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Organização da informação e do conhecimento 3

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
Organização da informação e do conhecimento
Patrícia dos Santos Pires
Dezembro/2022
INTRODUÇÃO
Para lidar com as unidades de representação do conhecimento, é preciso primeiro conceituar o conhecimento como base do trinômio: informação – conhecimento - aprendizado. Segundo essa visão, fica clara a ideia de que o conhecimento já constitui sua própria presciência contida em seu suporte. Em outras palavras, é uma visão que foca nos suportes do registro de dados. 
 Em filosofia ou mesmo em linguística, existem inúmeras abordagens sobre o processo de comunicação de informações, suas origens e relações com o "estado de coisas" de nossa sociedade. Aqui enfatizamos a escolha de uma ideia (ao invés de um dado) como ponto de partida do conhecimento, e também sua apresentação como construção social, fruto das relações humanas. 
 Este contexto é ideal para abordar e aprender sobre a informação a partir de uma perspectiva de gestão da informação. Ao contrário do que as bibliotecas costumam fazer, focando na informação explícita através do uso de suportes em seu acervo, essa ideia sugere que elas devem focar em formas de comunicar e compartilhar informações que não expressem números e palavras. Surge, então, o conceito de aprendizagem organizacional como facilitador da troca de informações. organizações onde as pessoas estão constantemente expandindo sua capacidade de criar os resultados que realmente desejam, onde novos e expansivos padrões de pensamento são encorajados, onde a aspiração coletiva é desencadeada e onde as pessoas estão constantemente aprendendo a aprender juntas. Estas abordagens no contexto da biblioteca confirmam a importância da comunicação do bibliotecário com o cliente (utilizador), a empresa para a qual trabalha como um todo, e num contexto interdisciplinar com os “produtores” de conhecimento da sua área. 
DESENVOLVIMENTO
Basicamente, as bibliotecas no contexto atual lidam com dois tipos de informação: a física (no sentido material) e a eletrônica. No contexto físico, principalmente no caso da mídia impressa, podemos dizer que estamos tentando categorizar esse tipo de informação e dar um conceito, um lugar no espaço-tempo das estantes. Um esforço apoiado internacionalmente para desenvolver e compartilhar padrões entre bibliotecários em todo o mundo, principalmente para disponibilizar essas informações online por meio de OPACs (catálogos de bibliotecas online). Na categoria de informações eletrônicas, você pode citar bancos de dados, revistas online, portais de empresas e todos os tipos de informações eletrônicas. 
 	Além da relação de troca usual com o grupo de trabalho no contexto das bibliotecas, a troca de informações com os usuários é uma característica especial. Obviamente, cada base de usuários poderia ser analisada separadamente, mas vale ressaltar que a biblioteca possui “funcionários” com informações móveis. Há uma troca constante entre a biblioteca (como um todo) e seus usuários, que sempre traz “novos” temas. Nessa abordagem, a biblioteca encontra formas de se comunicar por meio da troca de informações tácitas entre os membros de seu grupo, observando a forma de trabalho de cada um. Como forma dos usuários explorarem ou compreenderem as informações, cria novos caminhos para o bibliotecário dentro da estrutura (escopo) fornecida pela biblioteca. Esse conhecimento é então terceirizado por meio do mapeamento do serviço de referência (atendimento aos usuários) e das propostas de projetos e ideias da equipe da biblioteca (em geral). Então surge uma estrutura de conhecimento, ramificando-se em linguagens, classificações e conceitos. A partir de então, as informações tornam-se mais estruturadas e podem ser comparadas com as informações existentes. Modelos "existentes" de organização da informação, como classificações bibliográficas, são combinados com o atual modelo organizacional da ciência. As formas de entender e estruturar o conhecimento do usuário correspondem às nossas visões ou métodos. Com isso, as informações formadas podem ser confirmadas entrando em contato com informações que já existem ou são percebidas como existentes. Esse constructo deve agora ser desdobrado para que isso aconteça, retornando assim ao conhecimento tácito da instituição. Ao longo dos tempos, as bibliotecas foram consideradas um templo do conhecimento ou um espaço de aprendizagem e desenvolvimento humano. É por isso de extrema importância a adoção de práticas que incorporem estes conceitos de conhecimento, sob pena de se perder um valioso contributo para o enriquecimento e longevidade deste espaço milenar. Em sua concepção estrutural, esse espaço deve encontrar espaço suficiente em seu ambiente físico, eletrônico e ideal para a troca de informações, principalmente para um diálogo amplo e contínuo com sua base de usuários.
CONCLUSÃO
O objetivo deste trabalho foi identificar novas tendências e questionamentos sobre o design de bibliotecas e sua relação com a informação. Considerando que conceitos relacionais de gestão do conhecimento surgem como uma contribuição muito importante para a ciência da informação, pois muda o foco do entendimento técnico que ainda norteia as práticas de muitos terapeutas, buscamos integrar esses tópicos com as teorias da biblioteconomia, sabendo disso. a reflexão é necessária e produtiva. 
 	Incentivar uma discussão sobre informação e informação no contexto da sociedade da informação sob a ótica da biblioteca é, no mínimo, uma provocação muito estimulante e necessária para traçar o caminho da instituição biblioteca rumo ao século XXI, seja sob a ótica. arquitetura virtual, física ou ideal.
REFERÊNCIAS
LE COADIC, Yves-François. A ciencia da informação. 10th ed. Brasilia, DF: Briquet de lemos, 1996. 119p.
NONAKA, Ikujiro; TAKEUCHI, Hirotaka. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinamica da inovação. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1997. 358p.
SENGE, Peter M. A quinta disciplina: arte pratica da organização de aprendizagem. 3.ed. São Paulo: Best Seller : Circulo do Livro, 1998. 443p.

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