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Dos tratados, princípios, atos e obrigações do Direito Internacional SST Vargas, Fábio Aristimunho Dos tratados, princípios, atos e obrigações do Direito Internacional / Fábio Aristimunho Vargas Local: 2020 nº de p. : 14 Copyright © 2019. Delinea Tecnologia Educacional. Todos os direitos reservados. Dos tratados, princípios, atos e obrigações do Direito Internacional 3 Apresentação Todos os ramos direitos possuem as suas fontes próprias, as fontes representam os processos de produção de normas jurídicas. Consideramos como fontes do Direito: leis, costumes, princípios gerais do direito, jurisprudência, ato negocial, analogia, equidade e, ainda, a doutrina. O Direito Internacional é dinâmico e possui diversas fontes que servem de material para a sua aplicação. Vamos estudar agora as fontes do Direito Internacional, os processos de produção de normas internacionais que vinculam os sujeitos de Direito Internacional. Fontes materiais e fontes formais e a corte internacional de justiça A doutrina costuma distinguir as fontes do Direito em fontes materiais e fontes formais, de acordo com a ênfase no conteúdo ou na forma. Essa classificação também se aplica ao Direito Internacional, ainda que com alguma ressalva. Consideramos fontes materiais os elementos sociais, históricos, econômicos, culturais e psicológicos, ou seja, os elementos que materializam as fontes formais. Fontes formais são os meios e as formas por meio dos quais as fontes materiais se exteriorizam, de acordo com Gomes e Montenegro (2006). Segundo Mazzuoli (2016), as fontes materiais não pertenceriam ao universo da Ciência Jurídica, mas sim à Política do Direito, visto que se referem ao exame do conjunto de fatores sociais, econômicos, culturais e psicológicos que condiciona a decisão do poder no ato de edição e formalização das fontes do Direito. Já as fontes formais seriam “os métodos ou processos de criação das normas jurídicas, as diversas técnicas que permitem considerar uma norma como pertencente ao mundo jurídico, vinculando os atores para os quais se destinam”. No plano internacional, onde não há subordinação entre os sujeitos de Direito Internacional, predomina, em vez disso, uma relação de coordenação entre eles, as normas não são produzidas tal como ocorre no Direito Interno. Não existe um mecanismo “constitucional” a 4 determinar um processo legislativo de produção das normas internacionais, logo, não parece adequado falar-se em fontes formais para o Direito Internacional. Você sabia que a Corte é integrada por quinze juízes eleitos com base em seu mérito individual, que representem os diversos sistemas jurídicos do mundo? Esses juízes permanecem em seus cargos por nove anos, podendo ser reeleitos. A eleição dos juízes é feita a cada três anos, quando é renovado um terço do tribunal em votação na Assembleia Geral da ONU. Por tradição, os países membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU têm mantido nas últimas décadas sempre um representante de sua nacionalidade entre os juízes da CIJ. Curiosidade O artigo 38 do Estatuto da CIJ arrola o que se costuma designar por fontes do Direito Internacional Público, a serem aplicadas para a resolução das controvérsias submetidas àquele tribunal. Esse dispositivo não estabelece hierarquia entre as fontes. Dessa maneira, podem ocorrer situações em que o costume, a título de prática geral aceita como sendo o direito, venha a se sobrepor a um tratado internacional, a despeito de este originar-se de uma expressa manifestação de vontade por parte do Estado enquanto aquele é não mais do que uma prática, um comportamento recorrente, uma práxis. A alínea d do art. 38.1 do Estatuto da CIJ chama de “meios auxiliares” a jurisprudência internacional e a doutrina. É um nome bastante apropriado, visto que tanto a doutrina, quanto a jurisprudência não são tecnicamente fontes do direito, pois delas não nascem quaisquer direitos. São apenas meios auxiliares para que se determine corretamente o direito alegado em questão. A doutrina inclui ainda no rol de fontes do DIP duas categorias que, por razões diversas, não mereceram referência no Estatuto da CIJ: os atos unilaterais e as decisões tomadas no âmbito das organizações internacionais. Desde 1945, a CIJ proferiu mais de cento e dez sentenças relativas a diversos âmbitos, como fronteiras terrestres e marítimas e questões de direito humanitário. Até o momento, apenas uma única sentença não foi acatada, quando os EUA 5 descumpriram as medidas cautelares emitidas pela Corte em favor de um condenado à morte mexicano, que veio a ser executado pelas autoridades do país. A chamada cláusula “Raul Fernandes” estabelece a adesão facultativa à jurisdição obrigatória da CIJ. Significa que os Estados podem ou não aceitar sua jurisdição obrigatória. Se um Estado a aceita, torna-se jurisdicionável ante a Corte e pode ter seus litígios por ela julgados, caso as demais partes na controvérsia também consintam. A cláusula é facultativa, mas, uma vez aceita, a jurisdição da Corte torna- se obrigatória. O Brasil não aceita a jurisdição da CIJ, embora o Estado brasileiro tenha indicado vários juízes à Corte. De acordo com o Tratado Americano de Soluções Pacíficas (Pacto de Bogotá, celebrado durante a IX Conferência Panamericana, em 1948, os Estados do continente se comprometem a submeter seus litígios à Corte Internacional de Justiça (CIJ) e a acatar suas resoluções. Assim, os patamares deverão ser cumpridos pelos signatários. Palácio da Paz, sede da Corte de Haia, nos Países Baixos Fonte: Plataforma Deduca (2020). Como podemos ver, a Corte de Haia é um tribunal internacional vocacionado a resolver conflitos internacionais entre Estados membros da ONU. Nos últimos 6 anos, questões territoriais e conflitos de fronteiras têm sido alguns dos temas mais frequentemente levados pelos países à sua jurisdição. Fontes de direito internacional público Com base no Estatuto da Corte Internacional de Justiça (CIJ), abaixo serão analisadas as fontes de DIP, além de outras fontes apresentadas por estudiosos do tema. Tratado internacional Tratados internacionais constituem um assunto vasto e complexo. Neste tópico, apresentamos apenas algumas de suas características gerais, o suficiente para caracterizá-los como fonte do Direito Internacional. Podemos conceituar tratado internacional como um acordo decorrente da convergência das vontades de dois ou mais sujeitos dotados de personalidade jurídica internacional, formalizado em um texto escrito, com o objetivo de produzir efeitos jurídicos no plano internacional. Atenção Segundo Motta (2010), tratado internacional “é um acordo ou pacto internacional firmado entre Estados/países, em forma escrita e regulado pelo direito internacional, consubstanciado em um único instrumento ou mais, qualquer que seja a sua designação específica”. Outras denominações para o instituto do tratado internacional: convenção, acordo, protocolo, carta, entre outros. Esses nomes tendem a ser adotados em certas situações particulares, embora não haja uma regra geral a respeito. Para se tornarem válidos e produzir efeitos jurídicos tanto no plano internacional quanto no plano interno, os tratados internacionais devem passar por diversas 7 etapas de celebração, tais como assinatura, ratificação e incorporação, gerando diferentes consequências após o cumprimento de cada uma delas. Costume internacional Costumes são práticas repetidas ao longo do tempo e aceitas como sendo o direito. O Direito Internacional também tem práticas que já se consolidaram no plano internacional, denominadas costume internacional. São exemplos o direito de asilo político, a forma antiga de demarcação do mar territorial, etc. O objetivo do costume internacional é preencher as lacunas do DIP, ao lado de suas demais fontes. Asilo político serve para a preservação da integridade do indivíduo, como imperativo humanitário; evitar que o próprio influencie politicamenteem seus país de origem, o que poderia resultar em grave cisão política e social. Atenção São condições para a vigência do direito costumeiro: continuidade (a vigência do costume não pode ter sido interrompida), diuturnidade (o costume deve existir há um tempo considerável), moralidade (o costume deve estar em conformidade com a moral instituída na sociedade), uniformidade (a prática costumeira deve ser repetida de forma análoga ou idêntica), obrigatoriedade (a prática do ato costumeiro deve ser exigida, por toda a coletividade, de cada membro da sociedade). O costume não pode ser contra legem, quer dizer, contrário ao direito positivado. Norberto Bobbio (2006) lista as seguintes características: generalidade, uniformidade, continuidade, durabilidade. Princípios gerais do Direito Princípios gerais do Direito são diretrizes que emanam do ordenamento jurídico, servindo-lhe de alicerce. Não é necessário que estejam positivados em uma norma jurídica. Analise alguns princípios gerais do Direito Internacional no quadro abaixo: 8 Princípios do Direito Internacional • o princípio da não agressão; • o princípio da solução pacífica de controvérsias entre Estados; • o princípio da autodeterminação dos povos (um povo tem o direito de escolher seus próprios governantes e de se autogovernar); • o princípio da coexistência pacífica (dois Estados devem conviver pacificamente, mesmo que tenham divergências insolúveis); • o princípio da proibição da propaganda de guerra; Fonte: Elaborado pelo autor (2020). Em sua jurisprudência, a Corte Internacional de Justiça tem reconhecido princípios gerais do Direito como o pacta sunt servanda (o que foi acordado pelas partes deve ser cumprido) e res iudicata (coisa julgada, cujos efeitos não podem ser afetados pela nova lei). Pelo contexto histórico em que se elaborou o Estatuto da CIJ, tendo como pano de fundo a Guerra Fria, não foram prestigiados princípios como o do respeito aos direitos adquiridos e o da justa indenização por nacionalização de bens, devido à restrições impostas pelos países socialistas à época. Hoje, esses princípios já integram os princípios gerais do DIP. O DIP moderno depende cada vez menos dos princípios gerais, pois inúmeras normas deles derivadas já se encontram codificadas ou incorporadas aos costumes. Jurisprudência internacional Como fonte do Direito Internacional, a jurisprudência se caracteriza como o conjunto de decisões emanadas dos tribunais internacionais. Exemplo de tribunais internacionais são a Corte Internacional de Justiça (CIJ), a Corte Interamericana de Direitos Humanos, a Corte Europeia de Direitos Humanos, o Tribunal Penal Internacional (TPI), o sistema de soluções controversas da Organização Mundial do Comércio (OMC), entre outros. 9 Um tribunal interno, como o STF, no Brasil, não pode criar jurisprudência internacional, ainda que o teor da matéria seja de natureza internacional. Decisões dos tribunais nacionais dos Estados, ao contrário das da CIJ e de outros tribunais internacionais, não constituem fontes do Direito Internacional. Atenção Doutrina Doutrina é o conjunto de ensinamentos e descrições explicativas elaboradas pelos mestres e pelos juristas e estudiosos. Como fonte do Direito Internacional, trata-se de obras especializadas na disciplina. As convenções internacionais que ainda não entraram em vigor também são consideradas como fonte doutrinária, visto que elaboradas por renomados especialistas. Equidade O Estatuto da CIJ, em seu art. 38.2, autoriza a Corte, se os Estados em litígio assim concordarem, a decidir uma questão ex aequo et bono, ou seja, por equidade. O Instituto Jurídico da Equidade, identificado como técnica hermenêutica ou um modo de aplicação do direito por alguns autores, consiste na adaptação de uma norma existente a um caso concreto, específico, observando-se os critérios de justiça e igualdade. É a adaptação de uma norma a um caso específico, deixando-a mais justa, levando em conta os valores sociais vigentes e os princípios gerais do Direito. Atenção 10 O Direito Internacional tem, assim, a equidade como uma de suas fontes. Ao decidir por equidade, os juízes da CIJ devem procurar adaptar a norma internacional existente a um caso específico, a fim de deixá-la mais justa, observando os critérios de justiça e igualdade e levando em conta os valores da comunidade internacional. Atos unilaterais Alguns atos praticados de modo unilateral pelos Estados podem gerar efeitos na ordem internacional, sendo considerados pela doutrina como fontes do DIP, embora o art. 38 do Estatuto da CIJ não inclua os atos unilaterais entre as fontes do DIP. Nas relações internacionais, são frequentes os atos unilaterais praticados pelos Estados, que produzem efeitos jurídicos concretos. Apesar de não constarem da lista do artigo 38 de seu Estatuto, os atos unilaterais têm sido considerados pela Corte de Haia na decisão de controvérsias que lhe são submetidas. Os atos unilaterais podem ser não normativos ou normativos. Atos unilaterais não normativos com repercussão internacional são, por exemplo, a notificação, a renúncia e o reconhecimento. Por exemplo, quando um Estado reconhece unilateralmente a existência de outro, sem entrar em acordo nem fazer negociações, ele o faz por iniciativa própria, normalmente por meio de uma declaração. Após mais de duas décadas de guerra civil no Sudão, na África, a região sul do país declarou-se independente em 9 de julho de 2011. Surgia, assim, o Sudão do Sul, país que, cinco dias depois, seria aceito pela ONU como seu 193º e mais novo membro. O governo brasileiro, por meio de nota emitida pelo Ministério das Relações Exteriores (conhecido como Itamaraty), reconheceu imediatamente o novo país. Curiosidade Já atos unilaterais normativos são as normas promulgadas no interior do ordenamento jurídico nacional, emanados de uma única vontade soberana. Se o seu objeto se voltar para fora, para o exterior, essa norma se qualifica como fonte do Direito Internacional. São exemplos de atos unilaterais normativos as leis com que um Estado determina a extensão de seu mar territorial, o regime dos portos e a 11 franquia das águas interiores à navegação estrangeira: a lei é criada para vigorar no interior do Estado, mas acaba gerando repercussão internacional e se transforma em fonte do DIP. Decisões das organizações internacionais Não figuram no rol do art. 38 do Estatuto da CIJ as decisões das organizações internacionais. Na época da fundação da Corte de Haia (1921), não era ainda expressiva a atuação das organizações internacionais. O dispositivo foi repelido em 1945, sem revisão. As resoluções, declarações e diretrizes emitidas por uma organização internacional têm efeitos diversos sobre os membros da entidade. As decisões meramente procedimentais quase sempre obrigam a totalidade dos membros da organização. Quando se trata de decisões importantes, no entanto, estas só obrigam a todos quando tomadas por unanimidade; se majoritários, obrigam apenas os integrantes da maioria vitoriosa. As decisões das organizações internacionais podem ser emitidas pela assembleia dos países membros, por um órgão ou por uma decisão personalíssima do secretariado geral. Em nenhum caso terão a natureza de “acordos formais”. Qualidades das atribuídas às normas internacionais: obrigações erga omnes, normas jus cogens e soft law Vamos tratar, neste tópico, não propriamente de fontes do Direito Internacional, mas de certas qualidades que podem ser atribuídas às normas internacionais. Consideram-se erga omnes as obrigações a todos impostas, sem possibilidade de objeção. São normas que atingem a todos os sujeitos, sem exceção. As normas de caráter costumeiro integram o núcleo das obrigações erga omnes. O chamado direito de passagem inocente, no qual um Estado ribeirinho deve respeitar o livre trânsito de embarcações mercantes procedentes de outros países por seu litoral, é um exemplo de obrigaçãoerga omnes, com fonte na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, de 1982. 12 São jus cogens as normas internacionais que ocupam hierarquia superior às demais normas e se sobrepõem à autonomia da vontade dos Estados, não podendo ser revogadas. Segundo a Convenção de Viena de 1969, art. 53, considera-se nulo um tratado que esteja “em conflito com norma imperativa de direito internacional geral (jus cogens)”. Mesmo a superveniência de uma norma jus cogens tem o condão tornar nulo qualquer tratado em conflito com ela, de acordo com o art. 64. São consideradas jus cogens: I. Certas normas costumeiras, como aquelas que protegem os fundamentos da própria ordem internacional. II. Certas normas convencionais, como a Carta das Nações Unidas, de 1945. III. O Direito Internacional Especial, a exemplo da Declaração Universal de Direitos Humanos, de 1948. Note que o con- teúdo dessas normas se associa, não por acaso, aos Direi- tos Humanos. Atenção Soft law são textos deliberadamente desprovidos de caráter jurídico nas relações mútuas entre os responsáveis por sua redação. Segundo Mazzuoli (2016), integram uma “zona cinzenta” entre o universo do direito e do não direito. A flutuação da conjuntura econômica internacional, que impõe a necessidade de maior flexibilização e de acomodação de interesses, seria umas das razões para o desenvolvimento desse tipo de relação não normativa. Muitas vezes, tomam a forma de uma opinio juris acerca de determinado tema, a exemplo das declarações conjuntas proferidas ao final de conferências sobre temas como meio ambiente, aquecimento global e desigualdade social. Seus objetivos podem, não raro, visar aos comportamentos futuros dos Estados. 13 Fechamento Todos as normas de qualquer ramo do direito se pretendem efetivas, pois, se assim não fossem, o seu valor se resumiria ao histórico e não à aplicabilidade efetiva dessas normas. As normas dos diversos ramos do direito provêm de várias fontes, essa constante renovação e rediscussão das normas é capaz de manter o direito “vivo”. Reconhecemos neste estudo, as principais fontes do Direito Internacional. Como visto as fontes são variadas e muitas vezes decorrem da própria aplicação do direito, como é o caso da jurisprudência. Ao se conhecer as fontes é possível observar a dinamicidade desse ramo do direito, bem com as qualidades que as suas normas assumem. 14 Referências ________. Tratado Americano de Soluções Pacíficas (Pacto de Bogotá). Conclusão e assinatura: Bogotá – Colômbia, 30 de abril de 1948. Promulgação no Brasil: Decreto nº 57.785, de 11 de fevereiro de 1966.Disponível em: <https://www2.camara. leg.br/legin/fed/decret/1960-1969/decreto-57785-11-fevereiro-1966-398647- publicacaooriginal-1-pe.html>. Acesso em: out. 2020. BRASIL. Estatuto da Corte Internacional de Justiça. Promulgado no Brasil Decreto n. 19.841, de 22 de outubro de 1945. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/ decreto/1930-1949/d19841.htm>. Acesso em: out. 2020. BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: lições de filosofia do direito. São Paulo: Ícone, 2006. COSTA RICA; ECUADOR. Convenio sobre delimitación de áreas marinas y submarinas entre las repúblicas de Costa Rica y Ecuador (Tratado Gutiérrez-Terán). Quito, 12 de marzo de 1985. Disponível em: <http://extwprlegs1.fao.org/docs/pdf/ bi-99237.pdf>Acesso em: out. 2020. GOMES, E. B.; MONTENEGRO, J. F. Introdução aos estudos de Direito Internacional. Curitiba: InterSaberes, 2006. MAZZUOLI, V. O. Curso de Direito Internacional Público. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016. MOTTA, A. L. B. Curso introdutório de Direito Internacional do Comércio. Barueri: Manole, 2010. https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1960-1969/decreto-57785-11-fevereiro-1966-398647-publicacaooriginal-1-pe.html https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1960-1969/decreto-57785-11-fevereiro-1966-398647-publicacaooriginal-1-pe.html https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1960-1969/decreto-57785-11-fevereiro-1966-398647-publicacaooriginal-1-pe.html http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1930-1949/d19841.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1930-1949/d19841.htm http://extwprlegs1.fao.org/docs/pdf/bi-99237.pdf http://extwprlegs1.fao.org/docs/pdf/bi-99237.pdf
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