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ESTAGIO FINAL TALITHA

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2
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
RELATÓRIO DESCRITIVO-ANALÍTICO DE ATIVIDADES LETIVAS 
CURSO LETRAS
Talitha Henrique Dos Santos
NOVA FRIBURGO - RJ
2020
TALITHA HENRIQUE DOS SANTOS
RELATÓRIO DESCRITIVO-ANALÍTICO DE ATIVIDADES LETIVAS 
Trabalho Apresentado como requisito parcial da Disciplina de Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Letras – Inglês.
NOVA FRIBURGO - RJ
2020
SUMÁRIO
	1 INTRODUÇÃO..................................................................................................
	04
	2 RELATÓRIO DESCRITIVO ANALÍTICO SOBRE A CONCEPÇÃO CIDADANIA E DEMOCRACIA DENTRO DA ESCOLA........................................
	
05
	3. RELATÓRIO DESCRITIVO ANALÍTICO SOBRE O USO DA LINGUAGEM DO PROFESSOR COMO INSTRUMENTO IMPORTANTE DA FORMAÇÃO HUMANA.............................................................................................................
	
08
	4. RELATÓRIO DESCRITIVO ANALITICO SOBRE O FRACASSO E SUCESSO ESCOLAR NA CONCEPÇÃO DO ESTADO, DA ESCOLA E DA FAMÍLIA.............................................................................................................
	
10
	5 RELATÓRIO DESCRITIVO ANALITICO SOBRE O PAPEL DA MEDIAÇÃO DO PROFESSOR NA RELAÇÃO ENTRE ESCOLA E CURRÍCULO...................
	
12
	6 RELATÓRIO DESCRITIVO ANALITICO SOBRE A RELAÇÃO ENTRE OBJETIVOS DO ENSINO E A SELEÇÃO DE CONTEUDOS SIGNIFICATIVOS NAS CATEGORIAS: CONCEITUAL, PROCEDIMENTAL E ATITUDINAL........................................................................................................
	
14
	7 ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE ..................................................................
	18
	8. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..........................................................................
	22
	9. ANEXOS..........................................................................................................
	24
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................
	28
1. INTRODUÇÃO 
Esse trabalho apresenta reflexões sobre a prática educativa vivenciada durante as atividades do Estágio Curricular Supervisionado no âmbito escolar no curso de Segunda Licenciatura em Letras. Em relação aos procedimentos metodológicos, utilizaremos de relatórios fundamentados pelos documentos norteadores do Ministério da Educação se tratar de um período de Pandemia da COVID 19 e conforme preconizado na Portaria 544 de junho de 2020 publicada pelo MEC que dispõe sobre a organização do Ensino e seus estágios. As literaturas alinhadas as aulas teóricas e EAD nos fez vislumbrar os limites para a implementação plena da gestão democrática na escola. 
A educação do século XXl enfrenta grandes desafios na atualidade pelo uso intenso do desenvolvimento, na busca por uma educação de qualidade. Muitos são os enfrentamentos, comprometimentos e melhorias para que a educação possa concretizar e garantir a efetivação de um bom ensino. 
O educador em sua atuação no ambiente escolar perpassa por muitos desafios, contudo rege com maestria sua prática pedagógica na construção de uma educação transformadora.
Atualmente, nos deparamos com vários desafios na prática docente, pois vivemos em uma sociedade crítica, onde existem muitos conflitos além da transformação da sociedade no mundo globalizado. 
O desafio é superar e atingir as expectativas no trabalho docente estando sempre engajados e comprometidos em melhorar, de forma progressiva e satisfatória o nosso trabalho (a qualidade do ensino).
Portanto, o estágio é fundamental na formação, na qual refere na etapa onde o aluno “entra em contato” com experiências aprimorando seus conhecimentos e sabendo que é responsável pela formação cultural e intelectual dos alunos a ele confiados seja dinâmico e empreendedor. 
2. RELATÓRIO DESCRITIVO ANALÍTICO SOBRE A CONCEPÇÃO CIDADANIA E DEMOCRACIA DENTRO DA ESCOLA 
A educação apresenta como uma de suas funções uma característica social, significando uma importante influência na formação humana. Essa função além de ser a mais importante na instituição escolar é sem dúvida o preparo do ser humano para a vida em sociedade. A escola é um espaço privilegiado de discussão, de confronto, de construção do conhecimento e, portanto, de formação para a cidadania. 
Por outro lado, há, entre os atores escolares e sociais, a compreensão de que democracia e cidadania se fazem com a participação efetiva de todos, o que contribuiria para o envolvimento e comprometimento de toda a comunidade escolar. O cidadão considera-se em exercício de cidadania autônoma, responsável e comprometida, quando lhe são oportunizadas condições para apreender e aprender sua prática social e educativa com os outros e é aí que a escola passa a desempenhar esse papel.
 O trabalho realizado na escola que prioriza temas importantes como a cidadania e democracia trazem contribuições relacionadas ao desenvolvimento da pessoa humana, porém ainda vemos na realidade que existem professores que resistem em não trabalhar essas questões e muitas vezes consideram apenas o que lhe é proposto pelo processo de ensino-aprendizagem através de currículos que deixam lacunas as questões sociais. 
Faz-se necessário que a escola potencialize o trabalho as práticas educativo-pedagógicas solidárias e coletivas já que é emergente na sociedade atual. É sem dúvida necessário reverter o quadro atual com práticas educativo-pedagógicas nas quais os indivíduos possam vivenciar comportamentos, hábitos e atitudes de construção coletiva, de solidariedade, ou seja, conduzir ações de experimentação, de apreensão das aprendizagens a serem propostas nos níveis cognitivo, afetivo e psicomotor. Nesse processo, o diálogo e a reflexão acerca do “aprender a ser, o aprender a fazer, aprender a aprender”. 
O preparo para o exercício da cidadania é parte dos princípios e fins da atual Lei da Educação brasileira, sendo indispensável o exercício da cidadania entre educandos(as) da Educação Infantil ao Ensino Médio.
Assim, pode-se afirmar que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Nº. 9.394/96, art. 32, salienta que, para o Ensino Fundamental, a formação básica do cidadão tem como objetivos:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; 
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; 
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social (BRASIL, 1996)
Mas de que forma a escola pode trabalhar esses temas com toda a comunidade escolar? Esses temas não serão meramente agregados aos conteúdos, mas sim, podem ser o elemento nucleado do processo ensino-aprendizagem, a “espinha dorsal” do processo de desenvolvimento do conhecimento que se realizará na escola. Os temas denominados tranversais como por exemplo, Meio Ambiente e desenvolvimento sustentável, as desigualdades sociais, as diversidades culturais, as diferenças raciais entre outros são temas que progressivamente, conquistaram um importante espaço nos debates e estudos atuais fazendo com que a sociedade reveja e repense seus conceitos sobre eles. Além disso , esses temas podem fazer parte do Projeto Político Pedagógico da escola ou em seus diversos Projetos trabalhados com toda a comunidade escolar. 
Assim, a proposta de transversalidade traz a necessidade de a escola refletir e atuar conscientemente na educação de valores e atitudes em todas as áreas, garantindo que a perspectiva político-social se expresse no direcionamento do trabalho pedagógico.
A garantia ao acesso a democracia dentro da instituição escolar também se faz presente e é importante salientar que a educação deve ter princípio a gestão democráticae participativa de todos os sujeitos educativos (pais, alunos, funcionários, professores, comunidade). A escola deve dar a oportunidade de aprender a ser democrático, a ser solidário, a acreditar na capacidade de cada um na mudança. E que esses sujeitos possam atuar ativamente na elaboração do projeto político pedagógico, a participarem do processo de escolha dos gestores a ter voz nas decisões e também a participarem de diferentes Conselhos de uma escola como exemplo o Conselho Escolar por exemplo. Quando realizamos uma assembléia para eleição dos representantes de classe, quando incluímos a participação de alunos e pais nos Conselhos de Classe para que, tanto quanto os professores e a coordenação pedagógica, possam avaliar o desempenho de cada aluno e da classe como um todo, quando definimos os conteúdos, a metodologia, os critérios de avaliação com a participação dos alunos, etc., estamos educando para e pela cidadania e democracia no contexto escolar.
Se a educação que defendemos é aquela que contribui para a democracia, a escola deve começar por ela mesma, se organizando como campo de relações democráticas que antecipem uma ordem social mais coletiva, mais participativa, mais igualitária, mais comprometida com a construção de uma sociedade mais justa.
3. RELATÓRIO DESCRITIVO ANALÍTICO SOBRE O USO DA LINGUAGEM DO PROFESSOR COMO INSTRUMENTO IMPORTANTE DA FORMAÇÃO HUMANA 
A linguagem  é considerada um sistema de comunicação, sendo composta pela língua (idioma) e pela fala, ou seja, é um ato individual e voluntário que se realiza por intermédio da fonação e da escrita.
O conceito de linguagem não deve ser visto apenas como uma expressão do pensamento ou o instrumento de comunicação como mera transmissora de conhecimentos, mas sim ser uma mediadora entre o sujeito e a sua realidade.
É mediante o uso da línguagem que podemos dar sentido ao mundo em que vivemos e, por isso ela se constitui como um meio a qual a aprendizagem pode acontecer de forma significativa.
O professor deve usar o espaço da sala de aula como um espaço de diálogo valorizando as linguagens da vida cotidiana, do trabalho , da religião , dos diferentes modos sociais, sendo um espaço para a formação além dos currículos pré existentes que os sistemas os impõe que sejam seguidos. 
Já o autor Maturana (1998) retrata a questão da linguagem como sendo um processo de humanização. 
O humano surge na história evolutiva a que pertencemos ao surgir a linguagem, mas se constitui de fato como tal na conservação de um modo de viver particular centrado no compartilhamento de alimentos, na colaboração de machos e fêmeas, na criação da prole, no encontro sensual individualizado recorrente, no conversar. Por isso todo o afazer humano se dá na linguagem, e o que na vida dos seres humanos não se dá na linguagem não é afazer humano; ao mesmo tempo, como todo afazer humano se dá a partir de uma emoção, nada do que seja humano ocorre fora do entrelaçamento do linguajar com o emocionar e, portanto, o humano se vive sempre num conversar. Finalmente o emocionar, centra-se no prazer da convivência, na aceitação do outro junto a nós, ou seja, no amor, que é a emoção que constitui o espaço de ações no qual aceitamos o outro na proximidade da convivência. Sendo o amor a emoção que funda a origem do humano, e sendo o prazer do conversar nossa característica, resulta em que tanto nosso bem estar como nosso sofrimento dependem de nosso conversar. (MATURANA, 1998, p. 175)
Maturana mostra que a linguagem pode estar carregada afetividade, agressividade, aberturas, fechamentos, que pode levar ao isolamento ou à convivência.
Bakhtin (1986) valoriza a questão da cultura popular, onde apresenta como finalidade a questão da oralidade, sendo o único objeto que existe para o entendimento da linguagem humana e é o exercício da fala em sociedade, ou seja, a língua falada nas casas, nas feiras, nas ruas, na igreja etc.
Enfim, o docente tem um papel muito importante no uso das diferentes linguagens em sala de aula. Além disso, carrega uma responsabilidade imensa ao poder utilizá-la não somente como linguagem formal exaltada no espaço escolar, mas como forma de transformação para a vida pautada em valores e na formação humana.
4. RELATÓRIO DESCRITIVO ANALITICO SOBRE O FRACASSO E SUCESSO ESCOLAR NA CONCEPÇÃO DO ESTADO, DA ESCOLA E DA FAMÍLIA.
Ao falar sobre o fracasso escolar é importante enfatizar que este é um assunto que está sendo discutido há muito tempo, porém vem se constituindo ao longo de décadas, através de fatores históricos, culturais e econômicos nas realidades das instituições escolares brasileiras.
O fracasso escolar vem causando uma série de problemas para a educação no Brasil, problemas como a defasagem idade/série, como a questão da marginalização social, do absenteísmo e o abandono das salas de aula.
Portanto, não se pode deixar de falar da questão da importância de perceber que a questão do fracasso escolar e da evasão escolar está ligado à falta de investimento na educação, a falta da participação dos responsáveis no processo ensino-aprendizagem das crianças, nas inadequações da prática pedagógica, e a falta de formação eficiente dos professores, entre outros.
No processo de ensino-aprendizagem, o aluno aprende aquilo que é vital para sua vida, isto é, o necessário para seu desenvolvimento social, cultural e intelectual, no entanto, tal processo de internalização, só acontece de forma significativa quando a vida escolar e quotidiana do aluno é articulada entre si, de modo que o conhecimento passa a ser algo não apenas transmitido, mas construído através das interações vividas no meio social.
É de extrema importância para o conhecimento de todos que estão ligados de uma maneira ou outra com a educação. Tudo indica que, diante de vários itens como, por exemplo, da difícil realidade escolar, do seu despreparo do professor, onde ele se sente impotente para amenizar os efeitos do fracasso e da evasão.
O aluno sente dificuldade em aprender, visto que, ele não consegue atingir os objetivos propostos em determinado ano de escolaridade e como consequência a reprovação.
O fracasso escolar é consequência de diversos fatores que estão ligados a uma sociedade hierarquizada, fazem instituição escolar e do sistema educacional mais uma peça de um grande e importante mecanismo. 
Segundo Paro (2001), a reprovação escolar é parte integrante da realidade escolar, manifestando-se não só nos alunos retidos e “desistentes” que a escola produz, mas também no modo de agir e de pensar que perpassa as atividades escolares. Exemplo disso são as relações presentes em sala de aula, que são direcionadas para o cumprimento de seu papel de escola, isto é, possibilitar a passagem do aluno para a próxima série correspondente.
Acredita-se que para reverter a situação da evasão escolar das crianças na escola, é necessário que fique clara a relação entre o que acontece na escola e o que acontece na sociedade, sociedade essa que produz o fracasso escolar a fim de garantir o sucesso de um modelo de “desenvolvimento” excludente (PERRENOUD,1996).
Portanto, a escola tem que estar preparada para assumir as respectivas condições em que vivem seus alunos, criando estratégias de acesso, pertencimento, permanência e qualidade, pautadas no respeito ao outro e na inclusão de todos no processo de ensino-aprendizagem.  
No processo de ensino-aprendizagem, o aluno aprende aquilo que é vital para sua vida, isto é, o necessário para seu desenvolvimento social, cultural e intelectual, no entanto, tal processo de internalização, só acontece de forma significativa quando a vida escolar e quotidiana do aluno é articulada entre si, de modo que o conhecimento passa a ser algo não apenas transmitido, mas construído através das interações vividas no meio social.
A função da escola deve ser baseada na ideia de construção de um saber que esteja ligado ao cotidiano do aluno.
Investigando o processo de ensino-aprendizagem o professor redefine o sentido da práticaavaliativa. A avaliação como um processo de reflexão sobre e para a ação contribui para que o professor se torne cada vez mais capaz de recolher indícios, de atingir níveis de complexidade na interpretação de seus significados, e de incorporá-los como eventos relevantes para a dinâmica ensino aprendizagem. Investigando, refina seus sentidos e exercita/desenvolve diversos conhecimentos com o objetivo de agir conforme as necessidades de seus alunos, individual e coletivamente considerados.
Assim, evitará grandes índices de reprovação nas instituições escolar, tendo como consequência a evasão escolar.
5. RELATÓRIO DESCRITIVO ANALITICO SOBRE O PAPEL DA MEDIAÇÃO DO PROFESSOR NA RELAÇÃO ENTRE ESCOLA E CURRÍCULO
O currículo deve ser adaptado a realidade do aluno. O educador deve trabalhar a diversidade de uma maneira lúdica e eficaz. 
O currículo consiste no conjunto de conhecimentos e habilidades intelectuais selecionados dos bens culturais disponíveis, transformados em saber escolar (portanto, suscetíveis de serem ensinados e apropriados pelos alunos) por um processo de adequação entre conhecimentos e habilidades socialmente necessários e as condições socioculturais e psicológicas de alunos pertencentes a determinados grupos sociais, matriculados numa determinada escola, tendo em vista uma aprendizagem duradoura e efetiva em termos de seus efeitos na prática social. 
Segundo Moreira & Silva (1994), 
O currículo é considerado um artefato social e cultural. [...] transmite visões sociais particulares e interessadas, [...] produz identidades individuais e sociais particulares. [...] não é um elemento transcendente e atemporal – tem uma história, vinculada a formas específicas e contingentes de organização da sociedade e da educação (MOREIRA & SILVA, 1994, p, 45)
O currículo não deve ser fragmentado, deve haver uma confluência de todas essas teorias para que, numa ideia mais ampla, a ele seja dada a devida importância como agente formador para a vida (no nosso caso, o mercado de trabalho) e transformador dos indivíduos, a fim de que lhes seja possibilitado um salto qualitativo dos saberes comuns para o científico, sem que se abstraia do sujeito global, biopsicossocial, que é o ser humano.
A interdisciplinaridade é uma atitude epistemológica que ultrapassa os hábitos intelectuais estabelecidos ou mesmo os programas de ensino. Escola, toma forma e corpo na prática pedagógica.
Ela surgiu na segunda metade do século XX, como tentativa de fazer convergir metodologias e disciplinas, que haviam sido estreitadas e compartimentalizadas em função do modelo positivista. 
Conforme Bovo (s/d, p.2):
A interdisciplinaridade surgiu no final do século XIX como resposta a fragmentação da ciência propostas pelo positivismo, pois esta foi subdivida dando origem a diversas disciplinas. Com os reducionismos causados pelo positivismo a interdisciplinaridade surgiu a fim de restabelecer um diálogo entre as diversas áreas do conhecimento científico.
A interdisciplinaridade teria sido uma resposta a tal reivindicação, na medida em que os grandes problemas da época não poderiam ser resolvidos por uma única disciplina ou área do saber.
É a partir da integração escola/meio ambiente/comunidade que se estará contribuindo para a criação de uma postura crítica da relação ser humano/natureza.
O interdisciplinar consiste num tema, objeto ou abordagem em que duas ou mais disciplinas intencionalmente estabelecem nexos e vínculos entre si para alcançar um conhecimento mais abrangente, ao mesmo tempo diversificado e unificado. Verifica-se nesses casos a busca de um entendimento comum (ou simplesmente partilhado) e o envolvimento direto dos interlocutores. (JAPIASSU, 1991, p. 136, apud SOMMERMAN, 2006, p. 30).
O currículo formal é transformado e reorganizado para adequar-se à realidade da escola, articulando as opções dos professores e as necessidades dos alunos ao tempo das disciplinas no quadro curricular. À divisão do tempo diário em aulas, aos materiais e recursos disponíveis, às formas de controle e acompanhamento dos alunos, aos valores preservados e vividos no cotidiano escolar, enfim a todo um modo de vida na escola. 
Assim, Aquino (1997, 1997) aponta que:
O respeito à diversidade é uma forma de garantir que a cidadania seja exercida e os vínculos sociais fortalecidos. Trata-se de uma atitude política para com a diversidade gerada pelas diferenças de classe, gênero, etnia, opção sexual, capacidades, enfim, de atributos que fazem parte da identidade pessoal e definem a condição do sujeito na cultura e na sociedade. O desenvolvimento de atitudes de tolerância e respeito à diversidade tem a ver com o direito à educação, o direito à igualdade de oportunidades e o direito à participação na sociedade. Por isso mesmo, representa um grande desafio a ser enfrentado pelos sistemas de ensino na construção das suas bases político-pedagógicas (AQUINO, 1997, p. 32).
Assim, essa reorganização dos saberes a serem ensinados é também fruto de negociações, opções, decisões que envolvem os educadores e viabilizam a proposta pedagógica nas condições reais da escola.
6. RELATÓRIO DESCRITIVO ANALITICO SOBRE A RELAÇÃO ENTRE OBJETIVOS DO ENSINO E A SELEÇÃO DE CONTEUDOS SIGNIFICATIVOS NAS CATEGORIAS: CONCEITUAL, PROCEDIMENTAL E ATITUDINAL.
Vivemos num mundo onde as transformações estão presentes em todas as esferas e a todo momento. É neste momento que a escola tem o papel de estar trabalhando com o aluno o que acontece à sua volta, e trazendo para o espaço da sala de aula não apenas os conteúdos dito prontos, já que estes já não são suficientes e não dão conta deste mundo de muitas transformações.
Fica evidente a concepção de professor como profissional do ensino que tem como principal tarefa cuidar da aprendizagem dos alunos, respeitando  sua diversidade pessoal, social e cultural e ligando os saberes teóricos à prática. O papel do educador nos dias atuais é preparar melhores condições para o desenvolvimento de competências de seus alunos, visto que, é um profissional que em sua atividade apresenta conhecimentos contextualizados, através de várias estratégias de ensino além de usar estratégias para o ensino, respeitando os valores de cada um.
O professor deve proporcionar competências e habilidades que busquem a contextualização, além disso é um mediador na abordagem do processo ensino-aprendizagem, onde a educação é vista como um processo de crescimento pessoal, interpessoal e grupal.
No que tange as Leis da Educação Brasileira tal como define o § 1º do Artigo 1º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996)1, e está orientado pelos princípios éticos, políticos e estéticos que visam à formação humana integral e à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
As Diretrizes Curriculares Nacionais classificam os conteúdos em três categorias: conceitual, procedimental e atitudinal. O conteúdo conceitual refere-se no conhecimento que o docente transmite para seu aluno, não estando relacionado com o cotidiano do aluno, não o tornando significativo.
Os procedimentos devem ser considerados objetos no processo de ensino-aprendizagem e complementar a informação teórica, e por fim o conteúdo atitudinal que é formado através das normas e valores que, constituindo uma função socializadora e mediadora da instituição escolar, fazendo que que o aluno realize diferentes leituras e interpretações do mundo em que vive.
Além disso, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é considerada um documento que reconhece como princípio fundamental a formação integral dos estudantes. O documento propõe o desenvolvimento global dos alunos, aliado a perspectivas cognitivas e afetivas, além, da formação de cidadãos plenos, com pensamento autônomos e preocupados com os desafios contemporâneos, definindo quais são as aprendizagens essenciais, que valem para toda a rede de ensino no país e tem como propósito, acompanhando diretrizes e normas legais aprovadas.
A BNCC integra a política nacional da Educação Básica e vai contribuir parao alinhamento de outras políticas e ações, em âmbito federal, estadual e municipal, referentes à formação de professores, à avaliação, à elaboração de conteúdos educacionais e aos critérios para a oferta de infraestrutura adequada para o pleno desenvolvimento da educação.
Apresenta os objetos de conhecimento a serem desenvolvidos pelos componentes curriculares, que são formados pelo conjunto de conteúdos, conceitos e processos que envolvem a aprendizagem dos alunos. 
Os fundamentos pedagógicos que embasam o documento é a questão do conceito de competência, e marca a discussão pedagógica e social das últimas décadas. 
Art. 35- A. A Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de Educação, nas seguintes áreas do conhecimento [...] Art. 36. § 1º A organização das áreas de que trata o caput e das respectivas competências e habilidades será feita de acordo com critérios estabelecidos em cada sistema de ensino (BRASIL, 2018)
A BNCC desempenha papel fundamental, pois explicita as aprendizagens essenciais que todos os estudantes devem desenvolver e expressa, portanto, a igualdade educacional sobre a qual as singularidades devem ser consideradas e atendidas. Essa igualdade deve valer também para as oportunidades de ingresso e permanência em uma escola de Educação Básica, sem o que o direito de aprender não se concretiza (BRASIL, 2018)
A BNCC e os currículos se identificam na comunhão de princípios e valores que, como já mencionado, orientam a LDB e as DCN. Dessa maneira, reconhecem que a educação tem um compromisso com a formação e o desenvolvimento humano global, em suas dimensões intelectual, física, afetiva, social, ética, moral e simbólica. Além disso, BNCC e currículos têm papéis complementares para assegurar as aprendizagens essenciais definidas para cada etapa da Educação Básica, uma vez que tais aprendizagens só se materializam mediante o conjunto de decisões que caracterizam o currículo em ação. São essas decisões que vão adequar as proposições da BNCC à realidade local, considerando a autonomia dos sistemas ou das redes de ensino e das instituições escolares, como também o contexto e as características dos alunos (BRASIL, 2018).
Também é importante destacar e fortalecer a autonomia dos alunos oferecendo-lhes condições e ferramentas para acessar e interagir criticamente com diferentes conhecimentos e fontes de informação. .
O documento define os importantes conhecimentos para a Educação Básica e é obrigatória, com o intuito da diminuição das desigualdades de aprendizado. Com isso define quais são os objetivos que os professores devem basear-se na construção do currículo da educação básica. .
O documento expressa as competências básicas referem-se: 
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social e cultural para entender e explicar a realidade (fatos, informações, fenômenos e processos linguísticos, culturais, sociais, econômicos, científicos, tecnológicos e naturais), colaborando para a construção de uma sociedade solidária. 
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 
3. Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. 
4. Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou verbo-visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e digital para expressar-se e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 
. Utilizar tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas do cotidiano (incluindo as escolares) ao se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas. 
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao seu projeto de vida pessoal, profissional e social, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas e com a pressão do grupo. 
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou de qualquer outra natureza, reconhecendo-se como parte de uma coletividade com a qual deve se comprometer. 
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões, com base nos conhecimentos construídos na escola, segundo princípios éticos democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. Ao definir essas dez competências (BRASIL, 2018).
Para a Educação Infantil encontra-se no documento da BNCC os Eixos Estruturantes a Educação Infantil, dos quais derivam seis Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento e cinco Campos de Experiência para a primeira das três etapas da educação básica, sendo que os dois Eixos Estruturantes da Educação Infantil são as interações e as brincadeiras.São eles: Conviver, Brincar, Participar, Explorar, Expressar e Conhecer-se, como também nos cinco campos de experiência para aprendizado e desenvolvimento: O Eu, o Outro e o Nós; Corpo, Gestos e Movimentos; Traços, Sons, Cores e Formas; Escuta, Fala Pensamento e Imaginação; e Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações.
Portanto, a Base Nacional Comum Curricular é considerada o documento mais atual que estabelece os conhecimentos necessários que todos os estudantes da Educação Básica devem aprender, ano a ano, independentemente da região brasileira que moram. Todos os currículos de todas as redes públicas e particulares do país deverão conter esses conteúdos e estes serão aliados na construção dos currículos dos municipios, considerando suas culturas, modo de vida e particularidades de cada região. 
7. ANÁLISE E REFLEXÃO SOBRE
Tema 1: O comportamento ético dos profissionais na educação.
A palavra “ética” significa uma reflexão sobre o valor das ações sociais consideradas tanto no âmbito coletivo como no âmbito individual e ainda de acordo com o dicionário da Língua Portuguesa “Ética é a ciência da moral” (HOLANDA, 2000, p. 383).
Também segundo o mesmo dicionário, pode-se dizer que ética é o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à determinado grupo social (sociedade), seja de modo absoluto.
Nesse sentido Chauí (2003) diz que:
Ética se baseia na liberdade, ou seja, na opção voluntária pelo bem, consciente da possibilidade de preferir o mal, aplicável ao comportamento do indivíduo em diversos níveis, agindo corretamente em relação a si próprio e ao seu semelhante. De origem grega, o termo 'ethos' significa costumes e deve serentendido com um conjunto de princípios básicos que visam disciplinar e regular os costumes, a moral e a conduta das pessoas. Esse é o aspecto amplo da palavra (CHAUÍ, 2003, p. 45).
Sendo assim, falar sobre comportamento ético é compreender que esse é um dos critérios mais valorizados no ambiente e no mercado de trabalho. Ter uma boa conduta no ambiente de trabalho significa ser o caminho para uma carreira de sucesso que deseja-se alcançar.
A vida em sociedade, preza o respeito e o bem estar do outro, mas para isso é preciso que alguns comportamentos façam parte desses cotidianos principalmente dos espaços de trabalho.
Os princípios éticos são essenciais em nossa vida. Portanto deve ser construído dentro da família, como também no cotidiano escolar. Os responsáveis e os educadores são pessoas essenciais na construção desses valores na criança. 
Alguns conceitos éticos devem constituir e fazer parte do cotidiano de trabalho para garantir um ambiente saudável, mais produtivo e respeitoso como: o altruísmo,a moralidade, a solidariedade, a responsabilidade, boa convivência, responsabilidade, a verdade e acima de tudo os bons exemplos.
Na área da educação não é diferente, necessitamos de profissionais com integridade e que desejem o melhor para o outro, que se envolvam e busquem cumprir as regras que trarão benefícios à sociedade. Os profissionais da educação que tem um comportamento ético na escola em que trabalham, proporcionam uma educação comprometida, de qualidade, formando cidadãos com responsabilidade, com princípios e valores. Sabemos, como por exemplo, que os professores são os exemplos para a sociedade e, consequentemente, para seus alunos e toda comunidade escolar. 
Quando os profissionais da educação visam o respeito ao outro e trabalham para o bem comum, olhando seu aluno como ser humano individual, ele trabalha em prol da formação dos mesmos que, aos poucos, se tornarão parte ativa e participava da sociedade. É nessa perspectiva que o comportamento social dos profissionais da educação, principalmente do professor precisa ser estabelecido, sempre em torno dos princípios e valores da sociedade em que ele está inserido, sendo honesto, colaborador, ou seja, com um caráter integro e sem vínculos com vícios.
De acordo com essa premissa a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (L.D.B.), (Lei 9.394/96) em seu artigo 32 determina que o Ensino Fundamental terá, por objetivo a formação básica do cidadão mediante o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição do conhecimento e habilidades e a formação de atitudes e valores. Baseando-nos neste artigo da lei entendemos que a formação de atitudes e valores na escola é de grande importância para a sociedade atual vencer a crise ética que se instala.
Dessa forma, trabalhar os valores éticos na escola em todos os segmentos (da Educação Infantil ao Ensino Médio) é traçar um meio ao qual estaremos preparando futuros cidadãos conscientes para o mercado de trabalho e sua exigência de boas condutas e comportamentos. 
Tema 2. A importância das relações interpessoais no âmbito escolar
As relações interpessoais no âmbito escolar é um tema muito relevante e deve ser discutido.
A civilização atual com seu sistema econômico e educacional tem demonstrado total ausência de compreensão do aspecto afetivo e dos valores humanos (relações interpessoais), incentivando, exclusivamente a competição e o ensino de uma profissão ou técnica determinada. Isso induz o indivíduo adaptar-se a um padrão, bloqueando-lhe a compreensão de si, do outro e do mundo. Pode-se observar que a humanidade passa por uma explosão de comportamentos negativos, reações impulsivas, desequilibradas, stress, grandes conflitos, fomentando um desequilíbrio emocional.
Os indivíduos diferem na maneira de perceber, pensar, sentir e agir. As diferenças de cada um são inevitáveis, tendo como consequência influências na dinâmica interpessoal. E diferenças individuais podem ser consideradas valiosas, visto que propiciam riquezas de possibilidades, de opções para resolver qualquer situação ou problema. As discordâncias que ocorrem em um grupo podem trazer conflitos e insatisfações afetando o clima emocional deste grupo. Por isso se faz necessário que o gestor trabalhe o clima organizacional do grupo.
Um grande desafio que a escola enfrenta é a construção de proximidade e empatia no processo de ensino e de convivência, e sabe-se que para a efetiva construção destes é necessário se levar em consideração o ambiente, as experiências, os saberes, enfim a realidade local, portanto, é necessário adotar uma postura dialógica baseada na vida pessoal de cada um, buscando compreender as complexidades e os saberes um dos outros.
Para o sucesso em prol das melhorias das relações interpessoais, precisamos de uma organização relevante que trate de resgatar a participação de todos e em diferentes cargos (coordenadores, professores, direção, serviços gerais, etc.) para uma melhor implantação dos objetivos almejados um comprometimento maior.
Na escola, o trabalho de convivência social iniciado pela família deve ter continuidade, já que a função de preparar o aluno para se expressar, resolver conflitos, interagir com os outros e tornar-se autônomo aprendendo a viver em determinado grupo deveria ser levada em consideração.
Apesar de naõ ser somente uma função da escola, ao longo dos anos devido a alguns problemas como falta de tempo, a incapacidade de educar seus filhos devido a não imposição de regras e limites, entre outros, a família vêm depositando na mesma a função de educar. 
Percebe-se que as relações interpessoais e a aprendizagem possuem característica em comum, para que venham acontecer é necessário pelo menos duas pessoas, portanto em um ambiente escolar ela se faz fundamental devido os grandes desafios cotidianos que a escola enfrenta.
No que tange ao processo de aprendizagem considera-se que o mesmo está ligado às relações interpessoais, já que o professor representa um vínculo favorável ou desfavorável para determinados tipos de conhecimentos, que na maioria das vezes são responsáveis por não aprenderem devido a relação que tem  com o professor. O respeito mútuo que se estabelece garante a harmonia das relações interpessoais na escola e na sala de aula e é caracterizada como um verdadeiro fenômeno social. É importante e imprescindível que o educador - uma vez que é visto como responsável pela transformação e qualidade da educação- estimule o educando de forma positiva e significativa, buscando estabelecer uma constante interação entre aluno/aluno e aluno/professor. 
De acordo com Pimenta (2002), “Para enfrentar os desafios das situações de ensino, o profissional da educação precisa de competência do conhecimento, de sensibilidade ética e de consciência política”. Se os alunos precisam ter a capacidade de estabelecer relações interpessoais e é sabido que 80% da sua aprendizagem se dá pela observação, é crucial que as relações interpessoais de todos os envolvidos e fazem parte do ambiente escolar estejam estabelecidas de forma harmônica.
 
 
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A educação não deve e nem pode ser estática face a modernidade hoje existente tanto metodológica, tecnológica como pedagógica que avança sempre e a passos largos. Diariamente somos surpreendidos por nossos educandos, com a quantidade de conhecimento por eles adquiridas em massa e de várias formas.
A gestão é importante, pois faz com que a comunidade escolar e externa se unam em prol de melhorias, tanto estruturais como educacionais. O gestor promove o convívio harmonioso, bem como acompanha as atividades e os projetos, a orientação Educacional faz parte da escola e deve interagir permanentemente, com alunos, professores, direção, enfim, com a própria sociedade. 
O espaço escolar pode se transformar em um local de referência para as famílias dos alunos nos finais de semana ou no contraturno escolar. Podem ser realizadas palestras, atividades de lazer, feiras, exposições e outros eventos. Essas iniciativasprevinem as situações de conflito e violência, pois a escola passa a ser um espaço para o exercício da cidadania.
Assim, pode-se dizer que foi de grande relevância para o conhecimento e vivência do cotidiano de uma gestão democrática de uma escola pautada na construção de um aluno crítico e criativo, onde predomina a oportunidade de uma comunidade e participativa, integrada e atuante. Onde há uma hierarquia natural e necessária de papeis, mas sobretudo, num princípio de valores harmônico e cooperativo.
Portanto, a realização do Estágio Supervisionado é de grande valia, visto que podemos perceber como é realizada as aulas, os métodos desenvolvidos e os conteúdos aplicados, o quanto é desafiante o esforço da unidade em evoluir conforme o tempo, não esquecendo do seu papel: ensinar a ler, escrever, interpretar o mundo, inserir o aluno na sociedade e acreditando que caminhando juntos, comunidade e unidade escolar irá conseguir grandes resultados.
Para que exista educação é preciso que haja construção e participação. Assim, o contato entre professor e aluno será sempre pedagógico, não importa de como está sendo essa construção, que na atualidade o conhecimento está sendo oferecido de forma remota. 
Somente educação de qualidade é capaz de promover o sujeito histórico crítico e criativo. Devido a realizações dessas atividades me proporcionou conhecimento, reflexão sobre assuntos atuais que com certeza enriqueceram na minha formação.
Essas construções abriram novos caminhos, desvendar dificuldades e ampliar o meu conhecimento que está em construção. 
9. ANEXOS
PROJETO DE INTERVENÇÃO: “A IMPORTÂNCIA DA INSERÇÃO DA MÚSICA NO ENSINO APRENDIZADO DE LÍNGUA INGLESA.”
	A escolha pelo tema do Projeto de Intervenção se deu porque a música tem o papel forte em favorecer descobertas e possibilitar vivencias na aprendizagem, ela permite a criança expressar suas emoções e sentimentos, contribuindo para a sua formação integral, sendo uma forma de expressão e comunicação.
 É uma arte universal que há milhares de anos os povos utilizam para se comunicar e que está presente na vida do ser humano antes mesmo do seu nascimento. Ela é a representação da identidade cultural de um povo, é o que se tem de mais representativo quando a um diagnóstico social.
As músicas estão presentes em todas as culturas, nas mais diversas situações como: manifestações, rituais religiosos, festas e comemorações. Faz parte da educação há muito tempo sendo que, já na Grécia antiga, era considerada como fundamental para a formação dos futuros cidadãos, ao lado da filosofia e da matemática. A relação da música se inicia muito cedo, no útero materno e segue no decorrer da sua infância, nas brincadeiras infantis. As crianças usam a música como forma de expressão, relações sociais com diferentes usos e funções.
música faz parte do cotidiano escolar, porém ela vai perdendo espaço na medida em que avançam as séries escolares. A música ajuda os alunos em aspectos como a comunicação, na superação da timidez, no aflorar da criatividade, na demonstração dos sentimentos, além de levar alegria e descontração ao ambiente.
Como justificativa mostra que a música influencia diretamente no resultado da aprendizagem do aluno. A música tem o papel de auxiliar a aprendizagem na educação ajudando o desenvolvimento cognitivo, linguístico, psicomotor e sócio afetivo da criança. A aprendizagem o indivíduo é influenciado pelo ambiente e suas estruturas mentais e no ensino da música não é diferente, o professor deve oferecer em cada fase do desenvolvimento do aluno estímulos ricos que ajudem a construir seu aprendizado e consequentemente ampliar suas capacidades psicomotoras. 
Ao falar do papel da música na educação, evidencia que esta é facilitadora do processo de aprendizagem, como instrumento para a escola se tornar um lugar mais alegre e receptivo, ampliando o conhecimento musical do aluno e não apenas uma experiência estética. A música é considerada um bem cultural, seu conhecimento não deve ser privilégio de poucos.
 A música é um canal no qual os alunos podem aprender com mais facilidade a língua inglesa. De acordo com Gfeller (1983) a música beneficia a questão do processo de memorização, sendo assim vários estudos mostram que quando vários tipos de informações verbais (podendo ser citadas: tabuadas, regras ortográficas) forma apresentadas simultaneamente com música a memorização foi significativamente melhor) . A Ilustração das canções traz significado às palavras, e consequentemente aumenta significativamente a aquisição de vocabulário segundo Medina(1993) e Hudson(1982).
Se faz necessário salientar que a música como instrumento de aprendizagem da língua estrangeira deve ser realizada através de uma metodologia adequada de ensino no intuito de estimular a aprendizagem dos alunos com relação à aquisição de uma língua inglesa.
De acordo com Gainza (1998) 
A linguagem musical é aquilo que conseguimos conscientizar ou aprender a partir da experiência. As atividades de ensino de inglês com músicas podem oferecer à criança a vivência de fatos musicais, a fim de garantir que ela possa utilizar realmente a linguagem musical como instrumento de aprendizagem em língua inglesa (GAIZA (1998, p. 119)
Sobre os planejamentos
	A proposta de planejamento como parte essencial para conclusão desse curso pretende ser apenas um passo, ao lado de muitos outros, na direção de um planejamento compartilhado, consciente e baseado na aprendizagem da língua inglesa.
O objetivo desse trabalho é despertar no discente o interesse pela Língua Inglesa a partir de atividades de interpretação, reading, speaking, listening e writing, através de músicas.
	 
PLANEJAMENTO PARA DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL
	ATIVIDADE 1: Conversa informal sobre a História da Música.
	ATIVIDADE 2: Letra da música.
 O professor colocará uma música em inglês para toda a turma ouvir. 
IMAGINE
 John Lennon
Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today
Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace
You may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day you'll join us
And the world will be as one
Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world.
You may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will live as one.
 Em seguida, explicará cada estrofe da música.
 Depois os alunos deverão completar os espaços em branco. Tirar algumas palavras da letra e deixar espaços em branco. Pedir para os alunos completarem ouvindo a música.
	ATIVIDADE 3: Vocabulário
 Apresentação de vocabulário - Cada grupo de alunos pesquisará e explicará para a classe algumas palavras da letra da música, sublinhadas pelo professor e entregue anteriormente.
	ATIVIDADE 4: Imaginar a música.
Imagination - Ouvir a música com os olhos fechados. Expressar o que imaginaram ou sentiram durante a apresentação da música.
	ATIVIDADE 5: Estrofes misturadas.
 Colocar as estrofes fora de ordem e pedir para os alunos colocarem em ordem ouvindo a música.
	ATIVIDADE 6: Cartões com palavras
 Escrever palavras da letra da música em cartões, embaralhá-los e pedir para que cada aluno escolha alguns e apresente para os colegas na aula seguinte o significado e exemplos daquelas palavras.
	ATIVIDADE 09: Correção de palavras erradas
 Escrever palavras erradas ou palavras extras na letra da música e pedir para os alunos identificarem ouvindo a música.
	ATIVIDADE 10: Interpretação de texto 
 Elaborar questões para responderem de acordo com a letra da música.
	ATIVIDADE 11- Dramatização
 Pedir para que os alunos dramatizem em grupos a letra da músicaou parte dela.
	ATIVIDADE 12 – Karaokê
 Dividir a turma em grupos de 4 ou 5 alunos. Dar a cada grupo uma música fácil de cantar. Dar a aula inteira para trabalharem nela e tirarem dúvidas. Na aula seguinte os alunos terão que cantar, acompanhados do aparelho de karaokê.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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