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HIPERPLASIA PROSTÁTICA Seminário LMF Envelhecimento Marcos Vinícios Costa Santos 1 Rosa Camilla da Cruz de Moura Fé 2 Tayla Emanuela Prudêncio de Araújo 3 Equipe Definição Data de início Data de início Os sintomas da HPB geralmente têm início a partir da 4ª década de vida É uma patologia muito comum entre homens mais velhos Compreende o crescimento adenomatoso não maligno da glândula prostática periuretral Data de início Data de início Definição O tamanho normal da próstata é de aproximadamente 20g. Fonte: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/a-prostata/770/149/ Epidemiologia Estima-se que 20% dos homens apresentem sintomas de HPB entre 40 e 50 anos. 50% entre 51 a 60 anos. > 90% nos homens com mais de 80 anos É uma glândula exclusiva do sistema urogenital masculino; Produz cerca de 10 a 30% dos componentes do fluído seminal; Localizada anteriormente ao reto e imediatamente abaixo da bexiga urinária; Ao longo do interior da próstata encontra-se um segmento de uretra chamado uretra prostática; Na região posterior encontra- se duas vesículas seminais. Anatomia Fonte: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/a-prostata/770/149/ ZONA CENTRAL: corresponde a aproximadamente 20% do volume da glândula; ZONA FIBROMUSCULAR: também chamada de zona fibromuscular anterior, não apresenta estruturas glandulares ZONA DE TRANSIÇÃO: Essa é a região com maior relevância na HPB; ZONA PERIFÉRICA: É o local mais acometido pelos adenocarcinomas de próstata; ZONA PERIURETRAL: Essa região corresponde ao músculo liso que circunda a uretra prostática. Pode ser dividida em 5 regiões: Anatomia Fonte: l1nq.com/s9JeS Ácinos glandulares: Essas são estruturas epiteliais especializadas; responsáveis pela produção de parte do fluído espermático. Tecido estromal fibromuscular: é o elemento tecidual em maior quantidade na próstata; responsável pela contração da glândula. Pode ser dividida em: 1. a. b. 2. a. b. Histologia Fonte: https://anatpat.unicamp.br/lamuro20.html Fatores de risco Idade Hormôniosandrogênicos História familiar precoce Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Etiam mattis scelerisque justo, et faucibus nibh mattis et. Vivamus vitae gravida sem. Etiologia Tempo de exposição a testosterona Maior sensibilidade a testosterona com aumento nos níveis de estrogênio circulantes Idade avançada Faz aumento prostático Transformada Di- hidrotestosterona (DHT) Proliferação das células epiteliais Fatores de crescimento Testosterona Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Etiam mattis scelerisque justo, et faucibus nibh mattis et. Vivamus vitae gravida sem. Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Etiam mattis scelerisque justo, et faucibus nibh mattis et. Vivamus vitae gravida sem. Fisiopatologia Hipertrofia do musculo detrusor Reduz complacência e capacidade vesical Sitomas irritativos O aumento da zona de transição Hiperplasia do estroma e dos elementos glandulares se expande em direção ao lúmen uretral, favorecendo sintomas obstrutivos locais Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Etiam mattis scelerisque justo, et faucibus nibh mattis et. Vivamus vitae gravida sem. Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Etiam mattis scelerisque justo, et faucibus nibh mattis et. Vivamus vitae gravida sem. Fisiopatologia Contração da fibras musculares do estroma prostático Funcional/Dinâmico Receptores alfa-1-adrenergicos Hipertrofia do musculo detrusor Reduz complacência e capacidade vesical Sitomas irritativos Obstrução uretral Compressão dos nódulos adenomatoso Mecânico Resposta vesical Quadro clínico Urgência Esvaziamento incompleto Frequência Jato fraco/afilado Nocturia Gotejamento terminal Sintomas irritativos Sintomas obstrutivos Quadro clínico Falência do detrusor ITU IRA ou IRC Retenção úrinaria aguda Hematúria Litíase vesical Complicações Escore internacional de sintomas prostáticos IPSS Fonte: encurtador.com.br/jtDRU Sintomas leves: 1 a 7 pontos Sintomas moderados: 8 a 19 pontos Sintomas graves: 20 a 35 pontos Diagnóstico Uso de medicamentos Retenção Urinária Cirurgias prévias AVE/Parkinson Hematúria Diabetes Infecções Agravamento de resfriados Anamnese Ectoscopia genital (Estenoses uretral) Toque Retal (Nódulos e/ou endurações ) Exame Físico Exame Laboratorial PSA (Antígeno Prostático Humano) Diagnóstico Fonte: https://santacasademaceio.sfo2.cdn.digit aloceanspaces.com/2017/07/20161126.jpg Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Etiam mattis scelerisque justo, et faucibus nibh mattis et. Vivamus vitae gravida sem. Tratamento Alfabloqueadores -Alfuzosina -Terazosina -Doxazozina -Tanzulosina Inibidores da 5- alfaredutase: -Finasterida -Prostatectomia aberta -Eletrovaporização Transuretral da Prostata -Ressecção Transuretral da Próstata* -Incisão Transuretral da Próstata -Ablação Transuretral por Agulha -Ablação Transuretral Enzimática -Endopróteses Stent prostático Fonte: https://santacasademaceio.sfo2.cdn.digit aloceanspaces.com/2017/07/20161126.jpg Eletrovaporização PSA > 4ng/ml < 10ng/ml Vol. +++/consistência normal Maior acometimento na Zona de Transição Hiperplasia x Cancêr PSA > 10 ng/ml Vol. +++/forma e contornos irregulares Maior acometimento da Zona Periférica Hematúria Edema MMII (invade linfonodos) Biópsia de cancêr de próstata Fonte: https://santacasademaceio.sfo2.cdn.digit aloceanspaces.com/2017/07/20161126.jpg TOQUE RETAL DE ROTINA Rastreio NOVEMBRO AZUL PSA Referências ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA; CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Hiperplasia prostática benigna. São Paulo: AMB; Brasília: CFM, 2006. (Projeto Diretrizes). BRASIL. Hiperplasia Prostática Benigna. Regula SUS. [Internet]. Acesso em 03 nov. 2022. Disponível em: https://www.ufrgs.br/telessauders/documentos/protocolos_resu- mos/urologia_resumo_hiperplasia_prostatica_benigna_TSRS.pdf. FREITAS, Elizabete V. et al. Tratado de geriatria e gerontologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Aparelho reprodutor masculino. In: JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia Básica: Texto e Atlas. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. p. 850-852. Referências Koff WJ. Doenças comuns em urologia. In: Duncan BB, Schmidt MI, Giugliani ERJ et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. p. 1835. KUMAR, VINAY; ABBAS, ABUL K; ASTER, JON C. O trato Urinário Inferior e o Sistema Genital Masculino. In: KUMAR, VINAY; ABBAS, ABUL K; ASTER, JON C. Robbins & Cotran Patologia: Bases Patológicas das Doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. p 1810-1815. MOORE, K. L, DALEY II, A.F. Pelve e períneo. In: MOORE, K. L, DALEY II, A.F. Moore: Anatomia orientada para clínica. 7ª.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. p 460-461 ROBBINS, S. L.; KUMAR, V. (ed.); ABBAS, A.K. (ed.); FAUSTO, N. (ed.). Patologia: Bases Patológicas das doenças. 9ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. Obrigado!
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