Prévia do material em texto
FOTOJORNALISMO 2022 G3 Acadêmico: Marcondes Rufino Da Costa Neto Atividade Prática de Aprendizagem Tendo como ponto de partida as Aulas 12,13 e 14 e especialmente a Aula 16, Ética e Le- gislação, faça a leitura do seguinte artigo: O resgate da ética no fotojornalismo: a bana- lização das imagens nos meios de comunicação (Links para um site externo.) – Erivam Morais de Oliveira (Revista de C. Humanas, Vol. 10, Nº 2, p. 428-438, jul./dez. 2010) e pro- duza um texto de no mínimo 30 linhas abordando os pontos principais do ar- tigo, relacionando-as com os pontos apontados no texto e sua aplicação na prática do dia a dia de um fotojornalista. Resumo do artigo: A fotografia começou a ser usada pelos jornais diários em 1904 com um atraso de mais de vinte anos em relação às revistas ilustradas. Quase um século após essa publicação e da genial frase “Embora as fotografias não possam mentir, os mentirosos podem fotografar”, proferida por Lewis Hine, fotógrafo americano que denunciou a explora- ção do trabalho infantil em seu país, o conteúdo dessa afirmação perpetua no dia a dia do fotojornalismo mundial acompanhado de problemas éticos nas edições, cortes, manipula- ções e adulterações inclusive montagens nos meios jornalísticos, mas nunca com tanta frequência como agora, resultados dos avanços tecnológicos, em que essa prática se torna mais fácil e comum, interferindo na credibilidade e destruindo a memória do século XXI. Acesse o artigo em: https://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13278 https://ucaead.instructure.com/courses/59073 https://ucaead.instructure.com/courses/59073/assignments https://ucaead.instructure.com/courses/59073/assignments https://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13278 https://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13278 https://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13278 O impacto das novas tecnologias na edição e armazenamento fotográfico e o papel do profissional de jornalismo A fotografia digital tornou-se popular a partir do ano de 1995, após o lançamento dos primeiros modelos de câmeras digitais, essa nova modalidade incidiu profundas transformações nas rotinas de trabalho dos profissionais do fotojornalismo e das empresas jornalísticas e com essas mudanças, originou-se também consequências no que diz respeito a manipulação da imagem e uma maior preocupação quanto ao acervo histórico das imagens foto jornalísticas, além de uma preocupação jurídica relevante quanto a exposição e tipo de imagem produzida. Ao iniciar a análise do quesito manipulação e tratamento, vale lembrar que são fenômenos diferentes. Enquanto o tratamento de uma fotografia procura melhorar a qualidade da imagem através da tecnologia, a manipulação da imagem versa em interferir na realidade dos fatos, em que informações podem ser acrescentados ou excluídos fazendo com que o real vire irrealidade ou uma ficção vire realidade. Como vimos no estudo da Disciplina de Fotojornalismo, a manipulação de imagem ponto de vista da ética é condenável, pois busca distorcer os fatos ali apresentados. É cediço que a percepção da manipulação da imagem na era digital tornou-se quase impossível e provar as alterações é uma situação que requer uma demanda muito complicada. Porém, mesmo indo contra o Código de Ética do Jornalismo é comum a manipulação de imagens no meio jornalístico principalmente com fins sensacionalistas e como forma de alavancar as vendas e consumo da notícia. Sobre a responsabilidade civil, ainda muito se discute. As mudanças ocorridas no curso do desenvolvimento histórico e o reconhecimento dos direitos da personalidade do ser humano demandam um novo olhar de legisladores e formuladores de jurisprudência, afinal a responsabilização dos jornalistas mostra-se de suma importância, pois a responsabilidade por divulgar, investigar e comunicar fatos relevantes diz respeito ao seu ofício. Somando-se a esse drama trazido pela imagem na era digital, outro fato é digno de discussão, conforme exposto no artigo em análise: o armazenamento de imagens na era digital, em seu tópico 2. O processo analógico anteriormente usado em grande escala pelos fotojornalistas, registrava imagens através de filmes, revelava películas e cópias fotográficas em laboratório, com auxílio de sustâncias químicas, processo que demandava um gasto com a revelação bem como um gasto de tempo na escolha das imagens, por isso era comum que a maioria dos jornalistas usarem táticas durante suas escolhas fotográfica, minimizando a quantidade de fotos. Com a digitalização essa preocupação mudou, o processo se tornou bem mais simples e acessível, apesar de indispensável que a produção e escolha de ambientes, locais e momentos estratégicos. Comisso gerou-se uma maior quantidade de conteúdo digital e o armazenamento desse está a cada dia se tornando um problema. Apesar de na atualidade termos imagens de alta qualidade, existe uma insegurança maior, pois a tecnologia muda de forma muito rápida, assim como as formas de armazenar esse conteúdo. A fotografia digital traz ainda novos desafios para a preservação de imagens que compõem o acervo de centros de documentação jornalísticas e de arquivos pessoais. Na atualidade as pessoas raramente revelam as fotos para guardar, gerando assim um sobrecarga no sistema de armazenamento, não só nos backups dos dispositivos quanto do armazenamento em nuvem, o que torna os arquivos sujeito a perdas e extravios A digitalização é sem dúvidas um fenômeno mundial em todas as categorias, não sendo diferente no meio jornalístico, pois reduzem os custos com material e pessoal, além de proporcionar pela agilidade do processo, mais tempo para o fechamento das edições e produções mais atualizadas, o que nos leva a crer que ainda teremos no futuro próximo muitas mudanças quanto a forma de armazenamento das mídias digitais.