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tcc dentes inclusos

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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
 PRÓ- REITORIA ACADÊMICA 
CURSO DE ODONTOLOGIA
BEATRIZ CORDEIRO CHAVES FARIA
ESTER ROCHA CORRÊA
CIRURGIA DE TERCEIROS MOLARES INCLUSOS E SUAS POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES
NITERÓI
2022
BEATRIZ CORDEIRO CHAVES FARIA
ESTER ROCHA CORRÊA
CIRURGIA DE TERCEIROS MOLARES INCLUSOS E SUAS POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES
Artigo apresentado ao Curso de Odontologia da Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO, como parte dos requisitos para a conclusão do curso.
Orientador: Prof. Dr. FERNANDO FADEL
Niterói
2022
BEATRIZ CORDEIRO CHAVES FARIA
 ESTER ROCHA CORRÊA
CIRURGIA DE TERCEIROS MOLARES INCLUSOS E SUAS POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES
Artigo apresentado ao curso de Odontologia da Universidade Salgado de Oliveira, como parte dos requisitos para conclusão do curso.
Aprovado em 01 de Dezembro de 2022
Banca Examinadora
________________________________________ 
Marcos Gabriel Vianna De Pinho
Mestre em Dentística / UFF
Doutor em Reabilitação Oral / UVA 
_____________________________________________
Anderson Luis Zefiro
___________________________________________
Fernando José Combat Fadel
Mestre em Radiologia / SLM
Especialista em cirurgia Bucomaxilofacial / PUC
Especialista em Estomatologia/ SLM
Professor Orientador
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho para todos que estiveram ao meu lado durante essa longa caminhada acadêmica, meus pais que apoiaram financeiramente e emocionalmente, pois é graças ao seu esforço que hoje posso concluir o meu curso.
Dedico este trabalho a Deus; sem ele eu não teria capacidade para desenvolver este trabalho.
 Pensando nas pessoas que executei este projeto, por isso dedico este trabalho a todos aqueles a quem está pesquisa possa ajudar de alguma forma.
A conclusão deste trabalho resume-se em dedicação, dedicação que vi ao longo dos anos em cada um dos professores deste curso, a quem dedico este trabalho.
Dedico este trabalho a todo o curso de Odontologia da Universidade Salgado de Oliveira, corpo docente e discente, a quem fico lisonjeado por dele ter feito parte.
Ao meu orientador, sem o qual não teria conseguido concluir esta difícil tarefa.
AGRADECIMENTOS
.
À Deus, por ter me dado saúde e força para superar todas as dificuldades, e nunca me desemparar. 
À Universidade Salgado de Oliveira, representada pela Coordenadora de Odontologia, Professora Andréa de Morais, pelo apoio acadêmico.
	À minha família, que me acompanhou em minha trajetória, passando à frente e me sustentando em cada dificuldade.
Ao meu orientador, Prof. Fernando Fadel pelo apoio no trabalho de conclusão de curso.
Aos meus amigos que me incentivaram durante o curso, sem me deixar desistir.
 Desejar é o primeiro passo para a conquista de nossos sonhos.
Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas tu não serás atingido.
(Salmo 91:7)
Cirurgia de terceiros molares inclusos e suas possíveis complicações
Beatriz Cordeiro1, Ester Rocha1, Fernando Fadel2
1Acadêmicos de Odontologia da Universidade Salgado de Oliveira, Campus Niterói
2Mestre em Radiologia (SLM); Especialista em estomatologia (SLM); Especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial (PUC); Professor de Estágio Multidisciplinar cirúrgico da Universidade Salgado de Oliveira
RESUMO
A cirurgia de terceiros molares inclusos é uma das mais realizadas entre os cirurgiões bucomaxilofaciais, porém, algumas complicações pós cirúrgicas como, trismo, infecções, edema, alveolites, comunicações buco sinusais, fratura de mandíbula ou da tuberosidade da maxila e parestesia podem ocorrer devido a um mau planejamento, falta de atenção em exames radiográficos entre outros. Por isso é necessário que seja realizado um planejamento adequado para prevenir os acidentes operatórios, tendo em mente que essas cirurgias são programadas, executadas por profissionais especializados e capacitados, mesmo assim não estão isentas de complicações cirúrgicas. O intuito da pesquisa é trazer as complicações relacionadas as cirurgias de terceiros molares inclusos e atribuir as possíveis causas, como evitar e seus tratamentos. O conhecimento do cirurgião, assim também um planejamento adequado para a realização da cirurgia são Fatores que contribuem para a diminuição das possíveis complicações. Para isso foram selecionados 14 estudos indexados nas bases de dados. A seleção dos artigos foram de acordo com os critérios do tema, a leitura integra dos trabalhos fundamentou a escrita de revisão, as complicações de terceiros molares inclusos, apesar de bem descritas, felizmente, não são rotineiras, mas existem, Portanto, infere-se a importância do conhecimento e do domínio sobre o tema, tanto para a atuação e na prevenção quanto para o manejo frente a situação. 
Palavras-chave: cirurgia de terceiros molares, terceiros molares inclusos, complicações pós operatórias.
ABSTRACT
8
The surgery of impacted third molars is one of the most performed among oral and maxillofacial surgeons, however, some post-surgical complications such as trismus, infections, edema, alveolitis, buccosinusal communications, mandible or maxillary tuberosity fracture and paresthesia may occur due to bad planning, lack of attention in radiographic exams, among others. Therefore, it is necessary to carry out adequate planning to prevent operative accidents, keeping in mind that these surgeries are programmed, performed by specialized and trained professionals, even so they are not free of surgical complications. The purpose of the research is to bring the complications related to the surgeries of impacted third molars and to assign the possible causes, how to avoid them and their treatments. The surgeon's knowledge, as well as adequate planning for performing the surgery are factors that contribute to the reduction of possible complications. For this, 14 studies indexed in the databases were selected. The selection of the articles was in accordance with the criteria of the theme, the integral reading of the works was the basis for writing the review, the complications of impacted third molars, although well described, fortunately, are not routine, but they exist, Therefore, it is inferred the importance of knowledge and mastery of the subject, both for action and prevention and for handling the situation.
Keywords: third molar surgery, impacted third molars, postoperative complications.
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem o objetivo revisar artigos e abordar diferentes opiniões dos autores, que ao longo dos anos estudam as complicações associadas à extração de terceiros molares inclusos, possibilitando o tratamento pelo método mais adequado. (UNESP,2011, pg. 291).
Os terceiros molares estão localizados como últimos na escala de erupção, e podem vir a ser inclusos ou semi-inclusos. (UNESP, 2011, pg.291).
Pode se considerar um dente incluso aquele que não tem aparência na cavidade bucal mediante a ordem de irrupção dos elementos dentários, nomeando-se incluso ou impactado. O elemento dentário incluso consiste em não estabelecer o rompimento por uma condição impeditiva, entre eles: dentes iminentes, espesso revestimento ósseo ou abundante tecido mole. Esta expressão abrange tanto os elementos já em estado incluso, mas também em estado de irrupção. (AAOMS, 2016)
Nos dias atuais a cirurgia para extração de terceiros molares inclusos está presente com mais frequência no dia a dia dos cirurgiões dentistas bucomaxilofaciais, juntamente com essas cirurgias podem haver complicações e entre elas a dor, edema, hemorragia, parestesia do nervo alveolar inferior, trismo, alveolites. (OLIVEIRA, 2014, pg.30-34). 
O estudo dos riscos relacionados a esta cirurgia, também o seu tratamento é primordial para o bem estar do paciente e a segurança do profissional, tendo em vista que a capacitação do cirurgião dentista deve ser relevante para atendimento ao público e crescimento profissional. (OIVEIRA,2014, pg.30-34).
O objetivo desse trabalho de acordo com COSTA e diante da exposição dos fatos,vemos a necessidade de realizar o estudo e planejamento do pré e pós-operatório adequado para prevenção das complicações que podem ocorrer, de fato que essa cirurgia só possa ser realizada por profissionais da área, não se sabe quando pode se surgir estas complicações, por esse motivo, de acordo com a frequência na realização da cirurgia para extração do terceiro molar, considera-se de grande importância realizar uma revisão de literatura acerca do tema, debatendo as principais complicações correlacionadas ao procedimento, com intuito de preparar e capacitar os profissionais para intervir deliberadamente frente as possíveis complicações que podem ocorrer. (COSTA et al, 2020).
REVISÃO DE LITERATURA
Os motivos para a extração dos terceiros molares podem estar ligados a diversos fatores. Eles são os últimos dentes na escala cronológica de erupção e frequentemente apresentam-se inclusos ou semi-inclusos. A cirurgia para remoção dos terceiros molares, em sua grande parte, é realizada por cirurgiões bucomaxilosfaciais, mas muitas vezes é praticada também por cirurgiões dentistas não especialistas. (RESARCH, V10, N15)
Entre complicações pós cirurgias da extração de terceiro molares, estão incluídos: a dor, edema, hemorragia, parestesia do nervo alveolar inferior, trismo, alveolites. Estas complicações, no entanto, estão ligadas a falta de planejamento cirúrgico, pela falta de técnica do cirurgião dentista e má utilização dos instrumentos. (ALVES FILHO, 2017).
2.1 Dor
De acordo com SILVA (2018) a dor é um processo inflamatório causado nos tecidos moles no momento da cirurgia e também pode ser definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável, atuando como um sinal de lesão tecidual.
A dor é algo comum no processo pós-operatório, 82,6% dos pacientes relataram dor leve, moderada, ou severa nos primeiros três dias pós-operatórios, a dor começa quando o efeito do anestésico passa e melhora após o uso de analgésicos (SILVA et al., 2018). 
2.2 Trismo 
O Trismo é uma complicação comum nas cirurgias de extração, nada mais é que uma inflamação nos músculos da mastigação que dão origem a um processo inflamatório decorrente de cirurgias de terceiros molares que ocorrem com um tempo prolongado, ou quando é aplicada uma grande quantidade de anestésicos, ainda mais quando estes são inseridos no músculo da mastigação. Na maioria dos pacientes, ocorre no prazo de 48h pós cirurgia e a redução do trismo após sete dias (OLIVEIRA,2014, pg.30-34). 
São tratamentos recomendados: compressas mornas, repouso da mandíbula, relaxante muscular, fisioterapias, e quando a inflamação o uso de antibiótico e há indicação ainda de uma dieta pastosa e uso de anti-inflamatório não esteróidal (OLIVEIRA,2014, pg.30-34).
2.3 Edema 
 O edema, assim como o trismo e a dor, é bem comum no pós operatório das cirurgias de extração dos terceiros molares. O edema é o inchaço causado por um acumulo de liquido retido nos tecidos. Ele está relacionado diretamente a um processo inflamatório, que se dá pelo ato cirúrgico como relatado Seguro e Oliveira (et. al. 2014), ou por injurias causados ao tecido mole que acontece pós cirurgia, como citado por Silva (et. al. 2018). 
Nos cuidados pós operatórios do paciente, com o intuito de minimizar o inchaço, é recomendado a colocação de bolsa de gelo até 24h após a cirurgia, depois do terceiro dia compressas mornas podem ajudar a minimizar o edema mais rápido e é indicado também o uso de anti-inflamatório e em caso de infecção o uso de antibiótico (SILVA et al., 2018).
2.4 Hemorragia 
A hemorragia é outra complicação possível de ocorrer, ela é caracterizada pelo extravasamento de sangue abundante e anormal que pode ocorrer durante o processo cirúrgico ou no pós-cirúrgico da extração dos terceiros molares, vale lembrar que o extravasamento de sangue natural que ocorre durante uma intervenção cirúrgica não é uma hemorragia. Diferente das complicações vistas até aqui, a hemorragia não é algo comum de se acontecer. (RESARCH, V010, N15).
Deve ser levado em consideração que a cavidade oral é bem vascularizada, e que a exodontia deixa uma ferida exposta no alvéolo tanto em relação ao tecido mole quanto ao nível do osso, produzindo exsudado e hemorragia adicional. (SILVA et al, 2018).
 A hemorragia pode ser classificada de duas maneiras tardia e recorrente, a primeira ocorre uma única vez quando o procedimento é finalizado. Já a recorrente, acontece com um derrame de sangue maior e em maior quantidade de tempo também (SILVA et al., 2018).
Pode ser tratada de forma local com compressas com gazes, se o sangramento permanecer pode ser feitas suturas extras, no caso de hemorragia arterial deve-se reconhecer o vaso sanguíneo e realizar a cauterização do mesmo (FERREIRA, SANTOS, SERRA, CORRÊA, 2021).
2.5 Parestesia do Nervo Alveolar Inferior
Quando ocorre uma lesão no nervo alveolar inferior nas cirurgias de extração dos terceiros molares inferiores, acontece o que chamamos de parestesia, que é a perda de sensibilidade podendo ser temporária ou permanente, onde os pacientes podem relatar uma sensibilidade alterada como formigamento, dormência, sensibilidade ao calor ou ao frio, inchaço, sensibilidade dolorosa na língua e coceira (Seguro & Oliveira et. al. 2014 e SILVA et al. 2018).
A perda de sensibilidade temporária é ocasionada quando a danificação menor, conhecida como neupraxina é um bloqueio transitório da condução neural onde não ocorreu rompimento do axônio. A condição de sensibilidade volta ao normal em questão de dia ou semanas. A permanente, conhecida como axonotmese, ocorre devido ocorre a interrupção do axônio mas a bainha epineural ainda tem continuidade, a sensibilidade pode retornar em um período de 2 a 6 meses. Existe também a neurotmese, é o tipo mais grave das lesões nervosas, é a perda completa da continuidade do nervo, nesse caso é recomendado neurocirurgia. (Seguro & Oliveira et. al. 2014). 
No pré-operatório é necessário criar um plano cirúrgico e analisar os exames radiográficos pedidos seja na radiografia panorâmica ou quando necessário, na tomografia computadorizada de feixe cônico, para ser analisado fatores como a proximidade da raiz do dente com o nervo, impactação óssea do dente, forma do dente e sua posição e angulação (Seguro & Oliveira et. al. 2014 e Research, Society and Development, v. 10, n. 15, 2021)
2.6 Alveolites 
A alveolite é uma complicação cirúrgica comum após uma exodondontia de terceiros molares, ela é uma infecção no álveo quando não se é formado um coagulo de sangue ou quando o mesmo se desloca ou é retirado através de sucção mecânica durante a cirurgia, essa infecção pode causar dor, que aparece entre o terceiro e quinto dia após a cirurgia. É uma doença considerada multifatorial, por não se saber ao certo sua etiologia, fatores pré existentes como pericoronarite, uso de anticoncepcional, traumatismo do osso alveolar durante a cirurgia, fumo e curetagem excessiva são fatores a serem considerados. (SILVA, 2018).
O tratamento da alveolite, tem como principal objetivo curar a infecção no alvéolo, aliviando assim a dor do paciente. Aplicações terapêuticas como uso de antisséptico bucal antes e após a cirurgia, assim como utilização de medicações sistêmicas para tentar diminuir os casos de alveolite ou preenchimento do alvéolo como tratamento local, ou uso de antibióticos, um que tem se mostrado eficaz sendo Seguro e Oliveira (2014) é o metronidazol podendo ser utilizado de maneira local ou sistêmica, antes de ser feito a medicação se recomenda uma pequena curetagem do alvéolo, seguido de intensa irrigação com soro fisiológico para depois ser inserida a medicação. 
DISCUSÃO
No Brasil, iniciou-se aos tratamentos odontológicos na área da cirurgia na década de XIV por profissionais que não possuíam estudos específicos, e esses métodos eram realizados em vias públicas sem utilização de anestesias, instrumentos adequados e não se preocupavam com a higienização. Com o passar dos anos a odontologia modernizou-se e passou a ser reconhecida (MARTINS et al., 2018). O procedimentoda extração é comum nos dias atuais, mas isso não impede que ocorra acidentes durante o ato cirúrgico, e ainda há possibilidades de acontecer complicações após o tratamento ter sido realizado (NETO e al., 2021). Segundo Silva (2018), a porcentagem de acidentes e complicações ocorre entre 5%, sendo, alveolite, hemorragia e parestesia. Em outra pesquisa, a porcentagem de complicação encontra-se em torno de 4,6% a 30,9% (RODRIGUES et al., 2020). Neto (2017), descreveu em sua tese que existe algumas condições que devem ser notadas para a remoção do terceiro molar, sendo elas a idade do paciente e se o indivíduo possui doença sistêmica comprometida que deverá ser analisada antes de realizar o procedimento cirúrgico. É de suma importância realizar a assepsia interna e externa antes de iniciar a cirurgia no paciente, matérias devem estar esterilizados, limpos e organizados para evitar possíveis infecções que podem ocorrer (SILVA et al., 2017).
Castanha (2018), menciona a utilização da remoção profilática dos terceiros molares com finalidade de evitar tais patologias. E Silva (2018) em sua pesquisa menciona que não há necessidade da utilização da profilaxia antibiótica em pacientes saudáveis ou com nível baixo de infecção. É importante que o cirurgião-dentista tenha conhecimento das técnicas cirúrgicas a serem realizadas em cada caso, para que sejam minimizados acidentes e complicações (LIMA et al., 2017). Contudo, deve ser elaborado um bom planejamento de acordo com os exames físico, histórico médico e odontológico. As radiografias são exames complementares que devem ser realizadas para a observação da posição em que o dente se encontra e se existe aproximação da raiz com a estrutura nobre adjacente sendo elas, o nervo alveolar inferior ou no seio maxilar (NETO et al 2021). Existem questionamentos diferentes em relação a permanência dos Terceiros molares na cavidade oral, no qual alguns autores defendem a tese que a sua não remoção pode evoluir para futuras patologias e outros autores mencionam que não pode ocorrer nenhuma injúria com o passar dos anos (LIMA et al., 2017). Conforme Nosoja (2020), em sua pesquisa menciona a classificação dos níveis de posições que foram estabelecidas por Winter e Gregory facilita o planejamento correto e adequado para fins de amenizar acidentes que ainda são utilizados nos dias atuais. 
CONCLUSÃO
A revisão bibliográfica foi essencial para compreender a remoção do terceiro molar na cavidade bucal do paciente, tendo em vista que são necessárias análises clínicas para a sua remoção com devidos cuidados. O risco de intercorrências ou complicações são passíveis em qualquer procedimento invasivo, principalmente, em procedimentos cirúrgicos. Diversos fatores influenciam para uma elevada probabilidade desses acontecimentos, sejam eles, fatores relacionados ao paciente (idade, sexo, comorbidades, angulação do terceiro molar e a relação com as estruturas adjacentes) ou fatores relacionados ao próprio ato (duração, assepsia adequada, técnica cirúrgica). A pesquisa confirma para evitar acidentes e complicações indesejáveis durante sua remoção como dor, trismo, edema, infecção, hemorragias, alveolite, parestesia e tumores. Felizmente, essas intercorrências não são rotineiras, mas também não são inexistentes é importante que haja um bom planejamento cirúrgico e conhecimento técnico do cirurgião dentista. Diante disso, é necessário que os próximos estudos levem em consideração os fatores intrínsecos dos pacientes associados com as questões técnicas do procedimento e da avaliação pré-operatória, afim de se obter desfechos clínicos conclusivos para a redução das referidas complicações. Por isso, infere-se a importância do conhecimento sobre as possíveis complicações, prevenção quanto ao risco e o manejo adequado frente à situação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409.

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