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Layout e Tecnologia de Impressão

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Prévia do material em texto

LAYOUT E 
TECNOLOGIA DE 
IMPRESSÃO
PROF. JOÃO FERNANDO TOBGYAL 
DA SILVA SANTOS
FACULDADE CATÓLICA PAULISTA
Prof. João Fernando 
Tobgyal da Silva Santos
LAYOUT E 
TECNOLOGIA DE 
IMPRESSÃO
Marília/SP
2022
“A Faculdade Católica Paulista tem por missão exercer uma 
ação integrada de suas atividades educacionais, visando à 
geração, sistematização e disseminação do conhecimento, 
para formar profissionais empreendedores que promovam 
a transformação e o desenvolvimento social, econômico e 
cultural da comunidade em que está inserida.
Missão da Faculdade Católica Paulista
 Av. Cristo Rei, 305 - Banzato, CEP 17515-200 Marília - São Paulo.
 www.uca.edu.br
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma 
sem autorização. Todos os gráficos, tabelas e elementos são creditados à autoria, 
salvo quando indicada a referência, sendo de inteira responsabilidade da autoria a 
emissão de conceitos.
Diretor Geral | Valdir Carrenho Junior
LAYOUT E TECNOLOGIA DE IMPRESSÃO
PROF. JOÃO FERNANDO TOBGYAL DA SILVA SANTOS
FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 5
SUMÁRIO
CAPÍTULO 01
CAPÍTULO 02
CAPÍTULO 03
CAPÍTULO 04
CAPÍTULO 05
CAPÍTULO 06
CAPÍTULO 07
CAPÍTULO 08
CAPÍTULO 09
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
08
21
29
37
45
50
59
64
70
78
87
91
96
COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM VISUAIS
DESIGN GRÁFICO
COMPOSIÇÃO GRÁFICA
PLANEJAMENTO E PRODUÇÃO GRÁFICAS
A ESTÉTICA DA COMUNICAÇÃO VISUAL
TIPOGRAFIA, COR E IMAGEM. 
PSICODINÂMICA DAS CORES
PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO E 
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO GRÁFICA
FERRAMENTAS DIGITAIS DE EDIÇÃO DE 
IMAGENS: PHOTOSHOP
FERRAMENTAS DIGITAIS DE EDIÇÃO 
GRÁFICA: INDESIGN
DIAGRAMAÇÃO E EDIÇÃO DE TEXTOS E 
IMAGENS. PLANEJAMENTO GRÁFICO
RECURSOS GRÁFICOS DA INTERATIVIDADE: 
FORMATAÇÕES (WEB, PDF)
RECURSOS GRÁFICOS DA INTERATIVIDADE: 
HIPERLINKS, ÁUDIOS, VÍDEOS E ANIMAÇÕES
COMUNICAÇÃO DIGITAL. EBOOKS, WEBSITES 
E BLOGS. ELEMENTOS DIGITAIS DA 
COMUNICAÇÃO
LAYOUT E TECNOLOGIA DE IMPRESSÃO
PROF. JOÃO FERNANDO TOBGYAL DA SILVA SANTOS
FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 6
SUMÁRIO
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
100
105
FERRAMENTAS ANALÍTICAS PARA 
PLATAFORMAS DIGITAIS
FUNDAMENTOS TÉCNICOS DE AMBIENTES 
DIGITAIS: MARKETPLACES E SERVIDORES
LAYOUT E TECNOLOGIA DE IMPRESSÃO
PROF. JOÃO FERNANDO TOBGYAL DA SILVA SANTOS
FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 7
INTRODUÇÃO
A disciplina Layout e Tecnologia de Impressão busca proporcionar ao estudante 
uma visão mais ampliada do mercado editorial brasileiro, sem deixar de inseri-lo no 
contexto mundial. Os aspectos gráficos dos veículos de comunicação mudaram 
substancialmente a partir da internet e da digitalização de documentos e de toda a 
produção da informação. 
De posse desta reflexão inicial, apesar das novas formulações do meio comunicacional 
digital, não podemos ainda, abandonar o “velho” formato editorial, única e exclusivamente 
por se tratar de leitores, de seres humanos, que tem suas preferências e mais ainda, 
a capacidade perceptiva de cada um de nós.
O olho humano, que funciona para levar ao cérebro as diferentes impressões visuais 
trazidas pelos impressos, seja ele um jornal, um blog ou uma página de vendas.
Iremos, nesta disciplina, conhecer estes conceitos fundamentais da comunicação 
visual e do layout (forma) que as publicações sejam elas impressas ou digitais devem 
assumir para melhor impactar e proporcionar informação de qualidade aos leitores.
Esperamos que você aproveite bastante e que seja um recurso de apoio no início 
de sua vida profissional.
LAYOUT E TECNOLOGIA DE IMPRESSÃO
PROF. JOÃO FERNANDO TOBGYAL DA SILVA SANTOS
FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 8
CAPÍTULO 1
COMUNICAÇÃO E 
LINGUAGEM VISUAIS
Introdução
Nesta primeira lição iremos conhecer os principais formatos que a comunicação 
visual assume nos dias de hoje. Peço paciência, são informações importantes para 
a construção do entendimento sendo os primeiros passos na formação do jornalista 
profissional. 
Vamos começar?
O que é Comunicação Visual?
A comunicação visual é um jeito de informar e de comunicar por meio de elementos 
visuais, que podem ser um infográfico, gráficos, fotografias, vídeos, apresentações e 
tantas outras formas que veremos algumas delas ao longo desta disciplina. 
De algum modo, você já deve ter percebido que a comunicação visual além dos 
gráficos e tabelas utiliza cores, imagens, movimentos, formas e desenhos que podem ter 
efeitos (até mesmo especiais) que ajudam a compreender a informação, a mensagem 
que se quer transmitir.
Os elementos visuais mais simples podem ser usados com grande 
complexidade de intenção: o ponto justaposto em diferentes tamanhos 
é o elemento essencial da impressão e da chapa a meio-tom (clichê), 
meio mecânico para a reprodução em massa de material visual de 
tom contínuo, especialmente em fotografia; a foto, cuja função é 
registrar o meio ambiente em seus mínimos detalhes visuais, pode ao 
mesmo tempo tornar-se um meio simplificador e abstrato nas mãos 
de um fotógrafo magistral, como Aaron Siskind. A compreensão mais 
profunda da construção elementar das formas visuais oferece ao 
visualizador maior liberdade e diversidade de opções compositivas, 
as quais são fundamentais para o comunicador visual. (DONDIS, 
1991, pp. 51)
LAYOUT E TECNOLOGIA DE IMPRESSÃO
PROF. JOÃO FERNANDO TOBGYAL DA SILVA SANTOS
FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 9
Um dos principais sentidos do corpo humano é a visão, e todo e qualquer recurso 
ou elemento que nos atinge visualmente, tem o objetivo de transmitir uma informação 
(ou um conjunto delas), contar uma história, organizar e resumir informações, o que 
constitui um aspecto da comunicação visual.
Por exemplo, aqui mesmo na faculdade ou onde você trabalha, se tiver que apresentar 
um trabalho, tenho certeza que você escolherá dentre outros: cartazes, infográficos ou 
sem esquecer do famoso Powerpoint. Com isto em mente, utilizaremos sempre que 
possível a comunicação visual para transmitir informações de forma até mesmo lúdica.
E quais são os principais tipos de comunicação visual?
De cara você já deve estar desconfiando que podem existir várias formas de transmitir 
informações. E aqui nosso desafio está centrado no campo da comunicação visual, e 
é por isto que quero seu olhar literalmente voltado para cada um dos recursos visuais 
que usamos na comunicação.
Bem, chega de bate-papo e vamos ao que interessa, de forma objetiva e resumida, 
ver quais são os principais meios de comunicação visual. 
Topa o desafio?
Vamos começar pelo queridinho de muitos professores e jornalistas que são os…
Apresentação
https://www.canva.com/pt_br/modelos/EAElOb71s4E-cores-claras-minimalista-tom-unico-estilo-de-vida-apresentacao-pitch-deck/
Aqui o mais famoso dos recursos visuais, o POWERPOINT é da Microsoft. O Google 
Slides, HaikuDeck.com, Canva.com, Prezi.com, 280Slides.com, Slides.com e tantos 
outros, estão também entre os mais famosos.
LAYOUT E TECNOLOGIA DE IMPRESSÃO
PROF. JOÃO FERNANDO TOBGYAL DA SILVA SANTOS
FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 10
ANOTE ISSO
Tem muita coisa gratuita, porém, para utilizar recursos os especiais tem que 
assinar.
O mais importante de tudo é que este é um dos mais usados recursos visuais, 
muito utilizado nas escolas, faculdades e empresas por aí vai. 
Você sabia que no PowerPoint podemos fazer vídeos?
As apresentações são especialmente uma forma de apresentar trabalhos ou 
projetos de forma lúdica, dinâmica e representativa. Dentro delas podemos incluir 
cartazes, imagens, vídeos e até slides de outras apresentações ou que reproduzam 
imagens produzidas em outros softwares.
Diagramas de Processo ou Fluxogramas
Quem seguiu os caminhos da TI (Tecnologia da Informação), começou seus estudos 
nas linguagens de programação, teve como desafio inicial, aprender como representar 
o processo, a sequência de instruções. 
https://drive.google.com/file/d/16B9h9wFic6jUYWX-0oCAaBCd7WONuNjL/view?usp=sharing
LAYOUT E TECNOLOGIA DE IMPRESSÃOPROF. JOÃO FERNANDO TOBGYAL DA SILVA SANTOS
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Ao nos referirmos a um algoritmo, estamos focando naquele passo-a-passo de 
uma programação, no que deve levar em conta a sequência com que as instruções 
devem ser executadas. 
Imagem produzida pelo autor
Neste tipo de comunicação visual, utilizamos formas geométricas ligadas entre si 
incluindo textos para resumir cada etapa.
ANOTE ISSO
Os diagramas de processo são um recurso visual utilizado para representar uma 
série de etapas significativas para todo e qualquer negócio.
Em outras palavras, um diagrama é um desenho, ele reproduz um processo, facilita 
o entendimento de algo que é muito mais amplo, e nele, no diagrama, podemos 
dividir as etapas de forma a ampliar e facilitar a compreensão do todo.
Fotografia
A fotografia é também um tipo de comunicação visual, no jornalismo temos o 
fotojornalismo que é uma das maneiras de narrar um fato. A fotografia está intimamente 
LAYOUT E TECNOLOGIA DE IMPRESSÃO
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ligada aos sentimentos e emoções, uma bela foto nos suscita lembranças, nos leva a 
momentos no passado e até mesmo vislumbra possibilidades futuras. Em sua maioria, 
as pessoas fotografam numa forma de guardar aquele momento importante.
A quantidade de variedades fotográficas que se reclamam do 
fotojornalismo leva-me a considerar, de forma prática, as fotografias 
jornalísticas como sendo aquelas que possuem “valor jornalístico” 
e que são usadas para transmitir informação útil em conjunto com 
o texto que lhes está associado. O fotojornalismo é, na realidade, 
uma atividade sem fronteiras claramente delimitadas. O termo 
pode abranger quer as fotografias de notícias, quer as fotografias 
dos grandes projectos documentais, passando pelas ilustrações 
fotográficas e pelos features (as fotografias intemporais de situações 
peculiares com que o fotógrafo depara), entre outras. De qualquer 
modo, como nos restantes tipos de jornalismo, a finalidade primeira 
do fotojornalismo, entendido de uma forma lata, é informar. (SOUZA, 
2003, p. 7 e 8)
De todo modo, a fotografia busca registrar, informar, documentar fatos ocorridos, 
transmitir mensagens que podem ser interpretadas de diferentes formas, depende 
principalmente das experiências, cultura e visão de mundo de quem vê. 
Vamos agora olhar um avanço, a fotografia em movimento que são os vídeos.
A história da Fotografia
Há registros de que a primeira fotografia foi tirada por Joseph Nicéphore Niépce 
na França, em 1826. Ao mesmo tempo Hercule Florence, aqui no Brasil, também 
desenvolvia um método fotográfico. Porém, ao longo do tempo, vários pesquisadores, 
físicos e químicos desenvolveram a técnica. 
As câmeras fotográficas surgiram a partir de 1839, pelas mãos do também francês, 
Louis Jacques Mandé Daguerre. E saiba que somente por volta de 1888 a fotografia 
se torna mais popular, e ponto de ser industrializada, surge a marca Kodak. Criada 
pelo inventor do filme fotográfico, George Estman. Mais uma revolução ao criar uma 
máquina que podia ser transportada.
O primeiro filme fotográfico colorido, surge em 1935. E somente na segunda metade 
do século XX, surgem as primeiras máquinas fotográficas portáteis, o que trouxe a 
fotografia para o público em geral, tanto que em somente na década de 1960, entra 
no mercado uma nova marca a Polaroid, a fotografia sendo “revelada” na hora.
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A fotografia é uma arte revolucionária e um dos principais meios de comunicação, 
até os dias atuais.
Infográficos
Ele reúne imagens, cores, gráficos e textos que se usados com moderação, fazem 
muito sucesso, neles busca-se fornecer uma visão ampliada e ao mesmo tempo 
resumida de uma informação que em geral é muito grande.
https://drive.google.com/file/d/1g6d7_1OAOj25LfdipuqhgjII18IR8DkV/view?usp=sharing
O fato é que, a partir de agora você vai olhar estes infográficos de forma mais 
simpática, eles usam de recursos visuais para transmitir informações de uma maneira 
rápida e clara. 
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ISTO ACONTECE NA PRÁTICA
Grandes jornais impressos ou televisivos, usam e abusam deste recurso, com 
certeza, além do impacto visual, buscam complementar a compreensão e 
também, escrever menos, falar menos. No meio empresarial, várias apresentações 
profissionais e produção de relatórios se utilizam deste recurso.
Você sabia que as tabelas e os gráficos, também apresentam mensagens? 
https://www.canva.com/design/DAE05UGG8lg/rYramA_EdD9gyGU1nrPnvw/view?utm_content=DAE05UGG8lg&utm_campaign=designshare&utm_
medium=link&utm_source=shareyourdesignpanel
A diferença é que os infográficos são mais dinâmicos, podem utilizar fotografias, 
desenhos, diagramas estatísticos que são recursos que complementam a compreensão 
do leitor, com certeza, torna o conteúdo muito mais interessante.
Mapas
“Para quem não sabe onde ir, qualquer caminho serve.” 
(Alice no País das Maravilhas)
O mapa é uma representação visual de uma região, serve como guia, representa 
graficamente como chegar ao destino escolhido. O mapa é um dos melhores exemplos 
de como a humanidade utiliza a comunicação visual para se guiar, informar e se 
localizar.
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Se pudéssemos conversar com algum dos grandes navegadores para saber como 
seria o nosso mundo sem o conhecimento de mapas. As cartas náuticas, a caça ao 
tesouro, se você leu histórias de piratas e de aventuras, ou mesmo em filmes, sabe 
que o Indiana Jones jamais teria tido sucesso em suas aventuras, sem um mapa.
Imagine se você tivesse que descrever o caminho a seguir descrito em um mapa. 
Alguns GPS (Global Positioning System) são os nossos mapas digitais, a partir até 
mesmo de seu relógio é possível chegar a um local.
Os diferentes tipos de mapas
Por serem uma representação gráfica de um terreno ou território, encontraremos 
diferentes mapas que variam de acordo com sua escala, objetivo e o que representam, 
em função disto podem ser físicos ou humanos.
Enquanto os mapas temáticos são representações de um território em função de 
algum tema. Por exemplo, mapas de desenvolvimento sócio-econômico, da violência, 
de fluxos migratórios, são representações temáticas.
O Mapa físico
Os mapas físicos são aqueles que representam as formações físicas da natureza. 
Por outro lado, os mapas humanos representam a atividade humana, seja ela política, 
social ou cultural.
Estes como disse acima representam os diferentes aspectos físicos e naturais de 
um território. Neles as escalas são respeitadas com a maior precisão possível, temos 
que ter a ideia completa da realidade representada.
https://www.pexels.com/pt-br/foto/pessoa-segurando-o-mapa-dentro-do-veiculo-2705756/
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PARA SABER MAIS
GPS - Global Positioning System 
(Sistema de Posicionamento Global)
O GPS é um sistema de posicionamento de abrangência global em tempo real, 
desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, nas últimas 
décadas do século passado. Embora a obtenção das coordenadas espaciais de 
um ponto possa ser considerada, atualmente, uma tarefa fácil, há muito tempo 
se procurava uma maneira de localização terrestre que substituísse as fontes de 
orientação pouco precisas proporcionadas pela orientação do Sol, das estrelas e 
dos planetas, predominante durante séculos.
Em meados do século passado, a antiga União Soviética lançou com sucesso, no 
dia 4 de outubro de 1957, o satélite Sputnik, primeiro satélite artificial a orbitar a 
Terra. Após alguns testes, ficou claro que era possível utilizar tais instrumentos para 
o posicionamento global. Oprimeiro satélite GPS operacional foi lançado em 1978; 
o sistema atingiu a plena capacidade de 24 satélites, dezessete anos depois, em 
1995. (ZANOTTA, CAPPELLETTO E MATSUOKA, 2011, p.2)
O Mapa político
Este tipo de mapa tem foco nos limites territoriais, fronteiras, as divisões 
administrativas das cidades, estados, países ou outras organizações políticas.
Fonte: https://www.pexels.com/pt-br/foto/globo-de-mesa-preto-e-verde-893126/
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O Mapa demográfico
São aqueles que apresentam a população que ocupa um determinado território, 
a variação gráfica se dá pela variação de cores ou formas para indicar a forma que 
uma população está distribuída na região.
Fonte: https://www.pexels.com/pt-br/foto/flores-globo-mundo-dentro-de-casa-7166025/
O Mapa histórico
Reproduzem fatos históricos que possam ter influenciado algum tipo de mudança. 
Em geral, apresentam as mudanças dos limites e fronteiras, que ao longo do tempo, 
agregaram territórios a um país ou região.
Fonte: pexels.com
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O Mapa econômico
É representativo das questões econômicas ligadas à produção nos diferentes 
territórios, a ocupação dos trabalhadores e o fluxo de produtos e serviços.
Fonte: pexels.com
O Mapa de vegetação
Como o nome diz, representa o tipo de vegetação de uma localidade, os diferentes 
biomas.
Fonte: pexels.com
O Mapa estilizado (anamorfose)
Estes são os que representam de forma criativa diferentes temas. Nos mapas 
estilizados, não há rigor com escalas, o objetivo é dar mais ênfase à ideia que se 
quer transmitir.
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Fonte: pexels.com
Mapas Mentais
O objetivo do mapa mental, é estruturar de maneira visual o que você entendeu 
sobre alguma informação ou tópico, para estudar e absorver posteriormente as partes 
mais importantes do tema.
Talvez você faça isto.
Tem gente que adora anotar uma instrução ou aula, quando está assistindo fica 
fazendo rabiscos, esquemas e até mesmo balõezinhos e uma folha de papel, e isso, 
pode ser um mapa mental. Que é uma forma de organizar os pensamentos, colocá-
los numa ordem, em uma estrutura aleatória.
Ao analisar um mapa mental, é possível verificar uma série de ideias 
a respeito de um tema central, as quais se entrelaçam e compõem 
o assunto. Esse método de ensino possui alguns componentes em 
comum, como os tópicos com seus conteúdos, símbolos, palavras 
e desenhos. Normalmente os tópicos são dispostos no sentido 
horário. Por ser uma ferramenta de pensamento, independe de 
qualquer tecnologia para ser elaborado, podendo ser desenhado 
manualmente com a utilização de um simples lápis, traduzindo 
uma lista de conteúdos desordenados e exaustivos num modelo de 
conhecimento de fácil memorização e conteúdos sucintos e objetivos 
de forma ordenada. (KEIDANN, 2013)
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FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 20
ISSO ACONTECE NA PRÁTICA
Software que eu uso
Gosto muito do MindMeister, trabalho todos os meus mapas mentais nesta 
plataforma, dá acesso gratuito para 10 mapas e várias funcionalidades. Para 
começar a aprender como você desenvolverá seus mapas, vale a pena conferir 
(clique no link e faça sua assinatura gratuita).
MindMeister
https://www.mindmeister.com/?r=214524
Vídeos
Os vídeos estão entre os primeiros tipos de comunicação, uma vez que acessam dois 
sentidos importantes para os seres humanos: a visão e a audição.
Os vídeos ganharam força nos últimos tempos, as redes sociais de vídeo tem importante 
contribuição para isto, devido a sua forma de transmitir mensagens de maneira dinâmica, 
rápida e com efeitos especiais que chamam e prendem a atenção do receptor. 
Pelos vídeos temos as videoaulas, os videoblogs (Vlogs), tutoriais, documentários, 
reuniões e uma enorme possibilidade de divulgação e transmissão fácil de informações. 
Conclusão
Neste primeiro tópico de nossa disciplina, tomamos contato com alguns dos mais 
usados recursos da comunicação visual. Compreendemos a Comunicação e Linguagem 
Visuais como mais uma das ferramentas com que a humanidade continua existindo. Aliás, 
sem a comunicação nós não estaríamos mais na superfície da Terra. 
O conhecimento humano é e sempre será transmitido ao longo das gerações graças 
aos recursos tecnológicos da comunicação. Podemos mudar a forma com que nos 
comunicamos, porém jamais deixaremos de nos comunicar.
Espero que tenha gostado, estamos em nosso primeiro contato, temos um bom caminho 
a ser percorrido. 
Vamos em frente?
https://www.mindmeister.com/?r=214524
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CAPÍTULO 2
DESIGN GRÁFICO
Design Gráfico não é só um belo desenho. Design Gráfico é um belo 
desenho, com um sentido e uma tarefa a cumprir. (Francisco Homem 
de Melo)
Introdução
Neste tópico mergulharemos no mundo do design, onde a criatividade é posta à 
prova nos mais diferentes projetos. Sempre ao começarmos um projeto qualquer, por 
mais simples que seja, partimos do zero, seja para construir produtos, serviços ou até 
mesmo um novo processo administrativo.
PARA SABER MAIS
Design Gráfico (DG) se apoia em uma técnica que de forma criativa, associa 
imagens e textos, visando comunicar mensagens, ideias e conceitos. Está 
diretamente ligado à comunicação, é elemento integrante da Comunicação Social, 
aparece na publicidade, jornalismo e até mesmo nas relações públicas. Faz parte de 
nosso dia a dia das mais diversas formas.
O DG está fundamentado em princípios inter relacionados que dificilmente utilizaremos 
isoladamente. Vamos então aos princípios:
a. Proximidade
Aproxima itens relacionados entre si - quando vários itens estão próximos entre si, 
se tornam uma unidade visual. Orienta o sentido da leitura, os espaços ficam mais 
organizados. Este princípio tem como principal característica a organização.
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Imagem produzida pelo autor
Enquanto você lê o cartaz, perceba o movimento que seus olhos farão durante a 
leitura. Concorda que as flores do canto superior esquerdo chamam para a leitura 
(mesmo competindo com a palavra ALUGO-ME)? 
(A seta pontilhada reproduz como é o sentido de nossa leitura de cima para baixo, 
da esquerda para a direita.)
b. Alinhamento
Nada deve ser colocado de qualquer jeito em uma página, os elementos devem 
estar interconectados, produzir uma conexão visual entre os elementos da página. 
Mesmo quando os elementos alinhados estiverem fisicamente separados uns dos 
outros, se alinhados, uma linha invisível unirá olhos e mente. O alinhamento tem como 
foco - unificar e organizar a página.
Imagem produzida pelo autor
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c. Repetição
Um bom sinônimo para este princípio é consistência. A repetição de elementos 
visuais unifica e fortalece o material quando agrupamos partes que estariam separadas. 
Repetição é unificar e acrescentar interesse visual.
Imagem produzida pelo autor
d. Contraste
A ideia principal do contraste é criar uma hierarquia organizacional entre os diferentes 
elementos, mesmo que dois itens, por exemplo
Imagem produzida pelo autor
ANOTE ISSO
Você já ouviu falar nas Leis de Gestalt?
Estas leis, ou a teoria, surgiu em 1910 na Universidade de Frankfurt, trata do 
fenômeno da percepção. Quer ver como funciona? Repare em você, quando 
observa um objeto qualquer. Perceba que você não verá partes isoladas, mas sim 
uma parte na dependência de uma outra parte. Funciona assim porque nossa 
percepção vem de uma sensação global. As partessão inseparáveis umas das 
outras, se você, por um acaso, isolar o objeto em questão, ele será outra coisa 
quando fora deste todo observado.
Esta é uma diferença que separa os homens das mulheres. Homens olham o todo, 
de uma forma mais geral e completa, percebe o todo e não as partes. Enquanto que 
as mulheres…
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Fonte: www.sobrerelacionamento.com
Componentes do DG
Elementos gráficos e de diagramação
É de fundamental importância para caracterizar a identidade de uma publicação, a 
repetição é um dos elementos fundamentais para que se estabeleça a unidade gráfica.
Elementos Gráficos
Aqui, de forma objetiva, você vai conhecer os elementos essenciais do DG. 
Começaremos pela forma do documento, página, jornal, blog ou sítio na internet.
Layout - é a estrutura física da página, onde a criatividade está representada.
Imagem produzida pelo autor
http://www.sobrerelacionamento.com
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Na imagem acima, produzida pelo autor, como exemplo de um layout, ou seja, 
da forma com que o produto tipográfico deve ser apresentado. Algumas vezes você 
encontrará a palavra layout associada a um tipo de rascunho, para que o profissional 
elabore o trabalho definitivo tendo como referência um esboço ou rascunho.
Elementos da diagramação
Título - chamada principal da matéria ou notícia
Subtítulo - texto que complementa o título principal ou encabeça as divisões do 
texto.
Chapéu - palavra ou expressão curta colocada no alto da página antecedendo a 
notícia que tem por função, introduzir o leitor no assunto do texto a seguir.
Olho - fato complementar ao título para chamar atenção do leitor para o assunto 
estampado no corpo da notícia ou reportagem.
Vinheta - usada para ornamentar os arranjos gráficos, bem como, para ilustrar 
colunas ou seções fixas de um jornal ou revista.
Linha fina - frase que introduz ou comenta o título de uma notícia, quando acima 
do título é chamada de sobretítulo, quando abaixo subtítulo. 
Traços ou fios - linhas horizontais ou verticais são colocadas para separar notícias 
ou colunas. 
Capitular - letra inicial de um texto (no início) com tamanho superior ao do tipo do 
texto.
Imagem ilustrativa produzida pelo autor
Fonte: https://www.estadao.com.br
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Iconografia
A língua é um sistema complexo em permanente transformação, muda o tempo 
todo, é um sistema de códigos que com o meio digital novos elementos passaram a 
integrar o sistema comunicacional vigente.
Ao lado de todas essas novidades na comunicação escrita, utilizamos 
três tipos de figuras: os emoticons, que são representações tipográficas 
de expressões faciais, como :) que se transforma automaticamente 
em ☺ pelo editor de texto Microsoft Word; os emojis, que são gravuras 
produzidas com a tecnologia criada por um grupo sem fins lucrativos 
denominado Consórcio UNICODE e os Stickers, figurinhas disponíveis 
em algumas plataformas como o Facebook, por exemplo. (PAIVA, 
2016)
Os emojis, criados por Shigetaka Kurita, na década de 1990, chegaram aos 
smartphones em 2013 e tornaram-se uma língua para os usuários das mensagens 
de texto e mídias sociais. Permitem que as pessoas introduzam em seus textos, 
imagens coloridas complementando ou até mesmo substituindo os antigos sinais de 
pontuação que comumente sinalizam emoções.
Os stickers (etiquetas) também elementos gráficos que junto com os emojis se 
constituem em uma comunicação mais simbólica do que a conhecida até então. Em 
função de seu largo e indiscriminado uso migraram para outros meios de comunicação. 
Como na publicidade, por exemplo.
Em sua primeira versão os emojis era uma biblioteca de 176 imagens com 12 x 12 
pixels de resolução, expressavam e expressam as emoções humanas em “carinhas” 
(você sabe como são). Pertencem a uma biblioteca de figuras prontas, pictogramas. 
Estes pictogramas são usados há bastante tempo, para sinalizar lugares ou nas peças 
gráficas para reproduzir com exatidão o que querem indicar. 
E isto dos emoticons, pictogramas ou símbolos gráficos, existem entre nós desde 
as primeiras formas de representação nas pinturas rupestres em cavernas. Estas 
imagens gráficas ou sinais são usadas desde a Antiguidade, na escrita cuneiforme 
dos sumérios, nos desenhos dos maias e nos hieróglifos egípcios. No continente 
asiático encontramos diversas línguas, como o japonês e o chinês, com os ideogramas 
(imagens que representam ideias), como os kanjis, símbolos não fonéticos usados 
na China, Taiwan e no Japão.
Do jeito que a coisa vai, como será a escrita do futuro?
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Há ainda uma questão a ser considerada, os emojis representam emoções, imagine 
um texto escrito somente com emojis, com certeza a totalidade da compreensão será 
comprometida. 
Quanto ao alinhamento, o texto pode ser alinhar texto à esquerda, centralizado, 
alinhado à direita e justificado.
Os softwares editores de texto (Word, LibreOffice, Apache Open, Neo Office e outros), 
todos têm comandos para alinhamento do texto. E em geral todos seguem a mesma 
iconografia (símbolos) para que ajustemos o texto segundo a necessidade.
Quando digitamos um texto podemos digitá-lo, e somente depois aplicamos o 
alinhamento. Para isto basta selecionar o texto e localizar os comandos: esquerda, 
centralizado, direita, justificar no seu editor de texto. Vale também para os demais 
software de edição gráfica como o Indesign, Ilustrator, Photoshop e por aí vai.
A figura a seguir mostra como estão apresentados os botões para selecionarmos 
o alinhamento desejado.
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ISTO ACONTECE NA PRÁTICA
Imagem produzida e adaptada pelo autor
1 – para alinhar texto à esquerda: selecione ou posicione o cursor do mouse próximo 
a uma palavra do texto ou o trecho do texto e clique no botão: Alinhar texto à 
esquerda. Atalho do teclado: CTRL+Q
2 – se o caso for para centralizar texto: selecione ou posicione o cursor do mouse 
próximo a uma palavra do texto ou o trecho do texto e clique no botão: Centralizar 
texto. Atalho do teclado: CTRL+E
3 - Para alinhar texto à direita: selecione ou posicione o cursor do mouse próximo a 
uma palavra do texto ou o trecho do texto e clique no botão: Alinhar texto à direita. 
Atalho do teclado: CTRL+E
4 – Justificado: distribui o texto proporcionando maior organização nas laterais 
esquerda e direita da página. selecione ou posicione o cursor do mouse próximo a 
uma palavra do texto ou o trecho do texto e clique no botão: Justificar. Atalho do 
teclado: CTRL+J
Nas próximas páginas comentaremos sobre softwares específicos para o design 
gráfico, nesta aula, nosso foco é o texto e suas representações.
Conclusão
Nesta lição procurei trazer para você os elementos mais importantes e essenciais 
ao DG. Várias são as possibilidades, o ambiente digital, as ferramentas disponíveis, as 
novas linguagens, tudo isso junto e misturado trouxe centenas ou talvez milhares de 
possibilidades. E sua criatividade, unida à necessidade de comunicar de forma clara 
e objetiva fará de você um excelente profissional do jornalismo. Hoje acrescenta ao 
mesmo profissional, não somente a capacidade de contar histórias, de narrar fatos, 
também a habilidade de saber reproduzi-las gráfica e esteticamente. 
Espero que tenha gostado, e vamos em frente! 
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CAPÍTULO 3
COMPOSIÇÃO GRÁFICA
Introdução
No contexto do Design Gráfico ainda temos um bom desafio que é o da composição. 
Que tem a ver com o posicionamento doselementos visuais, imagens, enfim, a 
iconografia, como uma forma de organizar.
Compor (composição) vem do verbo juntar assim como em qualquer obra de arte, 
escrita, música e a fotografia, a palavra composição está fortemente ligada a Design, 
Forma, Estrutura Formal ou Ordenação Visual. Para o Design Gráfico, seja ele digital 
ou não, a composição é também chamada de layout de página.
É o que vamos aprender a seguir…
Vamos pôr a mão na massa?
Você sabe que os vários elementos que compõem o Design, se referem à composição, 
devem e estão inter relacionados entre si e com a arte onde estiverem inseridos. Vamos 
agora conversar estes princípios que compõem a composição gráfica.
Estes principais elementos são: 
(não se espante por parecer algo já comentado, vem agora a noção do conjunto).
• Linha - é o caminho visual que conduz o olho humano ao longo de uma peça.
• Forma - aparecerá nas áreas definidas pelas bordas, independentemente de a 
forma ser orgânica ou geométrica.
• Cor - são os matizes (pantones) dos diferentes valores.
• Textura - superfícies, e suas características, formam as chamadas ilusões táteis.
• Tom - nuances e sombras usadas para enfatizar as formas.
• Forma - definida por suas dimensões: comprimento, largura e profundidade.
• Espaço - pode ser positivo (espaço ocupado) ou negativo (espaço entre os 
objetos).
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• Profundidade - aqui vai da capacidade humana de perceber, separada em planos: 
Frontal (Foreground), Fundo (Background) e Médio (Middle Ground)
Vamos ver mais alguns princípios de Composição no DG
Cabe ao criador apresentar sua criação, em outras palavras é o artista quem 
determina o centro de interesse da obra de arte, se estivermos falando de fotografias, 
o foco, compõe os elementos de acordo. Assim o olhar de quem lê ou assiste, no caso 
de um vídeo, deve demorar mais tempo sobre os tais pontos de interesse. 
Para não complicar demais, os elementos são distribuídos conforme fatores ou 
princípios tais como organização, arte ou Design, para que o todo esteja harmonioso 
e que juntos produzam o resultado desejado. Aqui me refiro à Unidade, um dos fatores 
que influenciam a composição. 
Os princípios de composição surgem a partir de pesquisas no campo da percepção 
humana, na percepção visual junto às percepções da organização das formas.
As características intrafigurais como elemento primário de uma configuração, como 
por exemplo, a relação figura/fundo, o controle sobre o foco de atenção, o balanço 
visual, que fazem parte de uma “gramática” da organização visual.
No nível técnico, ou no intuitivo, podemos dizer que os princípios básicos de 
composição, são como forças ativas no trabalho de como formas no espaço, são 
percebidas pelo espectador”. 
Ou seja: o uso técnico destes princípios de composição, permite que se criem 
configurações gráficas de forma controlada, com o firme propósito de atingir o espectador 
de uma determinada maneira, e com isto facilitar o processo de comunicação.
Gestalt tem sua teoria hoje relativizada, por um lado pela psicologia cognitiva, de 
outro a emissão da mensagem não atinge indistintamente a todos. A recepção da 
informação está relacionada à capacidade de cognição de quem a recebe, até mesmo 
aos esquemas individualizados.
São muitos os princípios da composição, por esta razão esta disciplina não tem por 
objetivo estudar a fundo cada um deles e sim considerar que dentre os componentes 
da produção gráfica, de forma bem sintética os principais princípios.
BALANÇO
Este princípio por si só nos dá uma dica de como, em um trabalho, cada objeto, 
seja uma obra de arte, obra arquitetônica ou produtos, todos, sem exceção, causam 
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sensações diferentes em cada pessoa que os observa. O balanço trata do modo como 
os componentes estão distribuídos e como o “conjunto da obra” atinge o espectador 
com a sensação de estabilidade e equilíbrio.
Imagem adaptada pelo autor.
SIMETRIA E ASSIMETRIA
Aqui devemos imaginar dois eixos de equilíbrio (vertical e horizontal), o que significa 
dizer que uma composição é simétrica quando as imagens estão dispersas igualmente 
segundo estes eixos.
Imagem produzida pelo autor
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Os arranjos simétricos nos trazem a impressão de mais formalidade, estabilidade 
e de forma estática, podem ser decifrados. Enquanto que os assimétricos impactam 
mais informalmente, sendo até mais atrativos. Quando uma obra está elegantemente 
desarrumada, tendem a ser mais interessantes do que as simétricas.
TAMANHO E ESCALA
O tamanho dos objetos, em uma composição, vai interferir diretamente na nossa 
percepção. Cada letra, por exemplo, tem características próprias. Objetos maiores nos 
parecem mais próximos, enquanto os menores, mais distantes. Como se fosse uma 
insinuação, servem muito para simular distância e profundidade.
A posição do observador influencia demais na estética da imagem, mesmo se você 
usar muita imaginação para olhar “com os olhos da mente”, teremos diferenças nos 
resultados. Os elementos da imagem fazem parte da interpretação do assunto que 
qualquer um de nós observará. 
Imagine-se como um garoto que é fotografado de cima, sob o ponto de vista de 
um adulto. Alguns de nós se lembra como nossos pais eram enormes, sob o nosso 
olhar. Nossa sensação de ser pequeno era terrível, não é?
Uma fotografia tirada no nível da criança poderá tratá-la como um igual, e uma 
tirada de baixo para cima pode resultar em uma impressão de que esta mesma criança 
é dominadora. É o fotógrafo quem define o melhor posicionamento para causar o 
impacto desejado ao observador.
O ângulo, a inclinação, a posição assumida pelo fotógrafo, por exemplo, dramatizar 
um assunto ao encher a tela, esta técnica faz com que se perceba as coisas maiores 
ou menores do que realmente são. Usamos a tela como mecanismo psicológico, e 
com isto eliminar as distrações que o fundo da imagem pode trazer. Em Fotografia, 
alteramos a posição da câmera de forma que alteramos a imagem e a relevância de 
um assunto. É o tal do zoom interferindo na história a ser contada. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fotografia
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Imagem produzida pelo autor
ISTO ACONTECE NA PRÁTICA
Perceba o quanto a imagem acima, nos coloca na cena, o homem em primeiro 
plano, sua posição e tamanho nos dá a impressão de que estamos na mesma 
pedra que ele admirando a montanha ao fundo.
PROXIMIDADE
Quando os elementos estão muito próximos em uma composição, tendem a formar 
o que chamamos de “chunks” (pedaços em tradução literal), grupos que nos chamaram 
a atenção, isto faz com que cada elemento perca a sua identidade e individualidade. 
Imagens meramente ilustrativas, extraídas do site das empresas
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SIMILARIDADE
Aqui forma, aparência, cor, direção, e outros elementos que tendem a se ligar. 
Perceptivamente formamos grupos, e na produção gráfica explorar esta relação visual 
que fazemos pode contribuir para que a mensagem se torne mais clara.
Imagem composta com vários cubos que agrupados em tamanhos diferentes compõem uma visão de profundidade 
fonte: pixabay.com
CONTRASTE
Por definição, o contraste se utiliza de elementos visuais, para realçar a visualização 
de cada elemento com relação aos demais que compõem a imagem e o grafismo. 
Imagem que explora o contraste para impactar o olhar do observador
fonte: pixabay.com
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DIREÇÃO
Na diagramação podemos orientar o olhardo leitor/observador para um conteúdo que, 
de forma controlada, reforça o elemento da narrativa. Neste elemento da composição 
visual, a intenção é levar o olho humano para pontos estratégicos e dar uma sensação 
de movimento.
Imagem que conduz intencionalmente o observador a uma reflexão, neste caso, se quer ou não problemas. 
fonte: pixabay.com
REPETIÇÃO
Nem precisa repetir (hehehe), o nome já indica o que vai acontecer, neste recurso 
gráfico, o elemento ou estilo do design oferece uma unidade estética que fará com 
que os espectadores se familiarizem com o apresentado na imagem. Este recurso é 
o que confere uma aparência única e com tom mais profissional.
Fonte: pixabay.com
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HARMONIA
Nosso cérebro busca as formas organizadas quase que automaticamente, este 
tema está entre as Leis de Gestalt que chamou de pregnância, medida segundo 
sua legibilidade, que é a facilidade de entender a mensagem - forma e tamanho. A 
compreensão está relacionada ao entendimento do conteúdo. Clareza, a mensagem 
deve ser objetiva e de fácil compreensão.
Fonte: pexels.com
Estes são os principais aspectos 
Conclusão
A capacidade de reproduzir graficamente de tal forma que o texto, as ilustrações ou 
gráficos estejam de forma harmoniosa compondo o entendimento e a compreensão 
mais profunda do que “quer dizer” o texto. 
Não se trata de ter uma letra “bonitinha” e sim que a representação gráfica de uma 
história, encurta palavras, reduz o texto sem necessariamente perder a complexa teia 
de significados que possam encerrar.
Vamos seguir?
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CAPÍTULO 4
PLANEJAMENTO E 
PRODUÇÃO GRÁFICAS
Introdução
Aqui pretendemos mostrar a você que ao começar um trabalho de forma intuitiva, 
sem um cronograma, enfim algo pensado sem um passo-a-passo de trabalho, em 
geral, não dá certo. É encrenca na certa, principalmente quando estiver prestando 
serviços a alguém, ou até mesmo na empresa em que trabalha.
O planejamento de uma produção gráfica é feito de três etapas: Criação do Material, 
Pré-impressão (provas), Correção de Falhas e Impressão. Você está pensando que é 
só isto?
Tem uns detalhezinhos que você tem que estar com toda atenção.
Vem comigo para ser feliz em seu novo desafio.
Planejamento e Produção Gráfica
Para quem trabalha na área gráfica, e com certeza tem que se aperfeiçoar para no 
mínimo se manter no mercado, tem um mega desafio, o do tempo a ser envolvido 
nestas atividades.
Um outro fator importantíssimo é o da forma de atuar profissionalmente, em uma 
agência física ou em sua própria casa e com isto administrar seu próprio tempo. É 
sobre estes dois pontos que vamos tratar agora.
O grande lance é que o ambiente digital facilitou e possibilitou novas formas de 
produção e com melhores resultados. Para isto tudo aquilo que sabíamos a respeito 
do tema teve que ser adequadamente transposto para o mundo digital. Até bem 
pouco tempo, antigamente a produção gráfica, todo mundo dependia do offset que 
era o moderno que poderia acontecer, foi o que permitiu reproduzir livros ilustrados 
em grande escala, por exemplo.
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O fato do profissional do século XXI ainda viabilizar produções 
impressas junto aos meios de comunicação para os clientes, 
demonstra os benefícios que a computação gráfica trouxe e ainda 
traz aos ambientes criativos. Para Sampaio (2003, p. 67), o uso 
dos computadores “tem agilizado e facilitado muito as tarefas 
dos profissionais de Produção Gráfica, que vem tendo sua função 
bastante modificada em relação ao esquema tradicional, passando 
agora a funcionar simultaneamente como consultores da criação e 
mídia”. (CARRION, CARVALHO, 2018, p.16)
Agora você pode produzir tudo: cartões de visitas, folders, catálogos e impressos 
em geral, todo e qualquer material gráfico se materializa a percorrer um conjunto de 
etapas para ter forma material (nascer para o mundo físico).
Pense comigo, o começo de tudo é a criação do material e aqui vão os briefings 
(resumos do desejo do cliente), pesquisa e esboço da idealização. Aqui é o que 
conhecemos como arte-final. Com a computação gráfica, muita coisa mudou. O 
produto final agora é um arquivo digital. Para você entender melhor, vamos a criação 
do material é o primeiro passo.
Fonte: Shieh Arquitetos Associados
Formas, Chapas ou Matrizes
Este material é o principal passo na direção da qualidade de impressão, onde estão 
as imagens e textos que deverão ser impressos no papel. A chapa pode ser de papel 
ou metálica. Por isso é muito comum encontrarmos outros nomes no mercado, chapa 
ou matriz.
Fonte: chapa de impressão offset
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Uma vez que os originais estão produzidos, por exemplo, se esta página do ebook 
fosse original para impressão. E até a década de 1980, esse original era chamado 
de arte-final. E na etapa seguinte, em uma mesa de luz fotossensibilizar a matriz de 
impressão.
Antes de tudo, é fundamental que qualquer profissional que vá atuar 
na criação e no desenvolvimento de imagens tenha um extenso 
repertório de significações de imagens e cores alinhado à cultura 
vigente no local de produção. Essa atenção deve ser dada porque as 
cores têm representações muitas vezes distintas, a depender do país 
e/ou do continente considerados, podendo ter, portanto significados 
distintos. Por exemplo: a cor que representa a veste da morte e vários 
países é o preto. No entanto, em algumas culturas, ela pode ser o 
vermelho, o amarelo e até o branco.
ISTO ACONTECE NA PRÁTICA
a partir do uso dos computadores, são gerados arquivos digitais que são fechados 
e enviados à gráfica para impressão, e mais ainda, pela internet. Por esta razão os 
profissionais atuais tem que estar capacitados para, além da criação, executarem 
essas funções evitando erros no resultado final do projeto.
Etapas de Planejamento de produtos gráficos
Concepção, produção e reprodução
Começando do começo. A concepção. Nada existe sem primeiro pensarmos a 
respeito. Ou seja, temos uma ideia, e ela fazendo sentido se torna produto. Fiz referência 
ao briefing ainda pouco, sem entrar em detalhes. Para o briefing tomar corpo em um 
debate de ideias, é durante as discussões sobre quem é o público-alvo, quais são as 
cores relativas ao produto, para quem e como será comunicado e por fim, como será 
a linguagem sugerida.
A seguir uma das ferramentas também muito utilizada para organizar as ‘ideias’ 
e chegar à melhor solução para o problema apresentado por nosso cliente. O Mapa 
Mental.
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Figura produzida pelo autor: Mapa mental de estruturação do brainstorming.
Abaixo também uma sugestão de forma de como registrar, desenvolver conteúdo 
e forma do trabalho a ser produzido. 
Figura produzida pelo autor representativa de uma das formas de registrar e 
desenvolver as necessidades do cliente.
Para ajudar no entendimento, supondo que você nunca ouviu falar em Design 
Thinking, peço licença para fazer uma pausa neste conteúdo para de forma bem 
resumida como “destrinchar” um briefing.
Você vai ver que é bem simples. 
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ANOTE ISSO
1º Quadro: ENTENDENDO
É aqui que descrevemos ‘Quem é seu usuário?’ e ‘Quais são suas necessidades?’ a 
partir de uma análise do ambiente onde seu cliente mais vive, trabalha, se relaciona 
e tem sua vida cotidiana.
2º Quadro: EXPLORAR
É neste momento onde são desenvolvidas ideias, de como você resolverá os 
problemas de seus usuários e quais soluções são viáveis.É a hora em que você 
desenvolverá as possíveis soluções para atender seu cliente. 
3º FAZER SENTIDO
Vamos agora ‘Escolher uma ideia para experimentar e testar’, Hora também de 
ouvir seu cliente, conseguir os feedbacks que ajudarão muito a acertar na solução. 
É hora também de prototipar, se for impresso apresentar uma ‘prova’, se for digital 
apresentar seu layout digital.
Fonte: pexels.com
Acho que você já deve ter uma boa noção de como começa a produção gráfica. 
Vamos agora sair do plano das ideias e entrar na etapa de produção, é aqui onde 
colocamos a mão na massa. É nesta etapa que cada membro da equipe (se você 
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tiver, é claro), caso contrário será nossa “euquipe” quem produzirá tudo. Durante esta 
etapa da produção onde são produzidas as figuras, infográficos, tabelas ou ilustrações. 
(*) euquipe é nome de que damos para quem trabalha sozinho, faz diversas atividades. 
É uma palavra que não existe no dicionário, é usada em tom de brincadeira.
É aqui onde todos os conteúdos devem ser adequados ao projeto gráfico, seja de 
uma revista, de um jornal ou blog, de um catálogo ou até mesmo de um folder. Não 
devemos esquecer das legendas e créditos nas imagens.
Chegou a hora de entrar no passo seguinte a Correção de falhas.
É nessa etapa, após as provas e protótipos, onde as eventuais falhas devem ser 
corrigidas. Para evitar surpresas para as pessoas envolvidas na produção, bem como, 
para o cliente.
Antes de dar como concluído seu trabalho é necessário verificar:
1. casamento das páginas (imposição) e se caixas de texto não saíram do lugar.
2. verificar as cores (muito importante, usamos o padrão CMYK*)
3. forma do arquivo se vai aberto ou fechado para a gráfica (se for o caso)
Quase a totalidade dos programas (softwares) de edição de imagens usa o padrão 
RGB, na produção digital não fará diferença, porém se seu trabalho será encaminhado 
a uma gráfica terá que converter para o CMYK.
Conversão de arquivos para CMYK
Quem trabalha com material impresso, grande parte dos erros de impressão são 
relativos à variação de cor. E com certeza seu cliente vai ficar muito insatisfeito, suas 
cores vistas pelo computador estão diferentes no trabalho impresso.
Considerando que o principal problema da etapa de impressão aparece nas cores. O 
melhor remédio sempre será converter o projeto para CMYK, as impressoras trabalham 
com quatro cores, e não tem a capacidade de reproduzir cores do Pantone e RGB. 
Imagem produzida pelo autor
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Em se falando de Cores, uma sobrecarga de preto que pode acontecer e atrapalhar. 
Se você aumentar a intensidade do preto, pode acontecer que ao colocar o preto em 
100% e 0% para outras cores. 
É muito provável que o preto vai ficar mais cinza e, por intuição, você a tendência 
natural é aumentar as outras cores também. Se prepare que o resultado não será dos 
melhores. Se isso ocorrer, é possível jogar 100% em todas as cores, colocar 100% no 
preto e um pouco de ciano, algo como 30% no ciano, deve dar certo.
Por fim, vamos falar sobre sangria e margem de segurança
Fonte: risotrip.co/Impressao
Para dar o trabalho como finalizado, o futuro impresso passará por sub etapas 
antes que o cliente veja, e o acabamento é uma delas. E neste momento que algumas 
partes podem ser descartadas caso não tenham as mesmas proporções e qualidade.
Para evitar problemas com dimensões e ajustes de impressão, sangrias e margens 
de segurança, desta forma o acabamento cortará informações no material (textos, 
imagens e logos).
É a jóia da coroa, se o acabamento não for bem feito, a criatividade e a pertinência 
da mensagem perdem força. Tenha rigor em apresentar um trabalho com formato 
diferenciado, capaz de reproduzir um material gráfico de alta qualidade de forma a 
tornar realidade suas melhores ideias. 
Nessa etapa de acabamento, a peça é finalizada e ganha seu formato final. Pode 
acontecer na própria gráfica responsável pela impressão ou em um fornecedor 
especializado no assunto. Isso depende do porte da gráfica e da complexidade do 
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acabamento. Ele pode ser diferenciado e, muitas vezes, totalmente customizado de 
acordo com o que foi solicitado.
Dobra
Se a dobra não estiver bem localizada, não estiver bem feita, faz parte do acabamento, 
embora seja muito utilizado em folders, revistas, livros e folhetos. 
Vinco
É uma das partes que compõem a finalização fazendo com que o papel não se 
danifique quando dobrado, para não haver perda de qualidade.
Conclusão
Foram muitas informações apresentadas nesta lição, as principais etapas e 
elementos que permitirão você entregar materiais gráficos de altíssima qualidade! 
Uma dica importante é olhar o que os melhores profissionais do mercado fazem, não 
para copiá-los, mas sim para obter insights para que seu trabalho mais valorizado.
Que tal, gostou de conhecer melhor as etapas de produção de material para gráfica? 
Ficou com alguma dúvida? 
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CAPÍTULO 5 
A ESTÉTICA DA 
COMUNICAÇÃO VISUAL
Introdução
O termo Comunicação carrega em si mesmo algumas interpretações e conceituações, 
o fato é que o ser humano somente persiste porque se comunica. Seja de forma gráfica 
(desenhos rupestres), seja com a criação de códigos (alfabeto) e símbolos (placas de 
trânsito, por exemplo). A informação tem várias facetas. Ela pode ser simplesmente 
para informar, para persuadir, educar ou para entreter. Por meio da comunicação 
verbal, visual ou organizacional, a Comunicação sempre vai ser uma ação em comum, 
ou seja, tornar algo comum. 
Você pode estar pensando agora, e na estética, o que aprenderemos sobre isto 
nesta lição?
Saiba desde já que as tecnologias, na comunicação visual e sua estética, envolvem 
temas como compartilhamento, impacto e engajamento. Tais palavras já fazem parte 
de nossa vida cotidiana na vida online. Para adiantar, focaremos os dois pontos de 
vista - on e off line. Ok?
Chega de bate-papo e vamos em frente.
Em meados dos anos 1990, a qualidade da comunicação visual passou por grandes 
transformações, sites e blogs passaram a ser as mais importantes vitrines para o 
posicionamento e identidade de todos os negócios, sejam eles empresariais ou pessoais.
Desde que surgiram a toda e qualquer atualização, layouts são modificados e novas 
aplicações aparecem, quase que diariamente, para incrementar a experiência do usuário 
e atingir objetivos de marcas e empresas no mundo virtual.
São inúmeros os benefícios da comunicação visual quando da produção de um site. 
Ao explorar essas capacidades, há muitas vantagens que as estratégias do marketing 
digital podem fazer para um site.
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Fonte: canva.com
A figura acima ilustra uma formatação voltada para o ambiente virtual. Um jornal 
online (nome fictício), pode ser também impresso, o que definirá será para qual público 
se destinará.
ISSO ACONTECE NA PRÁTICA
Vivemos em um mundo de imagens, a primeira impressão é tudo, o impacto visual 
predomina sobre as mais diferentes formas de comunicação. Somos, em grande parte, 
seres visuais, mesmo para os deficientes visuais, há uma formação de imagem mental, 
portanto é fácil perceber que ampliaram-se as oportunidades para que produtores 
visuais possam explorar com os recursos digitais todo tipo de produção visual. 
Não podemos e nem devemos esquecer que a escolha de cores, fontes (tipografia) 
e distribuição das imagens, devem compor com esses itens os aspectos de um 
projeto visando melhorar a comunicação. 
A partir do nascimento e popularizaçãodos computadores, uma vez que, esse 
passo se deu há algumas décadas, a codificação passou da interface gráfica, para 
uma manipulação de códigos, voltados para o funcionamento de aplicações, algo 
que ficou em segundo plano. 
Desde quando começamos a acessar informações e conteúdos clicando em tela 
estimulados por marcações visuais, o layout na tela passa definitivamente para o 
mundo da comunicação imagética.
Desde o nascimento da internet e da comunicação virtual, o desenvolvimento de 
layouts para sites é contínuo. Só para te dar um exemplo, para você ter uma ideia 
de como eram as primeiras soluções em design para internet. 
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Site de 2004 (até hoje do mesmo jeito) - https://www.arngren.net/
Repare no layout que é uma confusão só, sobrevive às mudanças dos últimos 
anos, e se mantém no ar. É um site norueguês, venda de coisas em geral, um 
classificado, se permanece igualzinho a uma página de jornal mal diagramada.
Compra-Vende-Troca Norueguês
Fonte: https://www.arngren.net/
Página de 1996 (caso OJ Simpson) - http://edition.cnn.com/US/OJ/
É uma das páginas da CNN, que foi criada em 1996, permanece por lá, 
sem qualquer modificação. Este caso teve enorme repercussão pois este 
ex-jogador de futebol americano foi acusado pela morte de sua esposa e 
um amigo em 1994.
Caso O J Simpson
Fonte: http://edition.cnn.com/US/OJ/
https://www.arngren.net/
https://www.arngren.net/
http://edition.cnn.com/US/OJ/
http://edition.cnn.com/US/OJ/
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Embora estes dois exemplos acima, o primeiro é do tipo compra-vende-troca que 
não exigem grande formatação, pois quem vai até lá, o faz com uma motivação só. 
Comprar ou vender alguma coisa, como é popular, o impacto visual, apresentação é o 
de menor importância. O segundo é um relato de um caso penal, não sofreu qualquer 
alteração após o julgamento final.
Uma das principais necessidades de marketing, a comunicação visual é o de fortalecer a 
marca (branding), e com isto um adequado posicionamento no mercado, um planejamento 
da criação visual deve ser condizente com a imagem que empresa tem que passar para 
seu público. E isto permanece válido, desde os tempos não tecnológicos.
Hoje há uma plataforma de produção e hospedagem de sites, que tem como slogan: 
“Todo mundo precisa de um site”. Ter um site institucional pode funcionar como se 
fosse a “sede da empresa”, só que no mundo virtual. 
Quem acessar seu site o faz para buscar informações, seja sobre a sua prestação 
de serviços, produtos ou por qualquer outra necessidade. Por este conjunto de razões, 
sua apresentação digital tem que ser bem arquitetada, refletir os valores da marca, 
além de gerar credibilidade e profissionalismo.
Para conseguir estes resultados, quem busca ter um site, tem que desenvolver um 
layout personalizado, com padrão de identidade visual para que seu público possa 
reconhecer no seu site sua marca, seus valores e seriedade. A comunicação visual 
deve ser bem trabalhada de forma que o site institucional seja capaz de entregar valor 
para atender às estratégias de branding.
Vamos olhar sob o ponto de vista da estética e funcionalidade
Quando os designers projetam layouts de sites o fazem sob duas perspectivas: estética 
e funcionalidade. Os princípios da comunicação visual aplicados ao layout de sites têm 
um impacto na aparência como também ajudam a tornar a experiência do usuário mais 
rica. Isso é importante na retenção da atenção e no engajamento do público.
A linguagem visual é espacial e global. O objeto, tal como a imagem 
fixa que representa o objeto, está situado no espaço. Esta linguagem 
usufrui pois, essencialmente, das três dimensões espaciais, mesmo 
na imagem em que a perspectiva cria a ilusão da profundidade. A 
percepção visual é antes de mais global - milhares de informações 
simultâneas são transmitidas num “abrir e fechar de olhos” e, se bem 
que nem todas as mensagens são analisadas e decodificadas, são 
numerosas as que são registradas. (OLIARR, 2004, p.7)
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Você deve ter reparado que hoje em dia, quando encontramos um conteúdo 
multimídia a forma como é apresentado possui uma certa sofisticação, e nós, usuários, 
poderemos acessar a estas informações de dispositivos distintos. Assim, neste cenário, 
a mensagem também tem que ser mais sofisticada. 
Designs responsivos, aqueles que se adaptam a qualquer tamanho de tela, com 
isto preserva-se a visibilidade das informações. De todo modo, não há como imaginar 
um site, qualquer que seja o seu objetivo, que não funcione bem e seja apresentável 
em todo e qualquer tipo de acesso.
Para compreender estas possibilidades de comunicação visual e suas aplicações, 
quando ao projetarmos um site visando o engajamento com o público, que seja capaz 
de converter vendas, ative a lembrança da marca ou e atenda a qualquer que sejam 
os objetivos de marketing.
Exemplo de site responsivo
Observe a distribuição dos elementos do site, tais como: receitas, na apresentação 
via smartphone elas aparecem uma abaixo da outra (para caber na tela), compare 
com a mesma página apresentada na tela do PC, as receitas aparecem lado a lado.
Site Smartphone
Site PC
Um site responsivo é assim, sua apresentação se adapta a qualquer tamanho de 
tela. Um cuidado também muito importante é para o tamanho das fontes, a legibilidade 
pode ficar muito prejudicada.
Este é o caminho, grande parte de nossas atividades na internet são feitas via 
smartphones, nosso computadores de bolso. Por lá conversamos, marcamos 
compromissos profissionais ou sociais, agendamos serviços, compramos, a vida de 
mais de quase 90% da população está agora sendo organizada via smartphones. As 
tecnologias, outra vez, estão transformando nossos costumes e preferências. 
Conclusão
Para a criação de qualquer peça de comunicação visual, temos que considerar o público 
ao qual se destina, estudo da preparação (pesquisa), percepção que significa, como será 
interpretada pelo público, estudo das formas por fim, ponto, linha, plano, volume e espaço. A 
composição destes elementos na produção é o que constitui o elemento que denominamos 
estética. Nossos sentidos agradecem e a finalidade da comunicação é atendida.
https://youtu.be/hoQrfB6TSFA
https://youtu.be/0J36QuOOhSc
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CAPÍTULO 6
TIPOGRAFIA, COR E IMAGEM. 
PSICODINÂMICA DAS CORES
Introdução
Você sabe qual é a diferença entre letras e fontes? 
As letras ou caracteres são os signos alfabéticos representados na reprodução 
mecânica. O que quer dizer que o tipo de letra faz parte de um conjunto de famílias 
de letras. 
Enquanto uma fonte é composta por todos os membros de uma mesma família. 
Para você entender mais sobre o que estou dizendo, por exemplo, família da fonte 
Nunito é um tipo de letra, composta pelas fontes Nunito Extraclara, Clara, Normal, 
Média, Seminegrito, Negrito, Extranegrito, Preta e as versões itálicas de cada uma 
delas.
Falando de outra forma, uma fonte pode ser definida como a soma do tipo 
de letra mais seu estilo e seu tamanho. Podemos afirmar que as fontes fazem 
parte dos tipos de letras, bem como os tipos de letras são uma combinação de 
inúmeras fontes.
É sobre isto e mais um pouco que iremos tratar nesta lição.
Tipografia
A tipografia é a principal ferramenta de comunicação, é por meio dela que os 
diferentes tipos darão expressão ao documento. Além das palavras, irá transmitir 
instantaneamente, não-verbalmente, ambiente e imagem.
É com a tipografia que aumentamos o interesse visual, a partir da escolha das 
fontes tipográficas, layout de texto, tom do texto e a consequente relação entre o 
texto e os elementos gráficosda página.
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A tipografia atual é o resultado do avanço tecnológico e das mudanças 
sociais. O aumento do padrão de vida e o acesso à cultura por uma 
parcela maior da população pedem mais livros, melhores anúncios 
publicitários e embalagens mais elaboradas. Com os novos conceitos 
e paradigmas trazidos por erros e acertos da Bauhaus, a propaganda 
evoluiu no domínio da arte de divulgar e obter resultados. Nesse 
sentido, podemos dizer que a atividade publicitária avançou nos 
últimos cinquenta anos, que nos 450 da era Gutenberg. 
Por fim, a popularização dos recursos de informática não só levou 
os meios de produção gráfica para mais pessoas, como permitiu 
aos profissionais de design produzir suas próprias fontes com 
muito mais facilidade, personalizando produtos com letras criadas 
especificamente para determinado fim. (COLLARO, 2011, p. 24)
A digitalização dos processos de produção gráfica, a evolução dos softwares de 
edição trouxeram uma gama de possibilidades para quem deseja criar seus próprios 
conceitos gráficos.
Tudo isso junto e misturado fará com que o layout tenha um “ambiente” apropriado 
fazendo com que a informação impressa, considerando papel adequado, tinta e métodos 
de impressão. 
Imagem extraída de: SANTOS, 2010, p. 28
O formato dos tipos, a forma que o texto está sendo composto, formato e tamanho 
interferirão no interesse, conferindo ao leitor maior estímulo à leitura. 
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As famílias de fontes são organizadas segundo sua forma e aplicações.
Imagem produzida e adaptada pelo autor
Os diferentes tipos de tipografia (os mais comuns)
• Serif (serifadas) - são aquelas que têm prolongamentos e pequenos traços
• Sans Serif (sem serifa) - são mais minimalistas, sem traços ou prolongamentos.
• Script (manuscrito) - simula a escrita à mão
• Moderna (artísticas, decorativas) - são mais enfeitadas
Veja a seguir os tipos de tipografia
Com Serifa
Estas fontes aparecem mais nos livros e textos dos principais jornais, sabe por que?
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Elas facilitam a leitura, o olho humano se acomoda melhor com elas, dão maior 
continuidade reduzindo o cansaço visual. Há quem diga que transmite seriedade e é 
a ideal para empresas por estarem associadas a respeito e valores tradicionais. São 
elas: Times New Roman, Palatino, Book Antiqua, Courier, Garamond.
Times New Roman
Sem Serifa
São as mais adequadas para títulos, chamadas ou textos digitais. Na tela do 
computador ou dos mobile devices - equipamentos móveis que são os tablets ou 
smartphones, as com serifa se tornam mais cansativas. Por estarmos em ambientes das 
tecnologias digitais, o uso das não serifadas confere mais modernidade e neutralidade. 
São elas: Arial, Bauhaus, Helvetica, Tahoma, Verdana. 
ARIAL
As Script (semelhantes aos manuscritos)
Estas são mais desenhadas, letras cursivas, indicada para títulos e assinaturas. 
Nosso cérebro as percebe como elegantes e sedutoras, ideais para chamar a atenção 
das pessoas. São elas: Brush, Edwardian, Grat Vibes, Lobster.
Lobster
Modernas
Famosas no marketing, utilizadas por marcas para transmitir valores tais como: 
atualidade, modernidade e tendências. Muitas delas foram criadas para criar identidade 
a uma marca, são fontes “exclusivas” daquela marca, chegam a ser patenteadas para 
que outras pessoas não as utilizem. São elas: Century Gothic, Futura, Infinity, Majoram.
Century Gothic
Além de conhecermos os tipos, suas formas e jeitos, você vai ter que enfrentar os 
seguintes dilemas quanto ao formato e aplicação do DG:
1. é artístico ou é para leitura?
2. o fundo onde estarão é claro ou escuro?
3. que tamanho deve usar?
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4. maiúscula ou Minúscula (você pode encontrar os seguintes termos: caixa alta 
ou caixa baixa?)
5. tem ou não tem serifa?
6. negrito?
7. alinhada à direita, esquerda ou ao centro?
8. tem que ter um padrão de fontes?
A combinação das respostas a estas perguntas irá definir a fonte que deve ser 
usada em seu trabalho. Você viu acima que uma fonte com serifa ajuda na leitura 
impressa, enquanto a sem serifa é ótima para textos na internet. É o ponto de partida 
para a escolha de sua família de fontes.
Você deve ter reparado também que a maioria dos trabalhos que você encontrar 
estará usando poucas fontes, há quem diga que no máximo 3 tipos de fontes. E como 
você irá saber. Um fato é certo, menos e mais. Aposte no contraste das famílias de 
fontes para chamar a atenção do leitor (moderno e antigo, ao invés do mesmo estilo).
Evite os seguintes erros:
• misturar vários tipos de fontes
• utilizar fontes não serifadas em textos longos
• usar alinhamento centralizado (apenas em casos especiais)
• contraste “nada a ver” entre a cores do fundo e a das letras
A tipografia é uma ferramenta fundamental para o design gráfico, com extrema 
importância na construção do seu branding. O que podemos dizer que a Tipografia é o 
nome dado ao estudo, criação e aplicação de caracteres, estilos, formatos e disposição 
visual de palavras.
O profissional de Design Gráfico que mais se destaca no mercado é aquele que 
sabe escolher a tipografia que traga impacto positivo e benefícios para a marca de 
seus clientes.
Além de ser capaz de representar, graficamente, valores e o posicionamento da 
empresa, tem o poder de despertar sentimentos e percepções no público. Por esta 
razão, quando uma tipografia é mal utilizada pode destruir sua estratégia de marketing.
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ANOTE ISSO
História da Tipografia
O processo de impressão tipográfico tem início com a criação dos tipos móveis 
por Gutenberg, no início do século XV. A invenção, se difunde na Europa e chega no 
México em 1539. No Brasil, levou tempo para começar, a corte portuguesa proibia a 
entrada de tipografias por aqui. Somente em 1808 é que pudemos contar com esse 
tipo de impressão.
Até 1822, a Imprensa Régia, monopolizavam as impressões brasileiras, com a 
independência do Brasil, o processo começa a evoluir com diversos novos modelos. 
E seguiu assim até 1970, quando o sistema offset por ser mais adequado a 
maiores tiragens. 
A PSICODINÂMICA DAS CORES
Fonte: pexels.com
O olho humano, e porque não de quase todos os seres vivos, é impactado pelas 
cores. Estão presentes em tudo na natureza, desde as artes, na forma de como nos 
vestimos, em todas as coisas as cores compõem a informação e até mesmo os 
sentimentos de quem é impactado. 
O estudo desta influência tem início somente no século 19 é que se tornam elementos 
de estudo da comunicação visual. Hoje, sem dúvidas, são utilizadas para expressar 
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ideias por meio de imagens, símbolos, peças gráficas, fotos, vídeos e ilustrações e 
toda a sorte de objetos e usos.
AS CORES NA COMUNICAÇÃO VISUAL
Para que o cérebro humano processe a informação visual das cores, passará por 
três fases: identificação, sentimento associado ao que foi visto, e a classificação dos 
significados da imagem percebida.
As cores podem provocar diversas sensações visuais de movimento, 
dinamismo, expansividade, entre outros efeitos. Além de tais 
efeitos materiais, há fatores psicológicos que podem influenciar 
no significado que as cores podem ter para nós, nas sensações e 
emoções que elas podem provocar. Donis Dondis (1997) afirma que 
“enquanto o tom está associado a questões de sobrevivência, sendo 
portanto essencial para o organismo humano, a cor tem maiores 
afinidades com as emoções”. Mesmo não conseguindonomear todas 
as emoções, conhecemos muito mais sentimentos do que cores. 
Sendo assim cada cor pode conter mais de um significado, sendo 
capaz de produzir até mesmo emoções contraditórias, a depender 
do contexto em que está inserida, levando em conta a combinação 
com outras cores. Heller (2000) nos diz em seu livro que “não existe 
cor destituída de significado. [...] (CORREA, MENDES, 2015, p. 4)
Tais fases e efeitos independem de formação ou grau de instrução, até mesmo a 
idade de quem observa: somos todos capazes de sentir as sensações provocadas 
pelas cores. 
Para resumir e ir direto ao ponto, vamos conhecer agora os efeitos (sensações) 
mais comuns de cada cor.
BRANCO
Para muitos povos, a cor branca é associada a cerimônias religiosas e à paz. Uma 
cor que passa para nós a sensação de tranquilidade.
PRETO
O preto, na cultura ocidental está associado ao luto. Sentimentos de tristeza e 
obscuridade. Por outro lado, está associado a seriedade, elegância e sofisticação.
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CINZA
Dias cinza, quem ainda não ouviu esta expressão? A cor cinza aparece nos dias 
chuvosos, por esta razão está associada à chuva, neblina e pó. Sentimentos de tristeza.
VERMELHO
Vermelho é energia pura, é o fogo das paixões, tanto é que o impacto que essa 
cor nos causa é de movimento. Alguns restaurantes a utilizam para “abrir o apetite”, 
é uma cor muito chamativa, repare que está presente nas etiquetas das promoções: 
oferta do lápis vermelho, etiqueta vermelha a do desconto. 
Fonte: pexels.com
LARANJA
É uma cor derivada do vermelho, é também muito usada para transmitir a ideia de 
energia, menos dramática é claro. Atrativa para influenciar compradores impulsivos.
VERDE
A natureza é cheia dos verdes em seus mais diferentes tons, é associada à saúde 
e prosperidade. É muito utilizada para promover ações de respeito ao meio ambiente 
e ações ecológicas, bem como para proporcionar relaxamento.
ROXO
É outra das cores derivadas do vermelho, fortemente associada a ideias de sabedoria, 
respeito, realeza, imaginação e inteligência. A indústria cosmética utiliza fortemente 
esta cor e seus tons.
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AMARELO
Esta cor “chama a atenção” onde aparece, tem forte impacto, talvez por ser a cor da 
luz do sol, que para nós representa a vida. Causa também uma sensação de clareza 
e alegria.
AZUL
Esta você já deve estar vendo em quase todo lugar, as duas redes sociais mais 
populares, Facebook e Twitter, usam o azul que nos dá a ideia de segurança e confiança.
Conclusão
Grande parte das avaliações que nós, enquanto consumidores fazemos sobre 
produtos ou serviços, está ou foi influenciada pelas cores. A psicodinâmica das cores 
é de grande importância na comunicação visual. Quase que 90% das avaliações dos 
consumidores sobre um determinado produto estão baseadas essencialmente nas 
cores. Seja do produto em si, seja de sua apresentação ou embalagem. E até mesmo 
nas cores da marca, seu logotipo etc.
Em função do que acabamos de conversar, de forma muito simples e objetiva, se 
pudesse usar uma cor que representasse seus desafios atuais, qual ou quais seriam? 
Deixe um comentário, me conte!
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CAPÍTULO 7
PLANEJAMENTO 
ORÇAMENTÁRIO E 
ADMINISTRAÇÃO DA 
PRODUÇÃO GRÁFICA
Aqui iremos colocar nosso olhar sobre o acompanhamento necessário sobre a 
produção e as atividades meio que levarão ao resultado final que não pode se resumir 
a produto, serviço ou custos. Todo e qualquer planejamento orçamentário deve estar 
pautado na eficiência com o menor custo possível. E todo trabalho do planejamento 
começa com a perfeita definição da operação a ser realizada.
Nosso estudo acerca deste tema não se esgota nesta lição, aliás minha proposta 
a você é que pesquise e busque mais informações sobre este empolgante assunto.
Vamos lá?
Introdução
Administrar, planejar enfim organizar todas as atividades visando resultados de 
qualidade com atendimento dos requisitos e prazos acordados. De todo modo, quaisquer 
que sejam as formas ou técnicas utilizadas para controlar produção e orçamentos, 
sem informações é uma tarefa impossível. 
Para que todos os estágios do fluxo econômico estejam em funcionamento são 
necessários os mais altos graus de eficiência possíveis. Tal sistema deve possibilitar 
a visão ampliada do negócio, acompanhamento dos diferentes setores e coordenação 
de suas atividades. 
Além de buscar a efetividade nas operações - lucro e receita -, outra finalidade é 
a adequada programação dos recursos necessários para manter as atividades da 
empresa em funcionamento.
Com o elevado grau de automatização dos instrumentos, a participação humana 
ainda se faz necessária. Assim, os sistemas de controle orçamentário devem ser 
estabelecidos para que os dados gerados assumam seu real valor e devem ser 
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acompanhados com frequência. Uma disciplina de trabalho deve ser estabelecida de 
forma que o pensamento, os atos e a ideia de alcance dos objetivos estabelecidos 
pelo planejamento.
Planejar não é um ato estático em si, todas as etapas previstas inicialmente devem 
ser revistas efetivamente de modo que o processo deve ser reajustado assim que se 
manifestem tendências ao desvio de rumos preestabelecidos, o que pode acarretar 
alterações na operação ou até mesmo guinadas (pivotagem) na política geral.
Um sistema de controle orçamentário que não seja periodicamente revisto, atualizado 
e ajustado tende a não conduzir na direção do resultado previsto pela alta administração 
na tomada de decisões corretas e seguras.
A direção de qualquer atividade - especialmente daquelas cujos 
elementos, complexos e interdependentes, estejam, na maioria, 
sujeitos a influências externas - há de sempre ser considerada sob 
os prismas estudo, planejamento e controle. Esses três pontos são 
essenciais e constituem o único esquema básico para a formação de 
qualquer sistema de controle orçamentário. Ao redor deles o sistema 
pode assumir qualquer forma, de acordo com as necessidades 
específicas da empresa e caraterísticas às suas operações. 
(PODOLSKI, 2015)
As principais etapas do processo de planejamento
Temos que considerar que o Balanceamento de Processos em Linha é onde deve 
ser feita a correlação entre o volume e o conteúdo do que deve ser produzido. É quando 
acontece a distribuição das atividades pelos postos de trabalho ao longo de toda a 
linha produtiva, é aqui que buscamos obter os melhores índices de produção com o 
menor número de colaboradores.
ISSO ACONTECE NA PRÁTICA
Começamos por avaliar o Arranjo Físico Funcional por meio de fatores 
quantificáveis o que significa dizer que devemos levar em consideração fatores 
quantificáveis, aquilo que pode ser contado: quantidade de itens a ser transportado, 
distância a ser percorrida ou custo unitário de transporte, são bons exemplos de 
elementos de arranjo físico.
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Tipos de Arranjo Físico
A expressão arranjo físico encerra em si a forma com que equipamentos, máquinas, 
ferramentas, produtos, mão de obra, devem estar organizados na empresa.
Arranjo Físico Posicional
Aqui o processo produtivo é impactado pela existência ou não in loco de forma que 
o processo está ou não localizado no interior da empresa. Há casos de que uma das 
etapas do processo acontece fora da empresa.
Arranjo Físico Funcional
Quando os recursos ou processos estão agrupados em um mesmo local, todo o 
processo acontece nos mesmos endereços. Exemplo: hospitais, supermercados, etc.
Arranjo Físico Celular
É uma das etapas, acontece

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