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APG 08 � OS PARES DE 12 OBJETIVOS� Estudar a morfofisiologia dos 12 pares de nervos cranianos e suas funções. INTRODUÇÃO Os doze pares de nervos cranianos têm esse nome porque se originam no encéfalo, dentro da cavidade craniana, e passam através de vários forames do crânio. Cada nervo craniano tem um número – indicado por um numeral romano – e um nome. Os números indicam a ordem, de anterior para posterior, na qual os nervos se originam no encéfalo. Os nomes designam a distribuição ou a função dos nervos. Os 12 pares de nervos cranianos são: olfatório �I�, óptico �II�, oculomotor �III�, troclear �IV�, trigêmeo �V�, abducente �VI�, facial �VII�, vestibulococlear �VIII�, glossofaríngeo �IX�, vago �X�, acessório �XI� e hipoglosso �XII� Três nervos cranianos �I, II e VIII� contêm axônios de neurônios sensitivos e são, portanto, chamados de nervos sensitivos especiais. Na cabeça, eles são exclusivos e estão associados aos sentidos especiais do olfato, da visão e da audição, respectivamente. Os corpos celulares da maioria dos nervos sensitivos estão localizados em gânglios situados fora do encéfalo. Cinco nervos cranianos �III, IV, VI, XI e XII� são classificados como nervos motores, pois contêm apenas axônios de neurônios motores quando deixam o tronco encefálico. Os axônios que inervam músculos esqueléticos são de dois tipos: Axônios motores branquiais inervam músculos esqueléticos que se desenvolvem a partir dos arcos faríngeos (branquiais). Estes neurônios deixam o encéfalo por meio de nervos cranianos mistos e pelo nervo acessório. Axônios motores somáticos inervam músculos esqueléticos que se desenvolvem a partir dos somitos da cabeça (músculos dos olhos e da língua). Estes neurônios saem do encéfalo por meio de cinco nervos cranianos motores �III, IV, VI, XI e XII�. Axônios motores que inervam músculos lisos, músculos cardíacos e glândulas são chamados de axônios motores autônomos e fazem parte da divisão autônoma do sistema nervoso. Os quatro nervos cranianos restantes �V, VII, IX e X� são nervos mistos – contêm axônios de neurônios sensitivos que entram no encéfalo e de neurônios motores que deixam o encéfalo. NERVO OLFATÓRIO �I PAR� O nervo olfatório é totalmente sensitivo; ele contém axônios que conduzem impulsos nervosos relacionados com o olfato. O epitélio olfatório ocupa a parte superior da cavidade nasal, cobrindo a face inferior da lâmina cribriforme e se estendendo inferiormente ao longo da concha nasal superior. Os receptores olfatórios do epitélio olfatório são neurônios bipolares. Cada um apresenta um dendrito sensível a odores que se projeta de um lado do corpo celular e um axônio não mielinizado que se projeta do outro lado. Feixes de axônios de receptores olfatórios passam por cerca de vinte forames olfatórios na lâmina cribriforme do etmóide, em cada lado do nariz. Estes cerca de quarenta feixes de axônios formam os nervos olfatórios direito e esquerdo. Os nervos olfatórios terminam no encéfalo em massas pares de substância cinzenta conhecidas como bulbos olfatórios, duas projeções do encéfalo que repousam sobre a lâmina cribriforme. Nos bulbos olfatórios, as terminações axônicas fazem sinapse com os dendritos e corpos celulares dos próximos neurônios da via olfatória. Os axônios destes neurônios formam os tratos olfatórios, que se estendem posteriormente a partir dos bulbos olfatórios. Os axônios dos tratos olfatórios terminam na área olfatória primária, localizada no lobo temporal. NERVOS ÓPTICOS �II PAR� Os sinais nervosos visuais partem das retinas através dos nervos ópticos. No quiasma óptico, as fibras do nervo óptico das metades nasais cruzam para o lado oposto, onde se unem a fibras das retinas temporais opostas para formar os tratos ópticos. As fibras de cada trato óptico fazem, então, sinapse no núcleo geniculado dorsolateral do tálamo e, a partir desse ponto, as fibras geniculocalcarinas passam, por meio da radiação óptica (também chamada de trato geniculocalcarino) para o córtex primário visual na área da fissura calcarina do lobo occipital medial. As fibras visuais também se projetam para diversas áreas mais antigas do cérebro: �I� Dos tratos ópticos para o núcleo supraquiasmático do hipotálamo (para controlar ritmos circadianos que sincronizam diversas alterações fisiológicas do organismo que ocorrem com a noite e o dia) �II� Para os núcleos pré-tectais no mesencéfalo, para desencadear movimentos reflexos dos olhos e focalizar objetos de importância e ativar o reflexo pupilar à luz �III� Para o colículo superior do mesencéfalo, para controlar os movimentos direcionais rápidos dos dois olhos �IV� Para o núcleo geniculado ventrolateral do tálamo e regiões basais adjacentes do cérebro, provavelmente para auxiliar no controle de algumas funções comportamentais Assim, as vias visuais podem ser divididas grosseiramente em um sistema antigo (sistema paleovisual), que segue para o mesencéfalo e base do prosencéfalo, e um sistema novo (sistema neovisual), para a transmissão direta de sinais visuais para o córtex visual localizado nos lobos occipitais. NERVO OCULOMOTOR �III PAR�, TROCLEAR �IV PAR� E ABDUCENTE �VI PAR� Os nervos oculomotor, troclear e abducente são nervos cranianos que controlam os músculos responsáveis pelo movimento dos bulbos dos olhos. Todos são nervos motores e, quando saem do encéfalo, contêm apenas axônios. Os axônios sensitivos dos músculos extrínsecos do bulbo do olho começam seu curso em direção ao encéfalo em cada um destes nervos, mas eles acabam se unindo ao ramo oftálmico do nervo trigêmeo. Os axônios sensitivos não chegam ao encéfalo pelos nervos oculomotor, troclear ou abducente. Os corpos celulares dos neurônios sensitivos unipolares se situam no núcleo mesencefálico e entram no encéfalo pelo nervo trigêmeo. Estes axônios transmitem impulsos nervosos dos músculos extrínsecos do bulbo do olho relacionados com a propriocepção – a percepção dos movimentos e da posição do corpo independente da visão. O nervo oculomotor �III� tem seu núcleo motor localizado na parte anterior do mesencéfalo. Este nervo se projeta anteriormente e se divide em ramos superior e inferior, ambos os quais passam pela fissura orbital superior em direção à órbita. Os axônios do ramo superior inervam os músculos reto superior (músculo extrínseco do bulbo do olho) e o levantador da pálpebra superior. Os axônios do ramo inferior suprem os músculos reto medial, reto inferior e oblíquo inferior – todos músculos extrínsecos do bulbo do olho. Estes neurônios motores somáticos controlam os movimentos do bulbo do olho e da pálpebra superior. O ramo inferior do nervo oculomotor também supre axônios motores parassimpáticos dos músculos intrínsecos do bulbo do olho, formados por músculos lisos. Dentre eles estão os músculos ciliares do bulbo do olho os músculos circulares (músculo esfíncter da pupila) da íris. Os impulsos parassimpáticos se propagam de um núcleo mesencefálico (núcleo oculomotor acessório) para o gânglio ciliar, um centro de transmissão sináptica para os dois neurônios motores da parte parassimpática da divisão autônoma do sistema nervoso. A partir do gânglio ciliar, alguns axônios motores parassimpáticos se projetam para o músculo ciliar, responsável pelo ajuste da lente para a visão de objetos próximos do observador (acomodação). Outros axônios motores parassimpáticos estimulam os músculos circulares da íris a se contrair quando uma luz intensa estimula o olho, causando diminuição do tamanho da pupila (constrição). O nervo troclear �IV� é o menor dos doze nervos cranianos e o único que emerge da face posterior do tronco encefálico. Os neurônios motores somáticos se originam de um núcleo mesencefálico (núcleo troclear), e os axônios deste núcleo cruzam para o lado oposto quando deixam o encéfalo por sua face posterior. A seguir, o nervo circunda a ponte e sai pela fissura orbital superior em direção à órbita. Estes axônios motores somáticos inervam o músculo oblíquo superior, outro músculo extrínseco do bulbo do olho que controlasua movimentação. Neurônios do nervo abducente �VI� se originam em um núcleo pontino (núcleo abducente). Os axônios motores somáticos se projetam deste núcleo em direção ao músculo reto lateral, um músculo extrínseco do bulbo do olho, pela fissura orbital superior. O nervo abducente tem esse nome porque é responsável pela abdução (rotação lateral) do bulbo do olho. NERVO TRIGÊMEO �V PAR� O nervo trigêmeo �V� é um nervo craniano misto e o maior dos nervos cranianos. Ele emerge a partir de duas raízes na face anterolateral da ponte. A grande raiz sensitiva apresenta uma protuberância conhecida como gânglio trigeminal (semilunar), localizado em uma fossa na face interna da parte petrosa do temporal. O gânglio contém corpos celulares da maior parte dos neurônios sensitivos primários. Os neurônios da raiz motora, menor, se originam em um núcleo pontino. Como indica seu nome, o nervo trigêmeo apresenta três ramos: oftálmico, maxilar e mandibular. O nervo oftálmico, o menor dos ramos, passa pela órbita na fissura orbital superior. O nervo maxilar tem um tamanho intermediário entre os ramos oftálmico e mandibular e passa pelo forame redondo. O nervo mandibular, o maior ramo, passa pelo forame oval. Os axônios sensitivos do nervo trigêmeo transmitem impulsos nervosos de tato, dor e sensações térmicas (calor e frio). O nervo oftálmico contém axônios sensitivos da pele da pálpebra superior, da córnea, das glândulas lacrimais, da parte superior da cavidade nasal, da parte lateral do nariz, da fronte e da metade anterior do escalpo. O nervo maxilar contém axônios sensitivos da túnica mucosa do nariz, do palato, de parte da faringe, dos dentes superiores, do lábio superior e da pálpebra inferior. O nervo mandibular contém axônios dos dois terços anteriores da língua (não relacionados com a gustação), da bochecha e sua túnica mucosa, dos dentes inferiores, da pele sobre a mandíbula e anterior à orelha e da túnica mucosa do assoalho da boca. Os axônios sensitivos dos três ramos entram no gânglio trigeminal, onde seus corpos celulares estão localizados, e terminam em núcleos pontinos. O nervo trigêmeo também recebe axônios sensitivos de proprioceptores (receptores que fornecem informações sobre a posição e os movimentos do corpo) localizados nos músculos da mastigação e extrínsecos do bulbo do olho; no entanto, os corpos celulares desses neurônios estão localizados no núcleo mesencefálico. Os neurônios motores branquiais do nervo trigêmeo fazem parte do nervo mandibular e suprem músculos da mastigação (masseter, temporal, pterigóideo medial, pterigóideo lateral, o ventre anterior do músculo digástrico e o músculo milo-hióideo, bem como os músculos tensor do véu palatino no palato mole e tensor do tímpano na orelha média). Estes neurônios motores controlam principalmente os movimentos mastigatórios. NERVO FACIAL �VII PAR� O nervo facial �VII� é um nervo craniano misto. Seus axônios sensitivos se projetam a partir dos calículos gustatórios dos dois terços anteriores da língua, entrando no temporal para se unir ao nervo facial. Deste ponto, os axônios sensitivos passam pelo gânglio geniculado, grupo de corpos celulares de neurônios sensitivos do nervo facial dentro do temporal, e terminam na ponte. A partir da ponte, os axônios se estendem até o tálamo, e dali para áreas gustativas do córtex cerebral. A parte sensitiva do nervo facial também apresenta axônios da pele do meato acústico externo que transmitem sensações táteis, álgicas e térmicas. Além disso, os proprioceptores dos músculos da face e do escalpo transmitem informações, por meio de seus corpos celulares, para o núcleo mesencefálico. Os axônios dos neurônios motores branquiais se originam de um núcleo pontino e saem pelo forame estilomastóideo para inervar músculos da orelha média, da face, do escalpo e do pescoço. Impulsos nervosos que se propagam por estes axônios causam a contração dos músculos da mímica facial, bem como do músculo estilo-hióideo, ventre posterior do músculo digástrico e músculo estapédio. O nervo facial inerva mais músculos do que qualquer outro nervo do corpo. Axônios de neurônios motores percorrem ramos do nervo facial e se terminam em dois gânglios: o gânglio pterigopalatino e o gânglio submandibular. Por meio de transmissões sinápticas nos dois gânglios, os axônios motores parassimpáticos se projetam para as glândulas lacrimais (que secretam as lágrimas), as glândulas nasais, as glândulas palatinas, as glândulas sublinguais e as glândulas submandibulares (estas duas últimas produtoras de saliva). O nervo facial é responsável pela contração dos músculos da mímica facial. NERVO VESTIBULOCOCLEAR �VIII PAR� O nervo vestibulococlear �VIII� era antigamente conhecido como nervo acústico ou auditivo. Ele é um nervo sensitivo e tem dois ramos, o vestibular e o coclear. O ramo vestibular transmite impulsos relacionados com o equilíbrio e o ramo coclear, com a audição. Na orelha interna, os axônios sensitivos do ramo vestibular se projetam a partir dos canais semicirculares, do sáculo e do utrículo para os gânglios vestibulares, onde os corpos celulares desses neurônios estão localizados, e se terminam nos núcleos vestibulares da ponte e do cerebelo. Alguns axônios sensitivos também entram no cerebelo via pedúnculo cerebelar inferior. Os axônios sensitivos do ramo coclear se originam no órgão espiral (órgão de Corti), localizado na cóclea. Os corpos celulares desses neurônios se situam no gânglio espiral da cóclea. A partir daí, os axônios se projetam até núcleos bulbares e terminam no tálamo. O nervo vestibulococlear contém algumas fibras motoras. No entanto, em vez de inervar tecidos musculares, elas modulam as células ciliadas da orelha interna. NERVO GLOSSOFARÍNGEO �IX PAR� O nervo glossofaríngeo �IX� é um nervo craniano misto. Os axônios sensitivos deste nervo se originam: �1� dos calículos gustatórios do terço posterior da língua; �2� de proprioceptores de alguns músculos da deglutição que são inervados pela parte motora; �3� de barorreceptores (receptores de pressão) do seio carótico que monitoram a pressão sanguínea; �4� de quimiorreceptores (receptores que monitoram os níveis sanguíneos de oxigênio e de gás carbônico) nos glomos caróticos, situados próximo das artérias carótidas (ver a, e nos glomos paraórticos, localizados perto do arco da aorta; �5� da orelha externa para transmitir impulsos táteis, álgicos e térmicos (calor e frio). Os corpos celulares desses neurônios sensitivos estão localizados nos gânglios superior e inferior. A partir destes gânglios, os axônios sensitivos passam pelo forame jugular e terminam no bulbo. Os axônios dos neurônios motores do nervo glossofaríngeo partem de núcleos bulbares e saem do crânio pelo forame jugular. Os neurônios motores branquiais inervam o músculo estilofaríngeo, que auxilia na deglutição, e os axônios dos neurônios motores parassimpáticos estimulam a secreção de saliva pela glândula parótida. Os corpos celulares pós-ganglionares dos neurônios motores parassimpáticos situam-se no gânglio ótico. NERVO VAGO �X PAR� O nervo vago �X� é um nervo craniano misto que passa pela cabeça e pelo pescoço até o tórax e o abdome. Ele tem este nome devido a sua ampla distribuição no corpo. No pescoço, ele é medial e posterior à veia jugular interna e à artéria carótida comum. Os axônios sensitivos do nervo vago se originam da pele da orelha externa para enviar informações sensitivas táteis, álgicas e térmicas; de alguns receptores gustativos na epiglote e na faringe; e de proprioceptores em músculos do pescoço e da faringe. Além disso, este nervo apresenta axônios sensitivos derivados de barorreceptores no seio carótico e de quimiorreceptores nos glomos paraórticos. A maior parte dos neurônios sensitivos se origina de receptores da maioria dos órgãos situados nas cavidades torácica e abdominal, transmitindo sensações (como fome, plenitude e desconforto) destes órgãos. Os corpos celulares desses neurônios sensitivos estão localizados nos gânglios superiore inferior; seus axônios então passam pelo forame jugular e terminam no bulbo e na ponte. Os neurônios motores branquiais, que percorrem uma curta distância junto com o nervo acessório, se originam de núcleos bulbares e suprem músculos da faringe, da laringe e do palato mole que são utilizados na deglutição, na vocalização e na tosse. Historicamente estes neurônios motores foram chamados de nervo acessório craniano, mas, na verdade, estas fibras pertencem ao nervo vago �X�. Os axônios de neurônios motores parassimpáticos do nervo vago se originam de núcleos bulbares e inervam os pulmões, o coração, glândulas do trato gastrintestinal �TGI� e músculos lisos das vias respiratórias, do esôfago, do estômago, da vesícula biliar, do intestino delgado e de boa parte do intestino grosso. Os axônios motores parassimpáticos estimulam a contração dos músculos lisos do TGI, para auxiliar na motilidade deste trato, e na secreção das glândulas digestivas; ativam músculos lisos das vias respiratórias para diminuir seu calibre; e diminuem a frequência cardíaca. NERVO ACESSÓRIO �XI PAR� O nervo acessório �XI� é um nervo craniano branquial. Historicamente ele foi dividido em duas partes: um nervo acessório craniano e um nervo acessório medular. Atualmente classifica-se o nervo acessório craniano como parte do nervo vago �X�. O “antigo” nervo acessório medular é o que discutiremos nesta Expo. Seus neurônios motores se originam dos cornos anteriores dos primeiros cinco segmentos da parte cervical da medula espinal. Seus axônios deixam a medula espinal lateralmente, unindo-se mais adiante; sobem pelo forame magno, e então saem pelo forame jugular junto com os nervos vago e glossofaríngeo. O nervo acessório transmite impulsos motores para os músculos esternocleidomastóideo e trapézio com o objetivo de coordenar os movimentos da cabeça. Os axônios sensitivos deste nervo, derivados de proprioceptores dos músculos esternocleidomastóideo e trapézio, começam seu curso em direção ao encéfalo no nervo acessório; entretanto, eles acabam deixando este nervo para se juntar a nervos do plexo cervical. A partir do plexo cervical, estes axônios entram na medula espinal por meio das raízes posteriores dos nervos cervicais; seus corpos celulares estão localizados nos gânglios sensitivos dos nervos. Na medula espinal, os axônios então ascendem em direção a núcleos bulbares. NERVO HIPOGLOSSO �XII PAR� O nervo hipoglosso �XII� é um nervo craniano motor. Seus axônios motores somáticos se originam de um núcleo bulbar (núcleo do nervo hipoglosso), saem do bulbo pela sua face anterior, e passam pelo canal do nervo hipoglosso para então inervar os músculos da língua. Estes axônios conduzem impulsos nervosos relacionados com a fala e a deglutição. Os axônios sensitivos não voltam para o encéfalo pelo nervo hipoglosso. Em vez disso, os axônios sensitivos que se originam de proprioceptores dos músculos da língua, embora comecem seu curso em direção ao encéfalo no nervo hipoglosso, deixam o nervo para se juntar a nervos espinais cervicais e terminam no bulbo, entrando na parte central do sistema nervoso pelas raízes posteriores dos nervos espinais cervicais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de Anatomia e Fisiologia. �Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2016. E-book. ISBN 9788527728867. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/. Acesso em: 03 mar. 2023. HALL, John E.; HALL, Michael E. Guyton & Hall - Tratado de Fisiologia Médica. �Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2021. E-book. ISBN 9788595158696. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595158696/. Acesso em: 03 mar. 2023. NETTER, Frank H. Netter: Atlas de Anatomia Humana. �Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2018. E-book. ISBN 9788595150553. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595150553/. Acesso em: 03 mar. 2023.
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