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Introdução à Ilustração

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29/09/2022 17:23 wlldd_u3_des_ilu
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INTRODUÇÃO
Prezado estudante, bem-vindo a aula de Desenho e Ilustração. Vamos estudar o conceito, o processo e a
importância da ilustração no cotidiano e nos projetos relacionados à comunicação visual. A ilustração está
inserida em todos os elementos visuais que, por sua vez, transmitem uma mensagem. Sua inserção acontece
em diversos meios: projeto editorial, design grá�co e de produto, publicidade, moda, sinalização, arquitetura e
outros.
Todo desenho é considerado uma imagem, e toda imagem é, seguramente, a representação visual do que
vemos e identi�camos, fazendo conexão com nossos signi�cados, experiências e emoções. Para isso, é
importante conhecer os métodos de criação da ilustração, para produzi-las e transmitir a mensagem implícita
com e�cácia.
Após a leitura desta aula, espera-se que você seja capaz de conhecer sobre os conceitos e aspectos da
ilustração, seus usos e diferentes processos de criação. Além de explorar e ser capaz de entender o processo
das ilustrações.
ENTENDENDO AS DEFINIÇÕES E OS CONCEITOS DA ILUSTRAÇÃO
Seria o desenho um ornamento?
O desenho extrapola o embelezar ou ornamentar, seu objetivo é muito além de um ornamento ou um esforço
para expressar algo belo, tudo que bem desenhado ou representado é útil, prático e sempre comunica uma
mensagem, por exemplo a representação de um objeto antigo, contemporâneo, futurista, con�ável, alcançável,
realizável, estragado, violento, descon�ado. Até mesmo é possível desenhar e representar um sonho,
pensamento, sentimento. En�m, o desenho tem uma utilidade prática, criativa, e um constante propósito, seja
em um momento efêmero ou contínuo.
Então, qual a sua utilidade?
Toda e qualquer imagem é por si só um desenho, é a representação visual do que vemos e interpretamos. Seja
ela representada por um símbolo, a marca de uma empresa, uma forma, uma foto, uma pintura ou uma
escultura, etc. Tudo sinaliza uma intenção de expressão e transmite diretamente uma mensagem, um estímulo
emocional para maior interpretação e aceitação do que é comunicado. Podemos usar de exemplo neste
momento a forma das nuvens, provavelmente você em algum momento da vida admirou o céu e identi�cou
algumas formas, �guras conhecidas do seu repertório visual, podendo em algumas situações construir
conexões com algum evento da sua vida, e assim causado uma sensação ou emoção.
Aula 1
DEFINIÇÕES E PRINCÍPIOS (TEÓRICA)
Conhecer conceitos e aspectos da ilustração, seus usos e diferentes processos de criação.
25 minutos
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Dessa maneira, a ilustração está presente em várias situações do nosso cotidiano, sendo ela por si só uma
imagem (desenho, gravura, esquema grá�co, pintura, escultura, fotogra�a).
A ilustração se faz presente em todos os meios de comunicação. Seja ela uma representação visual simples ou
ilustrações mais elaboradas, uma foto de produção pessoal ou produzida por pro�ssional ou em estúdio,
escultura, pintura e a própria escrita. Tudo ganha signi�cado.
Dessa forma, a ilustração permite que o expectador absorva a ideia transmitida de forma mais clara e objetiva.
Quanto mais re�nada e pro�ssional for a ilustração, mais absorvida é a mensagem e transmite maior
credibilidade e domínio sobre o assunto.
Segundo o pintor e escritor Wucius Wong (2010) “Um bom desenho, em resumo, constitui a melhor expressão
visual possível da essência de “algo”, seja uma mensagem, seja um produto”.
Conforme a Figura 2, é possível observar a essência e identi�car quase que instantaneamente a mensagem, o
autor e o comportamento esperado, graças a todos os signi�cados identi�cados em nosso repertório.
Sendo assim, toda ilustração é, além de um ornamento, um elemento visual, funcional e fundamental para a
comunicação de uma determinada mensagem. Seja ela bidimensional ou tridimensional.
A ilustração, quando sob demanda comercial, pode ser aplicada nos mais diversos suportes: embalagens em
geral, livros, revistas, manuais, grá�cos, gra�te, anúncios físicos e digitais, produtos, itens de moda, mobiliários
urbanos, mascotes, personagens, desenho animado, fotogra�as, pinturas, esculturas. Lembrando que agora,
com o meio digital como um dos maiores suportes de comunicação, a ilustração se tornou aliada direta no
consumo de informações, serviços e produtos. Para isso, basta observar o sucesso do Facebook, Instagram e
Pinterest, sendo os dois últimos, usados como grandes comunicadores baseados apenas por imagens.
Observe agora o local onde se encontra. O que a sua volta neste momento tem imagens e ilustrações?
Figura 1 | KOBRA, Eduardo. Cacau. 2017. Gra�te
Fonte: Kobra (2017).
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A IMPORTÂNCIA DA IMAGEM NA COMUNICAÇÃO VISUAL
Já sabemos que a imagem ou o desenho é uma ilustração, sendo assim, a ilustração está inserida no nosso
cotidiano trazendo grande parte das informações que recebemos, sendo elas direcionadas ou mesmo com
mensagens subliminares, mensagens que ativam nossas lembranças, desejos e sonhos.
Já é sabido que nossos cinco sentidos (olhar, ouvir, cheirar, saborear e tocar) nos insere instantaneamente no
evento presente que estamos vivenciando. São esses sentidos que nos fazem únicos na natureza, e dessa forma
nos conduzem a toda informação que nos foi oferecida na infância e durante a experiência que observamos
durante toda a vida, ativando instantaneamente lembranças, gostos, identidade e a identi�cação, mesmo que
inconsciente, com serviços e produtos.
Toda experiência vivida se torna uma referência visual, olfativa e tátil para depois se tornar uma representação
na memória e estabelecer um signo e um signi�cado. Por exemplo a Figura 3 a seguir: os primeiros livros que
um bebê tem contato, são 100% ilustrados, dessa forma o bebê consegue aprender, identi�car, elaborar,
interpretar e assimilar o contexto e a mensagem do conteúdo, criando conexão, aprendizado, signi�cados e
emoção.
O neurocientista britânico Steven Rose (2006) defende que: “O cérebro humano trabalha com signi�cados”.
Por essas razões, a ilustração é de suma importância na comunicação visual, quanto mais uma pessoa na fase
infantil é incentivada às artes visuais, mais ela construirá repertórios e experiências que a auxiliará no seu
amadurecimento cognitivo, emotivo e social.
Figura 2 | Criança interagindo com o livro e o meio no qual se encontra
Fonte: Pixabay.
Além disso, a ideia da ilustração na comunicação visual é de construir uma informação persuasiva. Para isso,
alguns elementos visuais são fundamentais para reforçar a rapidez e a e�cácia da ilustração, ativando os
signi�cados e as interpretações no público que se quer atingir. Os elementos principais são: cor, forma, unidade
visual, equilíbrio, hierarquia das informações, legibilidade e organização desses elementos na composição visual
que será produzida.
Sendo assim, é importante frisar que a comunicação visual não é apenas construída pelo suporte em que ela é
inserida, e sim na soma de todos os elementos, conforme a Figura 4, e segundo defende a teoria da psicologia
da Gestalt: identi�cação e compreensão baseadas na percepção das formas e �guras (GOMES, 2015).
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Mas, além dos elementos visuais citados,inclui-se na lista, a construção da persona (incluindo todas as
especi�cidades como: localização, idade, gostos, questões sociais e culturais) estipulada no projeto que a
ilustração será introduzida e, claro, a do próprio desenhista/ilustrador, pois a sensibilidade e o domínio do
pro�ssional que conduzirão a criação da imagem, farão toda a diferença, pois é o primeiro a perceber e
constatar a mensagem implícita abordada no trabalho.
Para Donis (1991, p. 183), “os dados visuais podem transmitir informação: mensagens especí�cas ou
sentimentos expressivos, tanto intencionalmente, com um objetivo de�nido, quanto obliquamente, como um
subproduto da utilidade.” 
Figura 3 | KOPENHAGEN. Campanha Dia das Mães. 2020
Fonte: Kopenhagen (2020)
E para você, qual imagem te remete à infância, ou a algum gosto pessoal, ou à preferência de consumo?
A EXPRESSÃO DA IMAGEM
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Se toda ilustração traz consigo uma mensagem e uma informação, nos conduz a um comportamento esperado.
A expressividade de uma ilustração é parte essencial de qualquer projeto de design, publicidade, moda, e
outros meios que in�uenciam a vida social, cultural e moral. Independente do seu enfoque: inovação,
informação, social, cultural, moral ou de consumo.
A expressão na imagem diz por si só e estabelece o vínculo com o espectador, o tom, o contexto e a informação
principal contida no texto e na intenção construída. A expressividade da imagem e a mensagem, são
construídas por meio de aspectos de repertório estético e formal preestabelecidos no grupo que se pretende
atingir, de modo que a manipulação das informações e a unidade visual se torne interessante o su�ciente para
construir e conduzir determinada emoção e, de forma não explícita, o comportamento de consumo. É possível
perceber na Figura 5, que a ilustração expressa diretamente um cuidado e carinho com o cabelo no qual,
subjetivamente, entende-se que aquela loção trata os �os de forma suave e com facilidade. 
Figura 4 | REVISTA A CIGARRA. Anúncio de Loção Anticaspa. Década de 20
Fonte: Biblioteca Nacional.
Qual mensagem você absorve rapidamente? Você já percebeu quais são os elementos visuais que mais lhe
agradam em uma imagem? Quais sensações aquela imagem lhe remete? Já analisou se o seu repertório e a sua
preferência visual é elegante e descontraída? Por que tem preferência por uma marca ou por outra?
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A composição da imagem, como visto anteriormente, atinge um nível inconsciente que acessa as preferências já
introduzidas e com signi�cado em nossa mente, causando assim uma ação com o meio.
Para a escritora Martine Joly (2007), “instrumento de comunicação entre as pessoas, a imagem também pode
servir de instrumento de intercessão entre o homem e o próprio mundo.” 
Para tanto, o processo de criação segue um ritmo importante:
•  Brie�ng (informações relevantes sobre texto ou conteúdo do qual a ilustração abordará). 
•  Pesquisa dos materiais que utilizará.
•  Sketches e rascunhos sobre a ideia da ilustração.
•  Acabamento de traços, cores, iluminação e expressões.
•  Finalização.
Sendo assim, as emoções e o comportamento do expectador irão re�etir a persuasão atingida com a
composição entre a mensagem principal, a imagem e o texto, já que a função primária da imagem é chamar a
atenção e criar a identi�cação emocional, expressiva e cognitiva do seu público, aguçando e intensi�cando a
mensagem recebida e compondo, en�m, as intenções e utilidades da composição. 
VÍDEO RESUMO
Você é apaixonado por desenho e ilustração? Ficou entusiasmado com as possibilidades de criação da imagem
e o quanto ela in�uência nas nossas escolhas, preferências e decisões de compra? Com esse conhecimento,
você consegue observar as ilustrações de forma mais aprofundada, entender melhor sua mensagem e qual o
comportamento esperado. No vídeo resumo, abordaremos outros exemplos. Espero você!
 Saiba mais
Quer saber mais sobre os conceitos e processos de construção da imagem? Conheça as técnicas mais
utilizadas e suas aplicações de dois grandes nomes da ilustração. Acompanhe:
Neste link você tem acesso à metodologia e ao processo de criação do ilustrador Luciano Tasso.
GRUPO EDITORIAL GLOBAL. O processo de criação do ilustrador Luciano Tasso. 2017. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=huPt86MeFbs. Acesso em: 4 dez. 2021.
Nesta sugestão, você pode conhecer o processo criativo Maurício de Souza e ampliar o seu processo
criativo. Acesse o material:
STUDIO 1101. Processo de produção de HQ na Mauricio de Sousa Produções. 2013. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=U6MY4gC1r7I. Acesso em: 4 dez. 2021.
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
https://www.youtube.com/watch?v=huPt86MeFbs
https://www.youtube.com/watch?v=U6MY4gC1r7I
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INTRODUÇÃO
Caro estudante, bem-vindo à aula de Desenho e Ilustração. Nesta aula, vamos estudar sobre o conceito, o
processo e a importância da ilustração no cotidiano e nos projetos relacionados à comunicação visual. A
ilustração está inserida em todo os elementos visuais que, por sua vez, expressam uma mensagem. Sua
inserção acontece em diversos meios: projeto editorial, design grá�co e de produto, publicidade, moda,
sinalização, arquitetura e outros, conhecer as principais aplicações e técnicas desenvolvidas. Contudo, é
importante salientar que as aplicações e técnicas são, continuamente, desenvolvidas conforme a experiência,
habilidade e necessidade de cada processo.
Após a leitura desta aula, espera-se que você seja capaz de reconhecer sobre as aplicações e os elementos
dessa etapa, técnicas e aplicações. Além de perceber e identi�car a melhor solução para a sua ilustração.
ENTENDENDO AS DEFINIÇÕES E CONCEITOS DA ILUSTRAÇÃO
Desenhar pode ser um hobby incrível, ser um ilustrador pro�ssional é uma grande escolha e saber sua história,
seu processo e suas técnicas é importante sim para quem quer seguir a carreira 
Já ouvimos falar que as primeiras ilustrações são relacionadas com a pré-história, ainda no período paleolítico
(2.5 milhões - 10.000 a.C). As referências encontradas nas cavernas e rochas sinalizam que os humanos
representavam em seu cotidiano imagens que se referem a experiências religiosas e pedidos de proteção, cura
e sucesso nas caçadas. Essas �guras eram as manifestações artísticas, culturais e de comunicação na época,
como indica a Figura 1, localizada no parque Estadual da Serra da Capivara.
Nessa época, os instrumentos utilizados para produzir as imagens eram carvão, terra e sangue dos animais.
Figura 1 | Imagens pré-históricas encontradas na Serra da Capivara, no Brasil
Aula 2
HISTÓRIA E PROCESSOS
Vamos estudar sobre o conceito, o processo e a importância da ilustração no cotidiano e nos
projetos relacionados à comunicação visual.
35  minutos
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Fonte: Wikipedia.
A prática da escrita aparece na história da arte visual a partir das formas e dos desenhos que representavam a
linguagem verbal da época, essas imagens foram encontradas entre 3500 - 3000 mil anos a.C. As imagens
encontradas recentemente sugerem que as primeiras palavras e letras foram identi�cados na China e na região
da Suméria, como aFigura 2.
Figura 2 | Pedra com letra chinesa
Fonte: World History Encyclopedia.
Já o alfabeto que in�uenciou a estrutura que conhecemos hoje, conforme ilustra a Figura 3, foram originados na
Grécia e no Egito Antigos, representando palavras e posteriormente letras, e registravam a comunicação e os
signi�cados da época.
Figura 3 | Início do alfabeto na Grécia Antiga
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Fonte: Pixabay.
As primeiras ilustrações que tiveram maior in�uência nas representações atuais e como conhecemos hoje
surgiram no Antigo Egito, na fase da Idade Antiga (650 a.C), exemplo na Figura 4. Sua característica principal era
a Regra da Frontalidade: segundo essa regra, o tronco e um dos olhos do retratado deviam ser desenhados de
frente para o observador, enquanto a cabeça, os pés e as pernas deveriam ser desenhados de per�l, veja o
exemplo a seguir:
Figura 4 | Exemplo de ilustração encontrada no Antigo Egito
Fonte: Pixabay.
A Grécia, por sua vez, in�uenciou a arte visual com sua geometria e a estética do belo, já Roma apresentou os
primeiros registros da profundidade e do relevo. 
Os primeiros registros de publicações também aconteceram em Roma, com o surgimento próximo à data de
753 a.C.
Nos dias atuais, os métodos mais utilizados para a criação de ilustrações são variados:
•  Gravura: imagens representadas em superfícies duras, como metal, pedra e madeira.
•  Água-forte: imagem em relevo feita em metal e posteriormente aplicada em papel umedecido.
•  Litogra�a: entalhe de texto ou imagem em metal e aplicada em papel por meio de prensas.
•  Ilustração à caneta e tinta: normalmente desenvolvida para rascunhos, podendo ser aplicada diretamente na
�nalização.
•  Sumi-ê: técnica ancestral chinesa, normalmente monocromática, que utiliza de nanquim.
•  Xilogravura: técnica que utiliza a madeira como suporte e reproduzida sobre papel.
•  Ilustração digital: desenvolvida por softwares grá�cos especí�cos.
A partir dos anos de 1920, a ilustração ganhou maior força com a chegada do mundo editorial, as revistas e os
jornais da época, ilustram de forma expressiva e e�caz o cotidiano, a cultura e as mensagens publicitárias
começaram a ganhar grande evidência e in�uenciar a sociedade. 
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Observa na Figura 5 a evolução da ilustração.
Figura 5 | Resumo da história da ilustração
Fonte: Teixeira e Nakata (2016).
A evolução da ilustração manual é percebida ao longo de séculos e ainda hoje, se faz presente no processo
criativo, independentemente de sua �nalização e seu acabamento.
A IMPORTÂNCIA DA IMAGEM NA COMUNICAÇÃO VISUAL
As aplicações das imagens podem acompanhar textos de jornais, revistas, livros, anúncios, campanhas
publicitárias, produtos e muito mais. A facilidade da ilustração se dá pelo seu fácil e rápido entendimento,
utilizando da comunicação não verbal para transmitir a mensagem principal. Para isso, suas aplicações são as
mais diversas, sendo utilizadas conforme o brie�ng e necessidade de cada mercado, público e conforme a ideia
a ser desenvolvida. Apresento aqui as principais aplicações:
•  Ilustração cientí�ca (Figura 6): suas principais características são a �delidade e a riqueza de detalhes.
Figura 6 | Ilustração do coração humano
Fonte: Pixabay.
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•  Ilustração didática (Figura 7): podem ser realistas ou estilizadas, desde que auxiliem na compreensão do
conteúdo.
Figura 7 | Ilustração didática sobre o corpo humano
Fonte: Pixabay.
•  Ilustração infanto-juvenil (Figura 8): com códigos e símbolos próprios, seu principal atributo é trabalhar o
imaginário infantil.
Figura 8 | Soltando a imaginação
Fonte: Pixabay.
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•  Ilustração publicitária (Figura 9): sua principal característica é a liberdade de expressão, trazendo consigo a
responsabilidade de evidenciar o conteúdo e conquistar o cliente.
Figura 9 | Anúncios publicitários e embalagens de produtos
Fonte: Pixabay.
•  Ilustração técnica (Figura 10): focada na representação de desenhos de peças, plantas de arquitetura,
móveis, entre outros.
Figura 10 | Desenho técnico de peça mecânica.
Fonte: Pixabay.
•  Ilustração jornalística (Figura 11): suas linguagens são variadas, a “charge” é sua principal particularidade,
utilizada para noticiar ou narrar um acontecimento de forma satirizada. Já a imagem por fotogra�a, revela
diretamente o assunto abordado, demonstrando sua expressão, emoção e realidade.
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Figura 11 | Representação de competição esportiva
Fonte: Pixabay.
•  Ilustração de quadrinhos (Figura 12): as famosas HQs são muito procuradas por todos os públicos (infantil,
jovens e adultos), suas características são linhas com expressividade, movimento e formas coloridas, de fácil
interpretação.
Figura 12 | Capas de revistas em quadrinhos
Fonte: Pixabay.
E ainda falando em suas aplicações, não podemos deixar de lado o processo de criação das ilustrações. O
processo metodológico tem etapas importantes, justamente para se chegar no resultado esperado. Como
podemos ver na imagem a seguir, suas etapas são: 
•  Brie�ng: toda ilustração deve vir acompanhada de um texto, explicativo ou �nal sobre a encomenda
chamado brie�ng, essa informação é de extrema importância para que o ilustrador entenda a situação e a
linguagem que irá produzir seu trabalho. 
•  Pesquisa de referências e painéis semânticos: buscar referências visuais e textuais ajudam a entender todo
o panorama, o painel semântico são pesquisas visuais que se aproximam ou se vinculam ao brie�ng
apresentado anteriormente, aqui vale tudo, recortes, fotos, desenhos, palavras. 
•  Rascunhos: testes e simulações simples das ideias conceituais da imagem, é aqui que o pro�ssional pode
soltar toda sua imaginação e representar a idealização sem receio ou julgamentos.
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•  Desenhos: representações mais elaboradas sobre a ideia que está desenvolvendo, já imaginando as técnicas
e os materiais, neste momento é de alinhamento da linguagem visual.
•  Composição de estrutura e elementos formais: composição do cenário, enquadramento e detalhes formais
que estruturam a ilustração, aqui todos os detalhes fazem a diferença.
•  Coloração: esse item é muito importante, já que é um elemento signi�cativo na composição da imagem, as
escolhas das cores conectarão diretamente ao expectador, criando curiosidade e envolvimento com o conteúdo
no geral.
•  Finalização (manual ou digital): todas as etapas anteriormente citadas podem ser trabalhadas tanto manual
quanto digitalmente, o processo �cará a cargo do pro�ssional e será �nalizado conforme a técnica selecionada.
A Figura 13 ilustra como acontece esse processo:
Figura 13 | Processo de criação e �nalização de ilustração
Fonte: Teixeira e Nakata (2016).
Percebe-se então que a ilustração é um item importante em todosos projetos visuais, e merece cuidado,
planejamento e metodologia. Mas não se acanhe, pegue seu caderno e comece a fazer seus primeiros traços,
porque a�nal, trabalhar com imagens e ilustrações é um grande prazer e você pode soltar sua imaginação!
A EXPRESSÃO DA IMAGEM
Como todo processo metodológico, existem as técnicas disponíveis para elaboração de uma ilustração. As
técnicas tradicionais mais utilizadas são gra�te, nanquim, aquarela, guache e acrílica. Já em técnicas digitais, faz-
se o uso de mesas digitalizadoras, softwares de edição de imagens e modelagem com animação em
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tridimensionalidade. Muito provavelmente você já teve contato com alguma delas em algum momento da vida.
Gra�te, caneta hidrográ�ca, nanquim, aquarela, lápis de cor, guache, tinta acrílica. As diferenças visuais entre as
técnicas podem ser percebidas na Figura 14 a seguir:
Figura 14 |Técnicas de ilustração
Fonte: Suguituru e Morini (2012, [s.p]).
Outro detalhe importante. Há pessoas que preferem trabalhar seus desenhos em suportes físicos, já outras em
suportes digitais, porém, muitas ideias e muitos rascunhos começam em folhas de papéis, por isso é importante
conhecer suas principais características. No Brasil, os tamanhos dos papéis seguem normas ABNT. Observe a
Figura 15 a seguir e o formatos padronizados dos papéis:
Figura 15 | Padrões dos formatos de papéis
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Fonte: Vasquez ([s. d.]).
Além disso, é importante entender suas gramaturas, ou seja, a espessura do papel (veja Figura 16). A densidade
ou gramatura é analisada conforme a quantidade de gramas por metro quadrado (g/m²). As gramaturas mais
conhecidas são 75, 90, 120, 180, 210, 320 (g/m²).
Outro fator importante é a textura. Hoje existem vários papéis com texturas diferentes, e fazem toda diferença
no resultado do desenho: papel sul�te, canson e papel vegetal.
Figura 16 | Espessura do papel
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Fonte: Pixabay.
Entendendo todas essas características, �ca mais fácil compreender o cenário que sua ilustração será inserida e
como produzi-la com maior e�cácia e sucesso! Mão na massa e bom trabalho!
VÍDEO RESUMO
Quer conhecer mais sobre história, processos e técnicas da ilustração? Na videoaula abordaremos de forma
mais aproximada essas características e informações que fazem da ilustração um item imprescindível no meio
acadêmico e em toda sociedade no geral. O conhecimento técnico auxiliará nas produções de ilustrações.
 Saiba mais
Conheça as abordagens e entrevistas sobre as técnicas e aplicações utilizadas na animação, desde a
clássica e a transição live-action (uso de atores reais). Enriqueça seus estudos conferindo a entrevista com
o ilustrador do �lme O poderoso che�nho e Madagascar, disponível em:
https://www.adorocinema.com/noticias/�lmes/noticia-130053/. Acesso em: 10 dez. 2021
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
INTRODUÇÃO
Aula 3
MÉTODOS DE CRIAÇÃO
Vamos estudar os recursos técnicos mais utilizados atualmente e seu método de concepção.
31 minutos
https://www.adorocinema.com/noticias/filmes/noticia-130053/
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Vamos estudar os recursos técnicos mais utilizados atualmente e seu método de concepção. Será possível
conhecer suas principais características, ferramentas, materiais e aplicações, desde o contato com o objetivo, a
idealização, processo e �nalização da ilustração manual, ilustração digital e até mesmo da ilustração híbrida,
que envolve as duas antes citadas. Mas não se esqueça, para criar uma boa ilustração, é importante orientar-se
por uma metodologia e por um processo. Vale ressaltar que a escolha técnica do ilustrador é baseada em seu
conhecimento, sua experiência e, tão importante quanto, nas informações apresentadas em um brie�ng.
Vamos lá? Boa aula! 
ILUSTRAÇÃO MANUAL
Toda imagem utiliza de sua função para se aproximar de seu público, alinhando formas e interpretações em
determinado contexto. Deste modo, conheceremos as principais versões utilizadas para a concepção da
ilustração.
Ilustração manual – são várias técnicas que podem ser escolhidas nessa técnica, aquela da qual não é utilizado
um computador ou aplicativos de celular, utilizando processos manuais conhecidos ou até mesmo criados por
você. Porém, para isso, é importante aprender sobre as técnicas mais conhecidas e vivenciá-las, pois o
ilustrador precisa passar pela fase de experimentação para então construir bagagem e aprendizado, dos quais
serão muito importantes na sua vida pro�ssional, pois com esse conhecimento, poderão se especializar na
técnica que mais se adaptaram, criando sua própria linguagem visual. Veja a seguir as diferentes técnicas
manuais que podem explorar diferentes recursos para a criação de ilustrações.
1.  Gra�te
Gra�te ou lápis de madeira, aquele mesmo, o lápis de escola. Esta é a técnica que os ilustradores começam a
ilustrar seus primeiros rascunhos e com ela é possível chegar a resultados incríveis. As imagens criadas em
gra�te normalmente são monocromáticas, mas nem por isso deixam a expressividade de lado, veja na �gura a
seguir.
Os lápis de gra�te são classi�cados em várias categorias (H, B e HB) e sua numeração de 2 a 9 indicam a
intensidade do traços, do mais claro para o mais escuro respectivamente. Já as letras encontradas, indicam a
maciez e rigidez do lápis.
H – Lápis mais rígidos e duros.
B – Lápis mais macios (gordurosos).
HB – Lápis intermediário entre H e o B.
Figura 1 | Ilustração em gra�te
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Fonte: Pixabay.
2.  Lápis de cor
Um material bastante conhecido do nosso cotidiano, do qual tivemos muito contato desde a pré-escola.
Podemos encontrar duas categorias: o lápis seco, mais comum, que se adapta à textura e porosidade do
suporte e cria efeitos bem interessantes. Outro modelo é o lápis molhado, ou aquareláveis. Que podem ser
usados de sua forma original ou com água e pincel, chegando a um resultado visual muito próximo que a
pintura em Aquarela.
Figura 2 | Ilustração desenvolvida com lápis de cor
Fonte: Estudiovapt.
3.  Hachuras
Uma técnica bastante utilizada com o lápis (de gra�te ou de cor) é a Hachura, método de preenchimento que
cria efeitos de volume, tons e intensidade, conforme representação na Figura 3.
Figura 3 | Tipos e intensidades de hachuras
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Fonte: https://bit.ly/34nfqJR.
4.  Aquarela
A técnica da Aquarela se aproxima bastante com o lápis de cor molhado. Trabalhada intensivamente no
Ocidente há mais de 500 anos, tem sido um processo interessante para os ilustradores que esperam um
resultado visual rápido e um tanto inesperado, pois as tintas quando associadas à água têm um resultado
extraordinário. Uma vez que seja possível trabalhar com camadas e transparências, observe a Figura 4. Porém é
importante ressaltar que existem duaspossibilidades, a aquarela úmida, na qual a ilustração é aprimorada
sobre uma base previamente molhada. Já a aquarela seca é trabalhada em um suporte seco.
Figura 4 | Ilustração manual utilizando a técnica da aquarela
Fonte: Pixabay.
5.  Guache
Diferentemente da aquarela, o guache tem uma aparência mais fosca e com grande poder de acabamento mais
fechado, ou seja, saturado. Pode ser encontrado em duas versões, em pastilha ou em tubos.
https://1.bp.blogspot.com/-z_vgGYCF7wU/XtbCyyz_PlI/AAAAAAABms4/7IRKAVolRE8_WQreqr-jlYaPwhkVuEEcgCLcBGAsYHQ/s640/hachura.png
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Figura 5 | Retrato em guache
Fonte: Pixabay.
6.  Nanquim
Originalmente desenvolvido na China cerca de 2 mil anos a.C, tem como base o uso de água e carvão. É uma
técnica muito utilizada para desenhos técnicos, desenho em preto e branco e acabamentos em geral, como
mostra a Figura 6. Normalmente opaca, sua variação se dá pelo uso das possibilidades da ferramenta, que pode
ser em bico de pena ou em canetas com espessuras diferentes.
Figura 6 | Paisagem e nanquim
Fonte: O caminho da arte.
7.  Marcador
Atualmente, muitos pro�ssionais utilizam o marcador ou a caneta hidrográ�ca como ferramenta imprescindível
para croquis, esquemas e ilustrações rápidas devido ao seu fácil controle de intensidade e secagem. Observe a
Figura 7.
Figura 7 | Ilustração com acabamento com a técnica de marcador
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Fonte: Gra�tartes.
Podemos observar que inúmeras são as possibilidades de criação, aplicações e resultados da ilustração manual.
Este processo precisa ser cauteloso e analisado conforme objetivo, experiência e preferência.
ILUSTRAÇÃO DIGITAL
A primeira fotogra�a tem sua data estimada em 1826. Para realizar seu objetivo, o inventor francês Joseph
Nicéphore Niépce (1765 – 1833), utilizou uma chapa de estanho encoberto com betume e esperou
aproximadamente dez horas para chegar no resultado esperado.
Séculos se passaram e pudemos utilizar a máquina fotográ�ca. A versão analógica com �lme colorido foi
lançada pela Kodak em 1935. 
A fotogra�a é sem dúvida uma técnica de grande versatilidade, além de produção em câmeras de �lme,
proporciona uma gama imensa de possibilidades, desde recortes, colagens e intervenções com outras técnicas
manuais ou digitais. Já no formato digital, a fotogra�a quando utilizada com outras técnicas se transforma em
fotomontagens e contribui na rapidez e na variedade de intervenções e composições visuais produtivas e
criativas. 
Figura 8 | Fotogra�a analógica
Fonte: Pixabay.
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Com o avanço da tecnologia as máquinas digitais ganharam mercado rapidamente. Além de revolucionar o
mercado com fotogra�as de alta resolução e qualidade, as máquinas digitais permitiram que a população
tivesse mais acesso e conhecimento a essa técnica, além da praticidade, alta qualidade e a fácil transmissão das
imagens para o computador modi�cou o comportamento desse mercado, conforme podemos observar na
Figura 9.
A fotogra�a digital se tornou um meio de comunicação benquisto na última década, os computadores, tabletes
e celulares evoluíram e muitos softwares, como o Photoshop e Ilustrador, permitem produções incríveis e
in�nitas de criação, e concedendo ao pro�ssional liberdade criativa e utilização de técnicas variadas e ilimitadas
de possibilidades. Suas duas principais características são: base em pixel (a menor parte de uma imagem digital,
quando aplicado o zoom avançado, é possível vê-lo) ou em vetor (imagens criadas a partir de pontos e linhas,
onde é possível redimensioná-lo sem perder a qualidade).
Outra grande possibilidade muito utilizada na contemporaneidade é a imagem 3D, aplicada em games,
animações e �lmes, etc. A imagem 3D (três dimensões) é constituída com um adicional de profundidade,
diferentemente da 2D (duas dimensões) que é utilizada de altura x largura.
Figura 9 | Fotogra�a digital
Fonte: Pixabay.
Por esta razão, é possível perceber a revolução que a fotogra�a digital construiu no cotidiano, imagens de alta
qualidade instantaneamente permitem que uma pessoa mesmo sem experiência consiga produzir fotos e
publicá-las de forma ágil nos aplicativos de imagens.
MISTURANDO TÉCNICAS
Com tanta tecnologia, as ilustrações digitais se tornaram, além de um hobby, um amplo mercado pro�ssional. A
evolução da impressão, a simplicidade de transmissão e a expansão da internet permitiram que a criatividade e
a liberdade de criação se tornassem um grande incentivo para os ilustradores.
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Softwares, como o Photoshop, Ilustrator, Corel Draw, entre outros, permitem produções incríveis e in�nitas de
criação, concedendo ao pro�ssional que libere sua criatividade e utilização de técnicas variadas e ilimitadas de
possibilidades. Observe na Figura 10 a mistura entre técnicas mistas computadorizadas, criando um efeito
visual bastante interessante. 
Figura 10 | Ilustração digital
Fonte: Pixabay.
Todavia, o processo criativo da imagem continua integrando a ilustração analógica e com digital, porque
independentemente da ferramenta ou do recurso, a metodologia não modi�ca, pois o método criativo é
construído etapa por etapa.
Imagens híbridas. E não menos importante, a ilustração híbrida, ou mestiçagem, compõe a utilização de
fotogra�as e técnicas manuais com técnicas digitalizadas, usando materiais e suportes variados, possibilitando
ampla manipulação e resultados surpreendentes sem alterar suas especi�cidades, vide Figura 11.
Figura 11 | Ilustração híbrida. Fusão de vários recursos
Muitos ilustradores que trabalham para criar ilustrações inteiramente digitais começam
com um esboço ou uma linha visual a lápis. O esboço é digitalizado e aberto com uma
aplicação de vetor como o Adobe Illustrator, e serve como um guia para redesenhar a
imagem – a camada é descartada ao �m do processo.
— (ZEEGEN, 2011, p. 79)
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Fonte: Metodologia visual design
Essa modalidade inspira expressões com signos e signi�cados, renovando a linguagem e interpretação,
ampliando o público e a perspectiva do reconhecimento. O conceito do velho e novo utiliza de suas
características para alinhar-se e aproximar-se da cultura, educação e liberdade da arte contemporânea,
concentrando o resultado �nal numa fusão de elementos inesperados, criando uma nova modalidade.
VÍDEO RESUMO
No vídeo, iremos explorar métodos para enriquecer as ilustrações e compreender a aplicação e as diferenças da
ilustração manual, digital e híbrida. As possibilidades de materiais e estilos criando uma fusão impressionante.
Assista na videoaula, as vantagens e características das técnicas, além de aprofundar o conhecimento em
materiais e a aplicação na comunicação contemporânea. Aguardo você.
 Saiba mais
As técnicas e ilustrações permeiam sobre o meio de produção entre manual, digital e híbrida. O
conhecimento sobre suas características e aplicações é demasiadamente importante para o processo de
criação de uma ilustração pro�ssional.
Veja aqui um vídeo no qual o artistaexpõe suas preferências e seu processo de trabalho, além de abordar
suas técnicas prediletas.
SESC TV. Conheça a pro�ssão de Ilustrador | Super Libris. 2016. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=npI3E6Su8TU. Acesso em: 12 dez. 2021.
Este próximo vídeo indica referências, fundamentos e metodologia do estudo analógico até a ilustração
digital que podem ser aplicadas em sua atividade pro�ssional.
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
https://www.youtube.com/watch?v=npI3E6Su8TU
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MARCO ALVARES. Processo para ilustração. 2019. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=vEESd9OE1n4. Acesso em: 12 dez. 2021.
INTRODUÇÃO
Olá! Vamos estudar os padrões principais desenvolvidos nas famílias tipográ�cas e dicas sobre as técnicas de
aplicação conforme a de�nição do brie�ng, público, uso, suporte designado, além de compreender como de�nir
a melhor legibilidade e conexão com o texto, permitindo que o leitor desenvolva mais interesse e ganhe
facilidade de leitura e compreensão do conteúdo ali desenvolvido. Abordaremos também o porquê a
diagramação do texto e das imagens é tão importante para a leitura quanto a escolha da tipogra�a na
construção visual da página. Iremos levantar a importante questão do mercado de trabalho e as várias
vertentes que o ilustrador poderá interagir e desenvolver-se pro�ssionalmente.
TIPOGRAFIA E DIAGRAMAÇÃO
Você já ouviu falar em tipogra�a? 
Segundo dicionário o Houaiss da Língua Portuguesa, tipogra�a é o “conjunto de procedimentos artísticos e
técnicos que abrangem as diversas etapas da produção grá�ca (desde a criação dos caracteres até a impressão
e acabamento), espelhados no sistema de impressão direta com o uso de matriz em relevo; imprensa”.
Mas o que isso tem a ver com a comunicação visual? Tudo! Vamos lá?
A tipogra�a (fontes e tipos) é essencial para nossa leitura, inclusive neste momento estamos utilizando de sua
funcionalidade para ler e compreender este texto. Então, a tipogra�a é utilizada para criar legibilidade, produzir
interesse e identi�cação do leitor, além de gerar uma imagem visual atraente, objetivos predominantes do
design grá�co. A tipogra�a é uma imagem, e a junção de seus elementos e signos alinhados constroem as
palavras e os textos como conhecemos.
Os principais elementos e aplicações da tipogra�a são:
1)  Fontes com serifa.
É possível perceber em seu desenho traços, identi�cados como serifas, na parte superior da letra e na parte
inferior, observe na �gura a seguir. Estes traços auxiliam na orientação e legibilidade de grandes textos,
principalmente em suportes impressos como jornais e revistas.
Aula 4
PLANEJAMENTO E CRIAÇÃO DE ILUSTRAÇÕES (TEÓRICA)  
Explorar e ser capaz de criar ilustrações utilizando diferentes processos.
29 minutos
https://www.youtube.com/watch?v=vEESd9OE1n4
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2)  Fontes sem serifa.
As fontes não serifadas, ao contrário das que utilizam serifas, são fontes mais limpas e menos ruídos visuais,
�uindo muito bem em textos em mídias digitais como tabletes, computadores e celulares, pois a iluminação da
tela criaria di�culdade de leitura de grandes textos. 
Veja na Figura 1 as diferenças entre elas:
3)  Fontes fantasias ou manuscritas.
Esse tipo de fonte utiliza de diferenciais visuais, que parte do itálico e negrito (dos quais já estamos
acostumados de ler e utilizar) até tipos mais elaborados, desenhados com linhas sinuosas e formas decorativas,
indicadas para chamar a atenção ou até mesmo ilustrar títulos, nomes e capas de livros e revistas.
Figura 2 | Tipogra�a fantasia
Fonte: Logomarcas.net.
Observe o quanto os tipos fazem parte da nossa vida. Encontramos em nossos softwares uma variedade de
fontes (Arial, Times New Roman, Verdana) e de diferentes aplicações: itálico, negrito, super negrito, números,
símbolos e acentos. Essa diversidade de tipos é chamada de família tipográ�ca. E além das que já estão
disponíveis nos softwares, é possível também baixar outros modelos pela internet, ou mesmo desenhá-los.
Figura 1 | Fonte com e sem serifa
Fonte: Alves (2019).
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No momento da diagramação de uma página é, tão importante quanto, a preocupação com outros itens que
farão total diferença na qualidade visual da sua criação. 
Hierarquia: de�nir quais informações da composição textual e visual são mais importantes, isso fará toda a
diferença para dar maior ou menor destaques na concepção do projeto.
Entrelinhamento: espaço entre as linhas, visto que esse item é passível de edição com a própria ferramenta do
software. Letras muito justas di�cultam e muito sua legibilidade.
Espaçamento: espaço entre as letras. Esse controle pode ser feito diretamente no software. Seja cauteloso,
letras muito separadas não são identi�cadas como palavras, já as letras muito próximas causam ruído
prejudicando a leitura.
Entreletra: algumas famílias tipográ�cas não apresentam espaçamento entre as letras de forma satisfatória, por
isso é importante escolher e editar esse item pois o sucesso da sua peça grá�ca depende dela.
A união destes elementos, adicionado à escolha correta da cor e à diagramação da página, possibilitará uma
composição visual mais interessante com desfecho de sucesso.
OS MEIOS DIGITAIS E SUAS INFINITAS POSSIBILIDADES
Além de conhecer a tipogra�a, é importante também como utilizá-la na hora de compor visualmente os
elementos numa página. Diagramar é o ato de distribuir os elementos visuais em um determinado espaço, uma
página de livro, revista, cartazes, folder, catálogo, embalagens, televisão, vídeo, site, software, aplicativos entre
outros.
A diagramação é um processo essencial de um projeto grá�co, distribuindo de forma consciente e proposital os
elementos da página: textos e imagens, considerando a hierarquização das informações e a legibilidade do
espaço em si se preocupando com o brie�ng e com o público de�nido.
Ou seja, diagramar um livro é diferente de diagramar uma revista, da mesma forma acontece entre uma
embalagem e um site empresarial, todos eles têm expectativas e objetivos diferentes entre si.
Os principais itens essenciais que devem fazer parte deste momento, para um resultado extraordinário.
Hierarquia dos elementos grá�cos: deve-se saber de antemão quais os elementos que terão mais pesos e os
que terão menos peso para o entendimento e para a legibilidade da página, conforme a imagem 12.
Famílias tipográ�cas: item importante na hora da diagramação, pois a escolha errada ou as misturas de
diversas fontes podem criar ruído visual e contribuir para que o leitor perca o interesse.
Ilustrações: quais elementos são imprescindíveis para a montagem da página e quais são descartáveis. É
importante dizer que as ilustrações utilizam do mesmo brie�ng para ser confeccionadas.
Cores: a escolha das cores além de embelezar devem seguir as aplicações do suporte e respeitar a identidade
visual do projeto e da marca para onde está diagramando. Além disso, algumas recomendações auxiliam e
muito a escolha das cores: fundos claros – tipogra�a escura, fundo escuro – tipogra�a clara.
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Suporte e utilização: imprescindível analisar e considerar o suporte em que será trabalho.Será impresso?
Digital? Híbrido?
Quantidade de texto: cuidado! Muito texto ou pouco texto faz toda a diferença na hora da diagramação.
Diagramar um cartaz é totalmente diferente de diagramar um livro que quase não tem imagens. Saber a
quantidade de texto é importante para de�nir se serão necessárias mais ou menos páginas, colunas e margens.
Legibilidade: depois da página diagramada é realizado um protótipo ou um teste, foi possível perceber o
quanto o público leu e entendeu sobre a mensagem proposta? Deve considerar também o tamanho da fonte,
para que a leitura não seja prejudicada.
Figura 3 | Sequência de leitura de página ocidental
Fonte: Largosdoscorreios.
Por isso, ao ilustrar uma �gura ou diagramar uma página, é importante acompanhar métodos de projeto, assim
você chega no resultado que espera e se torna um pro�ssional cada vez mais experiente.
Sobre os tipos de ilustração, você perceberá que existem inúmeras possiblidades, além de técnicas diversas,
encontramos áreas de atuação variadas; Veja a seguir as principais:
Ilustração: infantil, retrô, 2D, 3D, minimalista, abstrato, publicitária, jornalística, quadrinhos, cientí�ca, didáticas,
corporativas, entre outras.
O RESULTADO DAS MISTURAS DAS TÉCNICAS DE ILUSTRAÇÃO
Ilustrador. E agora?
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Essa curiosidade faz parte de todo início de carreira, seja um ilustrador, designer, animador, arquiteto, dentista,
médico, advogado, professor entre tantos outros pro�ssionais, independentemente da área de atuação
começaram assim, do zero e com a mesma dúvida. Nenhum ser humano nasceu com um portifólio ou currículo
impecável, nenhum pro�ssional começou sua carreira com experiência, porém saber por onde começar a atuar,
enxergar as possibilidade que podem ser encontradas pode ser desa�ador. Deste modo, algumas dicas são
muito importantes para você que pretende viver de ilustração! Como visto nos blocos anteriores, entender e
visualizar todo o contexto no qual a ilustração será inserida é crucial para o seu bom desempenho. Muitas
vezes, você trabalhará diretamente com a equipe de criação (designer, jornalistas, diretores de arte), e conhecer
os modelos tipográ�co e a aplicação da diagramação na comunicação visual fará, sem dúvida, que você tenha
melhor desempenho.
Estamos vivendo um momento de mudança na sociedade, tanto no comportamento em geral e principalmente
as relações de trabalho. Com o mundo digital tão presente no cotidiano, a conhecida economia criativa vem
ganhando muito força. Softwares grá�cas cada vez mais potentes, as condições pro�ssionais se abrem e, além
de incentivar o desenvolvimento pro�ssional, incentiva o empreendedorismo e ampliando horizontes de
atividades.
No caso da ilustração, saber desenhar é imprescindível, você pode começar em casa com esboços, o�cinas,
workshops e cursos especializados. O mundo da ilustração é vasto e você pode atuar de diversas formas. Como
empreendedor, colaborador ou freelancer, como designer, ilustrador, fotógrafo, gra�tes, animador 3D, entre
outros. A�nal, todo elemento visual é uma imagem, por isso vale a pena pesquisar e investir na área que mais
tem interesse. Além disso, é importante que você desenvolva experiência com os principais softwares de
ilustração e edição de imagens, dominar Photoshop Illustrator é fundamental para encontrar seu primeiro
trabalho ou cliente. Caso seu interesse seja trabalhar com técnicas de animação e vídeos, procure se
aperfeiçoar nos softwares Motion Graphics e Premiere.
Mas quanto ganha um pro�ssional de ilustração? Segundo o site Vagas.com, no Brasil, a média de salário ou
recebimento varia entre R$ 1.500,00 e R$ 3.500,00 essa variação depende da experiência do pro�ssional.
O ilustrador pode desenvolver sua vida pro�ssional em com várias especialidades: artista plástico, ilustrador de
embalagens, quadrinhos, game, livros, revistas, fotogra�a, cenários, entre tantas outras possibilidades.
Procure sempre pesquisar sobre as artes visuais, tipos de ilustração, design, fotogra�a e vá desenvolvendo suas
habilidades. Esteja antenado com as mudanças e necessidades do mercado. Pratique, pratique muito, pratique
mesmo. Quanto mais experiência e conhecimento, mais oportunidades encontrará.
Não se esqueça de montar o portifólio digital, planejando e escolhendo suas principais ilustrações, comece
pelas técnicas que tem mais domínio e vá apresentando sua habilidade. Divulgue seu trabalho em redes sociais,
cadastre seu currículo em sites especializados e plataformas freelancers.
Dessa maneira, pense com carinho quais caminhos que tem preferência e comece a se desenvolver
pro�ssionalmente.
VÍDEO RESUMO
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Está curioso em saber mais sobre os padrões da tipogra�a e as estratégias de utilização? Na videoaula iremos
abordar dicas de aplicação e as diferenças primárias sobre sua construção. Além disso iremos tratar elementos
importantes da diagramação aplicada em vários suportes. E por último, abordaremos o tema de mercado de
trabalho. Não perca!
 Saiba mais
Neste vídeo você encontrará a entrevista de um ilustrador e designer, a construção de sua carreira e a
paixão pela ilustração.
SAPO BROTHERS. Entrevista de Rafael B. Dourado ao programa Revista Uniban n 16. Disponível em:   
https://www.youtube.com/watch?v=7aoIe1syjGY. Acesso em: 15 dez. 2021.
Além disso, sugiro a leitura de um livro bastante interessante focado no mercado de trabalho.
STRUNCK, G. Viver de design. 2AB, 1999
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
Aula 1
ARNHEIM, R. Arte e percepção visual. São Paulo: Pioneira/Edusp, 2004.
DONDIS, A. D. Sintaxe da Linguagem Visual. 1. ed. São Paulo: Martin Fontes, 1991.
GOMES FILHO, J. Gestalt do objeto: sistema de leitura virtual da forma. Escrituras Editora e Distribuidora de
Livros Ltda., 2015.
JOLY, M. Introdução a análise da imagem. 11 ed. Campinas: Papirus Editora, 2007.
KOBRA, E. Cacau. 2017. Disponível em: https://eduardokobra.com/projeto/4/cacau. Acesso em: 3 fev. 2022.
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