncidir com a candicidase esfofagite → fica uma pseudomembrana que sai quando passa o endoscópio e vê uma região bem avermelhada irritada ★ Esse carcinoma: mesmo quando passa o endoscópio não sai → tem ulcerações Tumores Esofágicos Revestimento epitélio pav. estratificado → tem área de ulceração ⇒ epitélio displásico com hipercromáticos, mitoses atípicas, pleomorfismo e está invadindo. Ilhota Pérola córnea → quando vê que tenta formar creatina⇒ tumor bem diferenciado Clinicamente: ● disfagia ● odinofagia ● obstrução esofágica ● perda de peso ● hemorragia ● sepse ● fístulas traqueoesofágicas - principalmente (quando avança), ● paciente se ajustar progressivamente a obstrução Sobrevida: 75% em 5 anos (superficial) → Quando o tumor é superficial, ou seja, confinado à mucosa, a sobrevida em 5 anos é de 75% Óbito dentro de um ano em 70% → Quando o tumor é profundo, calcula-se o óbito em 1 ano em 70% dos pacientes Pode fazer metástase com os linfonodos da região. ## carcinoma geralmente da metástase em via linfática. ● Carcinoma no terço médio: ele pode fazer uma metástase para os linfonodos da bifurcação da traquéia ● Carcinoma no terço inferior/esôfago distal: pode fazer metástase para linfonodos da região celíaca ● Carcinoma no terço superior: pode fazer metástase para os linfonodos cervicais inferiores e mediastinais inferiores (menos comum) Referenciais http://www.revistagastroenterologiamexico.org/es-manej o-del-carcinoma-celulas-escamosas-articulo-S03750906 18300363 http://www.revistagastroenterologiamexico.org/es-manejo-del-carcinoma-celulas-escamosas-articulo-S0375090618300363 http://www.revistagastroenterologiamexico.org/es-manejo-del-carcinoma-celulas-escamosas-articulo-S0375090618300363 http://www.revistagastroenterologiamexico.org/es-manejo-del-carcinoma-celulas-escamosas-articulo-S0375090618300363
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