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Lista 1 – Comunicação e Redes 2021.1 – UFABC Aritanan Gruber aritanan.gruber@ufabc.edu.br http://professor.ufabc.edu.br/∼aritanan.gruber 1. I ♠ Balls and bins. Quantas possibilidades existem para se distribuir k reais entre n pessoas de forma que cada uma receba ao menos um real? Suponha agora que não é necessário às pessoas receberem ao menos um real. Qual o número de diferentes formas de distribuição neste caso? Resposta: As possibilidades existentes para que n pessoas recebam pelo menos 1 real seria a distribuição de (k - 1) moedas, como k > 0, temos que o número de vetores irá ser (x1,.…., xn) = K e temos que como a última pessoa não deve influenciar a distribuição, já que ela que ficará com as moedas em demasia, serão então (n - 1) pessoas. Logo, todo Xi terá que ser ≥ 1∀ i = 1, ……, n , Assim o número de maneiras possíveis de distribuição de moedas será uma relação: No caso em que não é necessário a pessoa receber pelo menos 1 real, a fórmula será: 2. Packing. Alice deseja enviar sete soluções químicas a Bob: A, B, C, D, E, F e G. No entanto, qualquer par de soluções dentre A, B, C e G não podem ser acondicionadas numa mesma caixa, pois podem reagir entre si e causar explosões. Além disso, A e F reagem com D ou E. Alice deseja enviar todas as soluções no menor número possível de caixas – pois ela pagará por caixa enviada. Modele o problema que Alice deseja resolver com um grafo e determine o menor número de caixas que ela deve utilizar. Justifique sua resposta. Resposta: - A, B, C e G não podem estar na mesma caixa - A e F reagem com D ou E Total de soluções químicas = 7 Sendo 7 soluções químicas, das quais 4 não podem ser misturadas entre si, mas podem estar em contato com as outras 3 soluções, temos outra condição de A e F reagem com D ou E, temos as seguintes possibilidades de combinações: http://professor.ufabc.edu.br/%E2%88%BCaritanan.gruber Obs: considerei que D pode reagir com E As escolhas de combinações entre essas, impactará as outras combinações nas caixas, podendo formar três pares (1 ficará sozinha), portanto, o menor número de caixas será 4. 3. Regularity. Um grafo é k-regular se todos os vértices possuem grau igual a k. Seja {R, S} uma bipartição de um grafo k-regular G. Mostre que se k > 0 então |R| = |S|. Temos um grafo bipartido, ou seja, um vértices contido em |R| devem estar conectado com um vértice em |S| , temos também que o grafo é regular devendo satisfazer que o grau de entrada e o grau de saída de cada vértice sejam iguais uns aos outros, nesse caso K > 0. Como todos os vértices estão ligados ( podendo apenas estar ligado com os elementos do outro conjunto), deve existir o mesmo número de arestas em cada conjunto e o mesmo número de vértices. |R| = |S| 4. Double counting. Prove as seguintes generalizações da identidade de Euler (handshaking lemma): A) é a somatória dos graus dos vértices de X, representa também o número de arestas que incide em cada um deles (vértices) quantas arestas tem um ponto em x. Sendo contada 2 vezes, se as duas pontas estiverem em x ∴ B) A matriz L = D - A D = grau dos vértices A = adjacência do grafo L = Matriz BBT = L BBT = Matrizes de incidência (x, y) V x E e (x, y) V x V L = matriz Podemos assim verificar que existe uma equivalência entre BBT e D - A, sendo igual a matriz laplaciana não normalizada A) G é um grafo conexo Se G tem n vértices, então ele (G) tem pelo menos n -1 arestas (m) Para que esse grafo seja conexo é preciso que ele supra a condição de que |A(G)| ≥ n - 1 Para que o número de arestas não seja inexistente é preciso que n > 1 Podemos verificar isso utilizando a fórmula do número de arestas possíveis de um grafo: m > n - 1 ( n - 2) / 2 ⇾ m = n( n - 1) / 2 n( n -1)/2 > n - 1 (n - 2)/2 ⇾ n > n - 2 ⇾ m = n > m = n - 2 Podemos ter duas condições: - Um grafo não orientado e conexo ( com base nas propriedades acima), onde G ( V, A ) e que G’ é um subgrafo, que permanecerá conexo ao ser inserido um novo Vértice, mas que faz-se necessário inserir uma nova aresta não modificando a propriedade, mantendo M > (n - 2). - E considerando N > 1, o número de arestas (m) para um grafo (que respeite as condições citadas previamente), deve ser m > (n-2), assim teremos que sendo um grafo m = (n -2), ele não é conexo. B) G ( V, A) é um grafo não orientado e conexo com n vértices n = 2k | k é inteiro e > 0 δ > ( 2k - 2)/2 ➝ δ > ( k -2). Utilizando G (3,2), possuindo 3 vértices e duas arestas, é possível ver que δ = ½ (n - 2) é verdadeira, já que 3 - 2 = 1, sendo assim o valor de k ou n devem ser tais que δ > 0 δ > (n-2)/2 δ = (n-2)/2 - D = (V, A) é um digrafo - c : A ➝ [0,1] - P é o conjunto de todos os caminhos orientados de D. Quero determinar um P* que pertença a P P* = argmaxP ∈ P c (P) = argmaxP ∈ P c(e) e∊E(P) Log de c(P*) e substituindo max por min , temos: -log c(P*) = min ∑ Log 1 / c (e) P ∊ P e∊E(P) Vemos que Log 1 / c (e) ≥ 0 arco e ∊ A, pois C (e) ∊ [0, 1]. Ou seja, o lado direito da relação descrita acima é estabelecida por um problema de determinação de caminhos mínimos entre todos os pares de vértices de um digrafo sob distâncias não negativas: w(e) = log 1/c(e).
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