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História e Evolução do Euro na União Europeia

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Introdução:
A UE é constituída por 27 países. 
O Reino Unido saiu da União Europeia em 31 de janeiro de 2020.
O Euro é a moeda oficial da maioria dos países pertencentes à União Europeia.
O euro (cujo símbolo é: €) é a moeda oficial de 19 dos 27 países da UE. Esses países constituem a chamada área do euro ou, mais informalmente, zona euro; são eles: Áustria, Bélgica, Chipre, Estónia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Portugal, Eslováquia, Eslovénia e Espanha
Os países que fazem parte da EU e não adotaram o euro como moeda são: Bulgária, Dinamarca, Hungria, Polônia, República Checa, Romênia, Suécia e Croácia
	Países Membros da UE	
	Alemanha	Grécia
	Áustria	Hungria
	Bélgica	Irlanda
	Bulgária	Itália
	República Checa	Letónia
	Chipre	Lituânia
	Croácia	Luxemburgo
	Dinamarca	Malta
	Eslováquia	Países Baixos
	Eslovénia	Polônia
	Espanha	Portugal
	Estónia	Roménia
	Finlândia	Suécia
	França	
Evolução da moeda nos países da UE
INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
O euro é uma moeda criada para facilitar as transações comerciais dentro do Bloco Econômico (UE), no entanto, somente 19 nações a adotaram. Países que não adotaram o euro como moeda temem que a moeda não tenha estabilidade, além de ter receio de perder sua autonomia.
Os países que ainda não fazem uso da moeda única do bloco terão que atender aos requisitos estipulados pela União Europeia. Importantes países se negam a usar tal moeda, como a Dinamarca e a Suécia. Escolha essa que não vale mais para os possíveis novos integrantes da União Europeia, uma vez que a adesão ao euro é um dos pré-requisitos para entrada no bloco.
A HISTÓRIA DO EURO
O lançamento do euro em 1 de janeiro de 1999 foi o culminar de um longo percurso iniciado algumas décadas antes, com base num pressuposto simples e evidente: num mercado comum, as trocas comerciais são mais fáceis com uma moeda comum.
O euro percorreu um longo caminho desde os primeiros debates sobre uma união económica e monetária no final da década de 1960 até se tornar a segunda moeda mais importante do mundo.
Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA)
A Alemanha Ocidental, a Bélgica, a França, a Itália, o Luxemburgo e os Países Baixos decidem criar um mercado comum do carvão e do aço. Esta etapa representa o início do processo de integração económica e o primeiro passo para a criação de um mercado único.  A Comunidade Económica Europeia (CEE) e a Comunidade Europeia da Energia Atómica (EURATOM) foram criadas em 1957.
1951
Relatório Werner
Os responsáveis europeus criam um grupo de alto nível, dirigido pelo primeiro-ministro luxemburguês Pierre Werner, para elaborar um relatório sobre como realizar uma união económica e monetária (UEM) no prazo de dez anos. O relatório do grupo é publicado em outubro de 1970.
1970
1979
Sistema Monetário Europeu
O projeto de uma união económica e monetária é relançado com a criação do Sistema Monetário Europeu (SME) e do ECU, uma moeda virtual comum usada como unidade de conta. No âmbito do Sistema Monetário Europeu, os países da UE concordam em manter as suas moedas dentro de um determinado intervalo de flutuação. É o início do mecanismo de taxas de câmbio do SME.
Comité Delors: «um mercado, uma moeda»
O êxito do Sistema Monetário Europeu incentiva os países da UE a aprofundarem o debate sobre como realizar uma união económica e monetária. É criado o Comité Delors para refletir sobre medidas específicas a tomar progressivamente para tornar possível uma verdadeira moeda única. O relatório resultante dos trabalhos do comité propõe três etapas para a concretização de uma união económica e monetária.
1989
Livre circulação de capitais
Primeira etapa da União Económica e Monetária (UEM): são abolidas todas as restrições à circulação de capitais entre os países da UE.
1990
Tratado de Maastricht
Em 1992, os dirigentes europeus assinam o Tratado da União Europeia em Maastricht, nos Países Baixos. O tratado contém as disposições necessárias para implantar a União Económica e Monetária (UEM). Os dirigentes chegam a acordo quanto aos critérios  que cada país deve respeitar para poder adotar a moeda única.
1992
1994
Instituto Monetário Europeu
Segunda etapa da União Económica e Monetária: é criado o Instituto Monetário Europeu (IME) com sede em Frankfurt. O IME é responsável por todos os trabalhos preparatórios necessários para que o Banco Central Europeu possa assumir a responsabilidade pela política monetária na zona euro. Assiste-se a uma coordenação acrescida das políticas monetárias e ao reforço da convergência económica.
Banco Central Europeu
Em 1 de junho de 1998, entra em funcionamento o Banco Central Europeu (BCE), que vem substituir o IME, com sede também em Frankfurt. O BCE é a coluna vertebral do Eurosistema e do Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC), juntamente com os bancos centrais nacionais de todos os países da UE.
1998
Nasce o euro
Terceira etapa da União Económica e Monetária: após uma década de preparativos, em 1 de janeiro de 1999, as taxas de câmbio são fixadas irrevogavelmente pelos onze países da UE participantes. A competência relativa à política monetária é transferida dos bancos centrais nacionais para o Banco Central Europeu. O euro é lançado como «moeda escritural» nos mercados financeiros e usado para fazer pagamentos eletrônicos. O euro torna-se a moeda oficial não só de Portugal, como também na Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Irlanda, Itália, Luxemburgo e Países Baixos. Em 2001, a Grécia é o 12.º país a adotar o euro.
1999
Notas e moedas de euros
Após três anos marcados pela coexistência do euro como «moeda escritural» paralelamente às moedas nacionais, os doze países trocam as suas antigas notas e moedas nacionais por notas e moedas de euros. Trata-se da maior mudança de numerário da História.
2002
A Eslovénia adere à zona euro
2007
2009
2008
A Estónia adere à zona euro
A Chipre adere à zona euro
A Malta adere à zona euro
A crise financeira mundial e a resposta da UE
Em 2008, uma crise económica e financeira mundial eclode e alastra à zona euro. Alguns países, como Portugal, Espanha, Chipre, Grécia e Irlanda, são particularmente afetados. As instituições europeias tomam rapidamente medidas para socorrer financeiramente estes países e para reforçar a governação e a resiliência da União Económica e Monetária (UEM). Nos anos seguintes, são lançadas uma série de iniciativas importantes, como o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), o Semestre Europeu e a União Bancária.
A Eslováquia adere à zona euro
2011
Medidas para preservar o euro
Em julho de 2012, para restabelecer a confiança dos mercados e apoiar os países da zona euro sob pressão, o Presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, anuncia que «No âmbito do nosso mandato, o BCE está preparado para fazer tudo o que for necessário para preservar o euro. E acreditem, será suficiente.» Esta declaração é acompanhada por uma série de medidas destinadas a suscitar confiança e a assegurar o bom funcionamento dos mercados financeiros. A resposta imediata do BCE, juntamente com a disponibilização de liquidez aos bancos, a manutenção de taxas de juro baixas e outras medidas posteriores, como o programa de flexibilização quantitativa, apoiam o crescimento económico em toda a zona euro e contribuem para um regresso a taxas de inflação inferiores, mas perto de 2%. A ação decisiva da União Europeia e dos seus Estados-Membros volta a colocar a Europa numa trajetória de crescimento e prosperidade.
2012
A Letónia adere à zona euro
Sistema unificado europeu de supervisão dos bancos
A supervisão dos bancos nos países que usam o euro decorre ao abrigo do Mecanismo Único de Supervisão, sob a direção do Banco Central Europeu. O objetivo da supervisão bancária europeia é garantir que os bancos europeus são seguros (e, por conseguinte, as suas poupanças!).
2014
A Lituânia adere à zona euro
2015
A partir de 2015 – Aprofundamento da União Económica e Monetária
Em junho de 2015, os presidentes de cinco instituiçõese organismos europeus, designadamente, da Comissão Europeia, do Conselho Europeu, do Parlamento Europeu, do Banco Central Europeu e do Eurogroupo, publicam um projeto de aprofundamento da União Económica e Monetária, conhecido como o Relatório dos Cinco Presidentes. As ideias expostas no relatório são desenvolvidas em vários documentos de reflexão em 2017. A fase de execução começa com o pacote de medidas de aprofundamento da UEM, proposto pela Comissão em dezembro de 2017, o qual prevê novas iniciativas para reforçar a unidade, a eficiência e a responsabilização democrática na UEM e para completar a União Bancária.
Em 2015, a Comissão Juncker apresenta o Plano de Investimento para a Europa, que visa relançar o investimento e impulsionar o crescimento e o emprego. É igualmente lançado um plano para a criação de um verdadeiro mercado único de capitais na UE, a União dos Mercados de Capitais.
2015
	Atualmente, 74% dos europeus são a favor da União Económica e Monetária Europeia e de uma moeda única, o euro. Esta é a maior percentagem de sempre.	O euro é a moeda comum de 340 milhões de europeus. A moeda de sessenta países e territórios, que representam 175 milhões de pessoas, está indexada direta ou indiretamente ao euro.	O euro é a segunda moeda no mundo para pagamentos internacionais, empréstimos, e constituição de reservas pelos bancos centrais.
Qual os melhores países do bloco europeu?
EM UM ASPECTO GERAL OS MELHORES PAÍSES DO BLOCO SÃO:
Luxemburgo: Tem uma das menores taxas de desemprego do mundo. É um pais seguro, com salários altos e multicultural, além de estar localizado bem no centro da Europa (o que te permite tirar férias e pagar por pouco por passagens pra toda a Europa). As áreas com melhores oportunidades de trabalho em Luxemburgo são saúde, construção, comunicação, serviços comerciais e financeiros. 
Países Baixos: Salários bons, índice de desemprego baixo, atrai muitas pessoas porque é possível conseguir emprego apenas falando inglês (apesar de ser importante você aprender o holandês, se resolver morar por lá). 
Dinamarca: Considerado por 3 anos seguidos o país mais feliz do mundo. Menos de 10% dos jovens estão desempregados, o que demonstra, de certa forma, a estabilidade do pais. Com altos salários, é possível encontrar empregos para estrangeiros nos ramos de alimentação, transporte, indústria metalúrgica, engenharia, especialmente gás e petróleo, e na área de equipamentos eletrônicos 
Alemanha: Considerada a nação número um para a economia industrial europeia, a Alemanha oferta boas oportunidades nas indústrias automotiva, mecânica e farmacêutica. O salário mínimo está próximo a € 1.234 mensais (R$ 5.740), o que permite um estilo de vida médio no país.
Levando em consideração o PIB anual a lista dos melhores se modificam em alguns aspectos. A seguir estão representados alguns países com os melhores PIB de 2019 (os que estão em cor diferente são membros da EU) 
Fonte: PIB PER CAPITA - LISTA DE PAÍSES – EUROPA https://pt.tradingeconomics.com/country-list/gdp-per-capita?continent=europe
Qual os países mais fraco do bloco europeu?
As diferenças nos padrões de vida entre países da União Europeia são extremas. As desigualdades são hoje o centro da dinâmica económica e política europeia e elas têm sido agravadas por políticas que têm tido como consequência expansão do desemprego, redução dos salários, aumento da instabilidade laboral e da desproteção social, aumento das desigualdades na distribuição da riqueza e reforço das assimetrias regionais
EM UM ASPECTO GERAL OS PAÍSES MAIS FRACOS SÃO:
Bulgária: Considerada o país mais pobre da União Europeia e também aquele onde a corrupção é mais generalizada no bloco. Segundo a Germany Trade and Invest (GTAI), a renda bruta média em 2018 foi de apenas 580 euros por mês. Desde que o país ingressou na UE, vários jovens búlgaros deixaram sua terra natal, sendo muitos deles profissionais qualificados.
Romênia: o penúltimo lugar no ranking econômico da EU. Com um Produto Interno Bruto (PIB) de 11.440 euros per capita (2019), o país está, de fato, numa posição melhor do que a Bulgária (8.680 euros). Mas com um salário médio bruto de 1.050 euros em 2019, ainda fica bem atrás da Alemanha (3.994 euros).
Levando em consideração o PIB anual, os países mais fracos economicamente são os apresentados na tabela ao lado (em colorido os que fazem parte da UE).
Fonte: PIB PER CAPITA - LISTA DE PAÍSES – EUROPA https://pt.tradingeconomics.com/country-list/gdp-per-capita?continent=europe
vida econômica da UE
Funcionando como um mercado único constituído por 27 países, a UE é uma grande potência comercial a nível mundial. A política económica da UE está concentrada na criação de emprego e na promoção do crescimento, o que passa por utilizar de forma mais eficaz os recursos financeiros, suprimir os obstáculos ao investimento e dar visibilidade e assistência técnica aos projetos de investimento.
Em termos do valor total de todos os bens e serviços produzidos, o produto interno bruto (PIB) da UE em 2019 foi de 16 400 mil milhões de EUR.
TRANSPORTES
Um sistema de transporte de passageiros e de mercadorias sem descontinuidades e eficaz é vital tanto para as empresas como para os cidadãos. A política da UE visa incentivar transportes não poluentes, seguros e eficientes em toda a Europa.
Os três gráficos que se seguem ilustram:
a repartição dos transportes terrestres (comboio, camioneta, autocarro e troleicarro) em cada país da UE
taxas dos passageiros dos transportes aéreos
taxas dos passageiros dos transportes marítimos
COMÉRCIO ELETRÔNICO
As compras pela Internet são muito populares na UE. O comércio eletrônico está a crescer a um ritmo constante, sobretudo entre os jovens utilizadores da Internet.
O gráfico abaixo mostra os bens e serviços mais frequentemente comprados ou encomendados em linha.
COMÉRCIO
Mais de 64% das trocas comerciais dos países da UE realizam-se com outros países da UE.
suas trocas comerciais com o resto do mundo correspondem, aproximadamente, a 15,6% das exportações e importações mundiais.
a UE é um dos três maiores parceiros do comércio internacional.
As suas exportações representaram 15,6% do total mundial, embora, em 2014, pela primeira vez na história da UE, tivessem sido ultrapassadas pelas da China (16,1% em 2014 e 17,0% em 2016), mantendo-se, contudo, à frente das dos EUA (11,8%).
EMPREGO
A taxa de emprego, isto é, a proporção da população em idade ativa empregada, é um indicador social fundamental para analisar as tendências do mercado de trabalho.
O impacto da crise económica mundial e da turbulência da zona euro em 2008 foi seguido de um aumento constante da taxa de emprego nos anos seguintes.
DESEMPREGO
A taxa de desemprego corresponde ao número de pessoas sem emprego expressa em percentagem da população ativa. Trata-se de um indicador importante tanto a nível social como económico.
O gráfico ao lado mostra as taxas de desemprego dos países da UE.
Fontes de pesquisas
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/euro-5.htm
https://europa.eu/euroat20/pt/a-historia-do-euro/#:~:text=Nasce%20o%20euro,onze%20pa%C3%ADses%20da%20UE%20participantes.&text=O%20euro%20%C3%A9%20lan%C3%A7ado%20como,usado%20para%20fazer%20pagamentos%20eletr%C3%B3nicos.
https://www.esquerda.net/artigo/desigualdades-na-europa-cinco-problemas-do-problema-europeu/37016
https://pt.tradingeconomics.com/country-list/gdp-per-capita?continent=europe
https://www.dw.com/pt-br/a-desigualdade-econ%C3%B4mica-na-uni%C3%A3o-europeia/g-54244869
https://europa.eu/european-union/about-eu/figures/economy_pt
https://europa.eu/european-union/about-eu/euro/which-countries-use-euro_pt
https://europa.eu/european-union/about-eu/figures/economy_pt

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