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SEGUNDA
GUERRA MUNDIAL
Guerra Imperialista, grandes consequências.
No contexto pós Primeira Guerra, o estado dos países europeus era caótico. A Alemanha fora saqueada pelos vencedores. Pelo Tratado de Versalhes, perdeu todas as colônias e um sétimo de seu próprio território, além de ter que arcar com uma enorme dívida de guerra. A Itália ficou sem os territórios que lhes foram prometidos. As mulheres assumiram os postos de trabalho dos homens que foram para o campo de batalha, mudando seu papel social. Na América, os EUA se consagravam como a economia mais sólida do planeta, enquanto os países vencedores da Primeira Guerra se sentiam satisfeitos sob a proteção anti-guerra da liga das nações. 
Entretanto, havia um dado novo no ar. No meio da guerra, em 1917, estourou a Revolução Socialista na Rússia. O mundo nunca mais seria o mesmo.
A vitória da Tríplice Entente nos conflitos da Primeira Guerra (1914 – 1918) estipulou os acordos a serem assinados pelas nações derrotadas. A Alemanha, considerada a principal culpada pelos conflitos, foi obrigada a aceitar as imposições do Tratado de Versalhes, assinado em Paris, no mês junho de 1919. Em linhas gerais, o Estado alemão perdeu parte de seus territórios, zonas de exploração mineral e seus domínios coloniais, além do direito de empreender sua indústria bélica. 
O tratado determinou ainda que a Alemanha deveria pagar cerca de 270 milhões de marcos-ouro aos países aliados. Além disso, outras multas foram estipuladas para o pagamento de pensões às viúvas, mutilados e órfãos. A maior parte destas indenizações estipuladas foi concedida aos franceses. 
O Tratado de Versalhes
O Tratado de Versalhes criou a Liga das Nações, espécie de assembléia de países independentes, para tentar resolver pacificamente os conflitos mundiais, sediada em Genebra (Suíça). Desde o começo, a liga não foi aceitra por todos. Os EUA com sua política de ‘proteger’ a América, preocundo-se só com seu próprio quintal latino, não participaram de nunhuma decisão, tal qual a Alemanha e a Rússia soviética, que ficaram de fora.
Longe de garantir a paz, como era seu objetivo, o Tratado de Versalhes aumentou ainda mais as chances de uma segunda guerra. Seu caráter visivelmente punitivo alimentou o sentimento revanchista que abriu espaço para a ascensão dos estados nazi-fascistas na Europa. Alemanha e Itália foram tomadas por tais governos que, entre outros pontos, defendiam que a soberania nacional de seus países teria sido desonrada pelas medidas humilhantes do tratado. 
Os alemães consideravam as determinações injustas, vingativas e humilhantes e, em pouco tempo, uma intensa reação das forças políticas alemãs começou a aparecer. O desejo de mudar as condições de nação punida resultaria no resurgimento do nacionalismo alemão. 
Avanço dos Regimes Totalitários: Consequências da crise capitalista.
Eram muitos os problemas socioeconômicos que, em proporções diferentes, atingiam o governo e a sociedade dos países que se haviam envolvido na Primeira Guerra Mundial. Havia a necessidade de reconstruir obras públicas, restabelecer a produção industrial, criar empregos e pagar dívidas de guerra (contraídas, principalmente, com os Estados Unidos).
A crise contribuiu ainda para agravar os coflitos entre as classes sociais, tornando-os mais profundos e explosivos.
A democracia liberal mostrava-se ineficiente, em várias partes do mundo, na tarefa de administrar os graves problemas da época. As elites, preocupadas com a crise do capitalismo, mostraram-se favoráveis à formação de governos fortes e autoritários, na busca por recompor a disciplina social e a ordem capitalista.
Outro importante fator que contribuiu para o recuo do liberalismo foi o temor das elites europeias em relação às lutas proletário-socialistas. Essas lutas ganharam vigos com o exemplo da Revolução Russa (1917).
Para se proteger dos movimentos socialistas, grande parcela das elites apoiou a ascenção dos regimes totalitários, que prometiam impor ordem e disciplina em toda a sociedade.
Entre os exemplos mais significativos de regimes totalitários estão o fascismo, na Itália, e o nazismo, na Alemanha.
Benito Mussolini e o Partido Nacional Fascista
Fascismo é a denominação que se dá ao regime político que surgiu na Europa entre 1919 e 1945, portanto, no intercurso das duas grandes guerras mundiais. Foi fundado por Benito Mussolini, e suas características básicas são o totalitarismo, o nacionalismo, o idealismo e o militarismo.
A Itália foi o primeiro país a se submeter ao regime fascista. Aliás, a palavra fascismo é de origem italiana. A Itália entrou na Primeira Guerra ao lado da Entente pensando em ganhar colônias e territórios. Não ganhou nada. Perdeu 600 mil vidas e o governo ainda ficou devendo aos banqueiros. O resultado foi uma crise econômica devastadora.
Preocupada com as revoltas populares que sucederam a crise, a burguesia começou a financiar um movimento ainda minúsculo, o fascismo.
Assim que foi empossado, Mussolini começou a restringir as liberdades democráticas. Limitou o direito degreve e consurou a imprensa. A melhora da economia mundial deu mais força ao governo de Mussolini, que conquistou ainda mais apoio popular.
ADOLF HITLER E O PARTIDO NAZISTA
Nascido em Braunau, na Áustria, Adolf Hitler (1889 – 1945) teve uma juventude marcada por mágoas, fracassos e dificuldades econômicas. Residiu em Viena, de 1909 a 1913, procurando ingressar na Academia de Belas Artes. Não conseguindo atingir seu objetivo, mudou-se para Munique e, em 1914, alistou-se como voluntário no exército alemão. Ferido em combate na Primeira Guerra, foi condecorado com a medalha Cruz de Ferro.
Ao final da guerra, Hitler retornou a Munique, trabalhando em um departamento de imprensa e propaganda das forças armadas alemãs. Em setembro de 1919, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores Alemães, rebatizado em 1920 como Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães – cujas letras iniciais formam a sigla NAZI, de onde deriva o termo nazismo. Em julho de 1921, Hitler tornou-se chefe absoluto do Partido Nazista.
Em 1923, os nazistas promoveram, sem sucesso, um golpe militar para derrubar o governo alemão. Hitler foi condenado à prisão em Leandsberg e, enquanto estava detido, escreveu a primeira parte do livro Mein Kampf (Minha Luta), que se tornou a obra fundamental do nazismo. Nesse livro foram expostas as bases da doutrina nazista – um conjunto de idéias autoritárias e pseudocientíficas. Entre as principais teses da doutrina nazista estavam:
A superioridade da raça ariana – o povo alemão descendia de uma “raça superior” (os arianos) e, por isso, tinha o direito de dominar as “raças inferiores” (judeus, eslavos etc).
O anti semitismo – os judeus (semistas) faziam parte de uma “raça inferior”, e poderiam corromper e destruir a pureza alemã. Os casamentos entre judeus e alemães deveriam ser proibidos, e os judeus, aniquilados.
O total fortalecimento de estado – o indivíduo devia submeter-se totalmente à autoridade soberana do Estado, personificado na figura do Führer (chefe).
O expansionismo – o povo alemão tinha o direito de conquistar seu espaço vital, expandindo militarmente seu território para reunir as comunidades alemãs em outros países e sustentar seu desenvolvimento.
As idéias nazistas foram difundidas de várias formas: os discursos de Hitler para grandes concentrações de massa, nas publicações do partido e nos grandes espetáculos criados para influenciar a opinião pública – destacando-se em desfiles militares e um conjunto de ritos pomposos, adotados para transmitir a idéias de ordem, disciplina e organização.
Num momento de grave crise da economia, Adolf Hitler fez despertar o sentimento de revolta dos alemães. Apelando para o orgulho nacional, alcançou o poder e fortaleceu o Estado nazista. 
O principal objetivo do governo de Hitler era desafiar as imposições do Tratado de Versalhes e romper o domínio internacional dos países que pertenciam ao grupo vencedor da Primeira Guerra.
Continuação da outra?O rastro de morte e destruição deixado pela Primeira Guerra não impediu que, apenas duas décadas depois, uma Segunda Guerra Mundial eclodisse, e ainda mais cruel. O jovem soldado da primeira guerra tinha se tornado o vigoroso soldado de meia-idade na segunda guerra... 
Mas a segunda guerra apresentou suas próprias características. A principal delas é que a segunda guerra foi uma guerra política.
Havia dois lados definidos pela posição política: as potências do Eixo, próximas ao regime fascista (como Alemanha, Japão e itália) e os Aliados, que se definiram como antifascistas (EUA, Inglaterra, França e URSS). Outros aspecto fundamental da segunda guerra foi a presença de um país e de um regime muito especiais: a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
Destruição de Guernica: Ensaio Militar Nazista
Em 1936, no mês de novembro, Hitler firmou um pacto de amizade e cooperação com Mussolini, formando o eixo Roma – Berlim. Forças militares da Alemanha e da Itália intervieram na Guerra Civil Espanhola, auxiliando as forças do general Francisco Franco. O ditador lutava contra a república espanhola, eleita de forma legítima pela maioria dos espanhóis e composta, em sua maioria, de forças políticas orientadas pelo socialismo.
Auxiliando Franco, o nazismo pôde testar suas armas na Espanha.
Exemplo disso foi o massacre que a aviação alemã desfechou sobre a pequena cidade de Guernica, ao norte da Espanha. 
O violento episódio ficou celebrizado no quadro Guernica, do pintor e escultor espanhol pablo Picasso, que representa os horrores desse bombardeio. 
Conta-se que, numa exposição em Paris, um representante do nazismo perguntou se Guernica era sua obra. Picasso respondeu: “Não, é obra de vocês.”
O Anschluss e a Conferência de Munique
Em 1938, aconteceu o Anschluss, a união oficial da Alemanha com a Áustria. Oficial, uma vez que os dois países sempre se consideraram uma mesma nação.
Em seguida, o governo nazista exigiu a incorporação da região dos sudetos, na Tchecoslováquia, usando como pretexto a grande população alemã residente na área. 
Na Conferência de Munique, também em 1938, autoridades inglesas e francesas concordaram que Hitler ocupasse a região, desde que se comprometesse a parar por aí... No retorno a Londres, o ministro inglês anunciou aos compatriotas: “os acordos de Munique asseguraram a paz na Europa”. Meses antes de tudo começar.
O Estopim
Em seguida, o governo de Hitler queria um pedaço da Polônia. O tratado de Versalhes tinha criado uma estranha situação: havia um pedaço da Alemanha, Danzig, dentro da Polônia. O que separava esse pedaço do resto da Alemanha era um território da Polônia apelidado de corredor polonês. Hitler queria chegar a Danzig ocupando a Polônia. Os representantes da Inglaterra e França se recusaram a aceitar. Os da Alemanha não quiseram saber. No dia primeiro de setembro de 1939 o Exército da Alemanha cruzava a fronteira e invadia a Polônia. Estava iniciada a mais cruel das guerras que já existiram.
Pacto Germano-Soviético
A URSS tinha motivos de sobra para temer a agressão nazista. Por isso, os diplomatas soviéticos propuseram alianças militares com a França e Inglaterra. Os governos dos dois países recusaram qualquer acordo, talvez porque apostassem na guerra da Alemanha contra a URSS. Então, para a surpresa do mundo, duas semanas antes de a segunda guerra começar, a Alemanha assinou um pacto de não-agressão com a URSS, chamado de acordo Ribentropp-Molotov (1939). 
O pacto não estabelecia união militar. Ou seja, quando a guerra começou, a Alemanha e a URSS não estariam do mesmo lado. O estabelecido era que nenhum dos dois atacaria o outro. Com isso, os dois países ganhavam tempo para se preparar melhor para o combate.
Pearl Harbor 
Em sete de dezembro de 1941, os japoneses atacaram a base militar norte-americana de Pearl Harbor, no Havaí. A entrada dos EUA na segunda guerra foi um resultado, principalmente, desses ataques.
As Vitórias Alemãs
O poderio militar alemão era extraordinário. Nos céus de Varsóvia voavam os terríveis Stuka, levando pânico e morte a população. Em poucos dias a Polônia estava completamente dominada. Do outro lado, a URSS, cumprindo cláusulas do acordo germâno-soviético, ocupou parte da Polônia.
Nove meses depois da invasão da Polônia, nenhum tiro fora trocado entre as tropas alemãs e as inimigas francesas e inglesas. O motivo da calmaria era a esperança de que os alemães se lançassem contra os soviéticos. Acontece que a Alemanha queria mais.
As tropas alemãs invadiram diversos países nas fronteiras com a França, deixando as tropas francesas completamente cercadas. Em 14 de junho de 1940, Paris era ocupada pelos Alemães. No alto da torre Eiffel, tremulava a bandeira com a cruz suástica.
O império fascista na Europa estava ficando gigantesco. Foi então que Hitler e seus assessores executaram seu plano mais ambicioso: a Operação Barbossa, a invasão da URSS.
A Batalha na Frente Russa
Os primeiros golpes da Alemanha sobre a URSS foram devastadores. Os alemães tinham uma superioridade de mais de 3 milhões de homens. As tropas fascistas atacavam com a fúria de animais selvagens e nada deixavam de pé. Em cada local tomado, a bandeira vermelha soviética era arrancada e rasgada. O povo via, apavorado, os líderes comunistas serem assassinados enquanto tremulava, vencedora, a bandeira com a suástica.
Em Berlim, o Führer esfregava as mãos de contentamento. Tinha marcado até o dia em que chegaria a Moscou, triunfante.
Mas depois de meses de batalha, a irritação pelas dificuldades aumentara a selvageria. “Os soviéticos devem ser tratados como os mais repugnantes animais” era uma das ordens racistas do alto comando nazista. Aldeias incendiadas com as pessoas presas dentro de casa, tortura de crianças, matança indiscriminada.
Em Moscou, Stalin recusou-se a procurar abrigo. Ficou na cidade e, com isso, elevou o ânimo da defesa. E assim os russos resistiram: em dezembro de 1941, a batalha de Moscou terminou com o bloqueio e recuo do exército alemão. Pela primeira vez as tropas nazistas não obtinham uma vitória.
A Batalha de Stalingrado
Com a derrota em Moscou, os nazistas mudaram de estratégia. O alvo imediato era a cidade de Stalingrado. Se ela caísse, toda a defesa soviética estaria comprometida. Caindo a URSS, só restariam os EUA. O império mundial nazista estava próximo. A única coisa que poderia impedi-lo seria Stalingrado. Lá seria decidida a guerra. Lá seria decidido o futuro da humanidade.
A cidade foi reduzida a escombros. Todas as forças de ataque disponíveis foram utilizadas, mas a resistência soviética era leonina. A batalha se estendeu por meses. As ruas já não eram mais medidas em quilômetros, mas em número de cadáveres. De noite, o céu continuava claro por causa das explosões. Os alemães se esforçaram até a ultima gota de suor, mas esbarraram em uma muralha de bravura.
Os combates em Stalingrado se desenvolveram de setembro de 1942 a fevereiro de 1943. Ao cabo desse tempo, as tropas estavam esgotadas. Os russos, aproveitando-se do intenso inverno que tinham a seu favor, atacaram o exército nazista.
Quem viveu naquela época soube o que significava a derrota alemã em Stalingrado. O exército que se dizia invencível foi destroçado. A partir daí a guerra virou de lado. A Alemanha começava a ser derrotada.
O Começo do Fim
Embora o significado das batalhas entre Alemanha e URSS tenha sido enormemente relativizado no mundo capitalista pós-guerra, por conta de questões ideológicas próprias da Guerra Fria (quando não era mais conveniente ressaltar qualidades positivas do antigo aliado soviético), na frente russa foi onde aconteceram as mais ferozes batalhas, com as maiores perdas civis e militares da história, e mostrou excepcionais tenacidade e capacidade de reorganização e aprendizado do Exército Vermelho frente à Wehrmacht. 
Apesar de imensas perdas humanas e materiais, a URSS foi a única nação da guerra a ser invadida territorialmente pela Werhmacht (então o maior, melhor treinado, mais bem equipado,e mais eficiente exército do mundo, cujos vários feitos em eficiência e versatilidade em campo permanecem inigualados até hoje) a ser capaz de se reorganizar, e, sem rendição ou acordos colaboracionistas resistir, combater, e efetivamente rechaçar as forças alemãs para fora de seu território sem tropas externas atuando em seu território (como na recuperação da França, por exemplo, que precisou da ajuda maciça de tropas americanas e britânicas).
A derrota do Eixo
O avanço das tropas aliadas e soviéticas chegava ao território alemão. Os nazistas até ensaiaram um contra-ataque, mas a tecnologia soviética mostrava-se surpreendentemente superior. O avanço do Exército Vermelho passou a ser inevitável. Cidade por cidade ia sendo libertada. Na defesa, os nazistas queimavam tudo o que encontravam pela frente, massacrando populações inteiras. Horror sem limites.
Finalmente, ingleses e norte-americanos uniram-se para atacar a Alemanha de frente. A Itália foi invadida por tropas dos EUA e aliados. Até os brasileiros participaram dessa. Mussolini foi preso e fuzilado por guerrilheiros italianos de resistência. Seu corpo, pendurado para baixo como um frango abatido, ficou exposto aos escarros do povo italiano, que comemorava sua libertação do fascismo.
O Dia D
A partir de meados 1943, os exércitos Aliados foram recuperando território passo a passo, enquanto na frente principal os soviéticos obtinham a rendição dos alemães em Stalingrado em fevereiro, a prisão de Benito Mussolini e a rendição e a adesão formal da Itália à causa aliada em setembro.
Em 6 de junho de 1944, no famoso Dia D, uma gigantesca operação conjunta das tropas aliadas se juntaram para livrar os territórios europeus dos ocupantes nazistas. Houve grande euforia por parte dos aliados, ante a perspectiva de, finalmente, colocar um fim na guerra.
Hitler alimentou ilusões até o fim. Mandou garotos de 12 anos de idade para a frente de batalha e não hesitou em dar as ordens mais criminosas. O grupo Werwolf assassinava os que não mostrassem fé em Hitler. Finalmente, em 30 de abril de 1945, o ditador reconheceu que estava derrotado e suicidou-se quando as tropas soviéticas estavam a exatamente dois quarteirões de seu bunker. Quando os auxiliares de Hitler viram ser corpo destruído pelo fogo, puderam também vislumbrar uma nova bandeira tremulando no topo de Reichstag. Era o pavilhão vermelho com a foice e o martelo.
Bomba Atômica e a Rendição Japonesa
Logo depois da rendição alemã chegaria a vez do Japão. Apesar de o país já estar totalmente derrotado pela poderosíssima máquina de guerra norte-americana, os EUA não hesitaram em lançar lá suas bombas atômicas. Elas arrasaram as cidades de Nagasaki e Hiroshima. Cadáveres, sofrimento, pó radioativo. O que nos reservava o futuro?
O Holocausto
O Holocausto comandado pelas autoridades nazistas durante a segunda guerra - inclusive como parte da "solução final" para o "problema judeu" - levaria ao genocídio, nos campos de concentração, de milhões de pessoas consideradas indesejáveis, dentre as quais, principalmente, os judeus, mas também membros da etnia cigana, eslavos, homossexuais, portadores de deficiência, Testemunhas de Jeová e dissidentes políticos. 
Milhares de prisioneiros foram usados como cobaias em diversas experiências, o que acarretou a propagação de doenças como tifo e tuberculose. 
Após a guerra, o Movimento Sionista valeu-se do horror mundial diante da divulgação do holocausto judeu, para obter a criação do Estado de Israel, na Palestina.
Memorial do Holocausto, em Berlim.
Julgamentos de Nuremberg
O Mundo Depois da Guerra
Cidades Destruídas, milhares de mortos e uma certeza em todo o mundo: Chega de guerras. Os estragos que os combates causavam eram muitos, e agora ainda havia a ameaça norte-americana da bomba atômica...
Uma terceira guerra mundial seria, com certeza, o ultimo ato humano. A natureza não poderia lidar com tanta tecnologia.
A ONU, Organização das Nações Unidas, surgiu para mediar conflitos e impedir que uma nova guerra se iniciasse. Porém, devido a divergências na política, a URSS foi impedida de participar da organização. Para os soviéticos, as bombas atômicas lançadas sobre o Japão soaram como advertências. Estavam lançadas as bases para a Guerra Fria.
Culturalmente, Hitler e os nazistas se tornaram populares, mas nem sempre são vistos com maus olhos. As atrocidades da segunda guerra tornaram-se fonte de inspiração para filmes, livros, documentários e alimentaram, por muito tempo, toda a mídia.
FONTE
Livro História Global – Brasil e Geral, Editora Saraiva.
Livro Nova História Crítica, Editora Nova Geração.
Site Wikipédia.

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