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Pantozol® EV - Indicações e Precauções

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9788579000720
www.segmentofarma.com.br
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igo
C o o r d e n a d o r e s M i l t o n C a l d e i r a F i l h o G l a u c o A d r i e n o W e s t p h a l
Medicina Intensiva
Manual Prático de
12a edição 
Revisada
Apoio:
Referências Bibliográficas: 1. Lu LS, et al. A real world report on intravenous high-dose and non-high-dose proton-pump inhibitors therapy in patients with endoscopically 
treated high-risk peptic ulcer bleeding. Gastroenterol Res Pract. 2012;2012:858612. 2. van Rensburg CJ, et al. Pantoprazole for treatment of peptic ulcer bleeding and prevention 
for rebleeding. Clinical Medicine Insights: Gastroenterology 2012:5 51-60. 3. Wedemeyer RS, et al. Pharmacokinetic drug interaction profiles of proton pump inhibitors: an update. 
Drug Saf. 2014 Apr;37(4):201-11. 4. Steinijans VW, et al. Lack of pantoprazole drug interactions in man. Inter J Clin Pharmacol Ther. 1994;32(8): 385-99. 5. Meyer UA. Metabolic 
interactions of the protonpump inhibitors lansoprazole, omeprazole and pantoprazole with other drugs. Eur J Gastroenterol Hepatol. 1996;8(suppl1):S21-S25. 6. Maton PN, et al. 
Clinician’s manual on drug interactions in gastroenterology. London: Life Science, 2000. 78 p. 7. Pantozol® EV [Bula]. São Paulo: Takeda Pharma Ltda.
AÇÃO RÁPIDA E PROLONGADA.2
• Pantozol® EV proporciona efeito rápido e sustentado 1 hora após 
uma dose em bolus.2
• O pantoprazol tem um baixo potencial de interação com 
outros medicamentos.3-6
• Pantozol® EV é indicado para profilaxia de sangramento agudo 
por úlcera de estresse e tratamento da hemorragia digestiva alta.7
* A eficácia do Pantoprazol EV no tratamento de sangramento de úlceras pépticas e na prevenção do ressangramento 
tem sido demonstrada em vários estudos comparativos.1
Mais informações sobre o produto disponíveis no verso desta página. Agosto/2016.
Contraindicações: Pantozol® EV não deve ser usado em casos de hipersensibilidade conhecida 
aos componentes da fórmula ou a benzimidazóis substituídos. Interações medicamentosas: em 
caso de administração concomitante, pantoprazol pode alterar a absorção de medicamentos cuja 
biodisponibilidade seja dependente do pH intragástrico como, por exemplo, o cetoconazol.
AF_TAK-0106_16-Pantozol EV-Anuncio_16x12cm.indd 1 12/09/16 16:54
Pantozol® EV - pantoprazol sódico sesqui-hidratado - USO ADULTO. Apresentação e composição: embalagens com 1 frasco-ampola contendo 40 mg de pantoprazol (na forma de pantoprazol sódico 
sesquiidratado), acompanhado de 1 ampola com 10 ml de diluente. Indicações: Tratamento da úlcera péptica gástrica ou duodenal (úlcera causada pelo ácido do estômago em contato com o revestimento 
do estômago ou do início do intestino), das esofagites por refluxo moderadas ou graves (doença causada pela volta do conteúdo do estômago para o esôfago) e para o tratamento da Síndrome de Zollinger-
Ellison e outras de outras doenças causadoras de produção exagerada de ácido pelo estômago quando a via oral não for recomendada, a critério médico. Tratamento hemorragia digestiva alta (em 
complemento à terapia endoscópica) e na prevenção do ressangramento. Profilaxia de sangramento agudo por úlcera de estresse. Contraindicações: Pantozol® não deve ser usado por indivíduos que 
apresentem alergia (hipersensibilidade) conhecida ao pantoprazol ou aos demais componentes da fórmula ou a benzimidazois substituídos. Precauções e advertências: Pantozol® EV deve ser 
administrado exclusivamente por via endovenosa. Indica-se a administração de Pantozol® EV a critério médico quando a via oral não for recomendada. Pantozol® EV 40 mg não está indicado em distúrbios 
gastrintestinais leves, como por exemplo na dispepsia não-ulcerosa. A resposta sintomática ao pantoprazol não exclui a presença de malignidade gástrica. Na presença de qualquer sintoma de alarme, 
como perda de peso significativa não intencional, vômitos recorrentes, dificuldade para engolir, vômitos com sangue, anemia ou fezes sanguinolentas e quando houver suspeita ou presença de úlcera 
gástrica, deve-se excluir a possibilidade de malignidade (câncer). Informe seu médico, já que o tratamento com pantoprazol pode aliviar os sintomas e retardar o diagnóstico. Em pacientes com disfunção 
hepática grave (insuficiência hepática), a dose diária deve ser reduzida para 20 mg e as enzimas hepáticas devem ser regularmente monitoradas durante o tratamento com Pantozol® EV, particularmente 
no uso a longo prazo. Se houver aumento dos valores enzimáticos, o tratamento deve ser descontinuado. Em pacientes com síndrome de Zollinger-Ellison e outras condições patológicas hipersecretórias, 
para as quais o tempo de tratamento é longo, pantoprazol, assim como todos os medicamentos bloqueadores de ácidos, pode reduzir a absorção de vitamina B12 (cianocobalamina) devido à hipo ou 
acloridria. Este fato deve ser considerado em terapia por tempo prolongado em pacientes com reserva baixa de vitamina B12 ou com fatores de risco de absorção reduzida de vitamina B12 ou caso se 
observem sintomas clínicos de deficiência de vitamina B12. Como todos os inibidores de bomba de próton, o pantoprazol pode aumentar a contagem de bactérias normalmente presentes no trato 
gastrointestinal superior. O tratamento com Pantozol® pode levar a um leve aumento do risco de infecções gastrointestinais causadas por bactérias como Salmonella, Campylobacter e C. difficile. A 
hipomagnesemia tem sido raramente relatada em pacientes tratados com IBP por pelo menos três meses (na maioria dos casos, após um ano de terapia). Consequências graves da hipomagnesemia 
incluem tétano, arritmia (falta de regularidade nos batimentos do coração) e convulsão. O tratamento com os inibidores de bomba de próton pode estar associado a um risco aumentado de fraturas 
relacionadas à osteoporose do quadril, punho ou coluna vertebral. O risco de fratura foi maior nos pacientes que receberam altas doses, definidas como doses múltiplas diárias, e terapia a longo prazo 
com IBP (um ano ou mais). Gravidez e lactação: categoria de risco na gravidez – B. Pantozol® não deve ser administrado a gestantes e lactantes, a menos que absolutamente necessário, uma vez que 
a experiência clínica sobre seu uso em mulheres nessas condições é limitada. Estudos em animais demonstraram toxicidade reprodutiva. O risco potencial em humanos é desconhecido. Estudos em 
animais mostraram a excreção do pantoprazol no leite materno. A excreção de pantoprazol no leite materno tem sido reportada. Portanto, a decisão sobre continuar / descontinuar a amamentação ou 
continuar / interromper o tratamento com pantoprazol deve ser tomada tendo em consideração o benefício da amamentação para a criança e o benefício do tratamento com pantoprazol às mulheres. 
Portanto, Pantozol® só deve ser utilizado quando o benefício para a mãe for considerado maior que o risco potencial ao feto ou à criança. Pacientes pediátricos: A experiência clínica em crianças é 
limitada e, portanto, o uso do produto não é recomendado para menores de 18 anos de idade. Pacientes idosos: a dose diária de 40 mg de pantoprazol não deve ser excedida em pacientes idosos ou 
naqueles com insuficiência renal. Pacientes com insuficiência renal: A dose diária de 40 mg de pantoprazol não deve ser excedida. Pacientes com insuficiência hepática: Em pacientes com 
insuficiência hepática grave, os níveis de enzimas hepáticas devem ser monitorados regularmente durante a terapia com pantoprazol, particularmente no uso a longo prazo. Caso ocorra uma elevação 
desses níveis, o tratamento com pantoprazol deve ser descontinuado. Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas: Não se espera que Pantozol® afete adversamente a habilidade de dirigir e 
operar máquinas. Reações adversas como tontura e distúrbios visuais podem ocorrer. Se afetado, o paciente não deve dirigir nem operar máquinas. Interações medicamentosas: Pantozol® pode alterar 
a absorção de medicamentos que necessitam da acidez no estômago para a sua absorção adequada, como o cetoconazol. Issose aplica também a medicamentos ingeridos pouco tempo antes de 
Pantozol®. Não há interação medicamentosa clinicamente importante de Pantozol® com as seguintes substâncias testadas: carbamazepina, cafeína, diazepam, diclofenaco, digoxina, etanol, glibenclamida, 
metoprolol, naproxeno, nifedipina, fenitoína, teofilina, piroxicam e contraceptivos orais contendo levonorgestrel e etinilestradiol. Uma interação de pantoprazol com outros medicamentos ou compostos, os 
quais são metabolizados pelo mesmo sistema de enzima, não pode ser excluída. A administração de Pantozol® junto com os antibióticos claritromicina, metronidazol e amoxicilina não revelou nenhuma 
interação clinicamente significativa. Não há restrições específicas quanto à ingestão de antiácidos junto com Pantozol®. A administração concomitante do pantoprazol e clopidogrel não teve efeito 
clinicamente importante na exposição ao metabólito ativo do clopidogrel ou inibição plaquetária induzida pelo clopidogrel. Em pacientes que estão sendo tratados com anticoagulantes cumarínicos, é 
recomendada a monitorização do tempo de protrombina / INR após o início, término ou durante o uso irregular de pantoprazol. O uso de Pantozol® juntamente com metotrexato (principalmente em doses 
altas), pode elevar o efeito do metotrexato e / ou seus metabólitos, levando possivelmente à toxicidade do metotrexato. A coadministração de pantoprazol não é recomendada com inibidores da protease 
do HIV para os quais a absorção depende da acidez estomacal, tais como o atazanavir, nelfinavir; devido a uma redução significativa na sua biodisponibilidade. A administração conjunta de pantoprazol e 
tacrolimo pode aumentar os níveis totais de tacrolimo no sangue, especialmente em pacientes transplantados que são metabolizadores intermediários ou pobres da CYP2C19. Os inibidores da CYP2C19, 
tais como a fluvoxamina, provavelmente aumentam a exposição sistêmica (concentração na circulação sanguínea) do pantoprazol. Interferência em testes de laboratório: Em alguns poucos casos 
isolados, detectaram-se alterações no tempo de coagulação com o uso do produto. Portanto, em pacientes tratados com anticoagulantes cumarínicos (varfarina, femprocumona), recomenda-se 
monitoração do tempo de coagulação após início e o final ou durante o tratamento com pantoprazol Reações adversas: Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este 
medicamento): tromboflebite no local da injeção. Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): Distúrbios do sono, dor de cabeça, boca seca, diarreia, 
náusea/vômito, inchaço e distensão abdominal, dor e desconforto abdominal, prisão de ventre, aumento nos níveis de enzimas do fígado, tontura, reações alérgicas como coceira e reações de pele 
(exantema, rash e erupções), fraqueza, cansaço e mal estar. Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): alterações das células do sangue (agranulocitose), 
hipersensibilidade (incluindo reações e choque anafilático), aumento no nível de gordura no sangue, alterações de peso, depressão, distúrbios de paladar, distúrbios visuais (visão turva), aumento nos níveis 
de bilirrubina, urticária, inchaço na pele ou mucosas, dor nas articulações, dor muscular, crescimento de mamas em homens, elevação da temperatura corporal, inchaço periférico. Reações muito raras 
(ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): alterações nas células do sangue (leucopenia, trombocitopenia, pancitopenia), desorientação. Reações de frequência 
desconhecida: diminuição nos níveis de sódio/magnésio; alucinação, confusão, dano às células do fígado, coloração amarelada na pele e/ou olhos (icterícia), insuficiência do fígado, inflamação renal (nefrite 
intersticial), síndrome de Stevens-Johnson, eritema multiforme, síndrome de Lyell, sensibilidade à luz, fraturas no quadril, punho ou coluna. Posologia e modo de usar: No tratamento da úlcera péptica 
gástrica ou duodenal e das esofagites por refluxo moderada ou grave, salvo critério médico diferente, recomenda-se a administração de um frasco-ampola (40 mg) de Pantozol® EV ao dia. No tratamento 
da síndrome de Zollinger-Ellison e outras condições patológicas hipersecretórias, ohipersecretórias, os pacientes devem iniciar o tratamento com dose diária de 80 mg. Em seguida, a dose pode ser alterada 
para uma dose maior ou menor conforme necessário, adotando-se medidas de secreção de ácido gástrico como parâmetro. Doses diárias acima de 80 mg devem ser divididas e administradas duas vezes 
ao dia. Aumentos temporários da dose diária para valores acima de 160 mg de pantoprazol são possíveis, mas não devem ser adminitrados por períodos que se prolonguem além do necessário para 
controlar devidamente a secreção ácida. A duração do tratamento da síndrome de Zollinger-Ellison e outras condições patológicas hipersecretórias não é limitada e deve ser adaptada à necessidade clínica. 
No tratamento da hemorragia digestiva alta (em complemento à terapia endoscópica) e na prevenção do ressangramento recomenda-se a administração de 80 mg de Pantozol® EV em bolus, seguidos da 
infusão de 8 mg/h de Pantozol® EV durante 72 horas. Na profilaxia de sangramento agudo por úlcera de estresse, recomendam-se esquemas posológicos de 40 mg a 80 mg de Pantozol® EV uma a duas 
vezes ao dia. Modo de preparar: Injetando-se o conteúdo da ampola de diluente (10 ml) no frasco-ampola que contém o pó liofilizado, obtém-se rapidamente a solução injetável pronta para a aplicação 
endovenosa. Pode-se administrar a solução sob a forma de bolus (no mínimo por 2 minutos) ou sob a forma de infusão, após a diluição da solução reconstituída em 100 ml de solução fisiológica ou 100 
ml de solução de glicose a 5% ou a 10%. Neste caso, recomenda-se um tempo de administração de 15 minutos. Pantozol® EV não deve ser diluído com outros tipos de diluente ou misturado a nenhum 
outro medicamento injetável. Tão logo se torne recomendável o tratamento por via oral, Pantozol® EV deve ser descontinuado e substituído pelo tratamento com Pantozol® comprimidos, levando-se em 
consideração a equivalência terapêutica entre a forma injetável de 40 mg e os comprimidos gastrorresistentes de 40 mg. A PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. 
MEDICAMENTO SOB PRESCRIÇÃO. Registro MS - 1.0639.0182. PTEV_0814_0415.
SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
Takeda Pharma Ltda. Rua do Estilo Barroco, 721 – 04709-011 – São Paulo – SP.
Mais informações poderão ser obtidas diretamente com o nosso 
Departamento de assuntos cientí�cos ou por meio de nossos representantes.
Material produzido em agosto/2016.
Material destinado exclusivamente à classe médica.
AF_TAK-0106_16-Pantozol EV-Anuncio_16x12cm.indd 2 12/09/16 16:54
12a edição – 2016
Revisada
C o o r d e n a d o r e s M i l t o n C a l d e i r a F i l h o G l a u c o A d r i e n o W e s t p h a l
Medicina Intensiva
Manual Prático de
Apoio:
VIVI
Manual Prático de Medicina Intensiva
Copyright© 2016 – Milton Caldeira Filho e Glauco Adrieno Westphal 
Proibida a reprodução total ou parcial desta obra.
Todos os direitos desta edição reservados à Segmento Farma Editores Ltda. 
Rua Anseriz, 27, Campo Belo, CEP 04618-050 – São Paulo, SP. Fone: 11 3093-3300
DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PubLICAÇÃO (CIP)
C146m CALDEIRA FILHO, Milton
 Manual prático de medicina intensiva : UTI / 
 coordenadores Milton Caldeira Filho, Glauco Adrieno 
 Westphal. – 12.ed. – São Paulo : Segmento Farma, 2016.
 528 p. ; il. col.
 ISBN 978-85-7900-096-6
 Inclui referências bibliográficas.
 1. Tratamento intensivo. 2. Unidade de tratamento 
 intensivo. I. Westphal, Glauco Adrieno. II. Título.
CDD 616.028
Índices para catálogo sistemático
1. Tratamento intensivo 616.028
2. Unidade de tratamento intensivo 362.11
VIIVII
Mensagem dos coordenadores
Doze anos se passaram desde a primeira edição do Manual Prático de Medicina Intensiva.Trata-se de 
uma realização coletiva que renasce, a cada ano, da inestimável colaboração de diversos autores que 
se desafiam a incrementar, atualizar e transformar as principais informações da Medicina Intensiva em 
tabelas e fluxogramas. A constante receptividade ao resultado desse esforço em todo o Brasil é, sem 
dúvida, uma enorme satisfação e motivação para todos nós. Agradecemos aos autores pela dedicação 
e à Segmento Farma Editores pelo profissionalismo na execução deste projeto.
Milton Caldeira Filho e Glauco Adrieno Westphal 
miltoncaldeira@globo.com glauco.w@brturbo.com.br
Nota dos autores e editores
A Medicina Intensiva está sempre em transformação. Conforme novas pesquisas e experiências clinicas 
ampliam o conhecimento, podem se tornar necessárias alterações no tratamento ou na terapia medica-
mentosa.
Os leitores são aconselhados a conferir as informações fornecidas pelos fabricantes sobre os produtos 
constantes deste manual, verificando a dose recomendada, o modo de administração e as contraindica-
ções. Com base em evidências científicas, na experiência pessoal e no conhecimento do paciente, é atri-
buição do médico determinar o melhor tratamento para cada paciente. A responsabilidade por eventuais 
prejuízos e/ou lesões a pessoas ou propriedades, a partir de qualquer atitude médica, e do profissional 
que a tomou.
VIIIVIII
É com grande satisfação e singular distinção que estou prefaciando esta obra. 
Já na décima segunda edição, revisada e atualizada, chega às mãos do Intensivista como a rota 
do sucesso clínico. 
Confeccionado com tabelas e fluxogramas, mostra o caminho, mas não descreve a paisagem, 
sua história e seu passado. Sim, porque na essência, traz o mapa, o compasso e a bússola da meta 
a ser alcançada.
O jovem em busca de informação, habituado a navegar na internet e nas redes sociais, ruma 
para outro sítio quando o texto é longo e enfadonho. Talvez, leia uma ou outra sentença, pulando 
outras em busca da informação desejada. 
Nos tempos atuais, com novos paradigmas pedagógicos, os volumosos tratados de Medicina 
estão em processo de extinção. O tempo moderno exige um acesso rápido à informação. Mais do 
que isso, a informação tem que ser completa, precisa, concentrada e facilmente acessível.
A tradicional busca e leitura de artigos originais da literatura internacional, somente interessa 
ao acadêmico ao elaborar uma tese ou um trabalho científico em área específica do conhecimento. 
Para o Intensivista que desempenha, diariamente, sua atividade profissional à beira do leito, fica 
impossível se atualizar lendo os milhares de artigos publicados em todas as áreas da Medicina In-
tensiva. Mesmo porque artigos de baixa qualidade ou controversos podem gerar mais dúvidas do 
que certezas. Por isso, entidades nacionais e internacionais, filtram a literatura e geram consensos, 
guias e diretrizes. Estes, foram integrados neste livro de forma simples, clara e objetiva.
O Manual se inicia com os critérios de Internação na UTI e as informações mínimas para apre-
sentação de casos, o que vem disciplinar as visitas de rotina. Segue um capítulo sobre as avaliações 
obrigatórias diárias em que é apresentado o checklist para auxiliar na condução da visita multidisci-
plinar diária. Gostaria de enfatizar que, lamentavelmente, tanto o checklist quanto a visita multidis-
ciplinar diária, ainda não são realidade em todas as UTI do país. 
Seguem-se capítulos abordando a avaliação e a estratificação de risco antes da transferência 
do paciente, assim como os índices prognósticos. Os demais capítulos abordam todos os siste-
mas comprometidos, procurando conduzir o intensivista, passo a passo, ao sucesso terapêutico. 
Os fluxogramas são acompanhados por vasto material acessório, como fórmulas, equações e 
tabelas. Estas elencam variáveis, escalas e doses, em suma, valores de interesse que, como sina-
lizadores de trânsito, orientam na condução segura do roteiro. Três preciosos anexos encerram o 
livro. O primeiro reúne extensa relação de fórmulas utilizadas em Medicina Intensiva para dimen-
sionar os desvios fisiológicos e metabólicos do paciente grave. O segundo elenca cada medica-
mento empregado na UTI descrevendo nome comercial, apresentação, indicação, doses e efeitos 
colaterais. Finalmente, o terceiro anexo apresenta várias drogas de infusão endovenosa contínua, 
que correlaciona a diluição e a velocidade de infusão com o peso do paciente. 
Quero parabenizar Milton e Glauco, assim como todos os autores e coautores, por este com-
pacto, prático e completo Manual que, quando não no bolso de cada intensivista, deveria estar, 
obrigatoriamente, disponível para consulta em cada Unidade de Tratamento Intensivo. 
Renato G. G. Terzi
Professor Titular da Faculdade de Ciências Médicas do Departamento de Cirurgia da Universida-
de Estadual de Campinas (Unicamp)
Prefácio
IXIX
“Uma mão na roda”!
Escrever livros não é tarefa para muitos. É trabalhoso. É demorado. É ardiloso – escrever, ler, escrever 
novamente e ler novamente! Há que se justificar como obra! Ter valor próprio! Escrever livros de 
Medicina – armadilha pura! Em nossas vidas de hoje, quase um motivo de separação. Ou não?!
Contar com colegas nesse desafio: um corpo a corpo difícil. Prazos! Temas! Atualização! Referências!
E a língua portuguesa não é fácil, mesmo em textos técnicos! O que dizer então quando dois 
colegas – Milton Caldeira e Glauco Westphal – lideram um novo livro de Medicina Intensiva que é, ao 
mesmo tempo, compacto e abrangente?! Prático, atualizado e otimamente ancorado em referências 
de primeira?
Será que precisaríamos de algo assim?! Algo que me responda de forma rápida, atual e segura 
o que pensar diante de determinada situação clínica?! Que me ofereça alternativas diagnósticas, 
alternativas terapêuticas?! O que e como fazer para superar dificuldades à beira do leito?! Drogas, 
doses, dicas, riscos, normativas!
E os temas interessam?! Coma e morte encefálica? Tem! Choque? Tem! Ventilação e desmame? 
Tem! Sedação e analgesia? Tem! Infecção e antibioticoterapia? Tem! Escores, paradigmas hemodi-
nâmicos e fisiológicos em geral? Tem! Fórmulas das quais não me lembro, nem sei onde estariam? 
Tem! Equilíbrios acidobásico e metabólico? Tem! Inflamação? Cascata da coagulação? Tem! Síndro-
mes coronarianas agudas? Também tem! E tem muito mais!
É claro que poderá ser aperfeiçoado em futuras edições, mas estou certo de que já é um sucesso 
editorial com lugar certo na pasta, no bolso ou na mesa de prescrição de nossas unidades. Lá, onde 
enfrentamos o dia a dia do saber, do questionar-se, do ver, acolher e envolver-se com o paciente 
gravemente enfermo, seus familiares, as equipes de cuidados intensivos e as dúvidas.
E lá, na madrugada, quando é preciso agir e avançar! Aí, bem aí nesse momento, vamos lembrar 
que este texto é mesmo uma “mão na roda”!
Aos autores e coautores, parabéns! Essa é e tem sido a riqueza da Medicina Intensiva brasilei-
ra: novos e melhores intensivistas estão chegando – e chegando para ficar! E têm, cada vez mais, 
o que dizer!
Sejam bem-vindos! 
Boa leitura. 
Com um abraço, 
Jairo Othero 
Prefácio da 1a edição
XX
Autores e colaboradores
Alessandro Farias
•	 Médico	infectologista	do	Hospital	Português,	Salvador/BA.
Alexandre Luiz Longo
•	 Especialista	em	neurologia	pela	Sociedade	Brasileira	de	Neurologia.	Professor	
da Faculdade de Medicina da Universidade de Joinville/SC (Univille).
Aline Braz Pereira
•	 Médica	residente	do	Programa	de	Residência	Médica	de	Medicina	Intensiva	
do	Hospital	Municipal	São	José	(HMSJ),	Joinville/SC.
Amilton Carniel Guimarães
•	 Médico	do	Hospital	de	Caridade	Irmandade	Senhor	Jesus	dos	Passos,	Floria-
nópolis/SC. Especialista em medicina interna e gastroenterologia.
Ana Carolina Peçanha Antônio
•	 Mestre	em	ciências	de	reabilitação	pela	Universidade	Federal	de	Ciências	da	
Saúde	de	Porto	Alegre/RS.	Médica	intensivista	do	Hospital	Moinhos	de	Vento	
de Porto Alegre.
Anderson Ricardo Roman Gonçalves
•	 Doutor	em	nefrologiapela	Faculdade	de	Medicina	da	Universidade	de	São	Paulo	
(FMUSP).	Médico	intensivista	pela	Associação	de	Medicina	Intensiva	Brasileira	
(Amib). Professor das disciplinas de fisiologia e nefrologia da Faculdade de 
Medicina da Universidade de Joinville/SC (Univille).
Claudio Rogerio Werka Junior
•	 Especialista	em	nefrologia	pelo	Programa	de	Residência	Médica	(PRM)	do	
Hospital	Universitário	Evangélico	de	Curitiba	e	pela	Sociedade	Brasileira	de	
Nefrologia.	Preceptor	do	PRM	em	Clínica	Médica	do	Hospital	Municipal	São	
José	(HMSJ),	Joinville/SC.
Conrado Roberto Hoffmann Filho
•	 Especialista	em	cardiologia	pela	Sociedade	Brasileira	de	Cardiologia	(SBC).	
Especialista em medicina intensiva pela Associação de Medicina Intensiva 
Brasileira	(Amib).	Preceptor	de	cardiologia	do	Programa	de	Residência	Médica	
de medicina interna do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt (HRHDS), 
Joinville/SC.
Denise Bichels Leitão
•	 Coordenadora	de	nutrição	clínica	do	Centro	Hospitalar	Unimed	de	Joinville	/SC.	
Especialista em nutrição clínica pela Universidade Federal do Paraná (UFPr).
Dimitri Sauter Possamai
•	 Especialista	em	medicina	intensiva	pelo	Programa	de	Residência	Médica	de	
Medicina	Intensiva	do	Hospital	Municipal	São	José	(HMSJ),	Joinville/SC	e	
pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib).
Durval Gonçalves Rosa Neto
•	 Responsável	pelo	Serviço	de	Endoscopia	do	Hospital	Português,	Salvador/BA.
Andréa Ribeiro Cavalcanti
•	Mestre	em	medicina	 interna	pela	Faculdade	de	Medicina	da	Universidade	
Federal da Bahia (UFBA), Salvador/BA.
Augusto Savi
•	 Fisioterapeuta	 respiratório	 da	Universidade	 Federal	 do	Rio	Grande	 do	Sul	
(UFRGS), Porto Alegre/RS
Camila Piaia
•	 Médica	residente	do	Programa	de	Residência	Médica	de	Clínica	Médica	do	
Hospital	Municipal	São	José	(HMSJ),	Joinville/SC
Carlito Moreira Filho
•	 Médico	 obstetra	 responsável	 pelo	Serviço	 de	Alto	Risco	 da	Maternidade	
Darcy	Vargas,	Joinville/SC.	Professor	da	Faculdade	de	Medicina	de	Joinville/
SC (Univille).
Cassiano Teixeira 
•	 Doutor	em	medicina	pela	Universidade	Federal	do	Rio	Grande	do	Sul	(UFRGS).	
Professor	adjunto	de	clínica	médica	da	Universidade	Federal	de	Ciências	da	
Saúde	de	Porto	Alegre	(UFCSPA).	Médico	intensivista	do	Hospital	Moinhos	
de	Vento	de	Porto	Alegre.	Médico	intensivista	pela	Associação	de	Medicina	
Intensiva Brasileira (Amib).
Cláudio Celestino Zolinger
•	 Especialista	em	medicina	intensiva,	cirurgia	geral	e	nutrologia.	Coordenador	
técnico	das	unidades	de	terapia	intensiva	da	Secretaria	de	Saúde	do	Estado	
da	Bahia.	Vice-coordenador	da	Unidade	de	Gastroenterologia	e	Hepatologia	
do Hospital Português, Salvador/BA.
Eliza Teixeira da Rocha
•	 Médica	neurologista.	Fellow em neurologia vascular do Programa de Resi-
dência	Médica	de	Neurologia	do	Hospital	Municipal	São	José	(HMSJ)/SC.
Fabiano Schwingel
•	 Especialista	 em	pneumologia	 pela	 Sociedade	Brasileira	 de	 Pneumologia.	
Professor da disciplina de pneumologia da Faculdade de Medicina de Joinville/
SC	(Univille).	Preceptor	do	Programa	de	Residência	Médica	em	clínica	médica	
do	Hospital	Municipal	São	José	(HMSJ),	Joinville/SC,	e	do	Hospital	Regional	
Hans Dieter Schmidt (HRHDS).
Fabio Erbes
•	 Médico	residente	do	Programa	de	Residência	Médica	de	Medicina	Intensiva	
do	Hospital	Municipal	São	José	(HMJS),	Joinville/SC.
Felipe Pfuetzenreiter
•	 Especialista	em	medicina	intensiva	pelo	Programa	de	Residência	Médica	
de Medicina Intensiva do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do 
Paraná (UFPR) e pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib). 
Fellowship em cuidados paliativos pela Universidade de Alberta, Canadá. 
Coordenador do Grupo de Cuidados Paliativos do Centro Hospitalar Unimed, 
Joinville/SC.
Fernando Wagner
•	 Especialista	em	cardiologia	pela	Sociedade	Brasileira	de	Cardiologia	(SBC).	
Especialista em ecocardiografia pelo Departamento de Ecocardiografia da SBC. 
Especialista em medicina intensiva pela Associação de Medicina Intensiva 
Brasileira (Amib).
XIXI
Autores e colaboradores
Francine Bagnati
•	 Médica	da	unidade	de	terapia	intensiva	do	Hospital	Dona	Helena	de	Joinville/SC.	
Preceptora	do	Programa	de	Residência	em	clínica	médica	do	Hospital	Regional	
de	São	José	de	Florianópolis/SC.
Gerson Luis Costa
•	 Especialista	 em	neurologia	 pela	Sociedade	Brasileira	 de	Neurologia	 e	 em	
medicina intensiva (Amib). Pós-graduado em neurointensivismo pelo Hospital 
Sírio-Libanês (SP).
Glauce Lippi de Oliveira
•	 Especialista	em	medicina	intensiva	pelo	Programa	de	Residência	Médica	em	
medicina	intensiva	do	Hospital	Municipal	São	José	(HMSJ)	e	pela	Associação	
de Medicina Intensiva Brasileira (Amib). Pós-graduada em Neurointensivismo 
pelo Hospital Sírio Libanês.
Glauco Adrieno Westphal
•	 Doutor	em	Ciências	pela	Faculdade	de	Medicina	da	Universidade	de	São	Paulo	
(FMUSP). Especialista em medicina intensiva pelo Programa de Residência 
Médica	(PRM)	do	Hospital	Municipal	São	José	(HMSJ)	e	pela	Associação	de	
Medicina Intensiva Brasileira (Amib). Preceptor do PRM em medicina intensiva 
do HMSJ. Coordenador do Serviço de Residência, Ensino e Treinamento do 
HMSJ. Coordenador da unidade de terapia intensiva do Centro Hospitalar Uni-
med, Joinville/SC. Professor da disciplina de medicina intensiva da Faculdade 
de Medicina de Joinville/SC (Univille).
Lilian Marcela Schimanoski Brikalski
•	 Médica	residente	do	Programa	de	Residência	Médica	de	Medicina	Intensiva	
do	Hospital	Municipal	São	José	(HMJS),	Joinville/SC.
Louise Trindade de Oliveira
•	 Especialista	em	medicina	intensiva	pelo	Programa	de	Residência	Médica	em	
medicina	intensiva	do	Hospital	Municipal	São	José	(HMSJ),	Joinville/SC	e	
pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib).
Luiz Henrique Melo
•	 Especialista	em	medicina	intensiva	pela	Associação	de	Medicina	Intensiva	
Brasileira	(Amib).	Médico	infectologista.	Preceptor	do	Programa	de	Residência	
Médica	em	clínica	médica	do	Hospital	Municipal	São	José	(HMSJ).	Professor	
da disciplina de infectologia da Faculdade de Medicina de Joinville/SC (Univille).
Marcelo Guimarães da Fonseca
•	 Especialista	 em	 suporte	 nutricional	 pela	Sociedade	Brasileira	 de	Nutrição	
Parenteral e Enteral (SBNPE), em medicina intensiva pela Associação de 
Medicina	 Intensiva	Brasileira	 (Amib)	 e	 em	clínica	médica	 pela	Sociedade	
Brasileira	de	Clínica	Médica	(SBCM).
Marcus Vinicius Magno Gonçalves
Médico	neurologista	do	Centro	Hospitalar	Unimed	de	Joinville/SC.
Graciana Bandeira Salgado de Vasconcelos
•	 Mestre	em	gastroenterologia	pela	Faculdade	de	Medicina	da	Universidade	de	
São	Paulo	(FMUSP).	Médica	da	Unidade	de	Gastroenterologia	e	Hepatologia	
do Hospital Português, Salvador/BA. 
Janaína Feijó
•	 Especialista	em	medicina	intensiva	pelo	Programa	de	Residência	Médica	
em	Medicina	 Intensiva	 do	 Hospital	Municipal	 São	 José	 (HMSJ)	 e	 pela	
Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib).
Joel de Andrade
•	 Coordenador	 estadual	 de	 transplantes	 de	 Santa	 Catarina	 e	médico	 da	
unidade de terapia intensiva do Hospital Universitário da Universidade 
Federal de Santa Catarina.
Jorge Dias de Matos
•	 Especialista	em	medicina	intensiva	pela	Associação	de	Medicina	Intensiva	
Brasileira	(Amib).	Professor	do	Departamento	de	Clínica	Médica	da	Universi-
dade	Federal	de	Santa	Catarina.	Médico	da	Central	de	Notificação	Captação	
e Doação de Órgãos (CNCDO-SC).
Kalinca Daberkow Vieira
•	 Especialista	em	medicina	intensiva	pelo	Programa	de	Residência	Médica	
do	Hospital	Municipal	São	José	(HMSJ),	Joinville/SC	e	pela	Associação	de	
Medicina Intensiva Brasileira (Amib).
Margaret Grando
•	 Mestre	em	ciência	dos	alimentos	pela	Universidade	Federal	de	Santa	Catarina	
(UFSC), Florianópolis/SC. Professora da disciplina de toxicologia da Faculdade 
de Medicina de Joinville/SC (Univille). Farmacêutica bioquímica.
Maria Alice Pires Soares
•	 Médica	gastroenterologista	da	Unidade	de	Gastroenterologia	e	Hepatologia	
do Hospital Português, Salvador/BA.
Marina Borges Wageck Horner
•	 Especialista	 em	MedicinaIntensiva	 pelo	 Programa	de	Residência	Médica	
do	Hospital	Municipal	São	José	(HMSJ),	Joinville/SC	e	pela	Associação	de	
Medicina Intensiva Brasileira (Amib).
Marlene Zannin
•	 Doutora	 em	 ciências	médicas	 pela	 Universidade	 Federal	 de	 São	 Paulo	
(Unifesp). Professora adjunta da disciplina de toxicologia da Universidade 
Federal de Santa Catarina (UFSC). Coordenadora do Centro de Informações 
Toxicológicas de Santa Catarina. Farmacêutica bioquímica.
Milton Caldeira Filho
•	 Especialista	em	medicina	intensiva	pela	Associação	de	Medicina	Intensiva	
Brasileira (Amib). Coordenador da unidade de terapia intensiva (UTI) do Hos-
pital Dona Helena de Joinville/SC. Coordenador do Programa de Residência 
Médica	em	Medicina	Intensiva	do	HMSJ.
XIIXII
Míriam Cristine Vahl Machado
•	 Especialista	em	medicina	 intensiva	pelo	Programa	de	Residência	Médica	
(PRM) em Medicina Intensiva do Hospital de Clínicas de Porto Alegre da 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e pela Associação 
de Medicina Intensiva Brasileira (Amib). Preceptora do PRM em medicina 
intensiva do Centro Hospitalar Unimed de Joinville/SC.
Norberto Luiz Cabral
•	 Mestre	em	medicina	interna	pela	Universidade	Federal	do	Paraná	(UFPR).	
Especialista em neurologia pela Sociedade Brasileira de Neurologia. Pro-
fessor da Faculdade de Medicina de Joinville/SC (Univille). 
Paula Marina Francisco da Cruz
•	 Especialista	em	endocrinologia	pela	Universidade	de	São	Paulo	(USP).
Paulo Lisboa Bittencourt
•	 Doutor	 em	 gastroenterologia	 pela	 Universidade	 de	 São	 Paulo	 (FMUSP).	
Coordenador da Unidade de Gastroenterologia e Hepatologia do Hospital 
Português, Salvador/BA.
Pedro Silva Correa de Magalhães
•	 Preceptor	do	Programa	de	Residência	Médica	de	Neurologia	do	Hospital	
Municipal	São	José	(HMSJ),	Joinville/SC.	Neurologista	e	neurorradiolo-
gia intervencionista.
Autores e colaboradores
Pierry Otaviano Barbosa
•	 Especialista	em	medicina	intensiva	pelo	Programa	de	Residência	Médica	do	
Hospital	Municipal	São	José	(HMSJ), Joinville/SC e pela Associação de Me-
dicina Intensiva Brasileira (Amib).	Médico	responsável	pela	rotina	da	unidade	
de terapia intensiva neurocirúrgica do HMSJ.
Rachel Duarte Moritz
•	 Doutora	 em	engenharia	 de	 produção	 pela	Universidade	 Federal	 de	Santa	
Catarina	 (UFSC).	Mestre	 em	 ciências	médicas	 pela	UFSC.	 Professora	 do	
Departamento	de	Clínica	Médica	da	UFSC.	
Rafael de March Ronsoni
•	 Especialista	em	cardiologia	e	eletrofisiologia	clínica	invasiva	pelo	Programa	de	
Residência	Médica	(PRM)	do	Instituto	de	Cardiologia	do	RS	e	pela	Sociedade	
Brasileira de Cardiologia (SBC)/Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas 
(Sobrac).	Preceptor	do	PRM	de	clínica	médica	do	Hospital	Municipal	São	José	
(HMSJ). Professor da Faculdade de Medicina de Joinville/SC (Univille).
Raquel Wanzuita
•	 Doutora	em	ciências	pela	Universidade	de	São	Paulo	(FMUSP).	Especialista	em	
medicina	intensiva	pelo	Programa	de	Residência	Médica	(PRM)	do	Hospital	
Municipal	São	José	(HMSJ)	e	pela	Associação	de	Medicina	Intensiva	Brasileira	
(Amib). Coordenadora do PRM em medicina intensiva do Hospital Regional Hans 
Dieter Schmidt (HRHDS), Joinville/SC. Professora das disciplinas de medicina 
de urgência e fisiopatologia da Faculdade de Medicina de Joinville/SC (Univille).
Renata Waltrick
•	 Especialista	em	medicina	intensiva	pelo	Programa	de	Residência	Médica	em	
Medicina	Intensiva	do	Hospital	Municipal	São	José	(HMSJ),	Joinville/SC	e	
pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib).
Ricardo Oliveira Cruz D'Oliveira
•	 Médico	da	Unidade	de	Gastroenterologia	e	Hepatologia	do	Hospital	Português,	
Salvador, BA.
Rodrigo de Brito Cordeiro
•	 Especialista	em	medicina	intensiva	pelo	Programa	de	Residência	Médica	
em	Medicina	Intensiva	do	Hospital	Municipal	São	José	(HMSJ),	Joinville/
SC e pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib).
Rodrigo Soares da Silva
•	 Especialista	em	medicina	intensiva	pelo	Programa	de	Residência	Médica	
em	Medicina	Intensiva	do	Hospital	Municipal	São	José	(HMSJ),	Joinville/
SC e pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib).
Rogério Carregoza Dantas
•	Mestre	 em	cardiologia	 pela	Universidade	do	Estado	do	Rio	 de	Janeiro	
(Uerj). Especialista em cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia 
(SBC) e em medicina intensiva pela Associação de Medicina Intensiva 
Brasi leira (Amib).
Silvia Maria Fachin
•	 Médica	residente	do	Programa	de	Residência	Médica	de	Medicina	Intensiva	
do	Hospital	Municipal	São	José	(HMSJ),	Joinville/SC.
Tatiana Moreria Clementino
•	 Especialista	em	medicina	intensiva	pelo	Programa	de	Residência	Médica	do	
Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio 
de Janeiro. Especialista em geriatria pela Pontifícia Universidade Católica do 
Rio de Janeiro (PUC-RJ).
Vilto Michels Júnior
•	 Especialista	em	medicina	intensi	va	pelo	Programa	de	Residência	Médica	em	
Medicina	Intensiva	do	Hospital	Municipal	São	José	(HMSJ)	e	pela	Associação	
de Medicina Intensiva Brasileira (Amib). Professor da Faculdade de Medicina 
da	Unisul	e	médico	coordenador	do	centro	de	terapia	intensiva	do	Hospital	
Nossa Senhora da Conceição (HNSC), Tubarão/SC. Coordenador do Programa 
de	Residência	Médica	em	Medicina	Intensiva	do	HNSC.
Viviane Renata Zaclikevis
•	 Especialista	em	medicina	intensiva	pelo	Programa	de	Residência	Médica	em	
Medicina	Intensiva	do	Hospital	Municipal	São	José	(HMSJ)	e	pela	Associação	
de Medicina Intensiva Brasileira (Amib).
XIIIXIII
Sumário
Informações gerais
1 Critérios de internação em unidades de terapia intensiva
Francine Bagnati e Milton Caldeira Filho
2 Informações mínimas para 
apresentação de casos em UTI
Glauco Adrieno Westphal
3 Avaliações obrigatórias diárias 
(checklist para visita multidisciplinar)
Marina B. W. Horner, Rodrigo B. Cordeiro, Glauco Adrieno Westphal, 
Aline Braz Pereira e Silvia Maria Fachin
5 Avaliação e estratificação de risco 
antes da transferência do paciente
Aline Braz Pereira, Glauco Adrieno Westphal e Milton Caldeira Filho
10 Índices prognósticos (contém CID-10 dos 
principais diagnósticos de admissão na UTI)
Glauco Adrieno Westphal e Silvia Maria Fachin
Neurológico
16 Coma
Gerson Luis Costa e Pedro Silva Correa de Magalhães
19 Trauma cranioencefálico grave e monitorização da PIC
Raquel Wanzuita, Gerson Luis Costa e Milton Caldeira Filho
21 Acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi)
Alexandre Luiz Longo, Gerson Luis Costa, Pedro Silva Correa de Magalhães 
e Eliza Teixeira da Rocha
25 Acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCh)
Gerson Luis Costa, Pedro Silva Correa de Magalhães e Eliza Teixeira da Rocha
27 Hemorragia subaracnóidea (HSA)
Ana Carolina Dalmônico e Milton Caldeira Filho
30 Delirium em unidade de terapia intensiva
Glauco Adrieno Westphal, Norberto Luiz Cabral e Aline Braz Pereira
35 Estado de mal epiléptico (EME)
Glauco Adrieno Westphal e Aline Braz Pereira
37 Diagnóstico e manutenção de órgãos 
no potencial doador falecido
Glauco	Adrieno	Westphal,	Milton	Caldeira	Filho,	Kalinca	Daberkow	Vieira,	
Viviane	Renata	Zaclikevis,	Joel	de	Andrade	e	Jorge	Dias	de	Matos
Cardiovascular
43 Ressuscitação cardiopulmonar (RCP)
Viviane	Renata	Zaclikevis,	Kalinca	Daberkow	Vieira	e	Aline	Braz	Pereira
47 Controle direcionado da temperatura (CDT)
Glauce Lippi de Oliveira
48 Prognóstico neurológico após 
ressuscitação cardiopulmonar
Rodrigo de Brito Cordeiro, Milton Caldeira Filho e Aline Braz Pereira
49 Síndrome coronariana aguda sem 
supradesnivelamento do segmento ST 
(SCAsSST na UTI)
Silvia Maria Fachin e Conrado Roberto Hoffmann Filho
53 Infarto agudo do miocárdio com 
supradesnivelamento do segmento ST (IAMcSST)
Rafael de March Ronsoni, Fernando Wagner e Silvia Maria Fachin
59 Emergência hipertensiva
Anderson Ricardo Roman Gonçalves
61 Abordagem inicial do choque
Glauco Adrieno Westphal e Silvia Maria Fachin
66 Choque hipovolêmico
Glauco Adrieno Westphal e Milton Caldeira Filho
67 Choque anafilático
Glauco Adrieno Westphal
69 Drogas vasoativasVilto	Michels	Júnior,	Glauco	Adrieno	Westphal	e	Milton	Caldeira	Filho
73 Arritmias cardíacas
Rogério	Carregoza	Dantas,	Glauco	Adrieno	Westphal	e	Milton	Caldeira	Filho
79 Insuficiência ventricular esquerda aguda (IVEA)
Viviane	Renata	Zaclikevis,	Kalinca	Daberkow	Vieira,	 
Rodrigo de Brito Cordeiro, Felipe Pfuetzenreiter, 
Glauco Adrieno Westphal e Milton Caldeira Filho
84 Insuficiência ventricular direita aguda (IVD) aguda
Francine Bagnati e Milton Caldeira Filho
Respiratório
86 Derrame pleural (DP)
Felipe Pfuetzenreiter, Janaína Feijó e Milton Caldeira Filho
89 Ventilação mecânica não invasiva (VNI)
Milton Caldeira Filho e Glauco Adrieno Westphal
91 Broncospasmo em paciente crítico
Fabiano Schwingel, Glauco Adrieno Westphal e Milton Caldeira Filho
94 Ventilação mecânica no pulmão normal
Milton Caldeira Filho
95 Assincronia ventilatória: análise dos gráficos
Cassiano Teixeira e Augusto Savi
98 Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA)
Milton Caldeira Filho, Silvia Maria Fachin e Glauco Adrieno Westphal
103 Uso de óxido nítrico inalado (NOi)
Rodrigo Soares da Silva e Milton Caldeira Filho
105 Desmame ventilatório
Raquel Wanzuita, Milton Caldeira Filho e Glauco Westphal
107 Tromboembolismo pulmonar (TEP)
Glauco Adrieno Westphal, Felipe Pfuetzenreiter e Silvia Maria Fachin
Gastroenterológico
111 Síndrome compartimental intra-abdominal (SCA)
Pierry Otaviano Barbosa e Milton Caldeira Filho
112 Hemorragia digestiva alta não varicosa
Paulo Lisboa Bittencourt, Maria Alice Pires Soares e Durval Gonçalves Rosa Neto
114 Hemorragia digestiva alta varicosa
Durval Gonçalves Rosa Neto e Paulo Lisboa Bittencourt
115 Pancreatite aguda
Cláudio	Celestino	Zolinger,	Paulo	Lisboa	Bittencourt	e	 
Ricardo Oliveira Cruz D'Oliveira
118 Hemorragia digestiva baixa
Maria Alice Pires Soares e Paulo Lisboa Bittencourt
119 Insuficiência hepática aguda grave (IHAG)
Andréa	Ribeiro	Cavalcanti	e	Paulo	Lisboa	Bittencourt
XIVXIV
Sumário
122 Encefalopatia hepática
Dimitri Possamai, Renata Waltrick e Glauco Adrieno Westphal
124 Diarreia aguda na UTI
Graciana	Bandeira	Salgado	de	Vasconcelos,	Alessandro	Farias,	 
Paulo Lisboa Bittencourt e Silvia Maria Fachin
126 Constipação intestinal 
Milton Caldeira Filho
Infecção
128 Avaliação do paciente febril na UTI
Glauco Adrieno Westphal, Janaína Feijó e Milton Caldeira Filho
129 Infecção relacionada a cateteres intravasculares
Amilton Carniel Guimarães e Luiz Henrique Melo
130 Prevenção de infecção relacionada 
a cateteres intravasculares
Renata Waltrick, Dimitri Possamai e e Glauco Adrieno Westphal
132 Pneumonia comunitária
Luiz Henrique Melo e Glauco Adrieno Westphal
136 Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV)
Milton Caldeira Filho e Glauco Adrieno Westphal
140 Prevenção da PAV
Amanda Cramer e Michelli Dadam
141 Meningite bacteriana
Pedro Silva Correa de Magalhães, Luiz Henrique Melo e 
Marcus	Vinicius	Magno	Gonçalves
143 Candidíase invasiva na UTI
Luiz Henrique Melo e Milton Caldeira Filho
146 Neutropenia febril
Miriam	C.	V.	Machado
150 Sepse
Glauco Adrieno Westphal, Milton Caldeira Filho, e Aline Braz Pereira
Metabólico e suporte nutricional
156 Requerimento básico de hidratação e eletrólitos
Anderson Ricardo Roman Gonçalves
158 Distúrbios do sódio
Anderson Ricardo Roman Gonçalves, Fabio Erbes e Lilian Marcela 
Schimanoski Brikalski
160 Distúrbios do potássio
Anderson Ricardo Roman Gonçalves
161 Distúrbios do cálcio, fósforo e magnésio
Louise Trindade de Oliveira e Anderson Ricardo Roman Gonçalves
165 Distúrbios acidobásicos
Anderson Ricardo Roman Gonçalves
169 Controle glicêmico
Glauco A. Westphal, Marina B. W. Horner, Renata Waltrick, 
Dimitri Possamai, Milton Caldeira Filho e Paula Marina Francisco da Cruz
172 Cetoacidose diabética (CAD)
Amilton Carniel Guimarães
173 Insuficiência renal aguda (IRA)
Anderson Roman Gonçalves e Cláudio Werka
176 IRA – situações especiais
Cláudio Werka e Camila Piaia
180 Suporte nutricional
Milton Caldeira Filho, Marcelo Guimarães da Fonseca, Denise Bichels Leitão 
e Glauco Adrieno Westphal
Miscelânea
188 Sedação e analgesia dos pacientes 
internados em UTI
Rachel Duarte Moritz
192 Prevenção e manuseio da abstinência do 
uso de opioide no desmame ventilatório
Raquel Wanzuita
193 Intoxicações agudas 
Marlene	Zannin	e	Margaret	Grando
195 Toxicidade, infecções e efeitos colaterais 
associados a quimioterápicos e 
imunomoduladores
Viviane	Renata	Zaclikevis	
199 Doença hipertensiva específica 
da gravidez (DHGE)
Milton Caldeira Filho e Carlito Moreira Filho
201 Segurança em ressonância magnética
Ana Carolina Peçanha e Cassiano Teixeira
203 Atendimento ao paciente grande queimado
Pierry Otaviano Barbosa e Glauco Adrieno Westphal
206 Profilaxia da trombose venosa profunda (TVP)
Glauco Adrieno Westphal e Louise Trindade de Oliveira
208 Prevenção de úlcera de estresse
Glauco Adrieno Westphal e Louise Trindade de Oliveira
210 Doses de fármacos para pacientes obesos 
Ana Carolina Peçanha e Cassiano Teixeira
212 Doente crítico crônico
Felipe Pfuetzenreiter
215 Cuidados paliativos
Rachel Duarte Moritz
221 Comunicação de más notícias na UTI
Felipe Pfuetzenreiter
Hematologia
224 Coagulopatias
Milton Caldeira Filho
228 Anemia
Milton Caldeira Filho e Glauco Adrieno Westphal
230 Uso de hemoderivados em adultos
Rafael de March Ronsoni, Milton Caldeira Filho e Janaína Feijó
Anexos
236 Anexo I: Fórmulas
Milton Caldeira Filho
240 Anexo II: Medicamentos
Milton Caldeira Filho, Glauco Adrieno Westphal e Raquel Wanzuita
249 Anexo III: Infusão contínua de medicamentos
Glauco Adrieno Westphal
1
Informações gerais
UTI
1
Informações mínimas 
para apresentação de 
casos em UTI 
Critérios de internação em 
unidades de terapia intensiva
Respiratório
1. Intubação traqueal e necessidade de ven-
tilação mecânica.
2. Insuficiência respiratória aguda.
Cardiovascular
3. Arritmias cardíacas (p. 73)
4. Instabilidade hemodinâmica (p. 66 a 69)
5. Insuficiência coronariana aguda (p. 49 e 53)
6. Necessidade de reposição de mais de 6 
unidades de concentrado de hemácias em 
24 horas.
7. Pós-ressuscitação cardiopulmonar (p. 48).
8. Tamponamento cardíaco.
9. Dissecção de aorta.
Neurológico
10. Escala de Coma de Glasgow ≤ 8.
11. Diagnóstico da morte encefálica e ma-
nutenção do potencial doador de órgãos 
(p. 37).
12. Hemorragia intracraniana com escore de 
AVC hemorrágico (AVCh) > 1 (p. 25).
13. Hemorragia subaracnóidea (p. 27).
14. Acidente vascular cerebral (AVCi) isquê mico 
na fase aguda com NIHSS > 10 (p. 21).
15. Estado de mal convulsivo (p. 35).
16. Trauma cranioencefálico (TCE) grave (p. 19).
Digestivo/renal
17. Insuficiência renal aguda necessitando de 
diálise de urgência (p. 173).
18. Hepatite fulminante (p. 119).
19. Pancreatite aguda grave (p. 115).
20. Hemorragia digestiva alta (p. 112 e 114).
Risco cirúrgico alto/trauma
21. Pós-operatório necessitando de monitori-
zação hemodinâmica/suporte ventilatório.
22. Trauma múltiplo grave (baço, fígado, con-
tusão pulmonar).
Outros
23. Intoxicação exógena com risco de morte 
(p. 194).
24. Grande queimado (p. 203).
25. Distúrbio metabólico grave com convul-
sões, arritmias e fraqueza muscular.
Referências bibliográficas
Dawson JA. Admission, discharge, and triage in critical care. Crit Care Clin. 1993;9:555-74.
Task Force of the American College of Critical Care Medicine, Society of Critical Care Medicine. Guidelines for intensive care unit admission, discharge, and triage. Crit Care Med. 
1999;27:633-8.
2
Informações gerais
UTI
2
Informações mínimas 
para apresentação de 
casos em UTI 
Informações mínimas 
para apresentação de casos em UTI
 A Avaliações subjetiva e objetiva
1. Identificação
Data de internação hospitalar. 
Data de inter nação em UTI.
2. Lista de problemas pregressos
História mórbida pregressa (dados relevan tes), 
hábitos e costumes, diagnóstico de entrada, pro-
blemas ocorridos desde o início da internação.
3. Lista de problemas observados na 
história da doença atual e desde o 
início da internação(preferencialmente 
em ordem cronológica) 
4. Avaliação sistemática e diária 
do paciente grave 
4.1. Neurológico
Nível de consciência; pupilas; escala de coma 
de Glasgow; déficit motor; PIC, PPC, SjO2; 
sedação (escalas de Ramsay/Coock); doses de 
sedativos; resultados de exames.
 4.6. Endócrino
Hiperglicemias? Administração de insulina; 
necessita de dosagem de hormônios tireoidia-
nos ou insuficiência adrenal? Diabetes insípido? 
Síndrome da secreção inapropriada do hormô-
nio antidiurético (SIADH)?
 4.7. Infecção
Curva térmica, leucograma; culturas; uso de anti-
bióticos (quantos, quais, quanto tempo), proteína 
C reativa (PCR), procalcitonina, sinais de sepse.
 4.8. Hematológico
Hematócrito, coagulograma; medicamentos que 
alteram a crase sanguínea.
 4.9. Nutricional
Enteral ou parenteral; necessidade calórica; 
ingesta calórica; ingesta/necessidade calórica 
(%); ingestas proteica, lipídica e de carboidra-
tos; balanço nitrogenado; calorimetria.
4.10. Psicossocial
Depressão, delirium? Os familiares estão 
inteirados da situação? Há como viabilizar 
 4.2. Cardiovascular
Ritmo; frequência e bulhas cardíacas; tempe-
ratura periférica; enchimento capilar; PAM; 
drogas vasoativas e suas doses; PVC; ∆Pp; 
DC; oxigenação tecidual (pH, BE, lactato, CO2 
gap, Ca-vO2/CO2 gap, SvO2, DO2, VO2).
 4.3. Respiratório
Sinais e sintomas; parâmetros ventilatórios; 
última gasometria arterial; radiografia de tórax 
(pneumotórax, atelectasia, infiltrado novo); 
pressão do cuff e localização da cânula traqueal; 
teste diário de ventilação espontânea. 
 4.4. Gastrintestinal
Exame do abdome; ingesta oral ou por cateter 
enteral; débito do cateter nasogástrico; diarreia 
ou obstipação; resultados de exames, PIA.
 4.5. Metabólico e renal
Diurese (kg/hora e total em 24 horas); balanço 
hídrico; diálise; creatinina, eletrólitos, estado 
ácido-base, função hepática). 
Referência bibliográfica
Varon J, Fromm Jr RE. Aproach to the intensive care unit. Handbook of practical critical care medicine. New York: Springer-Verlag; 2002. p. 185-8.
acompanhamento psicológico e/ou de terapia 
ocupacional? Há possibilidade de flexibilizar 
visita dos familiares?
 4.11. Tubos, drenos, cateteres 
e medicamentos
Posicionamento de tubos, drenos e cateteres; 
posição, fixação, data e presença de sinais de 
infecção na inserção de cateteres venosos e ar-
teriais; checar ritmo de gotejamento das drogas 
e funcionamento das bombas de infusão.
 B Lista de problemas relevantes 
 C Análise sistemática buscando estabelecer 
conexões entre os problemas encontrados 
a partir de justificativas fisiopatológicas
 D Propor condutas diagnósticas e/ou 
terapêuticas com base na análise
3
Informações gerais
UTI
3
Informações mínimas 
para apresentação de 
casos em UTI 
Avaliações obrigatórias diárias 
(checklist para visita multidisciplinar)
Tendo em vista a diversidade de profissionais envolvidos no cuidado e a necessidade de garantir o con-
trole de inúmeros detalhes que envolvem a assistência ao paciente grave, elaborou-se um checklist para 
auxiliar na condução da visita multidisciplinar diária. 
A visita multidisciplinar diária guiada pelo checklist a seguir deve pressupor dois aspectos fundamentais: 
1. Cada item deve ser avaliado com o propósito de buscar oportunidades de mudanças no plano tera-
pêutico em favor da segurança do paciente.
2. A checagem coletiva dos itens de cuidado oportuniza as possibilidades de constatar e corrigir distorções 
no manejo do paciente.
Visita multidisciplinar
Checklist Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
Médico
balanço hídrico (mL)
Profilaxia de TVP adequada? HNF, HbPM, físico? Dose
Profilaxia de úlcera gástrica adequada? H1 ou H2? Dose
Pode-se retirar o antibiótico? Número de dias
Enfermagem
Analgesia adequada? Escala de dor
Profilaxia de lesão de córnea adequada?
Realizado mudança de decúbito de 2/2 horas?
Apresenta úlcera por pressão?
Higiene oral adequada?
Inserção da sonda enteral por via oral?
Sonda vesical pode ser removida? Dias de uso
Os cateteres podem ser removidos? Dias de uso
Dormiu mais que 4 horas consecutivas?
Fisioterapia 
Realizou interrupção diária da sedação?
Realizou teste de ventilação espontânea nas últimas 24h?
Meta da sedação alcançada?
Cabeceira elevada 30-45º?
Sentou fora do leito?
Dias de TOT
Profilaxia para pé equino?
Volume corrente < 8 mL/kg de peso predito?
Pressão do cuff 15-25 mmHg?
4
Informações gerais
UTI
4
Informações mínimas 
para apresentação de 
casos em UTI 
Avaliações obrigatórias diárias 
(checklist para visita multidisciplinar)
Referências bibliográficas
bauman KA, Hyzy RC. ICu 2020: Five interventions to revolutionize quality of care in the ICu. J Intensive Care Med. 2014;29(1):13-21. 
Chang SY, Sevransky J, Martin GS. Protocols in the management of critical illness. Crit Care. 2012;16(2):306.
Ko HC, Turner TJ, Finnigan MA. Systematic review of safety checklists for use by medical care teams in acute hospital settings - limited evidence of effectiveness. bMC Health Serv 
Res. 2011;11:211.
Lane D, Ferri M, Lemaire J, McLaughlin K, Stelfox HT. A systematic review of evidence-informed practices for patient care rounds in the ICu. Crit Care Med. 2013;41(8):2015-29.
Weiss CH, Moazed F, McEvoy CA, Singer bD, Szleifer I, Amaral LA, et al. Prompting physicians to address a daily checklist and process of care and clinical outcomes a single-site 
study. Am J Respir Crit Care Med. 2011;184(6):680-6.
Winters bD, Gurses AP, Lehmann H, Sexton Jb, Rampersad CJ, Pronovost PJ. Clinical review: checklists – translating evidence into practice. Crit Care. 2009;13(6):210.
Checklist Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
Nutrição
Glicemias < 180 mg/dL?
Alcançou mais que 85% do GET?
Ritmo intestinal (D – diarreia/C – constipação/NL – normal)
Psicologia
Família ciente do quadro nas últimas 24h?
Risco de delirium (R) ou delirium (D)?
Há possibilidade de mudança de foco terapêutico?
Há possibilidade de visita estendida?
Farmácia
Interação medicamentosa?
Medicação ajustada para função renal?
Metas diárias de tratamento? 
Plano: o que falta para o paciente sair da UTI?
S= sim
N = não
N/A = não se aplica
5
Informações gerais
UTI
5
Informações mínimas 
para apresentação de 
casos em UTI 
Avaliação e estratificação 
de risco antes da transferência do paciente
• Os potenciais benefícios de qualquer transferência devem ser pesados contra os riscos clínicos
• Antes de qualquer transferência, deve ser realizada uma avaliação da gravidade (Modified Early Warning 
Score – MEWS – Tabela 1, ou Canadian Association of Critical Care Nurses modificado – Tabela 2) para 
identificar antecipadamente os riscos e definir as competências necessárias da equipe que acompanhará 
o paciente
• A avaliação de risco deve incluir: história clínica (doença subjacente ou comorbidades), condição clínica 
atual (estabilidade hemodinâmica), duração prevista e meio de transporte
Tabela 1. Avaliação do risco de deterioração clínica no transporte
MEWS
Variável/escore 3 2 1 0 1 2 3
FC ≤ 40 41-50 51-100 101-110 111-129 ≥ 130
PA sistólica ≤ 70 71-80 81-100 101-199 ≥ 200
FR ≤ 8 9-14 15-20 21-29 ≥ 30
Temperatura ≤ 35 35,1-36 38,1-38 38,1-38,5 ≥ 38,6
Neurológico Nova confusão/
agitação
Alerta Resposta à voz Resposta à dor Irresponsivo
Baixo Médio Alto
MEWS < 3 e
SO2 > 92% e
Glasgow > 13 e
BE < 5 mmol/L
MEWS 3-5 ou
SO2 88-92% ou
Glasgow 13-12 ou
BE 5-10 mmol/L
MEWS > 5 ou
SO2 < 88% ou
Glasgow < 12 ou
BE > 10 mmol/L
Baixo risco de deterioração 
clínica durante a transferência
Médio risco de deterioração durante a 
transferência. Exige uma avaliação 
pré-transferência mais detalhada realizada 
pela equipe médica
Alto risco de deterioração clínica durante 
a transferência. Este grupo exige o 
envolvimento de médicos/enfermeiros 
com cuidado crítico e habilidades 
avançadas em vias aéreas
Sugestão de recursos humanos para o transporte
Sugere-se acompanhamento 
do enfermeiro ou técnico de 
enfermagem. Avaliar necessidade 
de acompanhamentomédico
Sugere-se acompanhamento do 
enfermeiro. Avaliar necessidade de 
acompanhamento médico
Sugere-se acompanhamento 
do enfermeiro e médico
6
Informações gerais
UTI
6
Informações mínimas 
para apresentação de 
casos em UTI 
Avaliação e estratificação 
de risco antes da transferência do paciente
Variável Pontuação – 
escore original
Pontuação – escore 
adaptado
7. Via aérea
Não
Sim (Guedel) 
Sim (intubação ou traqueostomia)
0
1
2
0
1
6
8. Suporte ventilatório
Não
Sim (máscara de oxigênio) 
Sim (ventilação mecânica)
0
1
2
0
1
6
9. Neurológico 
Glasgow = 15
Glasgow 8-14
Glasgow < 8
0
1
2
0
6
6
10. Suporte farmacológico
Não
Grupo 1 (dreno torácico, aspiração, trombolítico, manitol e antiarrítmicos)
Grupo 2 (vasopressores, vasodilatadores ou anestésico geral) 
0
1
2
0
1
6
Pontos Grupo Staff
0 a 2 pontos 0 Técnico de enfermagem
3 a 6 pontos I Enfermeiro
> 6 pontos II Médico e enfermeiro
Fonte: Canadian Association of Critical Care Nurses
*Escore adaptado, utilizado no Centro Hospitalar unimed, Joinville, SC
Tabela 2. Orientação para acompanhamento de pacientes durante o transporte intra-hospitalar
Variável Pontuação – 
escore original
Pontuação – escore 
adaptado
1. Hemodinâmica
Estável 
 Instabilidade moderada (requer < 15 mL/min de cristaloide)
 Instável (requer > 15 mL/min de cristaloide)
0
1
2
0
1
6
2. Arritmia (existente ou provável) 
Não 
Sim (baixa gravidade ou IAM há < 48 horas) 
Sim (alta gravidade ou IAM há > 48 horas) 
0
1
2
0
1
6
3. Monitorização cardíaca contínua 
Não 
Desejável 
Essencial 
0
1
2
0
1
2
4. Linha venosa 
Não
Sim 
Cateter de artéria pulmonar 
0
1
2
0
1
6
5. Marca-passo provisório? 
Não
Sim (não invasivo). Sempre no IAM < 48 horas 
Sim (transvenoso)
0
1
2
0
1
6
6. Respiração 
FR de 10 a 14 mpm 
FR de 15 a 35 mpm 
FR < 10 ou > 36 mpm 
0
1
2
0
1
6
7
Informações gerais
UTI
7
Informações mínimas 
para apresentação de 
casos em UTI 
Equipamentos recomendados para o transporte 
Via aérea/oxigenação
• Dispositivo bolsa-válvula-máscara com reservatório
• Adaptadores flexíveis para conexão do dispositivo bolsa-válvula-máscara ao tubo endotraqueal
• Conector entre fonte de O2 e o dispositivo bolsa-válvula-máscara
• Máscaras de alta concentração de O2
• Lâminas de laringoscópio curvas (no 3, 4 e 5)
• Cabo de laringoscópio
• Pilhas e lâmpadas extras de laringoscópio
• Fio-guia para intubação orotraqueal
• Pinça de maguil
• Tubo endotraqueal (no 7, 7,5, 8 e 8,5)
• Cânula orofaríngea (no 3, 4 e 5)
• Kit de cricotireoideostomia por punção
Esparadrapo
Glicosímetro e tiras reagentes de HGT
Monitor/desfibrilador, pás, gel
Marca-passo transcutâneo
Eletrodos
Equipos de administração de fluidos EV
Cateteres (14 a 24 GA)
Torniquetes para a punção venosa/acesso EV
Agulhas, tamanhos variados
Seringas, tamanhos variados
Oxímetro de pulso
Estetoscópio
Ventilador de transporte 
Medicações recomendadas para o transporte
Adenosina 6 mg/2 mL
Amiodarona 150 mg/3 mL
Atropina 1 mg/10 mL
Glicose 50% 50 mL
Epinefrina 1 mg/1 mL (1:1000) 
Nitroglicerina 50 mg/10 mL 
Nitroprussiato de sódio 50 mg/2 mL
Noradrenalina 4 mg/4 mL
Terbutalina 1 mg/1 mL
Diazepam 10 mg/2 mL
Salina 0,9% para injeção 30 mL
Água para injeção 30 mL
Analgésicos narcóticos (ex.: morfina, fentanil) 
Sedativos/hipnóticos (ex.: midazolam, propofol, etomidato, cetamina) 
Agentes bloqueadores neuromusculares (ex.: succinilcolina, pancurônio, atracúrio, rocurônio)
Avaliação e estratificação 
de risco antes da transferência do paciente
8
Informações gerais
UTI
8
Informações mínimas 
para apresentação de 
casos em UTI 
Avaliação e estratificação 
de risco antes da transferência do paciente
Checklist pré-transporte
Etiqueta do paciente
Paciente Sim Não N/A
Via aérea assegurada?
Confirmar posicionamento do tubo endotraqueal (radiografia de tórax) e adequadas oxigenação e ventilação
FC, PAM e perfusão adequadas
Verificar fixação de tubos endotraqueais, acessos venosos e cateteres enterais e vesicais
Esvaziar coletores – urina e secreção gástrica
Acesso venoso assegurado?
Sedoanalgesia e bloqueio neuromuscular, conforme necessidade
Equipamentos/materiais Sim Não N/A
Mochila de transporte
Monitor/desfibrilador (pás de desfibrilador, gel, pás de marca-passo)
Nível de oxigênio suficiente (> 50 bar)
Medicação Sim Não N/A
Medicação vasoativa EV suficiente na bomba infusora?
Sedativos e analgésicos narcóticos EV adicionais
Parar nutrição enteral
Parar insulina EV
Em caso de tomografia computadorizada com contraste Sim Não N/A
Acesso venoso adequado
Contraste oral administrado
Proteção renal de acordo com protocolo da instituição
Monitorização Sim Não N/A
Monitorização eletrocardiográfica e oximetria de pulso contínuas
Monitorização periódica da PA, FC e FR 
Verificar e definir o alarme sonoro e visual
Ventilador de transporte Sim Não N/A
Verificar e ligar fonte de oxigênio
Colocar o filtro HME entre o ventilador e o tubo endotraqueal 
Verificar e definir o alarme sonoro e visual
Administrativo Sim Não N/A
Contato com setor/equipe que receberá o paciente
Confirmação com equipes para início do transporte
Verificar trajeto e elevadores
Documentação de transferência/prontuário do paciente
FC: frequência cardíaca; PA: pressão arterial; PAM: pressão arterial média; FiO2: fração inspirada de O2; FR: frequência respiratória; SO2: saturação 
de oxigênio capilar periférica; EV: endovenoso; HME: heat and moisture exchanger; N/A: não se aplica.
Sinais vitais pré-transporte – hora: ___:___
PA FC FR SO2 FiO2 Glasgow
Sinais vitais pós-transporte – hora: ___:___
PA FC FR SO2 FiO2 Glasgow
9
Informações gerais
UTI
9
Informações mínimas 
para apresentação de 
casos em UTI 
Referências bibliográficas
brunsveld-Reinders AH, Arbous MS, Kuiper SG, de Jonge E. A comprehensive method to develop a checklist to increase safety of intra-hospital transport of critically ill patients. Crit 
Care. 2015;19:214. 
Fanara b, Manzon C, barbot O, Desmettre T, Capellier G. Recommendations for the intra-hospital transport of critically ill patients. Crit Care. 2010;14(3):R87.
Japiassú AM. Transporte intra-hospitalar de pacientes graves. Rev bras Ter Intensiva. 2005;17(3).
Warren J, Fromm RE Jr, Orr RA, Rotello LC, Horst HM; American College of Critical Care Medicine. Guidelines for the inter- and intrahospital transport of critically ill patients. Crit 
Care Med. 2004;32(1):256-62.
Whiteley S, Macartney I, Mark J, barratt H, binks R.; Intensive Care Society. Guidelines for the transport of the critically ill adult. 3rd ed. 2011. Disponível em: http://www.ics.ac.uk/
EasysiteWeb/getresource.axd?AssetID=482& [Acesso em 18 maio 2016].
Avaliação e estratificação 
de risco antes da transferência do paciente
10
Informações gerais
UTI
10
Informações mínimas 
para apresentação de 
casos em UTI 
1. APACHE II (Acute Physiologic and Chronic Health Evaluation)
Deve ser calculado nas primeiras 24 horas de internação. Estima a probabilidade de óbito, mas não é um 
índice para orientar tomada de decisão individual ou avaliação sequencial dos pacientes. É utilizado como 
indicador de qualidade a partir da relação entre a mortalidade prevista e a observada, além da comparação 
dos dados com o passado e outras unidades. Também é usado para comparar pacientes em estudos clínicos.
A. Pontuação para variáveis fisiológicas
Variável +4 +3 +2 +1 0 +1 +2 +3 +4
Temp (oC) ≥ 41 39-40,9 38,5-38,9 36-38,4 34-35,9 32-33,9 30-31,9 ≤ 29,9
PAM (mmHg) ≥ 160 130-159 110-129 70-109 50-69 ≤ 49
FC (bpm) ≥ 180 140-179 110-139 70-109 55-69 40-54 ≤ 39
FR (rpm) ≥ 50 35-49 25-34 12-24 10-11 6-9 ≤ 5
Oxigenação
a. FiO2 ≥ 0,5 - P(A-aO2)
b. FiO2 < 0,5 - PaO2
≥ 500 350-499 200-349 < 200
> 70 61-70 55-60 ≤ 55
pH arterial ≥ 7,7 7,6-7,69 7,5-7,59 7,33-7,49 7,25-7,32 7,15-7,24 ≤ 7,15
Na+ sérico (mEq/L) ≥ 180 160-179 155-159 150-154 130-149 120-129 111-119 ≤ 110
K+ sérico (mEq/L) ≥ 7 6-6,9 5,5-5,9 3,5-5,4 3-3,4 2,5-2,9 ≤ 2,5
Creatinina (pontos x 2 se IRA) ≥ 3,5 2-3,4 1,5-1,9 0,6-1,4 < 0,6
Hematócrito(%) ≥ 60 50-59,9 46-49,9 30-45,9 20-29,9 ≤ 20
Leucometria (mm3) ≥ 40 20-39,9 15-19,9 3-14,9 1-2,9 ≤ 1
Escala de Glasgow 15 – valor do Glasgow observado
B. Pontuação para a idade
Pontos 0 2 3 5 6
Idade (anos) ≤ 44 45-54 55-64 65-74 ≥ 75
 
C. Pontuação para doença crônica
Pontos Em qualquer dos casos:
- 5 pontos para cirurgia de urgência ou internação clínica
- 2 pontos para cirurgia eletiva
a. Doença hepática crônica Cirrose comprovada por bx e hipertensão portal (HP) comprovada ou sangramento digestivo 
alto por HP ou história prévia de insuficiência, encefalopatia ou coma
b. Doença cardiovascular Insuficiência cardíaca classe funcional IV da NYHA
c. Doença respiratória Restritiva, obstrutiva ou vascular com restrição grave ao exercício (impossibilidade de 
realização de atividades domésticas); ou hipóxia crônica, hipercapnia, policitemia, hipertensão 
pulmonar (< 40 mmHg) ou dependência de suporte ventilatório
d. Doença renal Programa de diálise crônica
e. Imunocomprometimento Quimioterapia, radioterapia, uso de corticosteroide por longo tempo ou altas doses recentes, 
leucemia, linfoma, aids
•	 APACHE	II:	pontuação	da	tabela	A	+	pontuação	da	tabela	B	+	pontuação	da	tabela	C.
D. Chance percentual aproximada de óbito de acordo com o APACHE II calculado
APACHE II 0-4 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 > 34
Clínico 4% 8% 15% 24% 40% 55% 73% 85%
Cirúrgico 1% 3% 7% 12% 30% 35% 73% 88%
•	 Para	calcular	a	chance	percentual	de	óbito	de	forma	mais	precisa,	utilizar	a	fórmula:
 Risco de óbito (%) = In (R/1-R), onde R = -3,517 + (APACHE II x 0,146) + PD + 0,603 se PO de urgência. 
 PD: peso de categoria diagnóstica: tabela E.
Índices prognósticos 
(contém CID-10 dos principais diagnósticos de admissão na UTI)
11
Informações gerais
UTI
11
Informações mínimas 
para apresentação de 
casos em UTI 
E. Categorias diagnósticas com PD e CID-10 correspondente
Patologias não cirúrgicas
Cardiovasculares PD CID Respiratórias PD CID Gastrintestinais PD CID
- Choque cardiogênico -0,259 I57.0 - Infecção (pneumonia) 0,000 J18 - lnsuficiência hepática * k72
- Choque hemorrágico 0,493 I57.1 - Aspiração/intoxicação -0,142 J69/J68 - Perfuração/obstrução Gl * K65/K56
- Choque séptico 0,113 I57.8 - Neoplasia respiratória - Doença inflamatória intestinal * k51
- Sepse (qualquer origem) 0,113 A41.9 (incluir Iaringe e traqueia) 0,891 C39 - Pancreatite aguda * K85
- Parada cardíaca 0,393 I46.9 - Parada respiratória -0,168 J96.0 - HD por varizes 0,334 I85.0
- Aneurisma de aorta (torác./abd.) 0,731 I71 - Edema pulmonar 
não cardiogênico
-0,251 J81 - HD por úlcera ou laceração 0,334 K28
- Insuficiência cardíaca 
congestiva (ICC)
-0,424 I50.0 - Síndrome do desconforto 
respiratório agudo (SDRA)
* J80 - HD por diverticulose 0,334 k57
- Insuficiência arterial periférica * I73 - Doença pulmonar obstrutiva 
aguda (DPOC): bronquite/enfisema
-0,367 J42/J43 - Peritonite * K65
- Arritmia cardíaca -1,368 I49.9 - Embolia pulmonar -0,128 I26 - * Outras doenças GI 0,501 K92
- Infarto agudo do miocárdio (IAM) -0,191 I21 - Asma -2,108 J45 Trauma
- Angina instável -0,191 I20.0 - * Outras doenças respiratórias -0,890 J98 - Trauma cranioencefálico (TCE)
- Hipertensão -1,798 I10 (com ou sem politrauma) -0,517 S06
- * Outras doenças cardiovasculares 0,470 I99 - Politraumatismo (sem TCE) -1,228 T07
Neurológicas PD CID Metabólicas PD CID Doenças renais PD CID
- Hemorragia intracerebral 0,723 I61 - Coma metabólico - Insuficiência renal aguda * N17
- Hemorragia subaracnóidea (HSA) 0,723 I60 hipoglicêmico * E15 - Insuficiência renal crônica * N18
- AVC 0,723 I63 mixedematoso * E03.5 -* Outras doenças renais -0,885 N28
- Meningite/abscesso do sistema 
nervoso central (SNC)
* G00/G07 hiperosmolar * E10.0 Hematológicas 0,493 D68
- Tu neurológico * C71 - Cetoacidose diabética -1,507 E10.1
- Doença neuromuscular * G62.9 - Overdose por drogas -3,353 T50
- Convulsão -0,584 G41 - * Outras doenças metabólicas -0,885 E88
- * Outras doenças neurológicas -0,759 G99
Patologias cirúrgicas
Cardiovasculares PD CID Respiratórias PD CID Neurológicas PD CID
- Ruptura ou dissecção aórtica 0,731 I71 - Insuficiência respiratória -0,140 J96.0 - Hemorragia intracerebral -0,788 I61
- Doença vascular periférica -1,315 I73 - Cirurgia torácica por neoplasia -0,802 C39 - Hematoma epi/subdural -0,788 S06.4/
S06.5
- Doença cardiovascular crônica -1,376 I25.0 - Outras doenças respiratórias -0,610 J98 - HSA -0,788 I60
- Cirurgia valvular (mitral/aórtica) -1,261 I34/I35 Gastrintestinal - Cirurgia medular -0,699 G54
- Choque hemorrágico 0,682 - Ruptura ou perfuração Gl 0,060 K65 - Craniotomia por neoplasia -1,245 C71
- Cirurgia de aneurisma de 
aorta abdominal
* I71.4 - Obstrução intestinal 0,060 K56.4 - Outras doenças neurológicas -1,150 G99
- Endarterectomia de carótida * I65.2 - Doença inflamatória intestinal * K51 Trauma
- * Outras doenças 
cardiovasculares
-0,797 I99 - Sangramento Gl -0,617 k92.2 - TCE (com ou sem politrauma) -0,955 S06
- Transplante hepático * K77 - Politraumatismo (sem TCE) -1,684 T07
- Neoplasia Gl -0,248 C26.0 Renal
- Colecistite/colangite * - Neoplasia renal -1,204 C64
- * Outras doenças Gl -0,613 K92.9 - Transplante renal -1,042 N18
- Outras doenças renais -0,196 N28.9
* Substituir pelo PD genérico da categoria diagnóstica – “* Outras doenças...”.
Índices prognósticos 
(contém CID-10 dos principais diagnósticos de admissão na UTI)
12
Informações gerais
UTI
12
Informações mínimas 
para apresentação de 
casos em UTI 
2. SOFA (Sequential Organ Failure Assessment)
Como processo dinâmico, a disfunção orgânica deve ser avaliada sequencialmente. O SOFA avalia o 
grau de disfunção de cada órgão de maneira isolada e deve ser coletado todos os dias. Permite avaliar a 
evolução favorável ou desfavorável do paciente individualmente.
Pontos 0 1 2 3 4
PaO2/FiO2 > 400 ≤ 400 ≤ 300
≤ 200 com suporte 
ventilatório
≤ 100 com suporte 
ventilatório
Plaquetas 
(x 103/mm3)
> 150 ≤ 150 ≤ 100 ≤ 50 ≤ 20
Bilirrubina <1,2 1,2 a 1,9 2,0 a 5,9 6,0 a 11,9 > 12
Cardiovascular PAM normal PAM < 70
Dopa ≤ 5 ou dobuta 
qualquer dose 
Dopa > 5 ou 
epi ≤ 0,1 ou nor ≤ 0,1
Dopa > 15 ou epi 
> 0,1 ou nor > 0,1
Escala de Glasgow 15 13 a 14 10 a 12 6 a 9 < 6
Creatinina 
ou diurese
< 1,2 1,2 a 1,9 2,0 a 3,4 3,5 a 4,9 ou < 500 mL/dia > 5,0 ou < 200 mL/dia
3. TISS-28 (Therapeutic Intervention Scoring System)
Ferramenta útil para dimensionar a utilização de recursos materiais e redistribuir recursos humanos.
Quanto maior o grau de intervenções, maiores a gravidade do paciente e a necessidade de recursos humanos. 
Cada ponto TISS-28 equivale a 10,6 minutos de trabalho despendido por 1 técnico de enfermagem em 
turnos de 8 horas (por exemplo, em 8 horas, 1 técnico de enfermagem deveria assumir, no máximo, 
45 pontos TISS-28).
É necessário pontuar diariamente cada paciente.
Índices prognósticos 
(contém CID-10 dos principais diagnósticos de admissão na UTI)
13
Informações gerais
UTI
13
Informações mínimas 
para apresentação de 
casos em UTI 
Procedimentos Pontos Procedimentos Pontos
Atividades básicas Suporte ventilatório
1. Monitorização-padrão. SV h/h, registro e 
cálculo regulares de balanço hídrico
5 16. VM invasiva ou não invasiva 5
2. Laboratório. Exames bioquímicos 
e microbiológicos
1 17. Suplementação de oxigênio. Respiração 
espontânea por tubo traqueal
2
3. Medicação única. IV, IM, SC, VO 
ou por sonda gástrica
2 18. Cuidados com tubo traqueal ou 
traqueostomia (como aspiração traqueal)
1
4. Medicação IV múltipla. Mais de 
uma, em bolo ou contínuas
3 19. Fisioterapia respiratória, nebulização, 
aspiração traqueal (sem TOT)
1
5. Prevenção de úlceras por pressão 
ou curativos diários
1 Suporte renal
6. Troca frequente de curativos (uma vez 
por turno ou ferimento extenso)
1 20. Diálise (qualquer tipo) 3
7. Cuidados com drenos. Exceto sonda gástrica 3 21. Medida do débito urinário 2
Suporte cardiovascular 22. Diurese forçada (como furosemida 
> 0,5 mg/kg/diapor hipervolemia)
3
8. Droga vasoativa (única) 3 Suporte metabólico
9. Drogas vasoativas múltiplas (duas ou mais) 4 23. Tratamento de acidose/alcalose 
metabólica complicada
4
10. Infusão de grandes volumes IV (> 3 l/m2/dia) 4 24. Suporte nutricional parenteral 3
11. Cateter arterial periférico 5 25. Dieta enteral (cateter gástrico/
enteral ou jejunostomia)
2
12. Cateter de Swan-Ganz ou de PAE, 
com ou sem débito cardíaco
8 Intervenções específicas
13. Acesso venoso central 2 26. Intubação, marca-passo, cardioversão, 
endoscopia, cirurgia de emergência em 
24 horas. Não incluir medidas rotineiras 
(radiografia, curativo, CVC/CA)
3
14. Ressuscitação cardiopulmonar 
nas últimas 24 horas
3
Suporte neurológico 27. Mais de uma daquelas do item 26 5
15. Monitorização da pressão intracraniana 4 28. Intervenções fora da UTI. 
Diagnósticas ou terapêuticas
5
TISS-28 (Therapeutic Intervention Scoring System)
Índices prognósticos 
(contém CID-10 dos principais diagnósticos de admissão na UTI)
14
Informações gerais
UTI
14
Informações mínimas 
para apresentação de 
casos em UTI 
Índices prognósticos 
(contém CID-10 dos principais diagnósticos de admissão na UTI)
4. Simplified Acute Physiology Score 3 (SAPS 3)
Índice desenvolvido por estudo multicêntrico em todos os continentes. Deve ser calculado idealmente na 
primeira hora da admissão do paciente na UTI. Assim como o APACHE, estima a probabilidade de morte 
durante toda a internação. Varia de 0 a 217.
Características prévias do paciente Características diagnósticas Variáveis fisiológicas na admissão
Variáveis Pontos Variáveis Pontos Variáveis Pontos
Idade Admissão programada 0 Glasgow
< 40 0 Admissão não programada 3 3-4 15
40-59 5 Urgência 5 10
60-69 9 Não cirúrgico 5 6 7
70-74 13 Eletivo 0 7-12 2
75-79 15 Cirurgia de emergência 6 ≥13 0
≥ 80 18 Tipo de cirurgia Frequência cardíaca
Comorbidades Transplante -11 < 120 0
Quimioterapia 3 Trauma -8 120-159 5
IC NYHA IV 6 Revascularização miocárdica sem válvula -6 ≥160 7
Neoplasia hematológica 6 Cirurgia no AVC 5 Pressão arterial sistólica
Cirrose 8 Outras 0 < 40 11
SIDA 8 Motivo da admissão (somar 16) 40-69 8
Metástase 11 Convulsões -4 70-119 3
Outras 0 Coma/agitação 4 ≥120 0
Dias de internação prévios Défice focal 7 Oxigenação
< 14 0 Efeito de massa intracraniana 11 VM + PaO2/FiO2 < 100 11
14-27 6 Arritmias -5 VM + PaO2/FiO2 ≥ 100 7
≥ 28 7 Choque hipovolêmico (hemorrágico ou não) 3 Sem VM + PaO2/FiO2 < 60 5
Procedência Choque distributivo 5 Sem VM + PaO2/FiO2 ≥ 60 0
Centro cirúrgico 0 Abdome agudo 3 Temperatura
Emergência 5 Pancreatite grave 9 < 34,5 7
Outra uTI 7 Insuficiência hepática 6 ≥ 34,5 0
Outros 8 Outro 0 Leucócitos
Drogas vasoativas Infecção < 15.000 0
Sim 3 Nosocomial 4 ≥ 15.000 2
Não 0 Respiratória 5 Plaquetas
Outra 0 < 20.000 13
20.000-49.000 8
50.000-99.000 5
≥100.000 0
pH
≤ 7,25 3
> 7,25 0
Creatinina
< 1,2 0
1,2-1,9 2
2-3,4 7
≥ 3,5 8
Bilirrubina
< 2 0
2-5,9 4
TOTAL ≥ 6 5
15
Informações gerais
UTI
15
Informações mínimas 
para apresentação de 
casos em UTI 
Referências bibliográficas
Knaus WA, Draper FA, Wagner DP, Zimmerman JE. APACHE II: a severity of disease classification system. Crit Care Med. 1985;13:818-29.
Livianu J, Anção MS, Andrei AM, et al. Índices de gravidade em uTI: adulto e pediátrica. In: Knobel E. Condutas no paciente grave. 2 ed. São Paulo: Atheneu; 1999. pp.1333-62.
Miranda DR, Rijk AD, Schaufeli W. Simplified therapeutic intervention scoring system: the TISS-28 itens-results from a multicenter study. Crit Care Med. 1996;24:64-73.
Moreno RP, Metnitz PG, Almeida E, Jordan b, bauer P, Campos RA, et al.; SAPS 3 Investigators. From evaluation of the patient to evaluation of the intensive care unit. Part 2: 
Development of a prognostic model for hospital moretnitz tality at ICu admission. Intensive Care Med. 2005;31:1345-55.
Vincent JL, Moreno R, Takala J, Willatts S, De Mendonça A, bruining H, et al. The SOFA (Sepsis-related Organ Failure Assessment score described for organ dysfunction/failure). 
Intensive Care Med. 1996;22:707-10.
Índices prognósticos 
(contém CID-10 dos principais diagnósticos de admissão na UTI)
1616
Neurológico
1616
Neurológico
Vigília
Inatenção
Confusão mental Delirium
Estupor
Estado mínimo 
de consciência
Estado vegetativo 
Estado vegetativo 
persistente/permanente 
Coma
Morte cerebral
Coma
Definição
Ausência de respostas aos estímulos externos e inexistência do ciclo sono-vigília. O conteúdo da consciência 
(capacidade de atenção) está comprometido. Pode ser ocasionado por lesões anatômicas ou alterações 
funcionais nas estruturas relacionadas ao despertar e com a manutenção da vigília (tronco cerebral ou 
ambos os hemisférios cerebrais).
Tabela 2. Avaliação clínica do coma (Baterman, 2001)
Quadro neurológico Consciência
Reflexos 
troncocerebrais
Ciclo 
sono/vigília
Função motora
Drive 
ventilatório
Morte cerebral − − − Nenhuma/reflexo medular –
Coma − ± − Não voluntária ±
Estado vegetativo – + + Não voluntária +
Estado mínimo de 
consciência
± + + Varia de não voluntária a voluntária +
Síndrome locked-in + + + Quadriplegia e paralisia pseudobulbar; 
movimentos oculares preservados
+
Mutismo acinético + + + Não voluntária +
Legenda: - ausente; ± pode estar ausente ou presente; + presente.
Tabela 1. Escala de Coma de Glasgow (Teasdale e Jennet, 1974)
Resposta motora (M) Resposta verbal (V) Abertura ocular (O) 
Obedece a comandos 6 Orientado 5 Espontânea 4
Localiza dor 5 Confuso 4 Estímulos verbais 3
Retirada inespecífica 4 Inapropriada 3 À dor 2
Padrão flexor 3 Incompreensível 2 Ausente 1
Padrão extensor 2 Ausente 1
Ausente 1
Pontuar a melhor resposta verbal e motora.
Anotar como: (M) 6; (V) 5; (0) 4 = 15 (melhor escore).
Traqueotomia/intubação endotraqueal/trauma facial invalidam (V).
Pacientes considerados em coma se (M) 4; (V) 2; (O) 2 ou menos. 
Espectro das variações no nível de consciência
Au
m
en
to
 d
o 
ní
ve
l d
e 
co
ns
ci
ên
ci
a
1717
Neurológico
1717
NeurológicoComa
COMA
TCE grave ou Glasgow ≤ 8 • ABC
• História clínica
• Glasgow 
• Avaliação clínica do coma
• Tiamina 100 mg, IV + 
• Glicose hipertônica a 50% 50 mL, IV
Exame neurológio ANORMAL 
(meningismo ou sinal focal) 
+
TAC de crânio NORMAL
• Coma metabólico?
• Na+, K+, Ca++, Mg++
• Glicemia
• Gasometria arterial
• Funções hepática e renal
• Hormônios tireoidianos
Suspeita de intoxicação?
• Exame toxicológico
História de epilepsia?
• Tratamento da causa do coma
• Cabeceira elevada a 30º
• Cabeça em posição neutra
• Sedação
• Considerar profilaxia de crises convulsivas
• Medidas suportivas gerais
Eletroencefalograma 
(Levy et al., 1985)
Se EEG não disponível:
Profilaxia de crise 
convulsiva com fenitoína 
100 mg, IV, de 8/8 h
PuNÇÃO LOMbAR
Hemorrágico ou infecção
Investigação inconclusiva 
e/ou história de epilepsia
Alteração
Diagnóstico e tratamento (Ropper, 1993)
p. 19
TAC de crânio 
ANORMAL
* A hiperventilação profilática é 
contraindicada
Exame neurológio NORMAL + 
TAC de crânio NORMAL
Se TAC de crânio NORMAL:
RNM do encéfalo assim que 
possível 
Se RNM não disponível
TAC de controle se déficit 
focal ou diminuição de 2 
pontos no Glasgow ou crise 
convulsiva. 
• Controle da glicemia e eletrólitos
• PaO2 ~ 100 mmHg
• Normoventilar
• Hiperventilar se sinais de 
 herniação: PaCO2 27-30 mmHg*
• Se ↑ da pressão intracraniana – 
monitorização da PIC e tratamento
1818
Neurológico
1818
Neurológico
Referências bibliográficas
bateman DE. Neurological assessment of coma. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2001;71(suppl. I) i:13-7.
bates D. The prognosis of medical coma. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2001;71(suppl. I) i:20-3. 
Levy DE, Caronna JJ, Singer bH, Lapinski RH, Frydman H, Plum F. Predicting outcome from hypoxic ischemic coma. JAMA. 1985;253:1420-6.
Ropper AH. Neurological and neurosurgical intensive care. 3. ed. New York: Raven Press, 1993.
Teasdale G, Jennet b. Assessment of coma and impaired conciusness:

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