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IMPORTÂNCIA DA MUSCULAÇÃO PRA OBESIDADE

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CARACTERÍSTICA DO OBESO
A obesidade é um problema além da aparência é um perigo para a saúde
Hipertrofia Ventricular Doença cardíaca, causada pelo aumento do músculo do coração
Pressão Alta Vasos sanguíneos comprimidos pelo excesso de massa gorda 
Apnéia do sono Doença que gera paradas respiratórias involuntárias em obesos durmindo
Depressão Obesos desenvolvem quadro depressivo em função da auto estima baixa 
Diabete tipo 2 Pelo excesso de peso causa resistência do organismo à insulina
Osteoartrite Doença que resulta da degeneração da cartilagem e do osso subjacente
Gota Caracterizado pela elevação do ácido úrico no sangue. Depósito de sódio nas articulações
Infertilidade Masculina Pela baixa produção de testosterona e libido
Irregularidade no ciclo Menstrual Pela diminuição adipocinas pode influenciar as regiões do cérebro responsáveis pelo controle do ciclo ovulatório
CARACTERÍSTICA DO OBESO
A obesidade é um problema além da aparência é um perigo para a saúde
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS EM OBESOS
Os fatores que levam a obesidade podem ser separados em dois grupos distintos:
Obesidade exógena: É resultante de fatores externos, principalmente com o desequilíbrio do gasto calórico com a ingestão alimentar e sedentarismo.
 Obesidade endógena: O ganho de peso é resultado de fatores de desequilíbrio hormonal, provenientes de alterações do metabolismo, de tumores e síndromes genéticas.
Um fator importante sobre a obesidade é a sua distribuição pelo corpo, um padrão de obesidade com a distribuição de gordura na região superior do corpo (formato de maça) propõem um grande risco de adquirir doenças cardiovasculares, infarto do miocárdio, diabetes entre outras doenças. O padrão contrário, com distribuição de gordura na parte inferior do corpo (formato de pêra), principalmente nos quadris e coxas apresenta um menor índice de riscos à saúde.
Homens jovens com percentual de gordura acima de 20% e mulheres jovens com percentual acima de 30% são considerados obesos. Porém, a configuração e a distribuição de tecido adiposo no organismo, altera o risco para a saúde.
A obesidade pode ser classificada em quatro tipos, de acordo com a distribuição dos depósitos de gordura:
Tipo I Caracterizado pelo excesso de massa adiposa corporal total sem concentração particular.
Tipo II Caracterizado pelo excesso de gordura subcutânea na região abdominal e do tronco, também conhecida como obesidade do tipo "maçã". A obesidade tipo II está associada ao aumento da fração de colesterol, estimulando o desenvolvimento de problemas cardiovasculares e a resistência à ação da insulina. Este tipo de obesidade é característica principalmente dos homens sob efeito hormonal da testosterona e de corticoides.
Tipo III Caracterizado pelo excesso de gordura víscero-abdominal, que também está associada a problemas cardiovasculares e a resistência à ação da insulina.
Tipo IV Caracterizado pelo excesso de gordura gluteofemoral, também conhecida como obesidade do tipo "pêra". A obesidade do tipo IV pode estar mais suscetível a alterações nos períodos de gestação (principalmente repetidas) e desmame precoce. Este tipo de obesidade manifesta-se principalmente em mulheres sob efeito hormonal dos estrógenos, em geral a partir da puberdade.
Fala-se em causas fisiológicas quando o aumento de peso é decorrente ou provocado por alguma alteração hormonal que não seja provocada por nenhum tipo de doença ou distúrbio de alguma glândula.Estas alterações hormonais ocorrem devido a fatores ambientais, medicamentos ou qualquer outro fator não patológico. Por exemplo:
MENOPAUSA
GESTAÇÃO
AMAMENTAÇÃO
STRESS FISICO
MEDICAMENTOS
 
Doenças como as cardiovasculares, diabetes tipo 2, hipertensão arterial, colesterol alterado, problemas ortopédicos devido ao peso excessivo sobre os ossos, e até mesmo a própria limitação articular e de movimentação para a realização de algumas atividades diárias, estão entre as principais consequências da obesidade.
IMPORTÂNCIA DA MUSCULAÇÃO PRA OBESIDADE
Entre os inúmeros problemas e riscos que a obesidade traz ao funcionamento fisiológico e metabólico do organismo, a funcionalidade e a qualidade de vida também acaba sendo bastante prejudicada por este quadro.
Segundo Santarém (2003):
“a capacidade de conseguir realizar todas as atividades desejadas e necessárias, do ponto de vista biomecânico e homeostático, sem riscos para o perfeito funcionamento do organismo humano, é como podemos definir uma qualidade de vida e funcionalidade satisfatórias. Com isso, podemos dizer que pessoas em estado de obesidade tem um decréscimo considerável na sua qualidade de vida.”
Cuidados necessários
Para mudar este quadro, um programa de reeducação alimentar e exercícios físicos é fundamental. O problema é que se a funcionalidade já está prejudicada, não podemos enquadrar esta pessoa em toda e qualquer metodologia de treino. Imagine uma pessoa em estado de obesidade praticando corrida por exemplo. O resultado para as articulações seria desastroso, além de que dificilmente esta pessoa conseguiria bons resultados, devido a biomecânica defasada e resistência aeróbica pouco desenvolvida. 
Neste sentido, Matsudo (2002) aponta que Através de treinamento de força, ocorre uma melhora significativa na velocidade do metabolismo, e a musculação além de todos os benefícios para a saúde, melhora também o que diz respeito à parte estética. Até alguns anos atrás, a grande maioria dos profissionais seria enfática em apontar o treinamento aeróbico como mais eficiente. Porém, hoje sabe-se que isso não procede e não tem tanta aplicação prática
Neste caso, cada vez mais a musculação vem ganhando espaço. Como mencionado no artigo musculação aplicada ao emagrecimento a musculação é uma importante aliada na perda das reservas adiposas, pois acelera o metabolismo durante um período de tempo maior e aumenta consideravelmente o metabolismo basal. 
Método : HIIT
Treino Intervalado de Alta Intensidade
Em um estudo de Seligman et al. (2011), foram avaliados 75 pessoas obesas, que foram divididas em três grupos:
-O primeiro, tinha seus passos supervisionados através de um pedômetro, mas não praticavam nenhuma atividade física orientada. 
-O segundo grupo, fez exercícios físicos supervisionados, três dias por semana, no método HIIT.
-O terceiro grupo, fazia a prática de caminhada diária, que durava 1 hora.
Todos os grupos receberam orientações nutricionais específicas. Após as 12 semanas em que ocorreu o estudo, houve modificação do perfil lipídico, redução de pressão arterial e da glicose em todos os grupos. Mas o que mais chamou a atenção neste estudo, foi que o grupo que realizou exercícios supervisionados em alta intensidade, obtiveram resultados muito mais expressivos.
O estudo foi longitudinal e durou mais de um ano, com isso, o grupo do HIIT teve 78% dos participantes que saíram do estado de obesidade.
Método : MUSCULAÇÃO
No artigo Musculação para obesos segundo Fonseca (2003) menciona sobre os benefícios da musculação para pessoas com obesidade. no estudo foram avaliadas 25 pessoas com sobrepeso, que praticaram musculação durante 12 semanas.
Ao final do estudo, que foi feito também com controle nutricional, todos os avaliados apresentaram redução de seu percentual de gordura de mais de 5%.
Além disso, fatores relacionados a saúde, como a questão do colesterol e da glicose, foram diminuídos.
Método : AEROBICO
Até pode, mas saiba que este não é nem de perto o método mais eficiente. Como já mencionado no trabalho o exercício aeróbico é muito pouco efetivo para o emagrecimento, quando comparado a musculação e ao HIIT.
Isso ocorre porque os exercícios de força e em intensidade mais elevada, atuam de maneira mais acentuada sobre o metabolismo basal, fator fundamental para quem busca o emagrecimento. Com isso, a queima e eliminação de gordura se torna mais acentuada.
REFERÊNCIAS
SANTARÉM, J.M.Treinamento de força e potência. O exercício: preparação fisiológica, avaliação médica, aspectos especiais e preventivos. SãoPaulo. Phorte, 2003, p. 275.
MATSUDO, S.M. Nível de atividade física da população do estado de São Paulo: análise de acordo com o gênero, idade, nível sócio-econômico, distribuição geográfica e de conhecimento. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. V. 10, n. 4, 2002, p. 41-50.
FONSECA, Vivian F. et al. Risco cardiovascular e prática de atividade física de indivíduos com obesidade e sobrepeso frequentadores de academias. Diabetes Clínica: Jornal Multidisciplinar do diabetes e das patologias associadas,– 2003
Seligman B. Intensive practical lifestyle intervention improves endothelial function in metabolic syndrome independent: a randomized controlled trial. Metabolis. 2011
WAHRLICH. V; ANJOS. L. A. Aspectos históricos e metodológicos da medição e estimativa da taxa metabólica basal: uma revisão da literatura. Cad. Saúde Pública vol. Rio de Janeiro. 2001.

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