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Por: @vidadetec_enfermagem PCR-PARADA CARDIORESPIRATÓRIA Parada Respiratória ou Asfixia - ocorre quando uma pessoa para de respirar, existem muitas situações que uma pessoa pode sofrer uma parada respiratória como: Afogamento Estrangulamento Sufocação Aspiração excessiva de gases venosos Vapores químicos Soterramento Presença de corpos estranhos na garganta Choque elétrico Parada cardíaca SINAIS DE PARADA RESPIRATÓRIA Uma maneira simples de verificar os movimentos respiratórios é checar boca e nariz. Os sinais são: Inconsciência Tórax imóvel Ausência de saída de ar pelas vias aéreas (Nariz e Boca). Parada Cardíaca – sempre que acontecer parada respiratória é importante verificar uma outra situação que pode acontecer simultaneamente: a parada cardíaca, ou seja, o coração para de bater. As pulsações indicam frequência e força com que o coração está enviando sangue para o corpo. Quando isso não ocorre, pode estar havendo problema com a circulação sanguínea. SINAIS DE PARADA CARDÍACA Uma forma de verificar as pulsações é procurar senti-las nas artérias principais que passam pelo pescoço (as carótidas). A ausência de pulso nessas artérias é o sinal mais evidente de parada cardíaca. Os sinais são: Inconsciência Ausência de pulsação (batimentos nas artérias carótidas) Ausência de som de batimentos cardíacos. OBSERVAÇÃO E ABORDAGEM DA PARADA CARDIORESPIRATÓRIA Como já explicado no início da apostila, o primeiro procedimento é verificar se o local estar seguro. Em seguida analisar a vítima e determinar se estar consciente ou não. Após confirmar seu estado, chamar o atendimento especializado para melhor atender o acidentado. PROTOCOLO SAMU BC1- AVALIAÇÃO PRIMARIA DO PACIENTE (agravo clinico) CONDUTA 1. Avaliar a responsividade e expansão torácica; Se não responsivo e sem movimentos respiratórios chegar pulso central; Se pulso ausente, iniciar Protocolo BC5; e Se pulso presente, abrir VA com manobras manuais Por: @vidadetec_enfermagem (hiperextensão da cabeça e elevação do queixo) e Iniciar suporte ventilatório Protocolo BC4 (Parada Respeitaria). Se não responsivo com movimentos respiratórios, garantir a permeabilidade da via aérea e considerar suporte ventilatório; e Se responsivo, prosseguir avaliação. 2. Avaliar permeabilidade de via aérea VA e corrigir situações de risco com: Hiperextensão da cabeça e elevação do queixo, cânula orofaríngea, aspiração e retirada de próteses, se necessário. 3. Avaliar ventilação: Padrão ventilatório Simetria torácica Frequência respiratória; e Considerar a administração de O2. 4. Avaliar estado circulatório: Verificar se consta hemorragias externas de natureza não traumática; Verificar pulsos periféricos ou centrais: frequência, ritmo, simetria, amplitude. Tempo de enchimento capilar; Verificar a temperatura e coloração da pele; e Na presença de sangramento ativo, considerar compressão direta, se possível. 5. Avaliar estado neurológico: Escala de Coma de Glasgow; e Avaliação pupilar: foto- reatividade e simetria. PROTOCOLO SAMUBC4- PARADA RESPIRATORIA NO ADULTO QUANDO SUSPEITAR OU CRITERIOS DE INCLUSAO: paciente sem resposta ao estimulo, com respiração agônica ou ausente, com pulso central palpável. CONDUTA 1. Checar responsividade (tocar os ombros e chamar o paciente em voz alta) e checar a presença de respiração. Se não responsivo e respiração ausente ou gasping, posicionar o paciente em decúbito dorsal em superfície plana, rígida e seca. Por: @vidadetec_enfermagem 2. Solicitar ajuda (DEA); 3. Checar pulso central (carotídeo) em 10 segundos, se pulso presente Abrir via aérea e aplicar 1 insuflação com bolsa valva- mascara A insuflação de boa qualidade deve ser de 1 segundo e obter visível elevação do tórax; Considerar a escolha da manobra manual segundo a presença de trauma; Precocemente instalar suprimento de O2, alto fluxo (10 a 15l/min) na bolsa valva- mascara; Considerar a instalação da cânula orofaríngea (COF); Na persistência de PR, realizar 1 insuflação de boa qualidade a cada 5 a 5 segundos (10 a 12/min); Verificar a presença de pulso a cada 2 minutos. Na ausência de pulso, iniciar RCP com compressões torácicas eficientes e seguir protocolo BC5; e Manter atenção para a ocorrência de PCR (Protocolo BC5). Se pulso ausente: Iniciar RCP com compressões torácicas eficientes e seguir protocolo BC5. 4. Realizar contato com a Regulação medica e passar dos dados de forma sistematizada. 5. Aguardar orientação da regulação medica para procedimentos e/ou transporte para a unidade de saúde. OBSERVAÇÃO Manter a reanimação ventilatória initerruptamente até chegar apoio, chagar ao hospital, ou se o paciente apresentar ventilação espontânea (respiração, tosse e/ou movimento). PARA NÃO ESQUECER! Resumo de uma RCP de qualidade Checar a segurança do local Verificar responsividade. Acionar SME (Serviço médico de Emergência). Avaliar respiração e chegar pulso Iniciar compressões torácicas Realizar 30:2 Frequência de 100 a 120/min Profundidade de 5cm (2 polegadas) e não exceder 6cm (2,4 polegadas).
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