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ATIVIDADE PRATICA 2 - GÊNEROS JORNALÍSTICOS 2022

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GÊNEROS JORNALÍSTICO 2022 G2
Acadêmico: Marcondes Rufino Neto
AP2- Atividade Prática de Aprendizagem 2
TEMA DA ATIVIDADE: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Marília chega aos 91 anos com avanços sociais, mas frustra na renda
CIDADE
04 de abril de 2020
Por Carlos Rodrigues
De quarentena, sem festa, preocupada com a saúde e com as contas que vão vencer, Marília chega aos 
91 anos. A cidade tem avanços em indicadores sociais e expressivo crescimento populacional, mas não 
consegue pagar sua dívida com a população mais pobre.
Apesar do diversificado polo industrial e amplo setor de serviços, a cidade ainda deixa a desejar em 
saneamento básico, remuneração média do trabalhador, distribuição de renda e planejamento urbano. No 
ranking dos maiores municípios paulistas em território, Marília ocupa a 22ª posição, com seus 1.170,52 
quilômetros quadrados.
A população, segundo a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), atingiu este ano 
231.554 habitantes. O número é bem diferente da estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE), que projetou 239 mil pessoas para a cidade em 2019.
Em número de moradores, segundo a Seade, a cidade é a 34ª do Estado de São Paulo. Entretanto, se o 
indicador for o PIB (Produto Interno Bruno), Marília cai para a 45ª posição entre os municípios paulistas, 
com R$ 7,7 bilhões na soma das riquezas.
A mesma análise, pelos dados da Fundação Seade, mostra que a cidade ainda não ascendeu sequer à 
“classe média baixa” e está incluída na parcela dos 33% de municípios mais pobres do Estado.
O PIB per capta – cálculo que considera a média das riquezas por cada habitante – coloca a cidade na 
200ª posição entre os 645 municípios de São Paulo.
Ocupação do espaço
Cidade hoje está deserta, com a maioria das pessoas dentro de suas casas; densidade populacional 
cresce mais que a do Estado (Foto: João Carvalho)
A densidade demográfica de Marília é de 197,2 habitantes por cada quilômetro quadrado, porém 95,51% 
dessa população está no perímetro urbano, em bairros que não param de crescer. Um exemplo é a região
de Padre Nóbrega, na zona Norte da cidade.
Nos últimos 20 anos, houve desaceleração na densidade populacional. Em 1980 eram 103 habitantes por 
km², já em 2000, esse número subiu para 168 pessoas (no mesmo espaço), ainda reflexo do fluxo entre o 
campo e a cidade.
Além da escolha de Marília pela população da região, como polo para emprego e moradia, o indicador é 
impactado também pela redução do tamanho das famílias e a expansão da mancha urbana, ocupando 
novas áreas nas periferias.
A ampliação no número de casas é visível e acelerada, além de Padre Nóbrega, na região da Examar 
(Altos do Palmital) e na zona Oeste, especialmente imediações do Califórnia, Coimbra e Comerciários.
Na zona Leste, a cidade avança em direção a Lácio, com imóveis de alto padrão, principalmente em 
condomínios.
Gente e vida
No indicador de mortalidade infantil, o mais recente dado (2019) aponta dois anos consecutivos de queda. 
A taxa ficou em 9,98 óbitos no primeiro ano de vida, a cada mil bebês nascidos vivos. No Estado esse 
índice é de 10,70.
Queda na mortalidade infantil foi um dos indicadores que o prefeito Daniel Alonso comemorou 
recentemente (Foto: João Carvalho)
A taxa de mortalidade da população também está abaixo da média paulista. Em Marília morrem 87,91 
pessoas a cada cem mil habitantes, por ano. No Estado de São Paulo, a indicador é de 100 óbitos, a cada
grupo de 100 mil, anualmente.
https://ucaead.instructure.com/courses/58046
O prefeito Daniel Alonso (PSDB) anunciou a conclusão de obras que permitem tratar até 70% do esgoto 
produzido na cidade. Porém, o grande número de ramais que ainda afastam o esgoto sem tratar e a 
descontinuidade em redes que ligam as residências até as estações ainda não permitem comemorar. As 
obras, recentes, estão em fase de operação experimental.
Educação, saúde e renda
Entre os jovens de 18 a 24 anos, o número de marilienses com Ensino Médio Completo corresponde a 
69% do total. O indicador de escolaridade está acima da média paulista, que é de 57,89% dessa faixa 
etária.
Marília tem, segundo a Fundação Seade, média de 2,69 leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) para 
cada mil habitantes, enquanto que a região tem 1,98 leitos e o Estado de São Paulo somente 1,18 para 
cada grupo de mil pessoas.
Cidade tem reconhecimento pela Educação Básica e jovens concluindo o Ensino Médio acima dos 
indicadores do Estado de São Paulo (Foto: Imprensa/PMM)
Já o rendimento médio do trabalhador mariliense – com carteira assinada – está abaixo da média do 
Estado de São Paulo. Se considerados todos os 645 municípios, é possível dizer que o paulista ganha, 
em média R$ 3.378,98 por mês.
Já o mariliense tem média de R$ 2.632,27 de salário. O setor de serviços tem o melhor salário na cidade, 
pagando R$ 2.891,25 ao assalariado. Já a indústria é seguida de perto com salário médio de R$ 2.830,72.
A construção civil paga, em média, R$ 2.204,69 para quem tem carteira assinada. Já o comércio, 
remunera na faixa de R$ 2.016,03, segundo dados do Seade. Em nenhuma categoria, a média salarial de 
Marília fica acima do Estado.
Fonte: https://marilianoticia.com.br/marilia-chega-aos-91-anos-com-avancos-sociais-mas-frustra-na-renda/
Leia o Texto atentamente e responda às seguintes perguntas:
 
1 – Que tipo de produção textual jornalística o texto acima se enquadra, dentro do gênero opinativo ou
informativo? Responda e explique como e porque chegou a essa conclusão.
A produção textual jornalística retratada no texto “Marília chega aos 91 anos com avanços sociais, mas
frustra na renda’, do Autor Carlos Rodrigues se enquadra dentro do gênero informativo. No texto o autor
usa de uma linguagem denotativa, livre de interpretações. Apresenta dados e referências para embasar o
seu texto, buscando transmitir a informação de forma objetiva, usando os dados como forma de trazer
credibilidade ao texto.
2 – Identifique dentro do texto os trechos que se trata do lead e quais perguntas do lead foram
respondidas dentro do texto.
O lead no texto é o responsável por responder perguntas essenciais para contar toda a história de
maneira curta, podemos identificar de forma bem flexibilizada alguns leads no texto trabalhado.
Portanto, quem, quando, onde e como, são questões levantadas e que não apresentam uma formalização
didática no texto. Os leads estão presentes durante a construção do texto.
Quem: Linhas 02 e 03 – Cidade de Marília
Quando: Linha 01 – Ao completar 91 anos da fundação da cidade
Onde: Linha 06 – Cidade de Marília no Município de São Paulo
Portanto: Linhas 4 a 7 – Apesar do diversificado polo industrial e amplo setor de serviços, a cidade ainda
deixa a desejar em saneamento básico, remuneração média do trabalhador, distribuição de renda e
planejamento urbano. No ranking dos maiores municípios paulistas em território, Marília ocupa a 22ª
posição, com seus 1.170,52 quilômetros quadrados.
Como: Linha 14 e 15 – A cidade ainda não ascendeu sequer à “classe média baixa” e está incluída na
parcela dos 33% de municípios mais pobres do Estado.
https://marilianoticia.com.br/marilia-chega-aos-91-anos-com-avancos-sociais-mas-frustra-na-renda/
3 – Muitas informações técnicas e dados estatísticos foram passados na matéria. Trata-se de um material
muito rico em informações. Porém faltou um elemento do gênero jornalístico que poderia agregar essas
informações para que ficassem visualmente mais fáceis de serem compreendidas. Identifique o elemento
necessário e em qual gênero se enquadra.
No texto em análise podemos identificar a falta do elemento Infográfico. Segundo o material de apoio ao
aluno, utilizado no curso de Jornalismo da Faculdade Paulista, além de reforçar, o infográfico, como é
conhecido, tem a função de levar a informação de forma mais rápida e ainda de acordo com o material, os
gráficos e imagens também são fundamentais para a construção de histórias. Os gêneros ilustrativos
englobam os infográficos, que servem de apoioao jornalismo escrito, seja reforçando ou informando o
leitor ou agregando conteúdo ao material escrito.
	AP2- Atividade Prática de Aprendizagem 2

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