Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AULA 1 Restaurações diretas com compósitos em posteriores: Melhoria do material: Aumento da carga inorgânica (+ Resistência / - Matriz); Diminuição da contração de polimerização (+ Incrementos de até 2mm); Diminuição da sorpção de água (- Água / - Degradação hidrolítica); Diminuição do desgaste superficial (Incisal/Oclusal); Vantagens: Estética (Z350 - E/B/D/CT); Preservação da estrutura sadia através do preparo cavitário conservador (Ponta diamantada em formato de pera); Potencial diminuição da infiltração marginal (Adesividade); Ausência de mercúrio e elementos metálicos (+ Resina / - Amalgama); Integração da estrutura dental remanescente com o material restaurador (Técnica de incrementos + Adesividade); Desvantagens: Dificuldade técnica; Inserção do material restaurador (Incrementos: Horizontal/Diagonal/Horizontal e Vertical + Espátula); Obtenção do contato proximal (Diastemas / + Impactação alimentar); Fotoativação (Manejo do fotopolimerizador//Potência); Pouco ou nenhum esmalte na parede gengival (classe II); Necessidade de uso de isolamento absoluto (Resina é hidrofóbica); Tempo clínico (Técnica incremental - mínimo de 6 à 11 incrementos de até 2mm, em dentes posteriores); Tática operatória: Relevância da escolha da cor em dente posterior: Utilizar uma luminária que não interfira na cor ou a luz natural do sol; Selecionar a cor da resina composta na Escala Vitta; Na camada mais profunda do preparo cavitário, podemos usar uma cor mais clara de resina, para que quando necessite remover a restauração, isso ajude na identificação da resina e evitar desgaste extra. Como saber se é resina ou dentina? Na resina quando passamos a sonda ela emite um som de arranhar e tem aspecto arenoso, já na dentina quando passamos a sonda ela não emite som e tem aspecto macio/liso; Isolamento absoluto: preferência sempre usar grampo sem asa ou retrator como o grampo 26, que é colocado no segundo molar e o grampo 206 no primeiro pré molar. Poucos elementos dentários? Colocar dois dentes anteriores e dois dentes posteriores ao dente em questão; Não há dois elementos anteriores e posteriores a ele? Usar o grampo 26 no dente em questão. Grampo 203 (Arco direito) e 204 (Arco esquerdo) para segundo molar superior; Quando colocar lençol de borracha ou grampo no arco superior pedir para o paciente relaxar e fechar um pouco a boca; Boca muito aberta contrai o fundo de sulco vestibular e dificulta o acesso do grampo e do lençol de borracha. Colocar amarrias + estabilidade do lençol de borracha. Preparo cavitário: Ponta diamantada desgasta e broca carbide corta; Não fazer bisel em posteriores no ângulo cavo-superficial (Ângulo formado pela união das paredes das cavidades com a superfície externa do dente); Não usar ponta diamantada esférica em dente posterior. Caso clínico: Cárie: não realizamos desgastes extras, para realizar arredondamento dos ângulos e retenções, pois a broca em formato de pera já faz isso. Remoção: broca carbide de formato esférico, na baixa rotação e curetas de dentina. Forma de contorno: ponta diamantada de formato de pera 1151 ou 1152 e 1190, na alta rotação. Caso clínico: Amalgama: Remoção: broca carbide 330, 329 ou 245, na alta rotação. Remover a restauração pelos istmos (pontos fracos da restauração), que é a parede axial e uma cruz na oclusal. Forma de contorno: ponta diamantada de formato pera 1151 ou 1152 e 1190, na alta rotação. Quando tivermos uma cavidade, que chegue em dentina e visualizarmos uma mancha enegrecida causada pelo amalgama não devemos removê-la e sim recobri-la com um material restaurador mais claro, como por exemplo o CIV quimioativado, pois ele é opaco, branco, tem resiliência igual a dentina, libera flúor aceitável e protege polpa. O mercúrio presente no amalgama penetra os canalículos dentinários, oxidando e enegrecendo eles. Caso clínico. Material restaurador: Remoção: broca carbide 330, 329 ou 245, na alta rotação. Remover a restauração pelos istmos (pontos fracos da restauração), que é a parede axial e uma cruz na oclusal. Forma de contorno: ponta diamantada de formato pera 1151 ou 1152 e 1190, na alta rotação. Quando tivermos uma cavidade, que chegue em dentina e visualizarmos uma mancha enegrecida causada pelo oxido de zinco e eugenol de presa rápida (material de proteção), não devemos removê-la e sim recobri-la com um material restaurador mais claro, como por exemplo o CIV quimioativado, pois ele é opaco, branco, tem resiliência igual a dentina, libera flúor aceitável e protege polpa. Proteção Complexo dentino-pulpar: na forma de contorno, deixar um degrau na região onde se encontra a polpa, para protegê-la. Cavidade Rasa MOD: material para proteção pulpar: adesivo; Cavidade Média/Profunda MOD: material para proteção pulpar: CIV para forramento cavitário nas partes mais profundas (Paredes axiais) e Adesivo nas partes mais rasas. PROVA: Diferença entre forramento e proteção pulpar? Forramento tem até 0,5mm de espessura e proteção pulpar acima de 0,5mm, essa tem função de proteção e resistência dental. Forramento: espessura de até 0,5mm; Material: CIV quimioativado + Aplicador de HC, só lambuzar a parede solicitada. Proteção pulpar: espessura acima de 0,5mm, tendo função de proteger a polpa e realizar a substituição da dentina aumentando/criando mais resistência dental. Material: CIV quimioativado + Aplicador de HC + Técnica de incremento do material na parede solicitada, pois o dente está muito socavado (cavidade profunda). Com exposição pulpar (sangue vivo) -> Capeamento direto. Sem exposição pulpar (dentina cor de rosa) -> Capeamento indireto. Nos dois casos aplicar pequena camada de HC + CIV quimioativado para forramento (protege HC) + Adesivo + Resina composta. Cavidade profunda: Forramento. Vitalidade pulpar: Cuidar da polpa. Profundidade + Falta de resistência: Proteção pulpar. Variações: Idade: Criança de 9 anos: + Volume pulpar; Idoso de 70 anos: - Volume pulpar; Dente agredido: - Volume pulpar e Canalículos dentinários. Material: HC + CIV; Só CIV; Só ADESIVO. Caso clínico: Dente que não realizou endodontia: CIV + ADESIVO + RESINA, em uma sessão. Dente realizado endodontia: tampão biomecânico, rebaixar a guta percha até 1 mm da linha cervical + CIV quimioativado + Adesivo + Resina composta. CIV quimioativado: tem como vantagem ter dureza parecida e resiliência igual à da dentina. Usado como dentina artificial e dentes socavados. Resiliência: ato de sofrer uma força e voltar ao seu estado inicial, sem trincar ou formar GAP. CIV fotoativado/resinoso: quando incorporado resina no CIV, a resiliência fica igual ao da resina e pior que a do amalgama. Se colocarmos um material a base de fotoativação no lugar do coltosol a luz do fotopolimerizador não chega até a região e esse material não endurece (- Dureza). Materiais que impedem a polimerização da Resina Composta (BIS- GMA): eugenol, que mata e enegrece os prolongamentos odontoblásticos e o oxigênio. Quando coloco o primeiro incremento de resina e polimerizo, por que o segundo gruda nele? No primeiro incremento fica uma camada ativa, que não polimerizou, por conta do oxigênio e quando eu coloco uma nova camada em cima dessa camada ela expulsa esse oxigênio. Por isso usamos o CIV quimioativado e não o fotoativado. Quanto tempo um CIV demanda para uma presa total? 24H. Na segunda sessão depois de 24h é quando abaixamos o CIV para colocarmos resina composta. Respeitar o tempo do material! Contra indicações de compostos sob tratamento endodôntico: Impossibilidade de polimerização em contato com eugenol; Dificuldade de polimerização devido a distância da fonte luminosa e entrada do conduto radicular;Tempo de presa de 24 horas. Seringa centrix: n2 Curativo no conduto; n3 Resina composta, pronta para técnica de incremento; n4 CIV, colocar no mínimo 3 porções. Cor das ponteiras retardam polimerização. Qual a função do tampão biomecânico para a endodontia? Vedamento contra infiltração de micro-organismos. CIV possui vedamento próprio, que acontece quando ele se adere ao cálcio da dentina. Qual a função do tampão biomecânico para a dentística? Evitar o contato do material endodôntico com o restaurador. Eugenol/CIV quimioativado (Tampão biomecânico) /Resina composta. CIV terá função dupla. Manipulação do CIV: a porção do pó deve ser agitado antes de usar e devemos colocar o vidro do liquido de ponta cabeça para pingar. Nunca colocar o chorinho de liquido na placa, não precisa e estraga a propriedade do material! Leva todo pó no liquido e movimentos circulares com a espátula. Leva a ponteira da centrix no CIV manipulado e fecha com o êmbolo. Adesivo: 3M ESPE Single Bond Universal sempre. Técnica: condicionamento seletivo de esmalte, lavo, seco, adesivo em dentina e esmalte, aplicação vigorosa e ativa (esfregaço), o que gera uma melhor penetração, evaporação do solvente, melhora a infiltração dos monômeros no interior de dentina e evita sensibilidade depois. Formação da camada ácido-base resistente: a integridade do material de colágeno, mantem a durabilidade das restaurações; Resiste a variações ácido-base (Cárie - Agressões ácidas e básicas). Atua na prevenção de cáries recorrentes; Se forma embaixo da camada hibrida; Cristais de hidroxiapatita densamente arranjados (alinhados um ao lado do outro). Condicionamento ácido: com ácido fosfórico em dentina ativa as duas metaproteinases presentes na matriz da dentina, que promove a hidrólise das fibras de colágeno da dentina, iniciando uma nano infiltração antes mesmo de restaurar o dente. Sensibilidade: acontece quando há micro infiltração, aplicação incorreta do adesivo (deixando fibra colágena exposta e irritação dos odontoblastos), inserção do composto errada (tirar tudo e refazer). Cunha de madeira: colocar antes do preparo cavitário, na caixa proximal que irá trabalhar, a água expande a cunha e separa o dente, facilitando a inserção da unimatrix (concha com convexidade V-L e O-C. Na MOD usar cunha e unimatrix na distal e mesial. Colocar grampo para estabilização da unimatrix. Benefícios: Separação dental; Melhora a visualização; Compensa a espessura da matriz; Protege o dente vizinho e tecido gengival adjacente; Material restaurador: resina composta Z350, que contem micro aglomerados sinalizados. Inserção do material: PROVA Por que se usa a técnica incremental? Reduz o fator C e minimiza o estresse de contração de polimerização. Técnica incremental: espessura do incremento de até 2mm, reduz do fator C, minimiza o estresse de contração de polimerização e reduz sensibilidade. Contração: Z100 4%; Z350 1,1%; Z250 2,5%; Bulckfill 0,3% a 0,5%. Técnica de inserção incremental para Oclusal - Classe I: Quantidade de incremento mínimo: 4/5. Une uma parede circundante com uma parede de fundo por vez, para não gerar estresse de contração de polimerização. Técnica de inserção incremental da caixa proximal – Classe II: Horizontal: quantidade de incremento mínimo: 3 incrementos, que causam deflexão das cúspides (inclinação das cúspides vestibulares e linguais/palatinas para a oclusal). Sensação de faca dentro do dente na hora da mastigação/oclusão (odontoblastos tendem a voltar a posição normal). Não é a melhor técnica, mas as vezes é a mais possível. Diagonal: diminui o fator C e o estresse de contração de polimerização. Essa é a técnica ideal (une uma parede circundante e uma parede de fundo por vez, na diagonal). Melhor técnica, mas nem sempre dá para fazer. Horizontal/Vertical/Diagonal: Junta as técnicas, para casos intermediários. 1. Técnica de inserção incremental da caixa proximal; 2. Técnica de inserção incremental para Oclusal; Benefícios da técnica incremental: Reduzir o estresse de contração de polimerização e fator C; Impede ocorrência de deflexão de cúspides; Evita sensibilidade pós- operatória; Facilita reconstrução da anatomia (Resina Z350 - Body/Corpo, Dentina, Esmalte e Efeito); Fotopolimerizadores: Gnatus: (até 1200 mw/cm3); Valium; Radii (até 600 mw/cm3); Fotomodulação do Gnatus: Convencional: só liga e desliga e tem intensidade luminosa mínima de 600 mw/cm3; Soft-start: começa com intensidade luminosa baixa de 100/200 mw/cm3 e muda para 600 mw/cm3; Possibilidade de modulação; Ramp: começa com intensidade luminosa baixa e vai subindo 150 mw/cm3 a 1.200 mw/cm3. É a melhor; Pulsada: fica piscando. PROVA Para que serve as diferentes fotomodulações? O tempo e a quantidade de polimerização e a intensidade luminosa quando feitos corretamente aumentam a durabilidade da resina. Polimerizar por mais tempo não irá converter mais monômeros em polímeros. Diminuem o estresse de contração de polimerização; Possuem feixes de luz colimados (mesma direção); Maior alcance; Diminuir a tensão de polimerização; Diminuir a sensibilidade pós- operatória; Melhor selamento marginal; Maior conversão de monômero em polímero (- Monômero residual / - Toxicidade / + Longevidade clínica); PROVA: Porque faço as modulações luminosas? Aumentar a fase pré gel, diminuindo a tensão/estresse de contração de polimerização de compósitos. A diminuição do estresse de contração de polimerização está sempre relacionada com a técnica de incremento diferenciado e com o uso de fotomoduladores. Fator G: fotoativação inicia a fase pré gel (Fase elástica / Escamento), onde a resina vai se moldando na cavidade (Melhor fase), até chegar na fase de gel. Para mantermos esta fase por mais tempo, podemos utilizar uma fotomodulação, que comece a fotopolimerização desta resina em uma intensidade luminosa baixa e quando ela já estiver quase toda polimerizada aumentamos a intensidade luminosa entrando na fase pós gel que ficou reduzida (Fase plástica / Tensão), onde o dente que precisa se moldar a resina (Fase péssima). Resina trabalhar ao meu favor. Resistência da resina não muda. Vantajoso usar um fotomodulador sofisticado: Fotopolimerizador Valo: fotoativa as resinas que não possuem a canforoquinona (Que amarela as resinas), em sua composição. Possui: feixe de luz colimado; Penetrabilidade maior; Amplitude de comprimento de onda entre 405/495. Fator C: tensão desenvolvida na interface dente/restauração durante a polimerização. Quanto maior a área livre e menor a área de superfície aderida, menor é essa tensão. Quanto + Fator C = + Contração do material / - Previsibilidade de sucesso da restauração. Quanto - Fator C = + módulo de elasticidade do material / - geração de forças de contração. Classe I: 5 paredes aderidas / 1 parede não aderida = 5 *Relevante usar fotomodulação. Classe II: 4 paredes aderidas / 2 paredes não aderidas = 2 *Relevante usar fotomodulação. Classe III: 3 paredes aderidas / 3 paredes não aderidas = 1 Classe IV: 2 paredes aderidas / 4 paredes não aderidas = 0,5 Classe V: 1 parede aderida / 5 paredes não aderidas = 0,2 Falhas: Desconhecimento técnico; Omissão ou inversão dos passos; Falta de disciplina; Material com prazo de validade e armazenagem inadequada (Resina aguenta até 24 graus). Interessante deixá-la no refrigerador por 30 minutos antes de usa-la no procedimento. Fotoativação: geralmente 20 segundos por incremento de até 2mm. A luz do fotopolimerizador tem que estar o mais próximo possível do material. Cores mais escuras mais tempo e mais claras menos tempo de fotoativação. Incrementos demais geram bolhas de ar. Após remoçãoda matriz deve ser feita uma fotoativação complementar, por 20s por vestibular e palatal, pois a matriz impede a passagem de luz. Acabamento com isolamento: nessa parte aparecem as bolhas. Manter isolamento e melhorar a escultura e remover excessos: Paredes circundantes (V e L), com as pontas diamantadas da série f (tarja vermelha); Oclusal, com a ponta diamantada 1190 f; Proximais, com lâmina de bisturi n 12 (curva) sentido cervico-incisal/oclusal e tiras de lixas. Remoção do isolamento. Verificação da oclusão: usar papel carbono e remover excesso com as pontas diamantadas da série f (tarja vermelha). Benefícios do acabamento e polimento: Melhora a saúde gengival; Aumenta eficiência mastigatória; Conforto; Estética; Para compósitos a base de BIS GMA realizar o polimento somente depois de 7 dias, por causa da sorpção de água. Apenas as resinas Z350 e Z250 da 3M podem ser polidas na mesma sessão. Utilizar American Burns + Pasta de polimento. VÍDEOS: Resina composta - como escolher e principais diferenças: Resina de micropartícula: Base: Matriz orgânica de BIS GMA. Carga: Micro partículas de vidro (52%). Vantagem: Alta manutenção de polimento. Desvantagem: Baixa resistência mecânica em face palatina, incisal e oclusal. Manchamento marginal e corpo da restauração. Não usa em áreas incisais/oclusais. Resina hibrida: Base: Matriz orgânica de BIS GMA. Carga: Micro partículas de vidro + Partículas de vidro irregulares e grandes (78 a 82%). Vantagem: Alta resistência mecânica em face palatina, incisal e oclusal. Desvantagem: Baixa manutenção de polimento. Reconstrução incisal. Resina microhíbrida ou nanohíbrida: Base: Matriz orgânica de BIS GMA. Carga: Micro partículas de vidro + Partículas de vidro regulares e grandes (78 a 82%). Desvantagem: baixa manutenção de polimento. Vantagem: alta resistência mecânica em face palatina, incisal e oclusal. Resina modificada. Resina nanoparticulada 3M: Base: Matriz orgânica de BIS GMA. Carga: Micro partículas de vidro + Aglomerado regular grande composto de pequenas partículas de vidro (78 a 82%). Vantagem: Alta manutenção e longevidade do polimento e alta resistência mecânica em face palatina, incisal e oclusal. A importância da estratificação: Sistema tridimensional de cor: Matiz: família de cor, grandes grupos. São 4 matizes. A Marrom (80%, mais utilizado); B Amarelo + Marrom (18%, mais utilizado); C Cinza (não existe mais como cor); D Vermelho + Marrom (2%, poucas vezes se usa); Croma/Saturação/Intensidade: tom sobre tom, intensidade da cor. As primeiras numerações para os mais jovens e as mais altas para os mais velhos -> 1 a 2, 2.5, 3, 3.5 e 4 a 7; Valor/Brilho/Luminosidade: 100% dos erros de cor, diferença entre escuro para o claro. Mais claro (dentina), um pouco menos (corpo), um pouco mais escuro (esmalte cromático), mais para o cinza (efeitos). Negro-Cinza-Branco; Escuro--Claro. Resina Z350 Dentina (Ex: A2d) e Resina Z350 Body/Corpo (Ex: A2b). Considerações: + Luminosa; + Clara; + Opaca; + Branca. Resina Z350 Esmalte cromático (Ex: A2e) e Resina Z350 Efeito (Ex: CT/AT/GT/BT). Considerações: - Luminosa; + Escura; + Translucida; + Cinza. Resina White Body: Para construir alo incisal. Adesivo: Single Bond Universal. Esquemas para restauração de dentes anteriores: como usar as diferentes opacidades: Para acertar cor realizar estratificação (camadas). Classe V (Abfração): 1 Resina Body/Corpo A2/A3 (copiar cor da cervical) 2 Resina esmalte cromático: na cervical A2/A3 e no terço médio A1/A2 (uma cor abaixo da Body). Classe III Sem invasão palatina/lingual: 1 Resina Body/Corpo A2/A3 (copiar cor da cervical) 2 Resina esmalte cromático: na cervical A2/A3 e no terço médio A1/A2 (uma cor abaixo da Body). Classe III Invadindo palatina/lingual: 1 Resina esmalte cromático: na cervical A2/A3 e no terço médio A1/A2 (uma cor abaixo da Body) 2 Resina Dentina A2/A3 (copiar cor da cervical) 3 Resina Body/Corpo A2/A3 (copiar Resina Dentina) 4 Resina esmalte cromático: na cervical A2/A3 e no terço médio A1/A2 (uma cor abaixo da Body). Finalizo palatina com A1/A2. Classe IV: 1 Resina Efeito CT, na palatal (concha palatina) 2 Resina Dentina A2/A3 (delimitando amelos, copiar cor da cervical) 3 Resina Body/Corpo A2/A3 (copiando Resina Dentina) 4 Resina White Body (reconstruir incisal -> alo) 5 Resina Efeito CT 6 Resina esmalte cromático A1/A2/A3 (uma cor abaixo da Body, recobrir até o alo). AULA 2 Facetas diretas: Indicações: - Alterações decorrentes de um escurecimento fisiopatológico do dente, manchas intrínsecas (trauma, necrose pulpar); - Manchas extrínsecas (café, vinho, cigarro, chá verde, de hibisco, chimarrão); - Mal posicionamento dentário (evitar orto muitas vezes); Traumas; - Tratamentos endodônticos mal realizados (limpeza da cavidade); - ⅔ ou mais de estrutura dentária vestibular que esteja comprometida por alteração de cor, forma e/ ou textura. Contra indicações: - Pouca quantidade de estrutura dental remanescente (coroa); - Alto grau de descoloração (dente escuro); - Relação insatisfatória entre a área comprometida e distâncias biológicas; - Oclusão inadequada (mordida cruzada, topo a topo); - Grau de higienização do paciente; Vantagens: - Tempo clínico; - Custo/ benefício viável; - Viabiliza outras técnicas depois do uso desta; - Reparo fácil, rápido, seguro e eficaz; - Preparo mais conservador do que o preparo para as facetas indiretas; - Dispensa etapas laboratoriais; - Não requer provisório e moldagens; Desvantagens: - Pouca durabilidade (3 a 4 anos); - Em alguns casos precisam de reforço estrutural; - Em alguns casos não é possível alcançar as expectativas do paciente; - Necessita de habilidade técnica; - Limitações técnicas dos materiais (vida útil do material); Materiais: - Compósitos nanoparticulados (Z350); - Adesivos de alta performance; Preparo prévio do dente: Realizar tudo antes do dia que for fazer as facetas!! - Exame radiográfico; - Em casos de endodontia realizada- tampão biomecânico (CIV); - Em alguns casos necessidade do uso de pinos intracanal (Fibra de vidro ou carbono), melhorar a sustentação do dente; - Substituição de restaurações deficitárias (microinfiltração); - Clareamento dental (7 dias antes pelo menos); Isolamento do campo operatório: - Isolamento absoluto com amarrias ou grampo retrator; - Isolamento absoluto diferenciado (cola adesivo + fio retrator); - Isolamento relativo com uso de fio retrator; Preparo cavitário: Preparo vestibular: Delimitar o sulco marginal cervical com a ponta diamantada esférica nº 1014 para se obter guias de preparo numa profundidade de 0,4mm → metade da esfera; Realiza-se 2 sulcos de orientação (um mediano e um no terço mesial, em três inclinações no sentido cervico incisal, acompanhando a curvatura da face vestibular com a ponta diamantada nº 2135, numa profundidade de 0,05mm; Faz-se a união dos sulcos de orientação com a mesma ponta completando-se o preparo de metade da faceta (técnica da silhueta); Após a comparação da quantidade de desgaste realizada com a metade; íntegra, realiza-se os mesmos procedimentos descritos anteriormente para finalizar o preparo na metade distal da face vestibular; Inserção de compósitos: Compósito híbrido + microparticulado ou Compósito nanoparticulado (Z250, Z350); Inserção do compósito de forma incremental → copiando substrato, esmalte e dentina → Em ondas; Por cor: Resina Z250 A3,5 -> Cervical Resina Z250 A3 -> Médio Resina Z250 A3/A2 ->Incisal Resina Z250 A2/A1 -> Alo Por substrato: 1 Z350 A3d -> Dentina. 2 Z350 A3b -> Body. 3 Z350 White Body 4 Z350 Efeito (CT) 5 Z350 A2b -> Esmalte Cromático. Acabamento: Na mesma sessão, manter o isolamento, Checar oclusão, usar pontas diamantadas F (vermelhas) e FF (amarelas), tiras de lixa proximais, lâmina de bisturi (sentido restauração dente) e os dois primeiros discos softlex, para melhorar escultura e remover excessos. Polimento: garante redução do acúmulo de placa, diminui manchamento precoce, melhora a compatibilidade com os tecidos periodontais, superfície dental homogênea, a partir da remoção de ranhuras, auxilia na obtenção do brilho, mais reflexão da luz, proporcionando uma superfície semelhante ao do substrato dental, confeccionar pequenos acidentes anatômicos na face vestibular. Realizar depois de 24h, por causa da sorpção de água. Checklist: 1. Forma anatômica básica. Quadrada, triangular, ovóide. Verificar contornos proximais, mesiais e distais. Na forma quadrada os contornos são mais retos. Formato quadrado geralmente nos homens e ovóide nas mulheres. Na forma triangular são divergentes no sentido cervico-incisal. Olhar a forma antes de mexer no dente; 2. Nível gengival e nível de bordo incisal. Com relação ao nível de borda incisal, uma assimetria de 0,05mm já pode ser percebida pelo leigo. É importante, também a obtenção de um zênite (ponto mais alto da gengiva) gengival simétrico e corretamente localizado, principalmente nos pacientes com linha do sorriso alta; 3. Contorno cervico-incisal. Nesse sentido temos um contorno convexo dos incisivos centrais com uma inclinação do perfil de emergência (terço cervical) em torno de 45º, em relação ao longo eixo do dente e o terço incisal com uma inclinação para palatal; 4. Área de espelho (luz vem e reflete no dente) e área de sombra (depois do ângulo, entrando nas proximais), grande área de espelho = dente largo, grande área de sombra = dente parece estreito. No sentido mésio- distal, os incisivos centrais são planos (área de espelho) com uma "quebra" bem evidente (em torno de 70 a 80º) na região proximal para formar uma região chamada de área de sombra. Área de sombra é a região que não reflete a luz e que quanto menor seu tamanho, menor será a área de espelho no sentido mésio distal, dando uma percepção de dente mais largo e vice e versa; 5. Ângulos incisais. É preciso verificar a curvatura dos ângulos mesiais e distais porque uma diferença simples desses ângulos faz com que mude as características do dente. Nunca preparar os dois centrais ao mesmo tempo, primeiro faz um depois cópia e faz o outro. Faceta vai até 1.2mm.
Compartilhar