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Consulta de Enfermagem em caso de: Diagnóstico precoce de sífilis materna no pré-natal Realizar o teste VDRL ou RPR no primeiro trimestre da gravidez ou na primeira consulta, e outro no início do terceiro trimestre da gravidez (para detectar infecção próximo ao final da gestação). Na ausência de teste confirmatório (sorologia treponêmica) considerar para o diagnóstico as gestantes com VDRL (RPR) reagente, com qualquer titulação, desde que não tratadas anteriormente CONSEQUÊNCIA As consequências da sífilis materna sem tratamento incluem abortamento, natimortalidade, nascimento prematuro, recém-nascido com sinais clínicos de Sífilis Congênita ou, mais frequentemente, bebê aparentemente saudável que desenvolve sinais clínicos posteriormente. TRATAMENTO Tratamento imediato dos casos diagnosticados em gestantes e seus parceiros (evitando a reinfecção da gestante) Todas as gestantes devem ser tratadas com Penicilina Benzatina. As gestantes com história comprovada de alergia à penicilina devem ser encaminhadas para sua maternidade de referência, pois os tratamentos não penicilínicos são inadequados na gestação. Na impossibilidade, deve ser administrada a Ceftriaxona, pois o uso de Doxiciclina é contraindicado na gestação. No entanto, nesses casos o feto será considerado não tratado. As gestantes devem ser acompanhadas com VDRL mensal até o parto. Sífilis primária, sífilis secundária e latente recente (com menos de dois anos de evolução): Penicilina G benzatina, 2,4 milhões UI, IM, dose única (1,2 milhão UI em cada glúteo) Sífilis latente tardia (com mais de dois anos de evolução) ou latente com duração ignorada e sífilis Terciária: Penicicilia G benzatina, 2,4 milhões UI, IM, (1,2 milhão UI em cada glúteo), semanal, por três semanas. Dose total de 7,2 milhões UI.
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