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RESUMO DE DENTÍSTICA

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AULA 1 
Restaurações diretas com compósitos em posteriores: 
Melhoria do material: Aumento da carga inorgânica (+ 
Resistência / - Matriz); Diminuição da contração de 
polimerização (+ Incrementos de até 2mm); Diminuição 
da sorpção de água (- Água / - Degradação hidrolítica); 
Diminuição do desgaste superficial (Incisal/Oclusal); 
 
Vantagens: Estética (Z350 - E/B/D/CT); Preservação da 
estrutura sadia através do preparo cavitário conservador 
(Ponta diamantada em formato de pera); Potencial 
diminuição da infiltração marginal (Adesividade); 
Ausência de mercúrio e elementos metálicos (+ Resina / - 
Amalgama); Integração da estrutura dental remanescente 
com o material restaurador (Técnica de incrementos + 
Adesividade); 
 
Desvantagens: Dificuldade técnica; Inserção do material 
restaurador (Incrementos: 
Horizontal/Diagonal/Horizontal e Vertical + Espátula); 
Obtenção do contato proximal (Diastemas / + Impactação 
alimentar); Fotoativação (Manejo do 
fotopolimerizador//Potência); Pouco ou nenhum esmalte 
na parede gengival (classe II); Necessidade de uso de 
isolamento absoluto (Resina é hidrofóbica); Tempo 
clínico (Técnica incremental - mínimo de 6 à 11 
incrementos de até 2mm, em dentes posteriores); 
 
Tática operatória: 
Relevância da escolha da cor em dente posterior: Utilizar 
uma luminária que não interfira na cor ou a luz natural do 
sol; Selecionar a cor da resina composta na Escala Vitta; 
Na camada mais profunda do preparo cavitário, podemos 
usar uma cor mais clara de resina, para que quando 
necessite remover a restauração, isso ajude na 
identificação da resina e evitar desgaste extra. 
 
Como saber se é resina ou dentina? Na resina quando 
passamos a sonda ela emite um som de arranhar e tem 
aspecto arenoso, já na dentina quando passamos a sonda 
ela não emite som e tem aspecto macio/liso; 
 
Isolamento absoluto: preferência sempre usar grampo sem 
asa ou retrator como o grampo 26, que é colocado no 
segundo molar e o grampo 206 no primeiro pré molar. 
Poucos elementos dentários? Colocar dois dentes 
anteriores e dois dentes posteriores ao dente em questão; 
Não há dois elementos anteriores e posteriores a ele? Usar 
o grampo 26 no dente em questão. 
 
 
 
Grampo 203 (Arco direito) e 204 (Arco esquerdo) para 
segundo molar superior; 
 
 
 
Quando colocar lençol de borracha ou grampo no arco 
superior pedir para o paciente relaxar e fechar um pouco a 
boca; Boca muito aberta contrai o fundo de sulco 
vestibular e dificulta o acesso do grampo e do lençol de 
borracha. Colocar amarrias + estabilidade do lençol de 
borracha. 
 
 
 
 
 
Preparo cavitário: Ponta diamantada desgasta e broca 
carbide corta; Não fazer bisel em posteriores no ângulo 
cavo-superficial (Ângulo formado pela união das paredes 
das cavidades com a superfície externa do dente); Não usar 
ponta diamantada esférica em dente posterior. 
 
Caso clínico: Cárie: não realizamos desgastes extras, para 
realizar arredondamento dos ângulos e retenções, pois a 
broca em formato de pera já faz isso. Remoção: broca 
carbide de formato esférico, na baixa rotação e curetas de 
dentina. Forma de contorno: ponta diamantada de formato 
de pera 1151 ou 1152 e 1190, na alta rotação. 
 
Caso clínico: Amalgama: Remoção: broca carbide 330, 
329 ou 245, na alta rotação. Remover a restauração pelos 
istmos (pontos fracos da restauração), que é a parede axial 
e uma cruz na oclusal. 
 
 
 
Forma de contorno: ponta diamantada de formato pera 
1151 ou 1152 e 1190, na alta rotação. Quando tivermos 
uma cavidade, que chegue em dentina e visualizarmos 
uma mancha enegrecida causada pelo amalgama não 
devemos removê-la e sim recobri-la com um material 
restaurador mais claro, como por exemplo o CIV 
quimioativado, pois ele é opaco, branco, tem resiliência 
igual a dentina, libera flúor aceitável e protege polpa. O 
mercúrio presente no amalgama penetra os canalículos 
dentinários, oxidando e enegrecendo eles. 
 
 
 
Caso clínico. Material restaurador: Remoção: broca 
carbide 330, 329 ou 245, na alta rotação. Remover a 
restauração pelos istmos (pontos fracos da restauração), 
que é a parede axial e uma cruz na oclusal. Forma de 
contorno: ponta diamantada de formato pera 1151 ou 1152 
e 1190, na alta rotação. Quando tivermos uma cavidade, 
que chegue em dentina e visualizarmos uma mancha 
enegrecida causada pelo oxido de zinco e eugenol de presa 
rápida (material de proteção), não devemos removê-la e 
sim recobri-la com um material restaurador mais claro, 
como por exemplo o CIV quimioativado, pois ele é opaco, 
branco, tem resiliência igual a dentina, libera flúor 
aceitável e protege polpa. 
 
Proteção Complexo dentino-pulpar: na forma de contorno, 
deixar um degrau na região onde se encontra a polpa, para 
protegê-la. 
 
 
 
Cavidade Rasa MOD: material para proteção pulpar: 
adesivo; Cavidade Média/Profunda MOD: material para 
proteção pulpar: CIV para forramento cavitário nas partes 
mais profundas (Paredes axiais) e Adesivo nas partes mais 
rasas. 
 
PROVA: Diferença entre forramento e proteção pulpar? 
Forramento tem até 0,5mm de espessura e proteção pulpar 
acima de 0,5mm, essa tem função de proteção e resistência 
dental. Forramento: espessura de até 0,5mm; Material: 
CIV quimioativado + Aplicador de HC, só lambuzar a 
parede solicitada. Proteção pulpar: espessura acima de 
0,5mm, tendo função de proteger a polpa e realizar a 
substituição da dentina aumentando/criando mais 
resistência dental. Material: CIV quimioativado + 
Aplicador de HC + Técnica de incremento do material na 
parede solicitada, pois o dente está muito socavado 
(cavidade profunda). 
 
Com exposição pulpar (sangue vivo) -> Capeamento 
direto. Sem exposição pulpar (dentina cor de rosa) -> 
Capeamento indireto. Nos dois casos aplicar pequena 
camada de HC + CIV quimioativado para forramento 
(protege HC) + Adesivo + Resina composta. Cavidade 
profunda: Forramento. Vitalidade pulpar: Cuidar da polpa. 
Profundidade + Falta de resistência: Proteção pulpar. 
 
Variações: Idade: Criança de 9 anos: + Volume pulpar; 
Idoso de 70 anos: - Volume pulpar; Dente agredido: - 
Volume pulpar e Canalículos dentinários. Material: HC + 
CIV; Só CIV; Só ADESIVO. 
 
Caso clínico: Dente que não realizou endodontia: CIV + 
ADESIVO + RESINA, em uma sessão. Dente realizado 
endodontia: tampão biomecânico, rebaixar a guta percha 
até 1 mm da linha cervical + CIV quimioativado + 
Adesivo + Resina composta. 
 
CIV quimioativado: tem como vantagem ter dureza 
parecida e resiliência igual à da dentina. Usado como 
dentina artificial e dentes socavados. Resiliência: ato de 
sofrer uma força e voltar ao seu estado inicial, sem trincar 
ou formar GAP. CIV fotoativado/resinoso: quando 
incorporado resina no CIV, a resiliência fica igual ao da 
resina e pior que a do amalgama. 
Se colocarmos um material a base de fotoativação no lugar 
do coltosol a luz do fotopolimerizador não chega até a 
região e esse material não endurece (- Dureza). Materiais 
que impedem a polimerização da Resina Composta (BIS-
GMA): eugenol, que mata e enegrece os prolongamentos 
odontoblásticos e o oxigênio. 
 
Quando coloco o primeiro incremento de resina e 
polimerizo, por que o segundo gruda nele? No primeiro 
incremento fica uma camada ativa, que não polimerizou, 
por conta do oxigênio e quando eu coloco uma nova 
camada em cima dessa camada ela expulsa esse oxigênio. 
Por isso usamos o CIV quimioativado e não o fotoativado. 
Quanto tempo um CIV demanda para uma presa total? 
24H. Na segunda sessão depois de 24h é quando 
abaixamos o CIV para colocarmos resina composta. 
Respeitar o tempo do material! 
 
Contra indicações de compostos sob tratamento 
endodôntico: Impossibilidade de polimerização em 
contato com eugenol; Dificuldade de polimerização 
devido a distância da fonte luminosa e entrada do conduto 
radicular;Tempo de presa de 24 horas. 
 
Seringa centrix: n2 Curativo no conduto; n3 Resina 
composta, pronta para técnica de incremento; n4 CIV, 
colocar no mínimo 3 porções. Cor das ponteiras retardam 
polimerização. 
 
 
 
Qual a função do tampão biomecânico para a endodontia? 
Vedamento contra infiltração de micro-organismos. CIV 
possui vedamento próprio, que acontece quando ele se 
adere ao cálcio da dentina. 
 
Qual a função do tampão biomecânico para a dentística? 
Evitar o contato do material endodôntico com o 
restaurador. Eugenol/CIV quimioativado (Tampão 
biomecânico) /Resina composta. CIV terá função dupla. 
 
Manipulação do CIV: a porção do pó deve ser agitado 
antes de usar e devemos colocar o vidro do liquido de 
ponta cabeça para pingar. Nunca colocar o chorinho de 
liquido na placa, não precisa e estraga a propriedade do 
material! Leva todo pó no liquido e movimentos circulares 
com a espátula. Leva a ponteira da centrix no CIV 
manipulado e fecha com o êmbolo. 
 
Adesivo: 3M ESPE Single Bond Universal sempre. 
 
Técnica: condicionamento seletivo de esmalte, lavo, seco, 
adesivo em dentina e esmalte, aplicação vigorosa e ativa 
(esfregaço), o que gera uma melhor penetração, 
evaporação do solvente, melhora a infiltração dos 
monômeros no interior de dentina e evita sensibilidade 
depois. 
 
Formação da camada ácido-base resistente: a integridade 
do material de colágeno, mantem a durabilidade das 
restaurações; Resiste a variações ácido-base (Cárie - 
Agressões ácidas e básicas). Atua na prevenção de cáries 
recorrentes; 
Se forma embaixo da camada hibrida; Cristais de 
hidroxiapatita densamente arranjados (alinhados um ao 
lado do outro). 
 
Condicionamento ácido: com ácido fosfórico em dentina 
ativa as duas metaproteinases presentes na matriz da 
dentina, que promove a hidrólise das fibras de colágeno da 
dentina, iniciando uma nano infiltração antes mesmo de 
restaurar o dente. 
 
Sensibilidade: acontece quando há micro infiltração, 
aplicação incorreta do adesivo (deixando fibra colágena 
exposta e irritação dos odontoblastos), inserção do 
composto errada (tirar tudo e refazer). 
 
Cunha de madeira: colocar antes do preparo cavitário, na 
caixa proximal que irá trabalhar, a água expande a cunha 
e separa o dente, facilitando a inserção da unimatrix 
(concha com convexidade V-L e O-C. Na MOD usar 
cunha e unimatrix na distal e mesial. Colocar grampo para 
estabilização da unimatrix. Benefícios: Separação dental; 
Melhora a visualização; Compensa a espessura da matriz; 
Protege o dente vizinho e tecido gengival adjacente; 
 
Material restaurador: resina composta Z350, que contem 
micro aglomerados sinalizados. 
 
Inserção do material: 
PROVA Por que se usa a técnica incremental? Reduz o 
fator C e minimiza o estresse de contração de 
polimerização. 
 
Técnica incremental: espessura do incremento de até 
2mm, reduz do fator C, minimiza o estresse de contração 
de polimerização e reduz sensibilidade. Contração: Z100 
4%; Z350 1,1%; Z250 2,5%; Bulckfill 0,3% a 0,5%. 
 
Técnica de inserção incremental para Oclusal - Classe I: 
Quantidade de incremento mínimo: 4/5. Une uma parede 
circundante com uma parede de fundo por vez, para não 
gerar estresse de contração de polimerização. 
 
 
 
Técnica de inserção incremental da caixa proximal – 
Classe II: 
Horizontal: quantidade de incremento mínimo: 3 
incrementos, que causam deflexão das cúspides 
(inclinação das cúspides vestibulares e linguais/palatinas 
para a oclusal). Sensação de faca dentro do dente na hora 
da mastigação/oclusão (odontoblastos tendem a voltar a 
posição normal). Não é a melhor técnica, mas as vezes é a 
mais possível. 
 
 
 
Diagonal: diminui o fator C e o estresse de contração de 
polimerização. Essa é a técnica ideal (une uma parede 
circundante e uma parede de fundo por vez, na diagonal). 
Melhor técnica, mas nem sempre dá para fazer. 
 
 
 
Horizontal/Vertical/Diagonal: Junta as técnicas, para 
casos intermediários. 1. Técnica de inserção incremental 
da caixa proximal; 2. Técnica de inserção incremental para 
Oclusal; 
 
 
 
 
 
Benefícios da técnica incremental: Reduzir o estresse de 
contração de polimerização e fator C; Impede ocorrência 
de deflexão de cúspides; Evita sensibilidade pós-
operatória; Facilita reconstrução da anatomia (Resina 
Z350 - Body/Corpo, Dentina, Esmalte e Efeito); 
 
Fotopolimerizadores: Gnatus: (até 1200 mw/cm3); 
Valium; Radii (até 600 mw/cm3); Fotomodulação do 
Gnatus: Convencional: só liga e desliga e tem intensidade 
luminosa mínima de 600 mw/cm3; Soft-start: começa com 
intensidade luminosa baixa de 100/200 mw/cm3 e muda 
para 600 mw/cm3; Possibilidade de modulação; Ramp: 
começa com intensidade luminosa baixa e vai subindo 150 
mw/cm3 a 1.200 mw/cm3. É a melhor; Pulsada: fica 
piscando. 
 
PROVA Para que serve as diferentes fotomodulações? O 
tempo e a quantidade de polimerização e a intensidade 
luminosa quando feitos corretamente aumentam a 
durabilidade da resina. Polimerizar por mais tempo não irá 
converter mais monômeros em polímeros. Diminuem o 
estresse de contração de polimerização; Possuem feixes de 
luz colimados (mesma direção); Maior alcance; Diminuir 
a tensão de polimerização; Diminuir a sensibilidade pós-
operatória; Melhor selamento marginal; Maior conversão 
de monômero em polímero (- Monômero residual / - 
Toxicidade / + Longevidade clínica); 
 
PROVA: Porque faço as modulações luminosas? 
Aumentar a fase pré gel, diminuindo a tensão/estresse de 
contração de polimerização de compósitos. A diminuição 
do estresse de contração de polimerização está sempre 
relacionada com a técnica de incremento diferenciado e 
com o uso de fotomoduladores. 
 
Fator G: fotoativação inicia a fase pré gel (Fase elástica / 
Escamento), onde a resina vai se moldando na cavidade 
(Melhor fase), até chegar na fase de gel. Para mantermos 
esta fase por mais tempo, podemos utilizar uma 
fotomodulação, que comece a fotopolimerização desta 
resina em uma intensidade luminosa baixa e quando ela já 
estiver quase toda polimerizada aumentamos a intensidade 
luminosa entrando na fase pós gel que ficou reduzida (Fase 
plástica / Tensão), onde o dente que precisa se moldar a 
resina (Fase péssima). Resina trabalhar ao meu favor. 
Resistência da resina não muda. Vantajoso usar um 
fotomodulador sofisticado: 
 
Fotopolimerizador Valo: fotoativa as resinas que não 
possuem a canforoquinona (Que amarela as resinas), em 
sua composição. Possui: feixe de luz colimado; 
Penetrabilidade maior; Amplitude de comprimento de 
onda entre 405/495. 
 
Fator C: tensão desenvolvida na interface 
dente/restauração durante a polimerização. Quanto maior 
a área livre e menor a área de superfície aderida, menor é 
essa tensão. 
 
Quanto + Fator C = + Contração do material / - 
Previsibilidade de sucesso da restauração. 
Quanto - Fator C = + módulo de elasticidade do material / 
- geração de forças de contração. 
 
Classe I: 5 paredes aderidas / 1 parede não aderida = 5 
*Relevante usar fotomodulação. 
Classe II: 4 paredes aderidas / 2 paredes não aderidas = 2 
*Relevante usar fotomodulação. 
Classe III: 3 paredes aderidas / 3 paredes não aderidas = 1 
Classe IV: 2 paredes aderidas / 4 paredes não aderidas = 
0,5 
Classe V: 1 parede aderida / 5 paredes não aderidas = 0,2 
Falhas: Desconhecimento técnico; Omissão ou inversão 
dos passos; Falta de disciplina; Material com prazo de 
validade e armazenagem inadequada (Resina aguenta até 
24 graus). Interessante deixá-la no refrigerador por 30 
minutos antes de usa-la no procedimento. 
 
Fotoativação: geralmente 20 segundos por incremento de 
até 2mm. A luz do fotopolimerizador tem que estar o mais 
próximo possível do material. Cores mais escuras mais 
tempo e mais claras menos tempo de fotoativação. 
Incrementos demais geram bolhas de ar. Após remoçãoda 
matriz deve ser feita uma fotoativação complementar, por 
20s por vestibular e palatal, pois a matriz impede a 
passagem de luz. 
 
Acabamento com isolamento: nessa parte aparecem as 
bolhas. 
Manter isolamento e melhorar a escultura e remover 
excessos: 
Paredes circundantes (V e L), com as pontas diamantadas 
da série f (tarja vermelha); Oclusal, com a ponta 
diamantada 1190 f; Proximais, com lâmina de bisturi n 12 
(curva) sentido cervico-incisal/oclusal e tiras de lixas. 
Remoção do isolamento. 
 
Verificação da oclusão: usar papel carbono e remover 
excesso com as pontas diamantadas da série f (tarja 
vermelha). 
 
Benefícios do acabamento e polimento: Melhora a saúde 
gengival; Aumenta eficiência mastigatória; Conforto; 
Estética; Para compósitos a base de BIS GMA realizar o 
polimento somente depois de 7 dias, por causa da sorpção 
de água. Apenas as resinas Z350 e Z250 da 3M podem ser 
polidas na mesma sessão. Utilizar American Burns + Pasta 
de polimento. 
 
VÍDEOS: 
Resina composta - como escolher e principais 
diferenças: 
Resina de micropartícula: 
Base: Matriz orgânica de BIS GMA. 
Carga: Micro partículas de vidro (52%). 
Vantagem: Alta manutenção de polimento. 
Desvantagem: Baixa resistência mecânica em face 
palatina, incisal e oclusal. Manchamento marginal e corpo 
da restauração. Não usa em áreas incisais/oclusais. 
 
Resina hibrida: 
Base: Matriz orgânica de BIS GMA. 
Carga: Micro partículas de vidro + Partículas de vidro 
irregulares e grandes (78 a 82%). 
Vantagem: Alta resistência mecânica em face palatina, 
incisal e oclusal. 
Desvantagem: Baixa manutenção de polimento. 
Reconstrução incisal. 
 
Resina microhíbrida ou nanohíbrida: 
Base: Matriz orgânica de BIS GMA. 
Carga: Micro partículas de vidro + Partículas de vidro 
regulares e grandes (78 a 82%). 
Desvantagem: baixa manutenção de polimento. 
Vantagem: alta resistência mecânica em face palatina, 
incisal e oclusal. Resina modificada. 
 
Resina nanoparticulada 3M: 
Base: Matriz orgânica de BIS GMA. 
Carga: Micro partículas de vidro + Aglomerado regular 
grande composto de pequenas partículas de vidro (78 a 
82%). 
Vantagem: Alta manutenção e longevidade do polimento 
e alta resistência mecânica em face palatina, incisal e 
oclusal. 
 
A importância da estratificação: 
Sistema tridimensional de cor: 
 
Matiz: família de cor, grandes grupos. São 4 matizes. 
A Marrom (80%, mais utilizado); 
B Amarelo + Marrom (18%, mais utilizado); 
C Cinza (não existe mais como cor); 
D Vermelho + Marrom (2%, poucas vezes se usa); 
 
Croma/Saturação/Intensidade: tom sobre tom, intensidade 
da cor. As primeiras numerações para os mais jovens e as 
mais altas para os mais velhos -> 1 a 2, 2.5, 3, 3.5 e 4 a 7; 
 
Valor/Brilho/Luminosidade: 100% dos erros de cor, 
diferença entre escuro para o claro. Mais claro (dentina), 
um pouco menos (corpo), um pouco mais escuro (esmalte 
cromático), mais para o cinza (efeitos). 
Negro-Cinza-Branco; Escuro--Claro. 
 
Resina Z350 Dentina (Ex: A2d) e Resina Z350 
Body/Corpo (Ex: A2b). Considerações: + Luminosa; + 
Clara; + Opaca; + Branca. 
 
Resina Z350 Esmalte cromático (Ex: A2e) e Resina Z350 
Efeito (Ex: CT/AT/GT/BT). Considerações: - Luminosa; 
+ Escura; + Translucida; + Cinza. Resina 
 
White Body: Para construir alo incisal. 
 
Adesivo: Single Bond Universal. 
 
Esquemas para restauração de dentes anteriores: 
como usar as diferentes opacidades: Para acertar cor 
realizar estratificação (camadas). 
 
Classe V (Abfração): 
1 Resina Body/Corpo A2/A3 (copiar cor da cervical) 
2 Resina esmalte cromático: na cervical A2/A3 e no terço 
médio A1/A2 (uma cor abaixo da Body). 
 
Classe III Sem invasão palatina/lingual: 
1 Resina Body/Corpo A2/A3 (copiar cor da cervical) 
2 Resina esmalte cromático: na cervical A2/A3 e no terço 
médio A1/A2 (uma cor abaixo da Body). 
 
Classe III Invadindo palatina/lingual: 
1 Resina esmalte cromático: na cervical A2/A3 e no terço 
médio A1/A2 (uma cor abaixo da Body) 
2 Resina Dentina A2/A3 (copiar cor da cervical) 
3 Resina Body/Corpo A2/A3 (copiar Resina Dentina) 
4 Resina esmalte cromático: na cervical A2/A3 e no terço 
médio A1/A2 (uma cor abaixo da Body). Finalizo palatina 
com A1/A2. 
 
Classe IV: 
1 Resina Efeito CT, na palatal (concha palatina) 
2 Resina Dentina A2/A3 (delimitando amelos, copiar cor 
da cervical) 
3 Resina Body/Corpo A2/A3 (copiando Resina Dentina) 
4 Resina White Body (reconstruir incisal -> alo) 
5 Resina Efeito CT 
6 Resina esmalte cromático A1/A2/A3 (uma cor abaixo da 
Body, recobrir até o alo). 
 
AULA 2 
Facetas diretas: 
Indicações: 
- Alterações decorrentes de um escurecimento 
fisiopatológico do dente, manchas intrínsecas (trauma, 
necrose pulpar); 
- Manchas extrínsecas (café, vinho, cigarro, chá verde, de 
hibisco, chimarrão); 
- Mal posicionamento dentário (evitar orto muitas vezes); 
Traumas; 
- Tratamentos endodônticos mal realizados (limpeza da 
cavidade); 
- ⅔ ou mais de estrutura dentária vestibular que esteja 
comprometida por alteração de cor, forma e/ ou textura. 
 
Contra indicações: 
- Pouca quantidade de estrutura dental remanescente 
(coroa); 
- Alto grau de descoloração (dente escuro); 
- Relação insatisfatória entre a área comprometida e 
distâncias biológicas; 
- Oclusão inadequada (mordida cruzada, topo a topo); 
- Grau de higienização do paciente; 
 
Vantagens: 
- Tempo clínico; 
- Custo/ benefício viável; 
- Viabiliza outras técnicas depois do uso desta; 
- Reparo fácil, rápido, seguro e eficaz; 
- Preparo mais conservador do que o preparo para as 
facetas indiretas; 
- Dispensa etapas laboratoriais; 
- Não requer provisório e moldagens; 
 
Desvantagens: 
- Pouca durabilidade (3 a 4 anos); 
- Em alguns casos precisam de reforço estrutural; 
- Em alguns casos não é possível alcançar as expectativas 
do paciente; 
- Necessita de habilidade técnica; 
- Limitações técnicas dos materiais (vida útil do material); 
 
Materiais: 
- Compósitos nanoparticulados (Z350); 
- Adesivos de alta performance; 
 
 
 
 
 
 
Preparo prévio do dente: 
Realizar tudo antes do dia que for fazer as facetas!! 
 
- Exame radiográfico; 
- Em casos de endodontia realizada- tampão biomecânico 
(CIV); 
- Em alguns casos necessidade do uso de pinos intracanal 
(Fibra de vidro ou carbono), melhorar a sustentação do 
dente; 
- Substituição de restaurações deficitárias 
(microinfiltração); 
- Clareamento dental (7 dias antes pelo menos); 
 
Isolamento do campo operatório: 
- Isolamento absoluto com amarrias ou grampo retrator; 
 
 
 
- Isolamento absoluto diferenciado (cola adesivo + fio 
retrator); 
 
 
 
- Isolamento relativo com uso de fio retrator; 
 
 
 
Preparo cavitário: 
Preparo vestibular: Delimitar o sulco marginal cervical 
com a ponta diamantada esférica nº 1014 para se obter 
guias de preparo numa profundidade de 0,4mm → metade 
da esfera; 
 
 
 
 
 
Realiza-se 2 sulcos de orientação (um mediano e um no 
terço mesial, em três inclinações no sentido cervico 
incisal, acompanhando a curvatura da face vestibular com 
a ponta diamantada nº 2135, numa profundidade de 
0,05mm; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faz-se a união dos sulcos de orientação com a mesma 
ponta completando-se o preparo de metade da faceta 
(técnica da silhueta); 
 
Após a comparação da quantidade de desgaste realizada 
com a metade; íntegra, realiza-se os mesmos 
procedimentos descritos anteriormente para finalizar o 
preparo na metade distal da face vestibular; 
 
 
 
 
 
 
 
Inserção de compósitos: Compósito híbrido + 
microparticulado ou Compósito nanoparticulado (Z250, 
Z350); Inserção do compósito de forma incremental → 
copiando substrato, esmalte e dentina → Em ondas; 
 
Por cor: 
 
Resina Z250 A3,5 -> Cervical 
Resina Z250 A3 -> Médio 
Resina Z250 A3/A2 ->Incisal 
Resina Z250 A2/A1 -> Alo 
 
 
 
 
 
Por substrato: 
 
1 Z350 A3d -> Dentina. 
 
 
 
 
 
 
 
2 Z350 A3b -> Body. 
 
 
 
 
 
3 Z350 White Body 
 
 
 
 
 
4 Z350 Efeito (CT) 
 
 
 
 
5 Z350 A2b -> Esmalte Cromático. 
 
 
 
 
 
Acabamento: Na mesma sessão, manter o isolamento, 
Checar oclusão, usar pontas diamantadas F (vermelhas) e 
FF (amarelas), tiras de lixa proximais, lâmina de bisturi 
(sentido restauração dente) e os dois primeiros discos 
softlex, para melhorar escultura e remover excessos. 
 
 
Polimento: garante redução do acúmulo de placa, diminui 
manchamento precoce, melhora a compatibilidade com os 
tecidos periodontais, superfície dental homogênea, a partir 
da remoção de ranhuras, auxilia na obtenção do brilho, 
mais reflexão da luz, proporcionando uma superfície 
semelhante ao do substrato dental, confeccionar pequenos 
acidentes anatômicos na face vestibular. Realizar depois 
de 24h, por causa da sorpção de água. 
 
 
 
 
 
Checklist: 
1. Forma anatômica básica. Quadrada, triangular, ovóide. 
Verificar contornos proximais, mesiais e distais. Na forma 
quadrada os contornos são mais retos. Formato quadrado 
geralmente nos homens e ovóide nas mulheres. Na forma 
triangular são divergentes no sentido cervico-incisal. 
Olhar a forma antes de mexer no dente; 
 
2. Nível gengival e nível de bordo incisal. Com relação ao 
nível de borda incisal, uma assimetria de 0,05mm já pode 
ser percebida pelo leigo. É importante, também a obtenção 
de um zênite (ponto mais alto da gengiva) gengival 
simétrico e corretamente localizado, principalmente nos 
pacientes com linha do sorriso alta; 
 
3. Contorno cervico-incisal. Nesse sentido temos um 
contorno convexo dos incisivos centrais com uma 
inclinação do perfil de emergência (terço cervical) em 
torno de 45º, em relação ao longo eixo do dente e o terço 
incisal com uma inclinação para palatal; 
 
4. Área de espelho (luz vem e reflete no dente) e área de 
sombra (depois do ângulo, entrando nas proximais), 
grande área de espelho = dente largo, grande área de 
sombra = dente parece estreito. No sentido mésio- distal, 
os incisivos centrais são planos (área de espelho) com uma 
"quebra" bem evidente (em torno de 70 a 80º) na região 
proximal para formar uma região chamada de área de 
sombra. Área de sombra é a região que não reflete a 
luz e que quanto menor seu tamanho, menor será a área de 
espelho no sentido mésio distal, dando uma percepção de 
dente mais largo e vice e versa; 
 
5. Ângulos incisais. É preciso verificar a curvatura dos 
ângulos mesiais e distais porque uma diferença simples 
desses ângulos faz com que mude as características do 
dente. Nunca preparar os dois centrais ao mesmo tempo, 
primeiro faz um depois cópia e faz o outro. Faceta vai até 
1.2mm.

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