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AÇÃO DE ALIMENTOS AVOENGOS C PEDIDO DE ALIMENTOS PROVISÓRIOS

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AO DOUTO JUIZO DO TRABALHO DA XXX VARA DE FAMILIA DA COMARCA DE BARRAS/PI
NONATA PEREIRA, nacionalidade, divorciada judicialmente, profissão, portadora da carteira de identidade n°... Órgão Emissor/UF, inscrita no CPF sob o nº..., residente e domiciliada na Rua..., CIDADE – UF, CEP..., representando (CPC, art. 71), RAIMUNDA, menor impúbere, ora intermediado por seu mandatário ao final firmado, instrumento procuratório acostado, esse com endereço eletrônico e profissional inserto na referida procuração, o qual, em obediência à diretriz fixada no art. 77, inc. VI c/c art. 287, ambos do CPC, para as intimações que se fizerem necessárias, vem, com o devido respeito à presença de Vossa Excelência, com suporte no art. 1.698 do Código Civil c/c art. 2º e 4º, da Lei de Alimentos, ajuizar a presente:
AÇÃO DE ALIMENTOS AVOENGOS C/C PEDIDO DE ALIMENTOS PROVISÓRIOS
em face de LUCAS PEREIRA, falecido (certidão de óbito em anexo), nacionalidade, divorciado judicialmente, profissão, portador da carteira de identidade n°... Órgão Emissor/UF e CPF n°..., e CREUZA PEREIRA, nacionalidade, estado civil, profissão, portadora da carteira de identidade n° ... Órgão Emissor/UF, inscrita no CPF sob o nº..., residente e domiciliado à Rua..., n°...–Bairro XXX–CIDADE–UF, CEP]..., endereço eletrônico XXX, em face das seguintes razões de fato e de direito a seguir aduzidos:
I- DOS FATOS
A genitora da promovente, foi casada com LUCAS PEREIRA, desse enlace matrimonial nasceu, 05/07/2014, RAIMUNDA, menor impúbere, ora autora. 
A mãe da promovente e o genitor, se divorciaram em 09/06/2016, e ficou acordado que o de cujus pagaria pensão a no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), honrando o compromisso até sua morte, em 12/03/2018. 
Porém, o de cujus não deixou bens, razão pela qual a autora não foi agraciada com herança. 
Diante desse quadro, urge asseverar que, por conta do falecimento do genitor, a mãe da Promovente não detém recursos suficientes para sozinha, cumprir a responsabilidade alimentar para com sua filha.
 
Nesse diapasão, outra alternativa não restou senão chama a avó da Autora para complementar o dever dos alimentos em espécie, na medida das suas forças e proporcionalidade. 
II- DO DIREITO
II.I- QUANTO AS CONDIÇÕES FINANCEIRAS DA MÃE
Urge comprovar que, de fato, a genitora não tem condições de sozinha, arcar com todas as despesas referentes aos alimentos da menor.
 	A mãe, representando a infante nesta querela, trabalha como empregada doméstica. Recebe uma remuneração mensal bruta equivalente a um salário-mínimo. Não detém qualquer outra fonte de renda, impossibilitando assim prover o sustento sozinha da menor e questão. 
II.II- DESPESAS MENSAIS COM OBRIGAÇÃO ALIMENTAR
 
No tocante às despesas mensais atinentes da filha, de pronto colaciona-se os seguintes dispêndios:
 
( a ) Escola  ............................................................ R$ xxx
( b ) Lazer ...............................................................R$ xxx
( c ) Natação ...........................................................R$ xxx
( d ) Reforço escolar ................................................R$ xxx
( e ) Aluguel ............................................................R$ xxx
( f ) Saúde ..............................................................R$ xxx
( g ) Alimentação ....................................................R$ xxx
( h ) Energia .......................................................... R$ xxx
                                                                           _______________
                                                           Total mensal R$ xxx ( .x.x.x. )
II.III- AUSÊNCIA DE CONTRIBUIÇÃO DO PAI 
 Obviamente não há alimentos advindos do pai, posto que o mesmo, como bem demonstrado, é falecido.
 É comezinho o entendimento, doutrinário e jurisprudencial, de que os avós, de modo supletivo e excepcional, respondem pelo sustento dos netos. Isso, claro, havendo condições financeiras para tanto e, igualmente, guardada suas proporções com os demais avós, bisavós etc. 
É dizer, na “ausência” de condições do alimentante, parcial ou total, bem assim da genitora, aqueles poderão ser chamados a integrar à lide.
Demais a mais, a obrigação alimentar perseguida é indispensável à subsistência da menor, a qual, como na hipótese, não pode esperar meses para serem satisfeitas suas necessidades básicas.
Nada é digno viver, Douto Magistrado, sob a égide da esmola alheia, mormente quando se há possibilidade de viver com o mínimo de dignidade possível, já que o direito e a justiça reconhecem à participação daqueles a quem a lei confere o dever de sustento: os genitores, e na sua impossibilidade os ascendentes.
II.IV- CAPACIDADE FINANCEIRA DA AVÓ PATERNA
 
A avó paterna possui condições para arcar com a pensão de seu neto, conforme dispositivos legais abraçados pelo Código Civil vigente. Com isso, o artigo 1.696 do código civil dispõe: 
Art. 1696: “O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.”
 
Assim, inequivocamente foram demonstrados sinais exteriores de riqueza e, maiormente, capacidade financeira de contribuição com os alimentos devidos à neta, aqui promovente. 
Neste contexto, demonstrada a impossibilidade dos genitores em garantir o sustento da criança, as dificuldades enfrentadas diante das necessidades especiais exigidas pela condição de saúde do menor, bem como a possibilidade financeira dos avós paternos para que promova tal auxílio, compreende-se ser cabível a procedência dos pedidos veiculados, não restando outra alternativa à requerente que não o presente pedido de fixação de alimentos em face desses. 
Desse modo, à luz dos ditames das regras supra-aludidas, fica claro que todos os ascendentes podem responder com os alimentos devidos aos netos. 
II.V- DA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA 
Nas ações de alimentos é possível a fixação de alimentos provisórios, desta forma, dispõe: 
Art. 4º, Lei 5.478: As despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita.
Na vertente caso, em razão das dificuldades financeiras por que passa a genitora da menor, mister se faz a fixação, como tutela de urgência, determinando seu pagamento exclusivamente pelo requerido.
Isto porque a mãe do requerido goza de estável situação econômica e financeira e deve arcar com as necessidades da sua neta, mormente no presente caso em que não paira qualquer dúvida sobre a paternidade, o que torna injustificável a inércia que priva o requerente, sua neta, do necessário ao sustento.
Posta assim a questão, requer-se a Vossa Excelência a fixação de alimentos provisórios, em caráter de urgência, no valor mensal de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), a serem depositados na conta corrente (DADOS DA CONTA CORRENTE) para satisfação das necessidades do filho do requerido nos termos desta exordial.
III- DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer:
A. A concessão de Justiça Gratuita, considerando as razões apresentadas;
B.A fixação de alimentos provisórios, em caráter de urgência, no valor mensal de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), mensais, com atualização pela variação do (ÍNDICE TAL), a serem depositados na conta corrente (DADOS DA CONTA CORRENTE) para satisfação das necessidades do filho do requerido nos termos desta exordial;
B. Seja citado a mãe do requerido pelo correio para comparecer na audiência, conforme prevê o art. 695 do Código de Processo Civil;
C. Ao final, não havendo acordo e com a contestação apresentada pela mãe do requerido, querendo, no prazo do art. 335 do Novo Código de Processo Civil, sob pena de revelia, sejam fixados os alimentos definitivos no valor de R$ XXX (REAIS) mensais, com atualização desde a propositura da presente ação pela variação do ÍNDICE TAL acrescido de eventuais despesas extraordinárias que surgirem durante a tramitação da presente ação;
D. Aintimação do Ministério Público (art. 698 do NCPC) para que se manifeste no presente feito em razão do interesse de incapaz;
IV- DO VALOR DA CAUSA:
Dá-se à causa o valor de R$ 18.000,00 para os efeitos fiscais.
Termos em que,
Pede Deferimento.
CIDADE, 00, MÊS, ANO
ADVOGADO
OAB Nº XXX

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