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TCC ATUACAO DO ENF CP EM PACIENTES ONCOLOGICOS.

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS - FMU 
ESCOLA DE CIÊNCIA DA SAÚDE E BEM-ESTAR 
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
 
Juan Souza Santos – 740.771-0 
Marceli Pereira Rufino -333.842-5 
Mayara Santos Ramos RA204.058-4 
Paloma Pereira da Silva Santos 749.159-5 
Sofia Hastenreiter Sampaio – 336.913-0 
 
 
 
 
 
A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO CUIDADO PALIATIVO EM PACIENTES 
ONCOLÓGICOS 
 
 
 
 
 
 
Orientadora: Profª. Drª. Flávia Carnaúba 
Coorientadora: Profª. Rita de Cassia Gomes Smicelato 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2022 
 
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS - FMU 
Curso de Graduação de Enfermagem 
 
A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO CUIDADO PALIATIVO EM PACIENTES 
ONCOLÓGICOS 
 
Juan Souza Santos – 740.771-0; Marceli Pereira Rufino-333.842-5; Mayara Santos Ramos 
RA204.058-4; Paloma Pereira da Silva Santos 749.159-5; Sofia Hastenreiter Sampaio 336.913-
0 
Orientadora: Profª. Drª. Flávia Carnaúba 
Coorientadora: Profª. Rita de Cassia Smicelato 
 
RESUMO 
Introdução: A oncologia é a área de pesquisa relacionada ao câncer, podendo ser um tumor 
originário de uma célula do corpo, que pode ser iniciada em qualquer parte do corpo, e pode 
levar o paciente à um estado onde nenhum tipo de tratamento pode curá-lo, sendo assim também 
chamado de estado terminal. O câncer trata-se da segunda maior causa de mortes no mundo, 
com mais de 9,6 milhões de mortes em 2018, onde uma em cada seis mortes em todo o mundo 
está relacionada à doença. No Brasil, estima-se que para cada ano do triênio 2020-2022 
ocorrerão 625 mil casos novos de câncer, sendo os principais: o câncer de pele não melanoma, 
de mama, de próstata, de pulmão e de estômago. A enfermagem tem como característica lidar 
continuamente com os sentimentos e emoções dos próprios profissionais e dos pacientes, ou 
seja, todo cuidado de enfermagem é movido pela emoção. Embora seja difícil vivenciar as 
limitações e a morte do paciente, os enfermeiros muitas vezes sentem simpatia e buscam trazer 
um momento de paz para o fato inevitável à vida do paciente. Objetivo: Identificar, através da 
literatura, a atuação do enfermeiro no cuidado paliativo em pacientes oncológicos. 
Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica, descritiva, construída a partir 
de materiais publicados entre 2015 e 2022. Para seleção dos textos foi realizada uma busca 
online nas Base de Dados da BVS (Biblioteca Virtual em Saúde). Consideraram-se 10 
publicações que atenderam a temática do estudo, publicadas na íntegra, com textos completos 
disponíveis, no idioma português e inglês. As palavras-chave investigadas foram: Cuidados 
paliativos, Enfermagem, Oncologia, Câncer e Processo de enfermagem. Resultados: O 
 
 
 
 
 
paciente fora de possibilidades terapêuticas necessita ser cuidado até o final de sua vida, com 
dignidade e promovendo a qualidade de vida. Nesse processo a atuação do enfermeiro é 
extremamente relevante, principalmente pela equipe de enfermagem permanecer ao lado do 
paciente paliativo em tempo integral. Considerais Finais: O profissional que deseja atuar na 
área de cuidados paliativos necessita buscar conhecimento e desenvolver a habilidade de lidar 
com os diversos cenários que encontrará. O enfermeiro necessita ser empático, solidário e 
afetuoso e deve entender que o cuidado não prolongará a vida, mas o seu dever é promover a 
prestação de um cuidado individualizado e integral, diminuindo o sofrimento do indivíduo e 
promovendo dignidade até o fim da vida. 
 
Palavras-chave: 1. Cuidados paliativos; 2. Enfermagem; 3. Oncologia; 4. Câncer; 5. Processo 
de enfermagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
Introduction: Oncology is the area of cancer-related research, and can be a tumor originating 
from a cell of the body, which can be initiated anywhere in the body, and can lead the patient 
to a state where no type of treatment can cure it, being thus also called a terminal state. Cancer 
is the second leading cause of death in the world, with more than 9.6 million deaths in 2018, 
where one in six deaths worldwide is related to the disease. In Brazil, it is estimated that for 
each year of the triennium 2020-2022 there will be 625,000 new cases of cancer, the main ones 
being: non-melanoma, breast, prostate, lung and stomach skin cancer. Nursing has as 
characteristic to continuously deal with the feelings and emotions of the professionals 
themselves and patients, that is, all nursing care is moved by emotion. Although it is difficult 
to experience the limitations and death of the patient, nurses often feel sympathy and seek to 
bring a moment of peace to the inevitable fact to the patient's life. Objective: Identify, through 
the literature, the role of nurses in palliative care in cancer patients. Methodology: This is a 
descriptive bibliographic review research, constructed from materials published between 2015 
and 2022. For the selection of texts, an online search was carried out in the VHL (Virtual Health 
Library) Databases. We considered 10 publications that met the theme of the study, published 
in full, with full texts available, in the Portuguese and English. The keywords investigated were: 
Palliative Care, Nursing, Oncology, Cancer and Nursing Process. Results: The patient out of 
therapeutic possibilities needs to be cared for until the end of his/her life, with dignity and 
promoting quality of life. In this process, the work of nurses is extremely relevant, especially 
for the nursing team to remain at the side of the palliative patient full-time. Final 
considerations: The professional who wishes to work in the area of palliative care needs to 
seek knowledge and develop the ability to deal with the various scenarios they will encounter. 
Nurses need to be empathetic, supportive and affectionate and must understand that care will 
 
 
 
 
 
not prolong life, but their duty is to promote the provision of individualized and comprehensive 
care, reducing the suffering of the individual and promoting dignity until the end of life. 
 
Descriptors: 1. Palliative care; 2. Nursing; 3. Oncology; 4. Cancer; 5. Nursing process. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................5 
2. OBJETIVO..................................................................................................................10 
3. METODOLOGIA.......................................................................................................11 
4. RESULTADO..............................................................................................................12 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................17 
6. REFERÊNCIAS..........................................................................................................18
 
 
 
5 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 A oncologia é a área de pesquisa relacionada ao câncer, podendo ser um tumor originário 
de uma célula do corpo, que pode ser iniciada em qualquer parte do corpo, e pode levar o 
paciente à um estado onde nenhum tipo de tratamento pode curá-lo, sendo assim também 
chamado de estado terminal (INCA, 2020). 
 O câncer trata-se da segunda maior causa de mortes no mundo, com mais de 9,6 milhões 
de mortes em 2018, onde uma em cada seis mortes em todo o mundo está relacionada à doença. 
No Brasil, estima-se que para cada ano do triênio 2020-2022 ocorrerão 625 mil casos novos de 
câncer, sendo os principais: o câncer de pele não melanoma, de mama, de próstata, de pulmão 
e de estomago (INCA, 2020). 
 Para Lucena (2020) o estado terminal é o princípio central para o significado de inúmeras 
consequências que aparecem nesta etapa: visto que o pacientedeixa de ter esperança quanto a 
sua salvação e começa a aceitar a possibilidade de uma morte inevitável e previsível onde se 
trata de um caso “irrecuperável” para a equipe de saúde, caminhando assim para a morte sem 
que ninguém consiga fazer algo para mudar seu destino. 
 Segundo Brandão e Gois (2020), quando a ciência não consegue fornecer recursos de 
tratamento que possam garantir ou promover o processo de recuperação dos pacientes, e os 
pacientes se encontram em um estado de fragilidade e morte inevitável, a importância dos 
cuidados paliativos torna-se ainda maior, sendo necessário desenvolver uma forma específica 
de cuidado para melhorar a condição do paciente, com o objetivo de minimizar a sua dor e seu 
desconforto. Por sua vez, a enfermagem está envolvida diretamente neste processo, presente 
em cada etapa, desde o diagnóstico, do tratamento ao prognóstico, as ações são relacionadas ao 
 
 
 
6 
 
paciente e sua família. 
 Utiliza-se o termo "cuidados paliativos" para designar a ação de uma equipe 
interdisciplinar que tem como função colaborar com o paciente ajudando-o a se adaptar às 
mudanças de vida ocasionadas pela doença terminal, encorajando-o a enfrentar a dor do 
momento, utilizando do princípio de reiterar a importância da vida, tratando a morte como um 
processo natural, buscando estabelecer um cuidado que não acelere a chegada da morte nem 
prolongue a morte por meios artificiais, fornecendo o apoio familiar para lidar com a doença e 
o período de luto (Markus et al., 2017). 
 A enfermagem tem como característica lidar continuamente com os sentimentos e 
emoções dos próprios profissionais e dos pacientes, ou seja, todo cuidado de enfermagem é 
movido pela emoção. Embora seja difícil vivenciar as limitações e a morte do paciente, os 
enfermeiros muitas vezes sentem simpatia e buscam trazer um momento de paz para o fato 
inevitável à vida do paciente (Lopes et al., 2020). 
 Andrade et al. (2019), sobre a relação dos cuidados paliativos e a importância da 
comunicação, relatam que o enfermeiro é fundamental para a assistência integral do paciente e 
envolvidos devido ao trabalho de interação e confiança criado para que o paciente possa aceitar 
seu diagnóstico. 
 Sousa et al. (2016) destacam que a atuação do enfermeiro não é apenas reduzir os 
sentimentos da doença terminal, mas também valorizar sua condição como ser humano. 
 Deste modo, existe uma necessidade de formar enfermeiros em cuidados paliativos, que 
não serão eficientes apenas na interação com pacientes oncológicos em estado terminal, mas 
em inúmeras outras situações. Deve-se entender que esta é uma fase difícil para os pacientes e 
seus familiares, e para os profissionais de saúde, por isso ao exercer cuidados paliativos, é 
 
 
 
7 
 
fundamental prestar um atendimento humanizado (Assunção, 2020). 
 Diante o exposto traçou-se a seguinte questão norteadora para esta pesquisa: Como se dá 
a atuação do enfermeiro frente aos cuidados paliativos em pacientes oncológicos? tendo como 
objetivo entender a atuação do enfermeiro diante dos cuidados paliativos ao paciente com 
câncer e identificar a percepção do enfermeiro sobre o cuidado paliativo, identificando através 
da literatura como se dá a atuação direta e indireta no dia-a-dia dos cuidados paliativos aos 
pacientes oncológicos, compreendendo as competências do profissional enfermeiro nos 
cuidados prestados. 
Em meados de 1977, o médico psicanalista Freudenberger, descobriu que esgotamento físico e 
mental, procedia da sensação de fracasso total no ambiente de trabalho, a definição desse 
adoecimento físico e psíquico foi denominado por Síndrome de Burnout (SOBRAL et al, 2018). 
 A Síndrome de Burnout ou Síndrome de Esgotamento Profissional é uma das 
consequências do estresse profissional na equipe de enfermagem. O termo em inglês “Burnout” 
significa “consumir-se”. O indivíduo acometido pela síndrome chega a um estágio de colapso, 
a ponto de não desempenhar suas funções laborais de modo satisfatório. Discorrem ainda, sobre 
a importância de saber que apesar da sintomatologia similar à depressão, a síndrome de Burnout 
está relacionada ao ambiente de trabalho (VASCONCELOS et al, 2017). 
 O Burnout, uma vez que é diagnosticado erroneamente como depressão, conduz a 
patologia a um tratamento indevido, ocasionando o agravamento do quadro clínico, a julgar que 
sua fisiopatologia está relacionada ao ambiente de trabalho e não a um trauma intrínseco como 
acontece com a depressão (HOLANDA et al, 2018). 
 Atualmente, o mundo do trabalho é marcado por transformações como a globalização e 
o consumismo, os quais provocam mudanças comportamentais e biopsicossociais no ser 
 
 
 
8 
 
humano e interferem na qualidade de vida do indivíduo em sociedade. Para garantir emprego, 
o trabalhador de enfermagem precisa produzir intensamente e oferecer um serviço eficiente. A 
competitividade do mundo moderno exige do profissional dinamismo, grande esforço físico e 
psicológico que muitas vezes ultrapassa suas capacidades potenciais (MARTINATO et al, 
2017). 
O processo e organização do trabalho da enfermagem em si gera cansaço físico, 
mental e cognitivo nos profissionais, modifica o ritmo biológico por de forma 
ininterrupta, alternarem turnos, realizarem horas extras e dobrarem plantões 
(MARCITELLI, 2017). 
 
 A enfermagem é uma profissão, que enfrenta tarefas dinâmicas, onde existem situações 
emergenciais, precisando se adaptar, a vários tipos de cenários. Esse enfrentamento se baseia, 
com o paciente em si, que traz consigo aspectos socioeconômico, cultural, político e pessoal 
(RATOCHINSKI et al, 2018). 
 Existem também situações como dupla jornada, escassez de material, falta de 
colaborador, rotatividade de setor, desrespeito da hierarquia, falta de comunicação com equipe 
multidisciplinar, falta de perspectiva, falta de incentivo por parte da empresa, negligência da 
chefia, que traz à tona sentimento de impotência (VIDOTTI et al, 2018). 
 Outro grande impacto exaustivo é a falta de reconhecimento e encorajamento 
profissional, mostra-se que quando é realizada uma atividade laboral com qualidade, criam-se 
expectativas sobre isso, trazendo para si uma necessidade de reconhecimento de sua hierarquia, 
caso isso não aconteça, o mesmo transforma o prazer em realizar atividades laborais em 
sofrimento, achando que elas são desnecessárias, sem sentido ou sem reconhecimento, o que 
leva o absenteísmo (MOURÃO et al, 2017). 
 Há também o fato em lidar com a morte iminente, o lidar constante com a morte traz 
 
 
 
9 
 
sensações desagradáveis e dolorosas, sentimentos de dor e de impotência, existindo a presença 
de negação sobre o sentimento, guardando para si o próprio sofrimento, por medo de se 
constranger perto dos colegas de trabalho e/ou familiares do paciente, mas trazendo prejuízo 
para seu estado mental (FERNANDES et al, 2017). 
 Lidar com a ansiedade e cobrança de familiares por notícias e atenção que muitas vezes 
são repetitivas, culpando a equipe de enfermagem por erros que não são de sua 
responsabilidade; bem como falta de material, ambiente físico de trabalho inadequado, desta 
maneira desencadeia o desgaste físico e mental (FERNANDES et al, 2017). 
 
2. OBJETIVO 
 Identificar, por meio de revisão bibliográfica, atuação do enfermeiro no cuidado paliativo 
em pacientes oncológicos. 
 
3. METODOLOGIA 
 O presente estudo foi realizado por meio de uma pesquisa bibliográfica, procurando 
propor a análise da atuação do enfermeiro no cuidado paliativo em pacientes oncológicos, a 
partir de artigos nos periódicos científicos publicados entre os anos 2015 a 2022 e documentos 
oficiais obtidos junto aos órgãos do governo. Para a realização do mesmo foram analisados 
artigos publicadosem revistas científicas, utilizando as bases de dados da BVS (Biblioteca 
Virtual da Saúde), como: Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da 
Saúde), BDENF e Scielo (Scientific Electronic Library Online). 
 
 
 
10 
 
 As palavras-chave utilizadas foram: Oncologia, Cuidados Paliativos, Enfermagem, 
Assistência ao paciente, Câncer, Paciente Terminal. Os artigos, fontes de informações foram 
coletados no período de setembro e outubro de 2022. 
 Quanto aos critérios de escolha, foram incluídos os artigos que contemplassem o tema; 
disponíveis na íntegra em meio eletrônico; em idioma português e publicados entre 2015 e 
2022. Como critérios de exclusão foram adotados a fuga da temática e os artigos em 
duplicidade. 
 A apresentação dos resultados e discussão dos dados obtidos foi realizada de forma 
descritiva, possibilitando ao leitor a avaliação da aplicabilidade da revisão da literatura, de 
forma a impactar positivamente a prática da Enfermagem, fornecendo um modo organizado de 
rever as evidências sobre um tema. 
 Para eliminar possível viés, todos os autores do presente manuscrito participaram da 
coleta de dados, buscando um consenso de opiniões. 
 
4. RESULTADOS 
 O paciente fora de possibilidades terapêuticas necessita ser cuidado até o final de sua 
vida, com dignidade e promovendo a qualidade de vida. Nesse processo a atuação do enfermeiro 
é extremamente relevante, principalmente pela equipe de enfermagem permanecer ao lado do 
paciente paliativo em tempo integral. Os enfermeiros realizam a interface entre equipe de saúde 
e familiares, de modo que a atuação desse profissional proporciona ao paciente o respeito à 
condição humana e à de qualidade de vida, o controle da dor e de sintomas, além de manter a 
preocupação com o conforto, apoio, cuidado humanizado e comunicação (MARKUS, 2017). 
 O paciente oncológico em estágio paliativo necessita de uma assistência que proporcione 
 
 
 
11 
 
uma qualidade de vida digna ao paciente. Diante disso, é imprescindível que as práticas 
realizadas por profissionais da enfermagem sejam desenvolvidas proporcionando cuidado 
individualizado, humanizado e de forma integral ao doente, respeitando sua individualidade 
(SILVA et al, 2015). 
 A essência do trabalho dos enfermeiros consiste na prestação de cuidados à saúde, 
envolvendo aspectos de ordem bio-psico-socio-espiritual. Portanto, no seu cotidiano de 
trabalho vê o indivíduo no processo de adoecer, por meio de perspectiva holística em 
multidimensionalidade (SALIMENA et al, 2015). 
 Durante a fase avançada da doença oncológica é necessário a implementação dos 
cuidados paliativos, que é a assistência provida por uma equipe multidisciplinar, que visa a 
melhoria da qualidade de vida da pessoa e dos seus familiares frente a uma doença que ameace 
a vida, prevenindo o alívio do sofrimento. Um dos principais sintomas nessa fase é a dor, e o 
enfermeiro é profissional que avalia a dor com maior frequência e auxilia na reorganização do 
esquema analgésico. Também propõem estratégias não farmacológicas, preparam os pacientes 
e treinam cuidadores para a alta hospitalar (BRITO et al, 2017). 
 O enfermeiro frente ao cuidado paliativo deve promover o conforto de maneira geral ao 
paciente e sua família. Cabe ao enfermeiro realizar um processo de enfermagem de modo 
efetivo no que diz respeito ao conforto desse paciente. Dentre as principais medidas estão: alívio 
do desconforto físico, suporte social e emocional, manutenção da integridade e do 
posicionamento corporal (SILVA et al, 2015). 
 O papel da enfermagem deve estabelecer um vínculo completo, encorajador, afetuoso e 
comprometido em prestar o auxílio na adaptação às novas condições de vida do doente. Esse 
convívio necessita da habilidade comunicativa do enfermeiro para se tornar eficaz. O 
 
 
 
12 
 
profissional deve notar a comunicação não verbal do paciente, ficando alerta às suas expressões 
faciais e para saber silenciar no momento exato, caso contrário o rendimento desse atendimento 
e prestação de cuidado não será eficaz e a qualidade do atendimento ficará comprometida não 
sendo possível organizar uma assistência adequada a cada sujeito (MENEZES, 2020). 
 A comunicação e a escuta, permitem uma intimidade do enfermeiro em relação ao 
paciente, compreendendo assim suas angústias, sentimentos, medos e tantas outras dúvidas em 
relação ao contexto geral da doença. Além disso, essa comunicação, diálogo permite um 
desenvolvimento de técnicas e habilidades para uma assistência holística e humanizada de 
forma com que isso seja um contribuinte para o bem-estar físico e emocional e uma melhor 
condição de vida para o paciente, sendo o enfermeiro a partir dessa intimidade um porta-voz e 
também fortalecimento e encorajamento em todas as fases de enfrentamento da doença, 
afirmando assim a importância da adesão e continuidade do tratamento (MENEZES, 2020). 
 A pesquisa nas bases de dados possibilitou a localização de 20 publicações, as quais 
foram analisadas e submetidas aos critérios de inclusão e exclusão, considerando-se, portanto, 
10 artigos, para o estudo. Sendo estes: 01 na Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe 
em Ciências da Saúde), 04 no Google acadêmico e 05 na Scielo (Scientific Electronic Library 
Online). 
 A Tabela 1 apresenta os textos escolhidos e sua distribuição por autoria, ano de 
publicação, título, revista e base de dados dos estudos selecionados. 
 
Tabela 1: Estudos selecionados segundo autoria, ano de publicação, título, revista e 
base de dados dos estudos selecionados. 
Título Autores 
Local 
Publicação 
(Revista) 
Ano 
Objetivo 
Do 
Estudo 
Metodologia Resultados CATEGORIA 
 
 
 
13 
 
Cuidad
os 
paliativ
os em 
oncolo
gia 
pediátri
ca. 
ASSUN
ÇÃO L. 
O. et al, 
(2020). 
 
SciELO. 2020 O objetivo 
desse 
trabalho é 
identificar, 
na 
literatura, 
evidências 
científicas 
que 
demonstre
m a 
importânci
a dos 
cuidados 
paliativos 
em 
oncologia 
pediátrica. 
Revisão 
Integrativa da 
Literatura nas 
fontes da 
BIREME, 
LILACS, 
SciELO e 
INCA. 
Os estudos 
revelam que 
a assistência 
paliativa de 
enfermagem 
em 
oncologia 
pediátrica, 
devem ser 
implementa
dos desde a 
fase inicial. 
Afinal, o 
tratamento é 
longo e 
traumático e 
o sucesso 
terapêutico 
depende do 
controle 
local e 
sistêmico da 
doença e do 
suporte para 
os efeitos 
colaterais. 
O câncer 
pediátrico 
quando 
diagnosticado 
precocemente 
e tratado em 
centro 
especializado 
tem chance de 
cura em torno 
de 70% dos 
casos (Brasil, 
2016). 
Cuidad
os 
paliativ
os na 
termina
LUCEN
A L. L. 
D., 
(2019). 
 
Rev. Pesqui. 
(Univ. Fed. 
Estado Rio J., 
Online) - 
Lilacs 
2020 Analisar 
artigos 
publicados 
acerca da 
atuação 
Pesquisa 
qualitativa/ 
Revisão 
sistemática. 
Mediante an
álise de 
15 publicaç
ões criaram-
se duas 
A importância 
do cuidado 
paliativo na 
terminalidade 
dentro da 
 
 
 
14 
 
lidade: 
revisão 
integrat
iva no 
campo 
da 
psicolo
gia 
hospital
ar. 
do psicólo
go voltada 
ao pacient
e 
terminal e
m cuidado
s 
paliativos. 
categorias 
formas 
de intervenç
ão 
psicológica, 
direcionada 
ao paciente 
e à família, 
frente à 
terminalida
de, 
e benefícios
 da atuação 
do psicólog
o para 
o paciente e
m fim de 
vida no 
contexto 
dos cuidado
s paliativos. 
psicologia 
hospitalar. 
A 
atuação 
do 
enferm
eiro na 
assistên
cia ao 
pacient
e em 
cuidado
MARKU
S L. A. 
et al, 
(2017). 
 
Rev. Gestão 
Saúde. 
 
2017 Investigar 
a atuação 
do 
enfermeiro 
na 
assistência 
ao 
paciente 
em 
Revisão 
integrativa, a 
qual 
configura-se 
como um tipo 
de revisão da 
literatura que 
reúne 
achadosde 
estudos 
A atuação 
do 
enfermeiro 
está atrelada 
aos 
cuidados 
em 
proporciona
r conforto, 
bem-estar, 
Como atuar na 
assistência ao 
paciente em 
estado clínico 
paliativo. 
 
 
 
15 
 
s 
paliativ
os. 
Cuidados 
Paliativos. 
desenvolvido
s mediante 
diferentes 
metodologias
, permitindo 
aos revisores 
sintetizar e 
reduzir os 
resultados, 
sem ferir a 
origem 
científica dos 
estudos 
empíricos 
incluídos 
carinho, 
controle da 
dor e dos 
sintomas, 
realizar uma 
comunicaçã
o verbal e 
não verbal 
efetivas, de 
modo a 
promover 
um elo entre 
paciente e 
família. 
Percebe-se 
a 
preocupaçã
o em 
realizar 
cuidados 
com 
qualidade, 
respeito e 
humanizaçã
o, 
construindo 
uma relação 
de 
confiança 
Confort
o Para 
SILVA 
R. S. et 
SciELO 2015 Trata-se 
de uma 
Pesquisa 
quantitativa. 
O 
significado 
Promover o 
conforto para 
 
 
 
16 
 
Uma 
Boa 
Morte: 
Perspec
tiva da 
Equipe 
de 
Enferm
agem 
de 
Cuidad
os 
Intensi
vos 
al, 
(2015). 
Esc. Anna 
Nery Rev. 
Enferm. 
pesquisa 
qualitativa 
que 
objetivou 
conhecer o 
significad
o do 
cuidar em 
enfermage
m para 
uma boa 
morte na 
perspectiv
a de uma 
equipe de 
enfermage
m 
intensivist
a. 
do cuidar 
para uma 
boa morte 
centra-se na 
promoção 
do conforto 
como 
categoria 
central e 
três 
subcategori
as: Alívio 
de 
desconforto
s físicos, 
Suporte 
social e 
emocional e 
Manutenção 
da 
integridade 
e do 
posicionam
ento 
corporal. 
uma boa morte 
dentro da 
perspectiva da 
equipe 
intensivista. 
O 
vivido 
dos 
enferm
eiros no 
cuidado 
SALIME
NA A. 
M. O. et 
al, 
(2015). 
 
SciELO 
Rev. De 
Enfermagem 
UFSM 
2015 Conhecer 
as 
percepçõe
s e 
sentimento
s de 
Pesquisa de 
abordagem 
qualitativa. 
A partir do 
relato dos 
entrevistado
s foi 
possível 
aprender 
Os enfermeiros 
estão 
envolvidos por 
sentimentos, 
que variam 
desde o 
 
 
 
17 
 
ao 
pacient
e 
oncoló
gico. 
enfermeiro
s de um 
hospital 
oncológic
o de 
referência 
em 
diagnóstic
o e 
tratamento 
de 
pacientes 
com 
câncer. 
 
que é difícil 
não se 
deixar 
abalar 
psicológica 
e 
emocionalm
ente frente 
às 
exigências 
que 
perpassamo
s cuidados 
técnico-
assistenciais
, sendo 
evidente a 
comoção 
vivenciada 
por esses 
trabalhadore
s em sua 
rotina. 
 
sofrimento ao 
lidar com 
paciente até a 
satisfação 
profissional. 
 
 
 
Cuidad
os 
paliativ
os 
oncoló
gicos: 
visão 
Dias LV. 
Viegas 
AC. 
Muniz 
RM. Et 
al, 
(2021) 
Journal 
Health 
NPEPS. 
2021 Conhecer 
a visão da 
família de 
pacientes 
com 
câncer 
acompanh
Estudo 
qualitativo e 
descritivo. 
A maioria 
dos 
participante
s 
demonstrou 
ter alguma 
aproximaçã
O presente 
estudo 
justifica-se 
pela 
necessidade de 
minimizar os 
obstáculos 
 
 
 
18 
 
de 
familiar
es de 
pacient
es 
acompa
nhados 
por 
uma 
equipe 
de 
consult
oria 
ados por 
uma 
equipe de 
consultori
a, a 
respeito 
dos 
cuidados 
paliativos 
em 
hospital. 
o ou 
vivencia do 
conceito de 
cuidados 
paliativos. 
Após o 
reconhecim
ento da 
doença 
como 
incurável, 
os 
participante
s pareciam 
reconhecer 
a exposição 
a 
tratamentos 
antineoplási
cos e a 
medidas 
invasivas 
como 
possíveis 
fontes de 
sofrimento 
para seu 
familiar. 
relacionados 
aos CPs 
oncológicos, 
com vistas à 
obtenção de 
um cuidado 
centrado na 
unidade 
paciente-
família, pois 
dúvidas nesse 
campo podem 
gerar conflitos 
entre as 
intenções da 
equipe e 
concepções do 
paciente e/ou 
familiar, e 
fazer com que 
estes 
relacionem ou 
confundam a 
abordagem 
paliativa com o 
descaso e 
abandono. 
Face ao 
exposto, o 
presente 
estudo teve 
 
 
 
19 
 
como objetivo 
conhecer a 
visão da 
família de 
pacientes com 
câncer 
acompanhados 
por uma 
equipe de 
consultoria, a 
respeito dos 
CPs 
desenvolvidos 
no hospital. 
Cuidad
o 
paliativ
o 
oncoló
gico: 
percepç
ão dos 
cuidado
res 
Cunha, 
Adrielly 
Sena; Pit
ombeira, 
Jullyana 
Sousa; P
anzetti, 
Tatiana 
Menezes 
Noronha. 
J. Health 
Biol. Sci. 
(Online). 
Ciências da 
Saúde / 
Disciplinas 
das Ciências 
Biológicas 
2018 Descrever 
e analisar 
a percepçã
o do cuida
dor princi
pal frente 
a um 
familiar 
em cuidad
o 
paliativo e 
traçar o 
perfil 
sócio dem
ográfico d
os cuidado
Pesquisa expl
oratória e 
descritiva de 
abordagem 
qualitativa 
Notou-se 
que a 
maioria dos 
participante
s 
desconhecia 
o que 
é cuidado 
paliativo, e 
a minoria 
demonstrou 
conhecer, 
por meio de 
expressões 
como 
"alívio 
da dor". De 
Nesse 
contexto, o 
cuidado 
paliativo (CP) 
se apresenta 
como uma 
modalidade de 
tratamento a 
partir de uma 
abordagem que 
desenvolve 
qualidade de 
vida aos 
pacientes que 
enfrentam 
problemas de 
doenças que 
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Cunha,%20Adrielly%20Sena%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Cunha,%20Adrielly%20Sena%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Cunha,%20Adrielly%20Sena%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Pitombeira,%20Jullyana%20Sousa%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Pitombeira,%20Jullyana%20Sousa%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Pitombeira,%20Jullyana%20Sousa%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Pitombeira,%20Jullyana%20Sousa%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Panzetti,%20Tatiana%20Menezes%20Noronha%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Panzetti,%20Tatiana%20Menezes%20Noronha%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Panzetti,%20Tatiana%20Menezes%20Noronha%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Panzetti,%20Tatiana%20Menezes%20Noronha%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Panzetti,%20Tatiana%20Menezes%20Noronha%22
 
 
 
20 
 
res 
familiares. 
10 
participante
s, 9 eram 
do sexo fem
inino, e 6 
tinham relaç
ão parental. 
ameacem a 
continuidade 
da vida e seus 
familiares, por 
meio da 
prevenção e do 
alívio do 
sofrimento. 
Cuidad
os de 
enferm
agem e 
paliativ
o de 
um 
jovem 
com 
rabdom
iossarc
oma 
Araújo, 
Bruna 
Lélis 
de; Terao
ka, 
Eliana 
Cavalari. 
Et al. 
(2021). 
Rev. enferm. 
UFPE on line 
2021 Relatar 
o caso de 
um pacien
te jovem d
iagnostica
do 
com rabdo
miossarco
ma 
alveolar a
vançado; 
descrever 
o planeja
mento da a
ssistência 
de 
Enfermage
m prestada 
ao pacient
e e 
sua famíli
a. 
Relato de 
casos / 
Estudo 
prognóstico / 
Pesquisa 
qualitativa 
Relata-se 
no caso que 
o paciente e
voluiu 
para óbito, e 
ele e 
sua família f
oram os 
focos das 
intervençõe
s a partir 
da detecção 
de 
doze diagnó
sticos de 
Enfermage
m proteção i
neficaz; risc
o de 
quedas; risc
o de confus
ão aguda; 
integridade 
Pautou-se a 
abordagem 
comunicaciona
l em protocolo 
de 
comunicação 
de más 
notícias, com a 
técnica 
SPIKES, 
acrônimo para: 
S-Setting up 
(planejar a 
entrevista); 
P-Perception 
(Avaliar a 
percepção). 
I-Invitation 
(Convidar para 
a conversa); 
K-Knowledge 
(Oferecer 
conhecimento/i
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Ara%C3%BAjo,%20Bruna%20L%C3%A9lis%20de%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Ara%C3%BAjo,%20Bruna%20L%C3%A9lis%20de%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Ara%C3%BAjo,%20Bruna%20L%C3%A9lis%20de%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Ara%C3%BAjo,%20Bruna%20L%C3%A9lis%20de%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Teraoka,%20Eliana%20Cavalari%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Teraoka,%20Eliana%20Cavalari%22https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Teraoka,%20Eliana%20Cavalari%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Teraoka,%20Eliana%20Cavalari%22
 
 
 
21 
 
da membran
a 
mucosa oral 
prejudicada;
 dor 
crônica; ans
iedade relac
ionada 
à morte; 
disposição 
para 
religiosidad
e 
melhorada; 
sofrimento 
espiritual; e
nfrentament
o defensivo; 
sobrecarga 
de 
estresse; ris
co de 
sentimento 
de impotênc
ia e tensão 
do papel de 
cuidador. 
nformações); 
E-Emotions 
(abordar as 
emoções); S-
Strategy 
(esquematizar 
estratégia e 
resumir a 
conversa). 
Acredita-se 
que essa 
abordagem foi 
fundamental 
porque, desde 
o início, o 
prognóstico do 
paciente 
delineava-se 
como sombrio, 
devido ao tipo 
histológico do 
tumor maligno, 
confirmado 
posteriormente 
pela evolução 
rápida da 
doença na 
vigência de 
quimioterapia 
antineoplásica 
e radioterapia, 
 
 
 
22 
 
ambas sem 
sucesso 
terapêutico. 
 
Cuidad
os 
paliativ
os: 
conheci
mento 
de 
pacient
es 
oncoló
gicos e 
seus 
cuidado
res. 
Chaves, 
José 
Humbert
o 
Belmino;
 Angelo 
Neto, 
Laura 
Marques. 
Et al. 
(2021). 
LILACS, 
Rev. bioét. 
(Impr.) 
2021 O objetivo 
do estudo 
é verificar 
a percepçã
o sobre cui
dados 
paliativos, 
diretivas 
antecipada
s de vonta
de e 
ordem de 
não 
reanimar 
de pacient
es oncológ
icos e 
seus cuida
dores, bem 
como a 
relação 
destes 
com 
os profissi
onais de 
saúde. 
Pesquisa desc
ritiva 
quantitativa. 
A amostra 
contou com 
200 
participante
s 
(100 pacient
es oncológi
cos e 
100 cuidado
res 
informais). 
Os dados 
coletados 
foram 
armazenado
s no 
Microsoft 
Excel e 
processados 
pelo softwar
e SPSS. Foi 
possível 
observar o 
desconheci
mento dos 
participante
Conversar 
abertamente 
sobre o estado 
de saúde do 
doente e 
esclarecer 
dúvidas são 
ações 
essenciais para 
assegurar que 
o cuidador se 
sinta capaz de 
exercer sua 
função, e esse 
sentimento de 
confiança se 
reflete na 
qualidade do 
cuidado 
fornecido ao 
paciente 
oncológico. 
Nesse sentido, 
o apoio dos 
profissionais 
de saúde 
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Chaves,%20Jos%C3%A9%20Humberto%20Belmino%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Chaves,%20Jos%C3%A9%20Humberto%20Belmino%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Chaves,%20Jos%C3%A9%20Humberto%20Belmino%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Chaves,%20Jos%C3%A9%20Humberto%20Belmino%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Chaves,%20Jos%C3%A9%20Humberto%20Belmino%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Angelo%20Neto,%20Laura%20Marques%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Angelo%20Neto,%20Laura%20Marques%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Angelo%20Neto,%20Laura%20Marques%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Angelo%20Neto,%20Laura%20Marques%22
 
 
 
23 
 
s sobre 
questões 
ligadas à 
terminalida
de da vida, 
bem como o 
paradoxo 
entre 
discordânci
a em 
relação à 
distanásia e 
concordânci
a com a 
reanimação 
obstinada. 
Os 
resultados 
também 
atestam a 
importância 
dos profissi
onais de 
saúde na per
cepção dos 
cuidadores s
obre a 
própria 
capacidade 
de exercer 
essa função. 
mostrou-se 
uma variável 
significativa na 
qualidade de 
vida de 
pacientes e 
cuidadores, em 
especial 
daqueles que 
estão há mais 
de um ano 
nessa 
condição. 
 
 
 
24 
 
Condut
as do 
enferm
eiro em 
cuidado
s 
paliativ
os: uma 
revisão 
integrat
iva 
Souza, 
Tony 
José 
de; Coel
ho, 
Amanda 
Gabrielly 
Machao 
dos 
Santos. 
Et al. 
(2021). 
BDENF - 
Enfermagem 
/ LILACS 
2021 Reconhece
r as 
principais 
condutas 
do 
profission
al enferme
iro na assi
stência de 
enfermage
m ao pacie
nte em cui
dados 
paliativos. 
Revisão integ
rativa 
de literatura 
A coleta de 
dados 
utilizando 
os descritor
es cuidados 
paliativos; c
uidados pali
ativos na 
terminalida
de 
da vida; enf
ermagem de 
cuidados 
paliativos 
na 
terminalida
de da 
vida resulto
u na seleção 
de 81 
artigos, dos 
quais 08 
artigos 
atenderam 
os critérios 
de inclusão 
e foram 
utilizados 
para 
elaboração 
Neste sentido, 
abordar a 
temática 
assistência de 
enfermagem 
em cuidados 
paliativos 
demanda 
reconhecer as 
condutas 
desenvolvidas 
pelo 
profissional 
enfermeiro e 
compreender 
como os 
cuidados de 
enfermagem 
auxiliam na 
promoção da 
qualidade de 
vida do 
paciente frente 
a 
terminalidade 
da vida e seus 
familiares. 
 
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Souza,%20Tony%20Jos%C3%A9%20de%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Souza,%20Tony%20Jos%C3%A9%20de%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Souza,%20Tony%20Jos%C3%A9%20de%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Souza,%20Tony%20Jos%C3%A9%20de%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Coelho,%20Amanda%20Gabrielly%20Machao%20dos%20Santos%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Coelho,%20Amanda%20Gabrielly%20Machao%20dos%20Santos%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Coelho,%20Amanda%20Gabrielly%20Machao%20dos%20Santos%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Coelho,%20Amanda%20Gabrielly%20Machao%20dos%20Santos%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Coelho,%20Amanda%20Gabrielly%20Machao%20dos%20Santos%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Coelho,%20Amanda%20Gabrielly%20Machao%20dos%20Santos%22
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:%22Coelho,%20Amanda%20Gabrielly%20Machao%20dos%20Santos%22
 
 
 
25 
 
deste 
estudo. 
 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Concluímos que, primeiramente, o profissional de enfermagem que deseja atuar na área 
de cuidados paliativos necessita ter ou buscar conhecimento e desenvolver a capacidade de lidar 
com os diversos cenários que encontrará em sua vivência profissional e ter a competência de 
lidar diretamente com pacientes em cuidado paliativo, não importando o diagnóstico ou 
situação de saúde encontrada. Além disso, entender que esse tipo de cuidado não irá prolongar 
a vida, mas garantirá que haja a promoção da prestação de um cuidado individualizado, integral 
e humanizado, diminuindo o sofrimento do indivíduo e promovendo dignidade até o fim da 
vida. Ressaltamos que, para oferecer assistência de qualidade, o enfermeiro deve ser não 
somente competente, mas também empático, solidário e afetuoso, porém não deixando que as 
emoções interfiram no cuidado. Também deve se atentar para a necessidade do cuidado à 
família, sanando as dúvidas e entendendo a necessidade de compreensão, mesmo que não seja 
fácil a lida diária e a falta de conhecimento, permitindo que haja o desenvolvimento de um 
relacionamento de intimidade e confiança entre o paciente, os familiares e o profissional de 
enfermagem. Por fim, compreendemos que esse cuidado tem por finalidade a prevenção e alívio 
do sofrimento através da identificação precoce do problema, a promoção do controle da dor e 
outros sintomas de difícil controle. 
 
 
 
 
 
 
26 
 
6. REFERÊNCIA 
 
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15.

Outros materiais