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Resumo sobre OIT

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Resumo
O presente trabalho tem por objetivo analisar o desenvolvimento do Direito Internacional do Trabalho, desde as regulamentações até à sua função e aplicabilidade nos dias atuais. Além disso, este trabalho ocupa-se do surgimento da Organização Internacional do Trabalho, as suas normas, princípios e a sua utilidade para o ordenamento jurídico Moçambicano e para a ordem jurídica internacional, enquanto organização de proteção dos direitos essenciais dos trabalhadores e promotora da dignidade da pessoa humana, do bem-estar e da justiça social.
No decorrer do trabalho damos a conhecer historicamente alguns preceitos desse órgão, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) sendo uma agencia da Organização das Nações Unidas (ONU), constituição criada em Genebra, na Suíça em 1919. Atualmente, com mais de 180 estados membros que participam da OIT, nasceu o Direito Internacional do Trabalho, com o objectivo de sustentar e desenvolver os direitos nacionais do trabalho, que sem o seu apoio teriam sucumbido na sua missão de protecção ao trabalhador diante do cenário daquela época. Apesar de toda a pressão, apesar de ser membro da OIT, Portugal continuou com práticas muito próximas da escravatura até pouco antes da independência de Moçambique. Neste contexto, a OIT é criada como uma agência das Nações Unidas dedicada a promover oportunidades para que as mulheres e os homens obtenham Trabalho Digno e produtivo em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade humana. No âmbito da ONU em Moçambique, a OIT é co-organizadora do resultado económico e desenvolveu uma vasta experiência de trabalho com outras agências da ONU para melhorar as condições económicas das pessoas pobres nas zonas rurais e urbanas.
O novo Estado moçambicano, nascido com a queda do colonialismo Português, torna-se membro da OIT desde 1976. A segunda República de Moçambique, que nasce da ruptura da Constituição da República Popular de Moçambique de 1975, prossegue com as obrigações decorrentes da Constituição da OIT; até então, Moçambique já ratificou dezoito convenções, sendo de destacar oito delas tidas pela OIT como fundamentais. Ainda assim, muitos desafios se colocam pela frente ao Estado moçambicano. Muitos avanços foram feitos no domínio do Direito do Trabalho, mas a imagem de uma nação formalmente legal e praticamente desconforme com o Direito do Trabalho geral são visíveis em alguns dos domínios fundamentais deste ramo de direito privado especial.
Elencando dez grandes temas da OIT – Duração e interrupção da prestação do trabalho; remuneração do trabalho; segurança e saúde no trabalho; férias anuais pagas; segurança social; condições particulares de trabalho (direitos especiais da mulher trabalhadora, do trabalho dos menores e das pessoas portadoras de deficiência); sindicatos e associações de trabalhadores e de empregadores; negociação colectiva e greve; Inspecção do Trabalho; organização do serviço de emprego e justiça laboral –, percorremos as Convenções e outras formas de acção da OIT, indagando se Moçambique as ratificou, se simplesmente adoptou o seu conteúdo ou as rejeitou, ao mesmo tempo que, usando da disciplina de lógica, procuramos demonstrar como, com aquelas, a OIT exerceu influência sobre as Constituições, demais legislação de trabalho e programas sócio laborais de Moçambique independente. Este é o segundo foco do nosso trabalho.
Nesta relação entre Moçambique e a OIT recortam-se dois períodos – o primeiro, do Direito do Trabalho Colonial e o segundo, do Direito do Trabalho pós independência, sendo certo que este último é, por sua vez, recortado em três subperíodos, o da primeira Constituição da República e da primeira Lei do Trabalho, o da segunda Constituição e da Segunda Lei do Trabalho e, para fechar, o da terceira Constituição e da terceira Lei do Trabalho.
E no final do desenvolvimento do nosso trabalho falamos da abordagem do auto Harari, no livro das 21 lições para o sec. XXI, em um dos capítulos do livro, fala dos impactos das novas tecnologias. Embora a tecnologia encerre muitas e maravilhosas promessas, a intenção do autor neste capítulo foi destacar principalmente as ameaças e os perigos que ela traz consigo. Já que as corporações e os empreendedores que lideram a revolução tecnológica tendem, naturalmente, a priorizar a suas criações, sendo que cabe a sociólogos, filósofos e historiadores, fazer soar o alarme e explicar o que pode dar errado.

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