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2UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
PRÓ-REITORIA DE ENSINO
CURSO DE LICENCIATURA LETRAS/PORTUGUÊS – EaD
DISCIPLINA: DIAGNÓSTICO DA REALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA I
 
 DELCIONE DE MARIA DA SILVA RIBEIRO VELOSO 
 ELISANGELA FARIAS GUIMARAES DA PAZ 
 LIDIA SILVA LIMA RODRIGUES 
 VEIREANGELA DO ROSÁRIO DE MELO 
 PRISCILA VIEIRA SILVA ALMEIDA
 
RELATÓRIO: DIAGNÓSTICO DA REALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA I
CÃNDIDO MENDES-MA 
NOVEMBRO DE 2022
 DELCIONE DE MARIA DA SILVA RIBEIRO VELOSO 
 ELISANGELA FARIAS GUIMARAES DA PAZ 
 LIDIA SILVA LIMA RODRIGUES 
 VEIREANGELA DO ROSÁRIO DE MELO
 PRISCILA VIEIRA SILVA ALMEIDA
RELATÓRIO: DIAGNÓSTICO DA REALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA I
Relatório apresentado ao Curso de Licenciatura em Letras Português – EaD, como parte das exigências da disciplina Diagnóstico da Realidade da Educação Básica I.
 CÂNDIDO MENDES-MA 
 NOVEMBRO DE 2022
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
01. NOMES DOS DISCENTES: Delcione de Maria da Silva Ribeiro Veloso,Elisângela Guimarães da Paz, 
02. NOME DA ESCOLA: Municipal Rôlmerson Robson 
		
03. ENDEREÇO DA INSTITUIÇÃO: Rua Virgílio Domingues, Bairro: Centro 
		
04. NOME DO(A) DIRETOR(A): Graciete De Jesus Silva 
		
05. DATA DE IDA À ESCOLA: 21/11/2022 á 29/11/2022
	
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................
2. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE..........................................................
3. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DOS PROFISSIONAIS ..........................
4. O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO..........................................................
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................
 ANEXOS..........................................................................................................
1. Introdução
O presente estudo tem por objetivo destacar a importância do Projeto Político Pedagógico no sentido de ampliar o conhecimento da realidade da educação na Escola Municipal Rolmerson Robson. 
A metodologia utilizada para a realização do mesmo, foi a de um estudo bibliográfico, pesquisa em arquivos e documentos da escola, entrevista aos gestores, coordenadores, e equipe administrativa.
Na educação brasileira, o Projeto Político Pedagógico (ppp) de uma instituição educacional é ferramenta essencial para um atendimento de qualidade aos seus educandos. Para a Escola Municipal Rolmerson Robson a construção do ppp torna_se relevante, principalmente por se tratar de um documento construído por toda a comunidade escolar.
Acreditar num processo educativo, que parta de uma concepção de criança como cidadã, capaz de investir na construção de valores e atitudes como solidariedade, cooperação, autonomia e respeito ao bem comum, contribui para a consolidação de uma pedagogia da educação atual preocupada com as circunstâncias e situações do cotidiano e das relações em que estão envolvidos: educadores, crianças e famílias.
Então, o objetivo do diagnóstico e da realidade da educação básica é identificar a realidade de cada turma; observar se as crianças apresentam ou não habilidades e pré-requisitos para os processos de ensino e aprendizagem; e refletir sobre as causas das dificuldades recorrentes, definindo assim as ações para sanar os problemas.
Partindo desses pressupostos, um projeto político pedagógico ultrapassa a mera elaboração de planos é a materialização da nossa reflexão crítica enquanto educadores, portanto, decidimos enfrentar o desafio de elaborar este projeto, buscando um norte que possibilite a efetivação da intencionalidade do espaço educacional, tendo sempre presente a interdisciplinaridade e transversalidade que exigem os temas atuais.
É preciso salientar a importância da construção coletiva desse estudo, que exigiu comprometimento de todos envolvidos no processo educativo, e se apresenta como uma proposta inovadora e ousada, a partir do momento que reúne institui ações de educação formal( a instituição escolar) e não formal (no caso das representações familiares), já organizadas e transformadas através da história.
No sentido mais amplo, esse projeto tem seu compromisso firmado com uma ação democrática e transformadora que leva em conta, como ponto de partida, a heterogeneidade e diversidade real das crianças e adolescentes procurando assegurar a todos um desenvolvimento sadio, pleno no exercício de sua cidadania.
Especificamente, a Escola Municipal Rolmerson Robson direciona suas ações no sentido da valorização de um atendimento humanizado e de qualidade, buscando cumprir seu papel social e legal na sociedade.
A Escola Municipal Rolmerson Robson, na busca do desenvolvimento integral das potencialidades da criança e do adolescente, é norteada por proposta pedagógica diversificada, atentando as exigências de crianças da Educação Infantil e o primeiro ciclo de alfabetização do Ensino Fundamental, a saber, o 1 ao 3 ano.
Em consonância aos direitos da criança e do adolescente, apontado pela legislação _ Constituição Federal (1988), Estatuto da Criança e do Adolescente _ ECA (1990), LDB (1996)_ a Escola Municipal Rolmerson Robson representa o comprometimento de assegurar o atendimento educacional a todas as crianças, respeitando a diversidade e seu processo de aprendizagem na busca de seu desenvolvimento integral.
2. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
A escola municipal Romelson Robson está situada no município de Cândido mendes-ma.Cândido Mendes é uma cidade de estado do Maranhão. Os habitantes se chamam cândido-mendenses.
O município se estende por 1 633,7 km² e contava com 20 178 habitantes no último censo. A densidade demográfica é de 12,4 habitantes por km² no território do município. A mesma está localizada
na rua, Virgílio Domingues,
Com a travessa. Juvenal Teixeira, No bairro centro comercial, a escola encontra-se com sua estrutura de frente para a unidade escolar professor Luís Viana. O bairro centro comercial está localizado a igreja assembleia de Deus, farmácias supermercados lojas de materiais de construção, casa lotericas,açougue, restaurante popular e outros .
Os moradores do respectivo bairro, são pessoas de bem e comunicativas. Alguns moradores deste bairro já faleceram mas deixaram um legado importante para nossa cidade é para os nossos jovens.
O bairro centro, é um bairro de economia regular, pois é nele que está localizados os maiores comércios de nossa cidade, assim fazendo com que o dinheiro possa circular na cidade trazendo um nível de estrutura de vida para os moradores. Os moradores do bairro alguns são gerações novas que foram chegando e se instalando e crescendo suas famílias, os moradores mais antigos podemos dizer que são um número bem pequeno, pois muitos já não são mais vivos. Podemos afirmar que os que ainda residem no bairro são pessoas de nível médio, com suas casas bem estruturadas e uma economia rasurável ao seu cotidiano.
3. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DOS PROFISSIONAIS
A Escola Rôlmerson Robson, teve início com a sua elaboração de um projeto que visava a construção de uma escola de Ensino infantil composta por 08 salas de aula na sede do Município.
4. A execução do projeto, acima mencionado, teve início no ano de 2009, no terceiro mandato do prefeito José Haroldo Fonseca Carvalhal. Após o término da gestão, a obra se encontrava-a em total estado de abandono.
5. O ex prefeito Sr.Jose de Ribamar Leite de Araújo, reiniciou a construção da mesma, realizando uma modificação significativa na parte estrutural do projeto inicialonde ampliou a mesma para 17 salas de aula e demais instituições proporcionando comporta os alunos do Ensino Infantil ao 3ª.Ensino Fundamental. A instituição foi inaugurada no dia 28 de Março de 2015, sendo esse o seu primeiro ano de funcionamento. O primeiro gestor a sumir a direção da escola Rôlmerson Robson foi o professor Raimundo Nonato Moura, tendo como diretora adjunta a professora Lucielma Guimarães de Jesus Costa
A mesma está localizadana na Rua Virgílio Domingues bairro Aviação, cidade de Cândido Medes-me, em frente a escola professor Luís Viana.
 Ela é composta por uma secretaria, uma sala de professor, uma sala de dispensa, uma cozinha, sete salas de aulas. dois banheiros no andar de baixo, no andar de cima com tem dez salas e dois banheiros adaptada cm rampa e escada. Funcionamento das 7;30as 11;30 no turno matutino, das 13;30as 17;30 no turno vespertino. A escola possui 85 funcionários sendo 39 efetivos e 46 contratados. 27 professores na educação infantil, sendo 17 com graduação e 10 sem graduação. 23 professores no ensino fundamental, sendo 19 com graduação e 04 sem graduação p,04 vigias,08 ASG,04 turma de maternal 02,04 turmas de 1ºperiodo,04 turmas de 2ºperiodo,06 turmas de 1ºano,05 turmas de 2ºano,05 turma de 3ºano.total de alunos 672. Sendo formada por duas gestora,, uma coordenadora do ensino infantil, uma coordenadora do ensino fundamental. Tendo proficiência da saúde: nutricionista,enfermeira,psicólogo,fonoaudiologo 
Enquanto os pais são participativos colaboram muito com a escola frequentando a mesma participando da aprendizagem dos filhos em sala de aula, dialogando com o professor tendo as participações nas atividades de seus filhos. Sendo assim, transformando a educação dos educandos de forma coletiva. Se tornando, o professor aluno, pais, escola em uma só família.
6. O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A Constituição Federal (CF) de 1988, nos artigos 6° e 208 ss 1° e 2°, respectivamente, preconizam que:
 *Art. 6°* - São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
Art. 208 - ss1° O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
Ss2° O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente (Grifo nosso).
Infere - se, portanto, a partir do exposto, a importância que a educação exerce na formação e construção dos indivíduos, como um direito inalienável, que requer atenção da família e do Estado. O direito constitucional à educação exige fortalecimento e demanda da União, dos Estados e Municípios em prol da oferta da educação em todas as etapas escolares, ou seja, da Educação Básica à Educação Superior. A garantia legal da educação se fortaleceu na famigerada Lei de Diretrizes e Bases da Educação Básica (LDB) n° 9.394/96 ao fomentar em seu artigo 2° que "a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho".
A referida lei preconiza em artigo 6° que "é dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula dos menores, a partir dos sete anos de idade, no ensino fundamental". Contudo, em 2005, a lei n° 11.114 torna obrigatório a matrícula das crianças de seis anos de idade no ensino fundamental, mas somente a lei n° 11.274/06, estabelece prazo de implantação do ensino fundamental de 9 (nove) anos de duração, com a inclusão das crianças de 6 (seis) anos de idade pelos sistemas de ensino.
A Constituição Federal Brasileira de 1988 (CF) é um grande marco para o sistema educacional brasileiro. Apresentando uma fundamentação legal que permite a igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola. Liberdade de aprender e ensinar, valorização da participação popular e da autonomia pedagógica. Apresenta-se como o grande documento que privilegia a educação como alternativa para a construção da dignidade humana.
O artigo 205 da CF de 1988 estabelece que:
A educação, direito de todos e dever do estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
A partir desse artigo da constituição, é possível verificar que a educação é um direito de todos, independente de sua origem social, intelectual ou econômica. Para fazer valer o preceito legal citado, é necessário a participação de toda a sociedade brasileira para a construção de um sistema educacional adequado às necessidades e expectativas da nação.
Em 1996, após um amplo debate nacional, surge a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei n° 9394/96. Já no seu início, rompe com a divisão anterior de formatação disciplinar e estabelece os princípios para uma educação integral que busca a formação de um cidadão participante e inserido em seu meio social.
No seu artigo 1°, a LDB determina que:
A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar. Na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
A LDB proporciona novas possibilidades educativas, cabe à escola buscar os elementos necessários para rever suas concepções, componentes e matrizes curriculares conteúdos, metodologias, estratégias, recursos e avaliações.
A força das transformações sociais e da realidade educacional exige da escola a constante atualização das ações didático-pedagógicas que deverão ser diversificadas e enriquecedoras, visando sempre à reconstrução dos saberes, do saber fazer, do aprender, do conviver e do ser. É possível associar às diversas concepções educacionais, respeitando -se a natureza do conhecimento, do contexto sociocultural e da necessidade de aprendizagem dos alunos.
Hoje, tem-se uma gama considerável de caminhos que as várias correntes pedagógicas nos oferecem, mas é fundamental aprender a construí-los de forma significativa, construtiva, explorando novos recursos e procedimentos pedagógicos que possam contribuir para a efetivação da aprendizagem, bem como a formação da cidadania.
 *5.1Fundamentos Filosóficos* 
 *A Criança* 
 *A Escola Municipal Rôlmerson Robson* concebe a criança, respeitando as diversas faixas etárias, como:
• Sujeito social e histórico, com necessidades e potencialidades, gerador de saber, possuidor de uma cultura própria, com direito ao conhecimento da vida e do mundo do trabalho.
• Um ser capaz de desenvolver-se social, afetivo e culturalmente que deve ser respeitado em sua individualidade para que possa elaborar sua própria aprendizagem e fortalecer sua autoestima.
Ao fazer opção de uma concepção de professor mediador, a Escola Municipal Rôlmerson Robson está atenta aos estudos mais recentes sobre o valor da construção do conhecimento e da Inter-relação que mantém o sujeito sempre atento. Por isso o professor mediador é também provocador, desafiador de novas descobertas, levando sempre a criança a melhores oportunidades de desenvolvimento integral. Tais estudos alertam ainda para as situações educativas provocativas e adequadas às possibilidades e aos interesses infantis, as quais exigem do professor um profundo conhecimento do processo de construção do conhecimento (Hoffmann, 2012, p. 20).
 *A educação* 
A Escola Municipal Rôlmerson Robson compreende a educação como processo para o desenvolvimento humano integral, instrumentos gerador das transformações sociais. É base para a aquisição da autonomia, fonte de visão prospectiva, fator de progresso econômico, político e social. É o elemento de integração e conquista do sentimento e da consciência da cidadania. 
Nesta concepção de educação, a finalidade é formar cidadãos capazes de analisar,compreender e intervir na realidade, visando ao bem-estar do homem, no plano pessoal e coletivo. Para tanto, este processo deve desenvolver a criatividade, o espírito crítico, a capacidade de analisar e sintetizar, o auto conhecimento, a socialização, a autonomia e a responsabilidade. Desta forma, é possível a formação de um homem com aptidão atitudes para colocar-se a serviço do bem comum, possuir espírito solidário, sentir o gosto pelo saber, dispor-se a conhecer-se, a desenvolver a capacidade afetiva, possuir visão inovadora.
 *O Homem* 
A Escola Municipal Rôlmerson Robson apreende o homem como um ser bio-psico-sócio-cultural que possui necessidades matérias, relacionais e transcendentes, inclui-se ainda a educação como formação para a educabilidade.
• Consciente da realidade, que constrói sua identidade pessoal e coletiva, interage com o meio, aprende, observa, narra e fantasia.
 *O professor* 
O professor, como mediador entre o aluno do conhecimento, deve ser um profissional formador, reflexivo; acolhedor, sabe ouvir e apoiar, cuida, consciente da importância de seu papel, sempre atento às necessidades dos alunos, comprometido com o processo educativo, integrado ao mundo de hoje, responsável socialmente pela formação do cidadão e, principalmente, um eterno aprendiz, aquele que busca "inovar e inovar-se".
Como bem destacou Martins e Pimentel (2009) o processo de educar inclui o todo do homem e o homem todo em suas relações dialógicas. Para os estudiosos: 
Educar o homem é inseri-lo em um contexto sócio-histórico e cultural e torna-lo partícipe da comunidade em que vive. Mais que isso, é compreendê-lo como um ser em coexistência e não como um ser isolado do mundo e, por isso mesmo, um ser que carece de chances contínuas para sustentar inter-relações pessoais cada vez mais consistentes e ser o protagonista de seu projeto de vida (MARTINS; PIMENTEL, 2009. P. 37).
Mais adiante os autores destacam a importância de se reconhecer o homem como protagonista de sua formação educacional, respeitando as mais diversas formas de expressão relações interpessoais. Nas palavras dos pesquisadores:
É importante reconhecer que o sujeito que se pretende educar tem na sua essência a característica do diálogo, isto é, suas tentativas de aproximação, conquista e entrega às interações sociais visam buscar condições para expressar, das formas mais diversas, comunicação consigo mesmo, com os outros e com o mundo (natureza e cultura) (id. Ibidem).
Neste sentido amplo e complexo, o homem deve ser atendido em toda a sua necessidade, para que analise, compreenda e intervenha na realidade. É fundamental que se garanta uma formação integral voltada para o desenvolvimento das capacidades e potencialidades humanas. A formação integral deve ser entendida como saber essencial, isto é, aquele que proporciona ao ser crítico e saber ser ético.
Todas as crianças, estudantes, professores e funcionários da Escola Rôlmerson são considerados sujeitos singulares, possuidores de uma história e de uma cultura. A trajetória dos sujeitos constitui o desenvolvimento humano como algo que acontece por conta das aprendizagens que ocorrem na escola e fora dela, caracterizando-se pelas transformações biológicas, emocionais, sociais, psicológicas e culturais que ocorrem ao longo da vida.
 *A Escola* 
A escola, como instituição social com a missão de cuidar e educar, deve possibilitar o crescimento humana nas relações interpessoais, bem como propiciar a apropriação do conhecimento elaborado e sistematizado, tendo como referência a realidade do aluno. Deve ser crítica, reflexiva e possibilitar a toda a comunidade um projeto pedagógica consolidado pela colaboração mútua possibilitando experiências inovadoras.
Neste contexto, deve possibilitar ao aluno a aquisição de uma consciência crítica que lhe amplie à visão de mundo, dos valores culturais e sociais. Esta visão de mundo deverá dar-lhe condições de uma leitura interpretativa dos fatos sociais, das relações entre e interpessoais e dos homens com a natureza.
 *5.2 Socio-antropológicos* 
5.2.1 A parceria Família e Escola Rôlmerson 
A Escola Rôlmerson parte de uma concepção ampliada de estrutura familiar, em que considera e valoriza diferentes formas de arranjos familiares. A importância da família na construção da sociedade vai desde a introdução da criança na escola até seu acompanhamento nos momentos de maturidade. Cabe à família educar em valores sejam modificados e atualizados de acordo com o tempo. 
A família é uma instância importância no processo de socialização, bem como no desenvolvimento da subjetividade autônoma, ensinando informalmente o que as crianças devem fazer, dizer e pensar. Isso não significa que não resta aos indivíduos liberdade alguma para reagir a essas influências. A educação dada pela família fornece o "solo" a partir do qual o indivíduo pode agir até para, em última instância, rebelar-se contra os valores recebidos: contra esses valores, mas sempre a partir deles (ARANHA, 2006, p. 96).
Ainda na perspectiva da filosofia brasileira, a família garante, sobre maneira, a perpetuação do indivíduo. Nesse sentido, quando nos referimos instituição familiar estamos falando da família nuclear conjugal, sem esquecer as mudanças ocorridas no final do século passado e início do atual.
A família é concebida como parte de um contexto mais amplo debate dentro do sistema social, no qual se faz necessário sua função de transmissora de valores, de suporte físico, afetivo e social e fica implícita a contribuição de seus membros para o desenvolvimento da criança favorecendo a construção de sua identidade. A família é o primeiro grupo com o qual a criança convive, pois dela depende em tudo.
"Portanto, a família constitui local privilegiado para o desenvolvimento humano. Do ponto de vista biológico, o ser humano é o mais frágil dos animais e não sobrevive sozinho; psicologicamente, são importantes as relações afetivas para a saúde mental; socialmente, a presença de adultos confiáveis e o exercício da autoridade asseguram a solidariedade necessária para o convívio democrático" (ARANHA, 2006, P. 96).
A Escola da família, nesse sentido, apresentam -se com instituições historicamente construídas e, portanto, são mantidas sob fortes pilares de crenças e ideais, sustentando suas funções e relações produzidas em seu interior, mas cada uma com suas particularidades.
 *5.3 Psicopedagógicos*
Parte-se do pressuposto que o ser humano é histórico e dialético, isto é, que é resultado de um processo histórico conduzido por ele mesmo que, ao longo de sua história, produziu e acumulou uma gama enorme de conhecimentos. Esse conhecimento produzido deve ser considerado um patrimônio coletivo que precisa ser socializado.
Nesse sentido, a escola passa a ter uma função social de garantir a todos o acesso aos conhecimentos historicamente legitimados como importantes e fundamentais para o convívio em uma sociedade mais justa, pois, a apropriação da riqueza intelectual tem relação direta com a distribuição da riqueza material.
Para a socialização do documento, a concepção de aprendizagem adotada pela escola em seu Projeto Político Pedagógico é a histórico-cultural, também chamada de sócio interacionista. Essa concepção é apoiada pelos estudos de Vygotsky e Wallon.
Na teoria de Vygotsky o desenvolvimento e a aprendizagem estão relacionados desde o nascimento da criança. O desenvolvimento não é um processo previsível, universal ou linear, ao contrário, ele é construído no contexto, na interação com a aprendizagem. A aprendizagem promove o desenvolvimento atuando sobre a zona de desenvolvimento proximal, ou seja, transformando o desenvolvimento potencial em desenvolvimento real.
Zona de desenvolvimento proximal é a "distância entre o nível evolutivo real determinado pela resolução independente do problema e o nível de desenvolvimento potencial determinado pela resolução de um problema sob orientação do adulto, ou em colaboração com colegas mais capazes". ( VYGOTSKY apud CARDOSO, 2012, P. 18).
Quandoo aluno, com ajuda de um adulto ou de outra criança mais experiente, realiza uma determinada atividade, estamos antecipando o seu desenvolvimento através de mediação.
Na sala de aula, o professor assume o papel de mediador do conhecimento. O papel do professor é de provocar nos alunos avanços que não ocorrem espontaneamente, consiste exatamente em uma interferência na Zona do Desenvolvimento Proximal. E, nesta intervenção, cria conflitos que geram novos estímulos na busca incessante de aprimorar conhecimentos já estruturados, tipos como verdades prontas e acabadas.
 *6 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO* 
As exigências impostas ao ser humano e à sociedade pelo processo econômico e pelo decorrente apelo de desenvolvimento tecnológico determinam a necessidade de estender a ação educativa por todo o curso da vida, tornando a educação um processo permanente e continuado.
As relações que permeiam todo e qualquer espaço educacional, com seu substrato pedagógico e normativo, refletem em última instância, a concepção de sujeito que prevalece no âmbito de cada instituição. Por isso, torna-se necessário destacar qual a concepção de criança e adolescente que norteia o trabalho educacional na Escola Municipal Rôlmerson Robson.
As ações educacionais estão fundamentadas na concepção de criança e adolescente como um ser humano completo, com características necessárias para ser considerado como tal: constituição física, formas de agir, pensar e sentir. É um ser em desenvolvimento porque estas características estão em permanente transformação, e um ser em crescimento porque seu corpo está continuamente aumentando no peso e altura.
Nas obras de Piaget, Wallon e Vygotsky encontram-se as bases e epistemológicas que fundamentam uma pedagogia voltada para garantir a inserção e a integração das crianças e adolescentes em espaço coletivos que valorizam o saber e as interações sociais.
Dá interpretação do que ser conhecido da obra de VYGOTSKY, de acordo com estudos recentes (CARDOSO, 2012; HOFFMANN, 2012) resultou uma perspectiva que define o sujeito como ser histórico, competente para interagir e produzir cultura no meio em que se encontra. Na perspectiva das interações sociais, quanto maior a diversidade de parceiros e experiências, mais enriquecido torna-se o seu desenvolvimento.
Num contexto mais geral, temos a estratificação da sociedade criando relações sociais que irão exercer influência sobre o sujeito, por outro lado, num contexto mais restrito, temos a atuação direta das relações familiares e é justamente nessa relação que ele irá se constituir na sua individualidade.
A partir desse entendimento a Escola Municipal Rôlmerson Robson a se constituir num espaço acolhimento para as diferenças socioculturais de crianças e adolescentes.
Ainda é preciso destacar que os princípios de educação assumidos pela Escola coadunam com o que prevê as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, Resolução CNE/CEB n° 4/2010, no que tange ao seu caráter ético, estético e político. Além dos princípios, a Escola Rôlmerson Robson assume a tarefa de educar e cuidar enquanto processos indissociáveis da formação humana que iniciam na Educação Infantil e são estendidos a toda a Educação Básica:
Cuidar e educar significa compreender que o direito à educação parte do princípio da formação da pessoa em sua essência humana. Trata-se de considerar o cuidado no sentido profundo do que seja acolhimento de todos - crianças, adolescentes, jovens e adultos - com respeito e com atenção adequada, de estudantes com deficiência, jovens e adultos defasados na relação idade-escolaridade, indígenas afrodescendentes, quilombolas e povos do campo. (BRASIL, 2008).
Por outro lado cria -se um ambiente facilitador de possíveis transformações sociais, pois é nessa sociedade que crianças e adolescentes irão interagir, e, quem sabe, como idealizava Paulo Freire (2011). Provocar mudanças que levem ao bem viver coletivo.
Dessa forma, o trabalho educacional passa a se dar primordialmente através do conhecimento que o sujeito traz de seu meio social e de sua comunidade, abrindo um espaço para trabalhar a criatividade e a cooperação.
Dentro da Escola Municipal Rolmerson Robson, duas modalidades estão inseridas: educação formal e não formal. 
Segundo Aranha ( 2006, p. 35 ss), por educação formal entende se todo o tipo de educação organizada com uma determinada sequência e proporcionada por instituições escolares, enquanto que a educação não formal embora obedeça também a uma estrutura e uma organização e possa levar a uma certificação diverge ainda da educação formal no que diz respeito à flexibilidade na adaptação dos conteúdos e formas de aprendizagem. 
Vale ressaltar que a proposta de educação não formal abre espaço para a prática de vivencias sociais que reforçam o contato com o coletivo estabeleçam vínculos de afetividade. Para tanto, torna se necessário oferecer um local onde educadores, crianças e adolescentes tenham a oportunidade de experimentar atividades lúdicas envolventes que vão de encontro aos seus interesses. 
Esta abertura propicia o trabalho de redescoberta na construção da linguagem oral, escrita e matemática, somando se as expressões plásticas, cênicas, sonoras e corporais, onde a exploração contínua da ludicidade está presente. Esta práxis permite o envolvimento de crianças e adolescentes, fortalecendo a formação e a ampliação do conhecimento cultural, criando condições objetivas para que uma educação realmente democrática seja possível. 
A intenção de favorecer as interações sociais entre pares possibilita à criança e o adolescente ser sensível ao ponto de vista di outro, e saber cooperar e desenvolver formas de comunicação para a compreensão de sentimentos e conflitos. Isto inclui a criação de uma atmosfera afetiva de estabelecimento de relações diversificadas, na qual a aceitação de cada pessoa seja objeto de atenção de todo o grupo. Neste contexto, a Escola Municipal Rolmerson Robson visa criar um ambiente propício ao desenvolvimento das seguintes metas educacionais, respeitando as diferentes faixas etárias, no sentido de que crianças e adolescentes: 
● participem da construção do conhecimento como sujeito ativo;
● estabeleçam vínculos e relações de cooperação com as pessoas com quem convivem, e
● desenvolvam a autoestima, espírito crítico e autonomia. 
 Para que se efetive a construção dessas metas, há necessidade de uma dinâmica de trabalho que garanta alguns aspectos fundamentais:
● estabelecimento e aprimoramento das relações de interação educador crianças e adolescentes ;
● planejamento de atividades coerentes com as metas propostas incluindo a participação da família; 
● inclusão de criança e adolescentes com necessidades especiais; 
● pois esta convivência promove o desenvolvimento das potencialidades, auxiliando futuramente em escolhas responsáveis no decorrer das diferentes circunstâncias da vida.
Reconhecendo a importância da criança e do adolescente ter experiências com a pluralidade cultural torna se necessário que sejam oferecidos aos mesmos, condições de usufruírem plenamente suas possibilidades de apropriação e de produção de significados no mundo, ao mesmo tempo preservando a garantia dos direitos:
● à dignidade e ao respeito;
● à autonomia e à participação; 
● à felicidade, ao prazer e alegria; 
● à individualidade, ao tempo livre e ao convívio social; 
● à diferença e à semelhança; 
● à igualdade de oportunidades; 
● ao conhecimento, a educação e consequentemente, 
● à participação das famílias e da comunidade; 
● a profissionais com formação específica; 
● ao tempo, a espaços e materiais específicos. 
7 ORGANIZAÇÃO DA AÇÃO PEDAGÓGICA 
 A Escola Rolmerson Robson parte da premissa de que as experiências escolares abrangem todos os aspectos do ambiente escolar, tanto aqueles que compõem aparte explicita do currículo, como os que contribuem de forma implícita para a aquisição dos conhecimentos socialmente relevantes. 
É, portanto, imprescindível organizar os processos educativosde modo a acompanhar e atender às exigências de aprendizagens em cada etapa do percurso formativo, uma vez que estes se dão em diferentes e insubstituíveis momentos da vida dos estudantes. (BRASIL, 2010).
O respeito às crianças e aos estudantes bem como aos seus tempos mentais, sócio_emocionais,culturais e identitários, é o que orienta a ação educativa em toda a Educação Básica na Escola Rolmerson Robson, visando possibilitar a essas crianças uma formação que corresponda às idades consequentes especificidades de cada percurso, de modo a que tenha e faça sentido.
 
7.1 EDUCAÇÃO INFANTIL 
A Educação Infantil como se encontra no cenário brasileiro atual, é fruto de um longo e permanente processo de grandes conquistas. Em seus primórdios, representa a articulação de interesses jurídicos, políticos, médicos, empresariais, religiosos e pedagógicos e, mais recentemente, somam se os esforços coletivos de inúmeros movimentos e classes da sociedade civil organizada, na busca por um atendimento de qualidade às crianças pequenas. 
Em pleno período ditatorial, mais precisamente, a partir da década de 1970, as creches e pré-escolas passam a viver um amplo processo de expansão, sobretudo quantitativo, marcado pela busca das definições que orientam as práticas que não devem ser " escolarizadas" , mas que também não podem abrir mão de questões mais profissionais em busca de qualidade essenciais ao desenvolvimento pleno das crianças. 
Antes de experimentar uma experiência mais segura em leis nacionais, a Educação Infantil, por meio da Lei n. 5.692/71, de Diretrizes e Bases da Educação, dispõe no artigo 19, figura com promissora à constituição do conhecimento do sujeito. Esta lei recomenda o atendimento das crianças nos seis primeiros anos de idade. "Os sistemas valerão para que as crianças de idade inferior a sete anos recebam educação em escolas maternais, jardins-de-infância ou instituições equivalente" (BRASIL, 1971).
Assumindo tais transformações, pode-se perceber que até mesmo a expressão "Educação Infantil" foi adotada há bem pouco tempo no Brasil e se perpetua nas disposições da Carta Magna, em seu Art. 208, inciso IV, dispõe que é dever do estado assegurar o "atendimento em creche pré-escola às crianças de zero até seis anos de idade" (BRASIL, 1988).
O ano de 1996, com a nova LDB (Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996), a Educação Infantil passa a fazer do Ensino Fundamental, constituindo a primeira etapa da Educação Básica. As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, no Art. 22, ratifica o disposto na LDB 9394/96, com redação dada pela Lei n° 12.796, de 4 de abril, de 2013, em seu Art. 29, que a Educação Infantil "tem por objetivo o desenvolvimento integral da criança, em seus aspectos físico, afetivo, psicológico, intelectual, social, complementando a ação da família e da comunidade" (BRASIL, 2013).
Cabe destacar, como ficou estabelecido nas páginas precedentes, que a Educação Infantil, a partir da resolução n° 5, de 17 de dezembro de 2009, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, no Art. 5°: " A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgãos competente do sistema de ensino e submetidos a controle social" (BRASIL, 2013).
A referida lei, em seu Art. 6°, salienta que as propostas pedagógicas devem obedecer aos seguintes princípios:
I - Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades.
Com a Emenda Constitucional n° 53, de 2006, o texto passa a ter nova redação, na qual consta a redução da idade de 6 para 5 anos, processo decorrente da inserção das crianças de 6 anos no Ensino Fundamental, ampliando seu tempo de duração de 8 para 9 anos (CF. Lei N° 11. 274, de 06/02 20006).
Resolução CNE/CEB 5/2009. Diário Oficial da União, Brasília, 18 de dezembro de 2009, seção 1, p. 18.
II - políticos; dos direitos de cidadania, do exercício da criatividade e do respeito à ordem democrática.
III - Estéticos; da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.
É nesse contexto de transformações que a Secretaria Municipal de Educação assume no ano de 2010 a responsabilidade pela educação de crianças de 0 a 5 anos de idade em creches e pré-escolas.
A incorporação da educação infantil à educação básica representa um avanço importante em relação à tradição assistencialista historicamente presente nessa modalidade de atendimento feita, até então, por órgãos ligados à assistência social. No entanto, é preciso enfatizar que, embora seja considerado um grande passo do ponto de vista legal, o fato de a Educação Infantil ser oferecida em caráter não obrigatório reafirma o descompromisso do Estado para com esse nível de ensino, acarretando, que historicamente a educação de crianças pequenas no Brasil tem assumido.
Contudo, o reconhecimento legal do direito a esse atendimento expressa, até certo ponto, a concepção atual em relação à criança construída ao longo do processo histórico, exigindo, ainda, um profundo debate acerca de quais seriam os modelos de qualidade para a educação de crianças pequenas. Agora, trata-se de uma criança com necessidades e características próprias distintas das dos adultos, um sujeito real e não mais um "vir a ser", um cidadão com direitos dentre os quais, a educação em creches e pré-escolas.
 *7.2 Proposta Pedagógica de acordo com o referencial curricular nacional e a proposta Curricular do município*
 *O Currículo* 
Entendemos por currículo o conjunto das oportunidades e experiências disponibilizadas ao educando para seu crescimento integral. O Currículo é compreendido como um processo coletivo, discernido em diálogo e planejamento com todos os segmentos da comunidade escolar, sendo selecionado saberes, competências, conhecimentos e habilidades.
Acompanhamento as nova concepções pedagógicas, aceitamos ultrapassar a ideia de currículo como a simples seleção e organização de conteúdos predeterminados.
Para estarmos sempre sincronizados com as novas realidades e necessidades, nosso currículo é objeto de atualização permanente. Tratamos de forma problematizadora o conteúdo de estudo, relacionando-o com interesses e necessidades presentes e futuras, a fim de torná-lo significativo e intencional para os educandos. 
Procuramos ultrapassar a fragmentação e os limites das especialidades, tratando os componentes curriculares global e integradamente, organizando-os por áreas de conhecimento, por projetos, desenvolvido -os de forma interdisciplinar.
 *A Metodologia* 
Como instituição municipal, realizamos a produção e a apropriação do conhecimento na escola, através das mais variadas formas de organização curricular, possibilitando a cada pessoa ser sujeito do próprio desenvolvimento, e assumi-lo de forma livre, autônoma e corresponsável.
No processo de construção e reconstrução do conhecimento, desafiamos os integrantes da comunidade escolar que pense, questione, levante hipóteses, investigue e busque soluções.
Assumimos uma metodologia caracterizada pela reflexão-ação-reflexão. Queremos que a construção do conhecimento se dê de forma participativa, interativa e dialógica, valorizando o aprender contínuo. Para tanto, nos propomos realizar um trabalho que promova a cooperação, o respeito mútuo, a tomada de consciência, o empenho e a prontidão para superar desafios.
A partir da proposição desafiadora do ensino como pesquisa, que ocorre no aprender a aprender, propomos alteração na prática pedagógica da sala de aula. Desafiamos os educandos a terem espírito investigativo e problematizador. Desejamos inovar e ousar para criar novos conhecimentos.*O Planejamento* 
Entendemos por planejamento um processo de previsão de necessidades e racionalização dos recursos, visando a concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas. 
Assumimos um planejamento possível e viável e, ao mesmo tempo, prospectivo, que estabeleça as metas , que defina as estratégias e que organize e estruture da melhor forma possível os espaços, os recursos e os tempos pedagógicos para facilitar e incentivar as inovações. O planejamento das atividades pedagógicas e da construção dos projetos pedagógicos acontecerão mensalmente. 
7.3 PROPOSTA PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
Maternal
TÁTIL: brincadeiras com os pés, mãos e dedos, músicas com movimento das mão e pés que estimulem o toque; identificar as diferentes texturas: liso, macio, áspero e rugoso; diferentes espessuras: fino e grosso; diferentes comprimentos: grande, pequeno e médio; diferentes temperaturas: frio, gelado e morno; 
OLFATIVO: Identificar diferentes odores.
VISUAL: Identificar diferenças e semelhanças de cores e figuras apresentadas; grande; pequeno; longe; perto; em cima e embaixo; dentro e fora; frente e atrás; grosso e fino, etc. 
MOVIMENTO: Acompanhar com gestos tudo o que ouve e vê; dançar; imitar; pular; correr; puxar; mergulhar; identificar ritmos com danças.
VERBAL: repetir sons; imitar animais; cantar diversos repertórios musicais; contar histórias de suas vivências; realizar a leitura ; participar da roda de conversas. 
GUSTATIVO: experimentar sabores: doce; azedo; amargo; travoso, etc.; identificar a temperatura dos alimentos. 
AUDITIVO: Identificar sons dos animais de objetos; a voz dos membros da família e dos colegas de sala; a batida dos pés e das mãos identificar músicas diversas.
Aspectos psicossocial
AUTONOMIA: tentar vestir se sozinho; ir ao banheiro; formar grupos para brincar; referir se a si mesmo pelo nome; se reconhecer no espelho; derreados simples; organizar seu material; empilhar brinquedos. 
Pré-escola 
* Práticas de aprendizagem que favoreçam o desenvolvimento da linguagem oral e escrita; 
* Expressar com clareza suas ideias; 
* Reconhecer e nomear objetos, partes do corpo; cores primárias; 
* Conversar livremente interagindo com outras crianças; 
* Criar histórias com coerência de ideais; 
* Contar fatos vividos;
* Recontar histórias mudando o final da história contada pelo professor; 
* Realizar brincadeiras utilizando trava línguas;
* Procurar o nome nos crachás; 
* Brincar de procurar a letra inicial do seu nome no alfabeto móvel ;
* Brincadeiras no telefone sem fio;
* Cantar músicas infantis que envolva o nome das crianças; 
* Trabalhar jogos de memórias, dados, bola de futebol, bolas de gude e relatar na rodinha a parte que mais gostou na brincadeira; 
* Representar por meio do desenho a atividade do dia;
* Práticas de aprendizagem que favoreçam o movimento;
* Utilizando desenhos, pinturas no sentido de auxiliar o movimento de coordenação motora;
* Brincadeira da amarelinha ;
* Músicas que favoreçam o movimento, marcando ritmo com os pés e as mãos;
* Peças teatrais, utilizando as histórias infantis e favorecendo os movimentos nos gestos, fala , dança, etc;
* Usando mímica para enfatizar as dramatizações; 
* Brincadeiras ;
* Oportunizar aprendizagem de leitura e escrita.
7.4 Proposta Pedagógica do Ensino Fundamental _1 ao 3 ano.
O currículo apresenta se como cerne da educação escolar, é uma construção social do conhecimento, resultado de forças sociais, políticas e pedagógicas que expressam a sistematização e a transmissão/construção dos conhecimentos historicamente produzidos.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional preconiza que o aprimoramento do educando, como pessoa humana, deve destacar a ética, a autonomia intelectual e o pensamento crítico. O currículo, deve então, comtemplar a vida socio político cultural da sociedade e suas transformações. Demostrar, através das instituições de ensino, uma prática que revele os compromissos com os sujeitos, com a história, com a sociedade e com os movimentos culturais. 
No contexto atual, de globalização econômica e cultural, impõe se que o currículo seja visto como instrumento mediador da relação escola/cultura/sociedade, dentro de um enfoque abrangente e complexo no sentido da formação e exercício da cidadania, com bases nos valores da democracia, ética, justiça e solidariedade. 
Organização Curricular 
Disciplina: Ciências 
Ensino Fundamental 
Justificativa 
O estudo de ciências significa o conhecimento do mundo que o cerca, entendendo a vida e o porquê de cada fato. Saber como a natureza se comporta e a vida se processa, contribui para o educando se posicionar com fundamentos sobre questões bastante polêmicas, bem como orientar suas ações de forma mais consciente.(PCN_vol. 4_ 1997). De acordo com o princípio teórico da proposta socio_ interacionista, o educando é estimulado a construir e reconstruir seu conhecimento através da sua própria atividade, numa interação direta com o meio e com as pessoas com as quais interage. A Disciplina de Ciências possibilita a compreensão da evolução dos seres vivos, bem como a relação do respeito e a preservação do meio ambiente, necessária para a vida e para o equilíbrio ecológico.
Disciplina: Geografia 
Ensino Fundamental 
Justificativa 
A Geografia como Ciência social estuda a sociedade e a natureza. Natureza, não apenas nos seus aspectos físicos, mas nas suas possibilidades de transformação pelo homem; o espaço geográfico, além de morada da sociedade humana, uma realidade (re)construída pela atividade do ser humano. Ao longo da história, a geografia deixou de ser uma disciplina de decoreba, adquirindo ima linha crítica e contextualiza, para entender as transformações econômicas, sociais e ambientais do espaço local, nacional e global.
Disciplina: Português 
Ensino Fundamental 
Justificativa 
Nas aulas sw Língua portuguesa, objetiva se a leitura de textos variados por se crer que tal fato possibilite ao aluno um posicionamento crítico diante da concepção de mundo. Ensinar a ler é dar acesso aos expressivos necessários para que o aluno leia todos os tipos de textos; contextualizar e explorar os seus possíveis sentidos; levar o aluno ao domínio do código escrito. Quanto ao ensinar e escrever, acredita se que tal atividade seja fruto do diálogo que o educando faz com os contextos de vida com os quais ele passa. Promover a escrita é propiciar ao aluno a participação nestes contextos; a produção textual não pode ser apenas e a atividade desossada de vivências, de sentidos, de emoções. São maneiras de se construir a subjetividade do educando. Com efeito, é, também, através de textos que se dá a inserção ao conhecimento e a ciência. 
 
Disciplina História 
Ensino Fundamental 
Justificativa 
A importância da História está nas abordagens teóricas que problematizam a realidade social e identifica a participação ativa da " pessoas comuns" na construção da História. Propiciar ao educando a compreensão do "eu" e a percepção do "outro "se concluem nos mais diversos aspectos: relações de trabalho, nas diferenças culturais nas lutas e conquistas políticas, nas relações entre o homem e a natureza, na reflexão sobre a constituição da cidadania, nas imagens e nos valores em relação ao corpo. E se faz necessário que a conscientização destes valores esteja baseados nos novos paradigmas, em que o ser humano seja o centro, a vida não se subordine à lógica econômica/idolátrica e o trabalho não se reduza à mera sobrevivência, mas promova a vida, em tidas as suas dimensões. 
Disciplina: Matemática 
Ensino Fundamental 
Justificativa 
A Matemática, como ciência exata, trata das relações precisas entre as diversas grandezas, de modo que determinadas grandezas são estudadas a partir do conhecimento de outras. Qualquer teoria matemática é cientificamente estruturada a partir de teoremas e postulados. Devido à sua característica abrangente, é aplicada ao nosso dia-a-dia, fazendocom que formemos padrões de disciplina, decisão e cooperação. Desta forma, está comprometida com os valores de cidadania, criando, em sala de aula, situações que permitem estabelecer posturas críticas e flexivas, agindo dentro da razão e da logica. Parte se sempre do concreto para o abstrato, direcionando o educando a aprender aprender, aprender fazendo, através de experimentos, analisando, comparando e relacionando para poder deduzir, provar e julgar adequadas às necessidades individuais e coletivas de todo o meio envolvido. Trabalha se a matemática utilizando diversos recursos como: livros, revistas, jornais, jogos, calculadora, computador, tornando o ensino dinâmico, atrativo, prático, participativo, comprometido com a realidade.
Disciplina: Arte
Ensino Fundamental 
Justificativa 
O ensino da arte favorece o desenvolvimento da fantasia, da capacidade criativa dos alunos e da capacidade de ler e reproduzir imagens. As imagens são representações mediadoras de significados e refletem o modo de viver em cada época e cultura. A compreensão da arte em sua dupla dimensão /interpretação e produção de significados passa a ser objetivo prioritário da proposta de ensino. A arte tem um papel fundamental na formação dos sentidos. Os objetivos além de serem vistos precisam ser compreendidos sem seus significados. Tal tarefa exige um objetivos estabelecidos PCN's, a Proposta Curricular Infantil em consonância com a Legislação vigente, em instrumento próprio para este fim. 
A avaliação de desempenho do aluno do Ensino Fundamental é diagnóstica e formativa, dinâmica, cumulativa, processual, sistemática, objetiva e participativa em função dos objetivos propostos, atendendo para a aprendizagem.
A avaliação do desempenho é realizada ao longo de cada bimestre e ao final das atividades escolares anuais, pelo julgamento de dados coletados sobre o desempenho da aprendizagem e da apuração da frequência.
No1° e 2° ano do ensino fundamental, de acordo com a Legislação vigente, o acompanhamento do desenvolvimento da criança é expresso, ao final de cada bimestre e ao término do ano letivo, sob a forma de Parecer Descritivo, tomando como referência os objetivos estabelecidos na proposta Curricular. 3° ano do ensino fundamental, a avaliação do desempenho é expressa, ao final de cada bimestre e ao término do ano letivo, através de notas na escala de 1 (um) a 10 (dez). As notas são expressas em valores decimais.
 *9 METAS INSTITUCIONAIS* 
• Desenvolver atividades pedagógicas, socioculturais, esportiva e de lazer.
• melhorar a qualidade do ensino para alcançar 100% de aprovação dos alunos no 3° ano do ensino fundamental.
• Criar projetos de integração família escola no ano de 2016.
• Desenvolver um projeto de acompanhamento que atinja 100% do alunos com baixo rendimento escolar.
• Alfabetizar todos os alunos do 1° ao 3° ano do ensino fundamental.
• Desenvolver projetos de formação continuada para toda a comunidade escolar, de forma a registrar a autoestima e o aperfeiçoamento profissional.
• Assumir a inclusão como fator e exigência social.
*9.1 Princípios e práticas pedagógicas* 
• participação ativa dos pais no processo de ensino e aprendizagem nos eventos que diz respeito família e a escola.
• manter higienização adequada do ambiente escolar.
• Dispor de materiais didáticos e pedagógicos suficientes para apoiar as práticas do professor.
• Dispor de ambiente onde o brincar faça parte do universo escolar.
• Que a aprendizagem seja cada vez mais significativa, consciente e efetiva relacionada a inclusão, a diversidade étnica, cultural e social.
• Assumir um ambiente de respeito entre alunos, pais, professores, direção e demais funcionários.
• Apoio pedagógico aos professores.
• Elaboração de projetos pedagógicos, feiras culturais, seminários, etc.
• Trabalhar na perspectiva da educação tecnológica de modo a destinar recursos para aquisição de materiais de modo a destinar recursos para aquisição de materiais de apoio ao trabalho pedagógico.
 *10 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL* 
 *10.1 Princípio da Gestão Democrática* 
A Escola Rôlmerson, no que tange à gestão, reafirma seu compromisso com a ética proposta pedagógica, assentando seu processo educativo nos princípios do respeito ao outro e apreço à liberdade. Ser ético, na perspectiva educacional, é ser capaz de exercer a gestão de forma democrática, como princípio que abrange as dimensões pedagógica, administrativa e financeira. A gestão democrática aqui proposta implica no poder compartilhar e na participação efetiva do coletivo como compromisso que supera o individualismo e tem, na partilha de saberes, seu referencial maior. É dessa forma que, na Escola Rôlmerson, ética e democracia andam juntas.
Contudo, acrescida a dimensão confessional da Escola no contexto da educação nacional, desde 1996, a partir da lei n° 9.394/96, a gestão democrática tornou-se obrigatoriedade não só do ponto de vista da qualidade da educação, mas também sob a égide da lei. A gestão tem sido foco de longas e profundas discussões no campo educacional, superando seu aspecto meramente administrativo, outrora reinante, para, em seu lugar, dar ênfase às questões de convívio humano e organização coletiva como forma de valorizar a vida, reconhecendo o valor, a energia e as potencialidades de todos os envolvidos. Tal perspectiva denota o cunho participativo necessário a uma gestão atual, integrada às reais necessidades e aos anseios de sua comunidade.
Por isso, na Escola Rôlmerson Robson, a democracia caracteriza-se por uma postura aberta e de argumentação receptiva, o que significa constituir formas de participação em que todos possam compartilhar as decisões à medida que, envolvidos, constroem consensos.
Neste sentido, para da suporte e condições reais de participação a todos os atores da Escola e na mais variada amplitude, a instituição conta com órgãos e colegiados que, em sua forma e dinâmica, contribuem para consolidar a gestão democrática na Escola. São eles: Conselho Diretor formado da Unidade executora, Conselho Pedagógico, e Concelho de Classe.
 *10.2 Conselho de Classe* 
Procurando ser coerente com o processo de avaliação, o Concelho de Classe se apresenta como parte importante do processo avaliativo, pelo fato de reunir diferentes pareceres profissionais sobre cada estudante, que servirão de subsídios para os diagnósticos e as recomendações deles decorrentes. O concelho tem função mediadora e, no final do ano letivo, assume caráter deliberativo quanto ao processo de avaliação.
Os profissionais envolvido aprendizagem de uma determinada turma ou série, reunidos em Conselho, emitem um diagnóstico que se fundamenta nas relações interpessoais, na metodologia utilizada, nos conteúdos desenvolvidos e em outros aspectos considerados importantes da realidade dos estudantes e dos professores. Essa análise, de natureza crítica, poderá indicar as causas das dificuldades do processo educativo e eventuais motivos que se constituem em problemas de atuação, tanto do professor como dos estudantes.
O Conselho de Classe presume que os professores, com base nos objetivos estabelecidos nos componentes curriculares, se auto-avaliem quanto a seu desempenho e ao desempenho dos estudantes, buscando proposta alternativas, regras e estratégias que visem à superação das necessidades detectadas e à adoção de medidas preventivas no decorrer do ano letivo.
Dessa forma, o Conselho de Classe se caracteriza como processo que amplia a consciência crítica dos professores, conferindo à ação educativa rigor metodológico e dimensão participativa, com registro da dinâmica educativa.
O Conselho de Classe tem autonomia de deliberar, em seu parecer final, não cabendo recurso em outra instância da Escola. É constituído pelos professores da turma e da área, pela coordenação de cada etapa de ensino, pela gestão pedagógica, pela direção e representantes de pais.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante alguns dias do mês de novembro, realizamos algumas pesquisas e entrevistas com os funcionários da Escola Municipal RôlmersonRobson para a realização do relatório do diagnóstico da realidade da educação, baseado no projeto (ppp) da escola que foi devidamente concluído. Através dos dados e da discussão exposta neste trabalho revelaram-se alguns dos fatores do ambiente escolar que influenciam na aprendizagem dos alunos da escola. Conhecer esses fatores, nos levaram a crer que seja o primeiro passo na busca de melhorias dentro da instituição de ensino. 
Ficamos atentos para a importância de setores adequados para as aulas práticas. Um ambiente escolar organizado, bonito, limpo e diferenciado é o primeiro passo para captar novos alunos. Afinal, na maioria dos casos, a primeira impressão é a que fica.
A presença de espaços de apoio ao ensino permite um ambiente escolar mais adequado e uma postura diferenciada do docente, trazendo mais qualidade para o ensino, o que resulta em um melhor desenvolvimento dos estudantes. Esse estudo só vem a comprovar que o ambiente escolar e as alternativas que ele oferece interferem diretamente no aprendizado do discente.
É nela também que os seus colaboradores passam boa parte de seus tempos. Se a infraestrutura da sua escola não for adequada, tanto o processo de aprendizagem do aluno, como a convivência entre funcionários serão prejudicados. 
A realização deste trabalho nos   proporcionou   mais   conhecimentos   e desenvolvimentos   na   área   pedagógica,   além   de   realização   pessoal   e possibilidade   de   crescimento   profissional.
Referências bibliográficas
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Imprensa Oficial, 1988.
 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394. 1996. 9.ed.Atualizada em 20/05/2014. Edição Câmara de Deputados. Brasília, 2014.
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva. Brasília: SEESP/MEC, 2008.
Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica Nacional. 2010a. Disponível em: www. portal.mec.gov.br/index.php?...diretrizes ...educação básica. Acesso em 14 maio 2015.
Cândido Mendes. Proposta Curricular, 2012.
Plano Municipal de Educação (2015-2024). Versão preliminar, aprovada pela Câmara de vereadores em 26/06/2015.
CARDOSO, Bruna Pugliside Assumpção. Práticas de Linguagem oral e escrita na educação infantil. São Paulo: Anzol, 2012.
HOFFMAN, Jussara. Avaliação e Educação Infantil: um olhar sensível e reflexível sobre a criança. Porto Alegre: Mediação, 2012.
ANEXOS

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