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O papel

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Universidade Paulista 
Composição e Projeto Gráfico 
 
O PAPEL 
Desde o princípio da humanidade o homem se preocupa em registrar sua história. 
O “avô” do papel, surgiu como aliado histórico ainda no Egito antigo. Era o papiro: uma mistura de 
água com junco que formava um pergaminho com espessura semelhante a um tecido. Os egípcios, 
que abasteciam o mundo com o papiro, tinham em sua fabricação grande fonte de renda. O papiro 
era valorizado entre os romanos que o chamavam "papel augusto". 
O papel, como conhecemos hoje, teve origem na China, na província de Hunan, inventado por T'sai 
Lun. No início ele misturava cascas de árvores (amoreira) e trapos de tecidos que, depois de 
molhados eram batidos até que se formasse uma pasta. Esta pasta era disposta em peneiras e, 
depois de seca, tornava-se uma folha de papel. Essa técnica foi sendo aprimorada até se difundir 
pelo resto do mundo. 
Os árabes trataram de espalhar a técnica pela Península Ibérica a partir de 1300 e o restante da 
Europa só conheceu o papel por volta dos séculos XII e XVI. 
A fabricação de papel ganha um destaque especial, a partir da invenção da prensa com tipos 
móveis, por Gutenberg em 1.454, porque a partir deste momento, para suprir a sua necessidade de 
comunicação, o homem passa a sentir a importância da fabricação industrial do papel, que começa a 
ter grande importância social e econômica. 
Com o passar dos anos, a fabricação do papel foi se aprimorando, novas tecnologias foram 
implantadas e sem dúvida a invenção da pasta de madeira triturada, contribuiu muito para o avanço 
desta fabricação. 
Atualmente, a madeira de eucalipto é a matéria prima da fabricação do papel, de onde é extraída a 
celulose, para se ter uma idéia, uma árvore possui cerca de 50% de celulose em peso. 
Para obtenção da celulose, a madeira passa por uma série de estágios: a madeira é lavada, 
descascada, picada em pequenos cavacos e processada por métodos mecânicos, químicos ou 
semiquímicos. 
 
Características do papel: 
 
1) Tratamento de superfície 
Nos últimos estágios de produção, o papel recebe um revestimento de pigmento e outros aditivos, 
que tem por finalidade conferir características adequadas a uma boa impressão, isso se chama 
“tratamento de superfície”. 
Por exemplo, o papel couché, um dos mais fabricados no mundo, recebe basicamente 3 tipos de 
tratamento: 
Brilhante – glossy 
Semi fosco – silk 
Fosco – mate 
 
Esse tipo de acabamento é obtido, quando sobre o papel é aplicado à tinta couché, que cobre 
espaços existentes entre as fibras, produzindo assim um papel mais liso. 
Este papel ganha brilho, quando é submetido a supercalandragem – que é um polimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Propriedades do papel: 
1) Propriedade de aparência 
Alvura “propriedade de refletir luz”, brancura, tonalidade, brilho, opacidade e corpo. 
 
2) Propriedade de composição química do papel 
Composição do revestimento, conteúdo de umidade, nível de ph (ph acima de 7 = alcalino, é ideal 
para impressão em offset), resistência à água. 
 
3) Propriedade relacionada à textura do papel 
Resistência ao blister (bolhas), sentido da fibra, estabilidade dimensional, formação do papel, 
porosidade, rigidez. 
 
4) Propriedades de superfícies 
Lisura, resistência superficial, absorção da tinta de impressão, limpeza superficial. 
 
Formatos de papel 
No mundo todo, a fabricação de papel é feita de acordo com as máquinas de impressão e com sua 
forma de comercialização. O papel pode ser fabricado em bobinas ou folhas planas. 
Os 3 formatos de folhas planas mais utilizados no mercado são: 76X112 cm / 66X96 cm / 89X117 
cm. O mais utilizado é o 66X96 cm. 
Por este motivo é muito importante que o formato do trabalho que está sendo desenvolvido, respeite 
esse formatos, pois isso é que permitirá um bom aproveitamento de papel. Esse aproveitamento 
reflete diretamente no custo do trabalho. 
 
Tipos de papel 
1) Papel bíblia 
Para impressão de bíblia e similares 
 
2) Papel couché 
Revestido dos dois lados e calandrados, usado nos mais diversos meios de impressão. 
 
3) Papel imprensa 
Usado em impressões de jornais e periódicos, nas gramaturas 45 e 60 g/m2 
 
4) Papel Jornal 
Similar ao imprensa, mas sem limitações de gramaturas 
 
5) Papel off set (alto-alvura) 
Fabricado com pasta química branqueada 
 
6) Cartão duplex / triplex 
Utilizado na confecção de cartuchos e embalagens 
 
7) Papel vegetal 
Apropriados para desenhos a naquim e de plantas para arquitetura ou engenharia 
 
8) Papel kraft natural 
Muito usado na área de embalagens e sacolas 
 
9) Papel kraft branco 
Muito usado na área de embalagens e sacolas 
 
10) Papéis metalizados 
Possui um revestimento de película metalizada

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