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Quinhentismo no Brasil

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Quinhentismo no Brasil:
Literatura de Informação e Jesuíta
Grupo:
Clara Manuela
Yasmin Godinho
Carlos Ronald 
Literatura  quinhentista  é  aquela  que foi  desenvolvida  durante   os  anos  do  descobrimento  do  Brasil. Nesse período, os descobridores escreviam para relatar as características do povo e da cultura nativa do país.
As obras escritas no Brasil nesse período foram feitas por portugueses, principalmente por padres jesuítas. Essa literatura também ficou conhecida como literatura de informação ou de viagem.
A literatura quinhentista conta com poesias, sermões, cartas, textos e autos escritos em latim, castelhano, português e tupi. A literatura do período quinhentista é considerada muito importante para o entendimento da história do Brasil.
 Literatura 
 Quinhentista
José de Anchieta foi o maior representante da literatura de formação no Brasil.
A carta de Caminha foi o primeiro registro documental da literatura brasileira. O documento foi enviado ao rei no dia 1 de maio de 1500.
Esse tipo de literatura foi desenvolvido no Brasil desde a sua descoberta até a emancipação política da nação. Além de Caminha, outros nomes importantes dessa literatura foram Padre José de Anchieta e Padre Manuel da Nóbrega. Eles trabalharam com uma literatura de evangelização e catequização dos índios.
A literatura de catequese também era bastante informativa e falava sobre viagens e expedições feitas para a difusão do Cristianismo. O Padre José de Anchieta, certamente, foi o grande mestre desse gênero no Brasil Quinhentista.
“Senhor, posto que o Capitão-mor desta Vossa frota, e assim os outros capitães escrevam a Vossa Alteza a notícia do achamento desta Vossa terra nova, que se agora nesta navegação achou, não deixarei de também dar disso minha conta a Vossa Alteza, assim como eu melhor puder, ainda que - para o bem contar e falar - o saiba pior que todos fazer! Todavia tome Vossa Alteza minha ignorância por boa vontade, a qual bem certo creia que, para aformosentar nem afear, aqui não há de pôr mais do que aquilo que vi e me pareceu.” 
Na Carta em questão, Pero Vaz de Caminha promete fazer jus à sua honestidade (cf. “não porei aqui mais do que aquilo que vi e me pareceu”), contudo reconhece a sua incapacidade e ignorância (cf. “para o bem contar e falar - o saiba fazer pior que todos”), para dar conta a “Vossa Alteza” da “terra nova”.
Um dos pontos mais importantes a notar, ao longo da Carta, é a precisão ideológica de Caminha.
Em conclusão à sua Carta, Pero Vaz de Caminha pede perdão a Sua Alteza El Rei D. Manuel por se ter demorado a contar tudo «pelo miúdo» e aproveita para deixar um pedido, ou seja, solicita a libertação do seu genro, Jorge Osório, degredado em São Tomé, por ordem de D. Manuel.
Trecho da carta:
A carta do escrivão Pero Vaz de Caminha, iniciada em 26 de abril e concluída no dia 1º de maio de 1500, é composta por 27 folhas de texto e uma de endereços e anotações, foi enviada imediatamente para o rei D. Manuel, o Venturoso, por intermédio de Gaspar de Lemos, anunciando a boa nova da descoberta de terras. 
Outro aspecto importante da Carta além da descrição dos índios é a visão otimista em relação às possibilidades econômicas das novas terras. Deste modo, a chegada ao Brasil teria interesse para os portugueses não só pela sede de conhecer novas culturas e, por isso, novas formas de vida, mas também pela ânsia das riquezas materiais que poderiam ser abundantes por aquelas paragens e que não estavam fora das intenções do povo.
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Retrato de Pedro Vaz de Caminha
Charge nº 1
Charge nº 2

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