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Estudo de Caso - Abrigo Bom Jesus 2022 (2) (2)

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14
 
NATHALIA DO ROSARIO SANTOS
ISIS KETLEN TRINDADE COSTA DE JESUS
ITAMARA SANTOS MOREIRA 
SHELDA SANTANA RODRIGUES
GILSON MACHADO PINHEIRO
ESTUDO DE CASO CLÍNICO: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III
SALVADOR- BA
2022
NATHALIA DO ROSARIO SANTOS
ISIS KETLEN TRINDADE COSTA DE JESUS
ITAMARA SANTOS MOREIRA 
SHELDA SANTANA RODRIGUES
GILSON MACHADO PINHEIRO
ESTUDO DE CASO CLÍNICO: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III
 (
Estudo de Caso Clínico apresentado à Disciplina Estágio Supervisionado em Enfermagem II do curso de Enfermagem da Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO, como requisito parcial de aprovação da mesma, sob a orientação da Prof.ᵃ: Ana Conceição Ureta; Manuela Côrtes Lima.
)
SALVADOR- BA
2022
SUMÁRIO
1 HISTÓRICO DE ENFERMAGEM...............................................................4
2 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM..............................................................4
3 DIAGNÓSTICO MÉDICO...........................................................................4
3.1 Fatores predisponentes, Etiologia e Fisiopatologia..........................5, 6 e 7
3.2 Sinais e Sintomas apresentados.........................................................7 e 8
3.3 Exames Diagnósticos realizados........................................................8 e 9
3.4 Tratamento Médico realizado..............................................................9, 10 e 11
3.5 Complicações da Patologia e Tratamento apresentados.................11 e 12 
3.6 Resultados Esperados e Obtidos com o Tratamento........................12
 4 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM......................................................12 e 13
5 ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM..........................................................13 
6 RESULTADOS ESPERADOS...................................................................13 e 14
REFERÊNCIAS.............................................................................................14
1. histórico de Enfermagem
Djalma Santos, 73 anos, sexo masculino, branco, solteiro, sem filhos, brasileiro, reside na cidade de Salvador-BA, admitido na Casa de Repouso de Idosos Bom Jesus no dia xx/xx/xxx, no bairro de Tubarão. Diagnóstico médico: AVE Isquemico - Acidente Vascular Encefálico, Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e suspeita diagnostica de Septicemia, não existe informação sobre histórico de consultas, em exame de sumario de urina e hemograma realizado dia 27/10/2022 foi observado Urobilinogenio 4,0mg/dl tendo o valor de referencia <0,03 a 0,97mg/dl e laudo positivo a Nitrito, faz uso de Losartana 50mg 01 comp. via oral, Anlodipino 05mg 02 comp via oral, Sinvastatina 20mg 01 comp. via oral e AAS 100mg 01 comp. via oral, nega alergias medicamentosas e alimentares, sem historico do calendário vacinal, nega tabagismo e etilismo. Durante o dia é hipoativo, descanso diurno e não refere insônia. Não deambula, possui atrofia nos membros inferiores e superiores decorrentes de um AVE- Acidente Vascular Encefálico e o tempo no leito.
2. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
Paciente encontrado no leito, acordado, emagrecido, reativo a manipulação, comunicativo. Ao exame fisico, couro cabeludo íntegro, mucosa ocular hipocromica, esclerótica anicteria, pupilas isocóricas e foto reativas, pavilhões oriculares e cavidade nasal com presença de sujidade, mucosa oral hipocoradas com arcada dentária incompleta e língua saburrosa, gânglios cervicais impalpáveis, tórax assimétrico e com boa expansibilidade, abdômen rígido e com dor a palpação, em uso de fralda descartável e de sonda vesical de demora, para evitar que umidade da fralda fique em contato com LPP sacral feito curativo com Hidrogel + Malha não aderente, presença de lesões em úmero proximal direito e esquerdo com formação de novas LPP na região radial feito curativo com Alginato com prata LPP em quadril direito e esquerdo feito curativo com Hidrogel + Malha não aderente. Estado geral do paciente, caquético devido a idade e redução da mobilidade. Segue sob cuidados profissionais da equipe de saúde da casa de repouso. Alimentação é pastosa, a higiene é realizada no leito com auxílio de cuidadores uma vez ao dia, realiza as eliminações diariamente.
3. diagnóstico médico
Hipertensão Arterial Sistemica.
A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9). A pressão alta faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no corpo.  
Acidente Vascular Cerebral Encefálico (AVEi)
O Acidente Vascular Encefálico Isquêmico (AVEi) caracteriza-se como episódio de disfunção neurológica decorrente de isquemia focal cerebral ou retiniana, o. O AVC isquêmico ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo. Essa obstrução pode acontecer devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia). O AVC isquêmico é o mais comum e representa 85% de todos os casos.
Septicemia 
A septicemia ou sepse, é uma doença potencialmente grave desencadeada por uma inflamação que se espalha pelo organismo diante de uma infecção, podendo levar a queda da pressão arterial, falência de órgãos, entre outros sintomas.
3.1 Fatores predisponentes, Etiologia e Fisiopatologia 
A hipertensão primária é a causa da pressão alta em 95% dos pacientes. Sim, é isso mesmo, praticamente todos os casos de pressão alta são causados pelo que definimos como hipertensão essencial.
Não se sabe exatamente por que a hipertensão primária surge, mas sabe-se que ela é causada por múltiplos fatores genéticos e de hábitos de vida. Sabe-se que entre os mecanismos responsáveis pela elevação da pressão arterial na hipertensão primária estão um aumento de absorção de sal pelos rins, uma excessiva resposta dos vasos sanguíneos a estímulos nervosos mediados por neurotransmissores, como a adrenalina, e uma perda de elasticidade das artérias, tornando-as mais rígidas.
A hipertensão essencial geralmente surge gradativamente, piorando ao longo dos anos. O porquê destas alterações surgirem em determinadas pessoas ainda é desconhecido, mas já conseguimos identificar alguns fatores de risco para a hipertensão essencial.
· Afrodescendência
· História familiar
· Consumo de sal
· Obesidade
· Consumo de álcool
· Idade
· Colesterol alto
· Sedentarismo
· Tabagismo
· Anticoncepcionais orais (ACO)
Causas de hipertensão arterial secundária
Ao contrário da hipertensão essencial onde há fatores de risco identificados, mas não há uma causa claramente estabelecida, a hipertensão secundária é por definição aquela que tem uma causa bem definida. O paciente tem uma doença que leva à hipertensão. São várias as doenças que podem causar hipertensão secundária, mas todas juntas representam apenas 5% do total de casos de hipertensão. Isto é importante frisar: 95% dos casos de hipertensão arterial são primárias.
Ao contrário da hipertensão essencial que costuma piorar progressivamente, a hipertensão secundária costuma ter inicio abrupto, iniciando-se já com níveis pressóricos altos.
Como o rim é o principal controlador do volume de água e de sódio do organismo, as doenças renais são causas comuns de hipertensão secundária. A seguir listarei as principais causas de hipertensão secundária. Escreverei um texto especifico para cada uma dessas doenças posteriormente.
· Insuficiência renal crônica
· Glomerulonefrite
· Rins policísticos
· Estenose da artéria renal
· Feocromocitoma
· Aldosteronismo primário
· Síndrome de Cushing
· Apneia obstrutiva do sono
· Doenças da tireoide
AVE
Diversos são os fatores desencadeantes de um AVE, entre eles: obesidade, hipertensão arterial, inatividade fisica, predisposição genética, tabagismo e diabetes mellitus.A etiologia do AVE pode ser diferenciada entre AVE Isquêmico e Hemorrágico. 
O AVE Isquêmico é caracterizado por um déficit neurológico focal causadopor uma obstrução da irrigação sanguínea em determinada área encefálica, essa obstrução pode ser causada, na maioria das vezes por:
· Coágulos;
· Ateroscleroses;
· Infarto Lacunar – deterioração de pequenas artérias;
· Estenose vascular – causada por vasculite ou infecções.
 
Quando um AVE ocorre, o suprimento sanguíneo cerebral é interrompido e, os neurónios são privados do oxigénio e glicose, necessários à sua sobrevivência. A Trombose pode formar-se nas artérias intra ou extracranianas, aquando da lesão da íntima (SOARES, 2011).
A lesão endotelial permite a adesão e a agregação plaquetárias, com consequente activação da cascata de coagulação e formação do trombo ateromatoso. Este reduz o fluxo sanguíneo e, se o mecanismo compensatório da circulação colateral estiver comprometido, ocorre diminuição da perfusão tecidual, com consequente morte celular. Na Embolia, os coágulos sanguíneos obstruem as artérias de calibre inferior ao local de origem (SOARES, 2011).
SEPTICEMIA
A septicemia pode acometer qualquer tipo de pessoa, de qualquer idade. Entretanto, existem alguns fatores de risco que não podem ser ignorados, uma vez que podem ocasionar casos mais agudos do problema.
Entre os grupos mais suscetíveis a desenvolverem formas mais graves da sepse estão os recém-nascidos prematuros (que podem sofrer da chamada sepse neonatal), idosos, e indivíduos com algum tipo de imunodepressão. Isso inclui pessoas que têm câncer e/ou estão passando por quimioterapia, por exemplo, bem como pacientes com HIV ou diabetes.
Também fazem parte do grupo de risco pacientes que sofrem de doenças crônicas como insuficiência cardíaca e insuficiência renal, usuários de álcool e drogas ou pacientes hospitalizados que precisam de antibióticos, cateteres ou sondas.  Até mesmo transplantados ou pessoas com grandes feridas causadas por trauma ou queimadura entram para o grupo de risco.
Todas estas pessoas carecem de atenção redobrada para o caso de infecções que podem evoluir para um caso de sepse. Mas, lembre-se que mesmo indivíduos saudáveis podem passar por isso.
3.2 Sinais e Sintomas apresentados 
Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito, Podem ocorrer: 
· Dor no peito. A hipertensão é um fator de risco para o infarto, que tem a dor no peito como principal sintoma. ...
· Dor na nuca. ...
· Dor de cabeça. ...
· Tonturas. ...
· Zumbido no ouvido. ...
· Fraqueza. ...
· Palpitações. ...
· Visão embaçada ou duplicada.
AVCi
Os sintomas de acidente vascular cerebral incluem dificuldade para andar, falar e compreender, bem como paralisia ou dormência da face, do braço ou da perna. Dificuldade para caminhar, fraqueza de um lado do corpo, fraqueza muscular, incapacidade de coordenar movimentos musculares, músculos rígidos, paralisia com músculos fracos, problemas de coordenação, paralisia de um lado do corpo ou reflexos hiperativos.
Na visão: perda temporária da visão em um olho, súbita perda da visão, visão dupla ou visão embaçada;
Na fala: dificuldade de fala, fala arrastada ou perda da fala;
Sensorial: formigamento ou redução na sensação de tato;
No rosto: dormência ou fraqueza muscular;
No corpo: tontura ou vertigem;
Na cognição: confusão mental ou incapacidade de falar ou entender o próprio idioma;
Também é comum: afasia de wernicke, dificuldade em engolir, distúrbio do equilíbrio, dor de cabeça, fraqueza de um membro ou movimento rápido involuntário dos olhos.
SEPTICEMIA
Por não ser uma doença, mas uma complicação decorrente de uma infecção (que pode ser de origem bacteriana, fúngica ou viral), os sintomas da sepse variam entre um caso e outro. Apesar disso, existem certos indícios que podem alertar o profissional de saúde para um caso de septicemia.
Os principais sintomas incluem (mas não se limitam) aos seguintes:
· Febre
· Hipotermia (diminuição brusca da temperatura do corpo)
· Taquipneia (respiração acelerada e curta)
· Edema (inchaço visível em alguma parte do corpo)
· Queda da pressão arterial
· Taquicardia (aumento excessivo da frequência cardíaca)
· Dispneia (falta de ar ou dificuldade respiratória)
· Agitação
· Fraqueza extrema e sonolência
· Diminuição da quantidade de urina
· Estado de desorientação ou confusão mental
· Vômito
3.3 Exames Diagnósticos realizados 
HAS:
· Urina simples;
· Glicemia de jejum;
· Sódio e potássio;
· Uréia; 
· Creatinina;
· Colesterol total, HDL e triglicerídeos;
· Hemograma;
· Eletrocardiograma de repouso;
· Ecocardiograma;
· Mapa/Mapa Holter.
AVC:
· Tomografia de crânio;
· Ressonância Magnética crânio encefálica;
· Glicemia;
· Hemograma;
· Eletrólitos séricos;
· Ureia sérica e creatinina;
· Enzimas cardíacas;
· ECG – eletrocardiograma;
· Radiografia digital de tórax.
SEPTICEMIA
· Gasometria arterial.
· Exames de função renal.
· Contagem de plaquetas.
· Contagem de leucócitos.
· Diferencial sanguíneo.
· Produtos de degradação da fibrina.
· Lactato.
· Culturas de bactérias.
Dependendo dos sintomas e medicamentos que o paciente está tomando, podem ser feitos outros exames, como:
· Exame de urina
· Coleta de amostras de infecções e feridas
· Análise de secreções respiratórias
· Raio-x
· Tomografia computadorizada
· Ultrassonografia
· Ressonância magnética
3.4 Tratamento Médico realizado
Losartana 50 mg: É um medicamento da classe dos antagonistas dos receptores da angiotensina. Sua principal indicação é para tratamento de hipertensão arterial. 
AAS 100 mg: É um anti-inflamatório, analgésico e antipirético. Além disso ele também é considerado um antiagregante plaquetário, visando previnir a formação de coágulos sanguíneos.
Anlodipino10mg: É indicado como medicamento de primeira escolha no tratamento da hipertensão e angina do peito (dor no peito, por doença do coração) devido á isquemia miocárdica (falta de sangue no coração):
Sinvastatina 20 mg: É indicada para reduzir os riscos à sua saúde decorrentes das doenças cardiovasculares. Se você tem doença arterial coronariana (DAC), diabetes, derrame ou outra doença vascular (independentes dos níveis sanguíneos do seu colesterol). 
O tratamento vai ser de acordo ao tipo de AVE que acometeu o paciente, sendo assim para o AVE Isquêmico o tratamento mais eficaz é a trombólise medicamentosa, através tratamentos com rtPA, medicações como o Actilyse e o uso de estreptoquinase. Todos esses tratamentos tem a finalidade dissolução trombótica.Alguns cuidados são importantes para o paciente que está em tratamento do AVE Isquêmico, como por exemplo, monitorar os sinais vitais, principalmente a pressão arterial, administrar o tratamento trombolítico se a pressão arterial sistólica estiver menor do que 160mmHg. Alguns adjuvantes também podem auxiliar o tratamento, como antiplaquetários, anticoagulantes em via venosa e outras medicações que influenciam a fluidificação sanguínea.
Para o AVE Hemorrágico o tratamento é voltado para controle dos principais problemas relacionados ao extravasamento sanguíneo, sendo assim envolverá procedimentos cirúrgicos para clampeamento do vaso danificado ou remoção de coágulos do sangue extravasado no parênquima cerebral, outro problema é o aumento da Pressão Intracraniana (PIC), com o derramamento sanguíneo, ela irá aumentar e pode evoluir para uma herniação cerebral, o controle dessa complicação é feita com medicações diuréticas, como o diurético osmótico Manitol e a inserção do sistema de Derivação Ventricular Externa, usado para o controle da drenagem liquórica em casos de hipertensão intracraniana.
SEPTICEMIA:
O tratamento de suporte depende do estado e dos sintomas do paciente, e pode incluir reposição volêmica, uso de esteróides, vasopressores, suporte renal e respiratório, uma vez que a sepse gera sobrecarga nos pulmões, freqüentemente evoluindo para taquipnéia e hipóxia. Cerca de 85% dos pacientes necessitam de algum suporte ventilatório, como intubação e ventilação mecânica.
Os medicamentos mais usados para o tratamento de sepse são:
· Bactrim
· Ceftriaxona Dissódica
· Ceftriaxona Sódica
· Ciprofloxacino
· Clocef
· Cloridrato de Dopamina
· Clavulin
· Meropeném
Somente ummédico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento.
3.5 Complicações da Patologia e Tratamento apresentados
HAS: Referente ao HAS, AVE, que pode ser isquêmico ou hemorrágico, insuficiência cardíaca, infarto agudo do miocárdio, insuficiência renal aguda ou crônica, retinopatia que pode levar a cegueira definitiva e comprometimento dos vasos sanguíneos.
AVE: Déficit motor: quando a área afetada pelo AVC é responsável pelos movimentos do corpo. 
Déficit sensitivo: diversas áreas do cérebro estão relacionadas à sensibilidade. Quando há lesão de uma delas, a pessoa deixa de sentir um lado do corpo. 
Afasia: quando o AVC ocorre na área do cérebro correspondente à linguagem, é comum o paciente sofrer com a afasia. Ela pode ser dividida basicamente em dois grandes grupos: afasia de expressão (quando o paciente entende o que você fala, mas é incapaz de se expressar pela linguagem falada) e de compreensão (quando ele consegue se expressar de todas as formas, mas não entende o que lhe é dito).
Apraxia: o paciente de AVC com apraxia perde a capacidade de se expressar por gestos e mímicas e de realizar tarefas motoras em sequências. Nesses casos o paciente precisa reaprender a fazer esses processos.
Negligência: essa sequela diz respeito a pessoa que negligencia uma parte ou um lado de seu corpo, como se aquele segmento não pertencesse ao corpo. 
Agnosia visual: entende-se por agnosia visual a incapacidade da pessoa de reconhecer objetos e pessoas por meio da visão, apesar de essa não ter sido comprometida. Dependendo do grau da lesão, a pessoa pode inclusive não reconhecer mais rostos.
Déficit de memória: quando a região temporal do cérebro é afetada e a pessoa perde a capacidade de lembrar eventos recentes, recordando apenas episódios passados.
Lesões no tronco cerebral: onde estão localizados centros responsáveis por atividades vitais, como a respiração. Lesões nesta região podem deixar sequelas graves e até mesmo levar à morte.
Alterações comportamentais: quando a pessoa passa por quadros de agitação e apatia, passando por sintomas como perda de iniciativa ou explosões de raiva sem causa aparente.
Depressão: a doença funciona exatamente como a depressão comum, porém se inicia após o AVC. Os sintomas são iguais aos da depressão comum - tristeza, apatia, sono inadequado, transtornos alimentares, entre outros - e pede um tratamento especializado com um psicólogo e com um neurologista ou psiquiatra.
Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT): quando a pessoa tem pesadelos persistentes e evita lembrar.
Também é comum que pacientes com sepse tenham sequelas depois de finalizado o tratamento. Elas podem diminuir ou desaparecer com o tempo ou acompanhar a pessoa para o resto da vida. Tudo depende do estado geral do paciente antes do problema, da gravidade, tempo de internação e local em que ocorreu a infecção.
Dentre as possíveis sequelas estão:
· Dificuldade de mobilidade (por perda de massa muscular)
· Problemas de memória
· Alterações cognitivas
· Entre outros.
Pacientes mais jovens tendem a se recuperar melhor destas sequelas do que pessoas com mais idade.
Fisioterapia, nutrição adequada e acompanhamento psicológico são medidas que podem ajudar a pessoa a se recuperar melhor, inclusive das sequelas.
Bebês e crianças novas e em idosos têm uma tendência maior a sofrer os efeitos mais graves da sepse. 
3.6 Resultados Esperados e Obtidos com o Tratamento
Diante das respectivas intervenções de enfermagem, espera-se que o paciente mantenha o aumento da disposição para o autocuidado, visando a isenção de complicações evitáveis da progressão da doença e suas sequelas; saber encaminhar solicitação de ajuda sempre que necessário; participar das atividades de acordo com a sua capacidade; sinalizar que compreende a situação/fatores de risco para o seu caso; educação em saúde junto ao paciente e seus cuidadores acerca dos seus problemas de saúde e dos tratamentos impostos por elas. Promover a melhora do quadro clínico apresentado, proporcionando-lhe o alívio e conforto adequados e mantendo os níveis glicêmicos e pressóricos controlados.
4. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
· Mobilidade física prejudicada relacionada a redução na amplitude de movimentos;
· Déficit no autocuidado para alimentação relacionado a capacidade prejudicada de levar os alimentos a boca;
· Confusão Crônica relacionada a Acidente Vascular Encefálico;
· Comunicação Verbal Prejudicada relacionado a dificuldade em manter a comunicação;
· Risco de Integridade da Pele Prejudicada relacionado a alteração na Integridade da Pele;
· Risco de lesão por pressão relacionado a força de Cisalhamento;
· Risco de quedas relacionado a mobilidade prejudicada;
· Risco de Síndrome do Idoso Frágil relacionado a força muscular diminuída;
· Volume de líquidos deficiente relacionado a alterações no turgor da pele, pele ressecada;
· Risco de perfusão tissular cerebral ineficaz relacionado a lesão encefálica.
· Risco de infecção relacionada a lesão por pressao na regiao do sacra.
· Broncoaspiração: risco de aspiração relacionada à capacidade de deglutição prejudicada.
· Baixa igesta alimentar relacionada ao IMC do paciente
· Baixa igesta hidrica evidenciado pela desidratação da pele.
· Capacidade de transferência prejudicada: caracterizado pela capacidade prejudicada de tranferir-se da cama para a cadeira, relacionado àequilibrio prejudicado e força muscular insuficiente.
· Dentição prejudicada: caracterizado pela ausência de dentes, relacionado à higiene oral inadequada.
· Síndrome do idoso frágil: caracterizado pela deambulaçaõ prejudicada; Déficit no autocuidado para alimentação; Déficit no autocuidado para o banho; Déficit no autocuidadopara vestir-se, relacionado à mobilidade física prejudicada.
5. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
· Promover equilíbrio atividade e repouso;
· Melhorar a mobilidade;
· Promover o autocuidado;
· Promover a segurança do paciente;
· Controle da pressão sob ares do corpo, prevenção de úlceras por pressão;
· Terapia com exercícios, deambulação, mobilidade articular, posicionamento;
· Supervisão da pele, cuidado com lesões;
· Assistência no autocuidado, banho e higiene;
· Assistência no autocuidado da alimentação;
· Controle da dor;
· Hidratar e massagear pele 3 vezes ao dia;
· Realizar mudança de decúbito a cada 2 horas;
· Proporcionar mecanismos de comunicação paciente-cuidador;
· Dar suporte e educar os cuidadores;
6. RESULTADOS ESPERADOS
· Estimular movimentação no leito, manter uso de colchão pneumático, manter pele limpa, seca e hidratada;
· Promover o bem-estar pessoal;
· Promover o estado de conforto físico;
· Assegurar a manutenção e melhoria da Integridade da pele;
· Promover a manutenção do estado nutricional adequado;
· Garantir a detecção e controle de riscos;
· Promover o conforto físico do paciente;
· Promover a mobilidade física do paciente;
· Promover a integridade do cuidado;
· Promover o controle da dor, conforto físico;
· Promover o controle da saúde e manutenção do bem-estar.
Espera-se que tais medidas sejam implementadas para que o Sr djalma Santos obtenha uma melhorana capacidade funcional, diminuindo, dessa forma, as seqüelas físicas e psíquicas,adiquirindo assim uma melhor qualidade de vida, para 
viver de forma mais confortável, com autonomia e dignidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NANDA-International. Diagnóstico de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2018-2020/ NANDA International. Tradução Regina MachadoGarcez. Porto Alegre: Artmed, 2018.
Sinvastatina. (5 de agosto de 2015). Fonte: Minha Vida: https://www.minhavida.com.br/saude/bulas/33-sinvastatina-comprimido-revestido#section-newsletter
 HERDMAN, T. HEATHER. Diagnóstico de enfermagem da Nanda-IDefinições e classificação. 11°ed.2018-2020. Brasil, 2018.
O que é o acidente vascular cerebral, Quais os tipos, Como prevenir e tratar. Pfizer. <disponível em: https://www.pfizer.com.br/noticias/ultimas-noticias/o-que-e-acidente-vascular-cerebral-AVC-tipos-prevencao-tratamento>. Acesso em 09/11/2022.Acidente Vascular Encefálico – AVE. SANAR, 01/11/2019. <disponível em: https://www.sanarsaude.com/portal/carreiras/artigos-noticias/acidente-vascular-encefalico-ave-enfermagem#Diagn%C3%B3stico%20e%20Tratamento>. Acesso em: 09/11/2022.
O que é o Acidente Vascular Cerebral (AVC)?- MEDCOR, 08/04/2019. <disponível em: https://www.medcorcardiologia.com.br/artigo/o-que-e-o-acidente-vascular-cerebral>. Acesso em: 10/11/2022.
MARQUES, D. S. et al. Estratégias de fisioterapia para reabilitação de pacientes hemiparéticos. FAIPE 2015.
SILVA, L. L. M. et al. Fatoresderiscoparaoacidente vascular encefálico. Universitas Ciências da Saúde. 2005.
Sepse: O que é, sintomas e tratamento. <disponível em: https://www.minhavida.com.br/saude/temas/sepse > acesso 09/11/2022
Acidente vascular cerebral <disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/avc > acesso 16/11/2022
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