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O sistema genital masculino e feminino

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O sistema genital masculino: 
produz esperma ( e os introduz no corpo feminino). 
O sistema genital feminino: 
produz óvulos (recebe os espermatozoides), provê a união desses 
gametas, abriga o feto, dá à luz e nutre a prole. 
Em ambos os sexos, o sistema genital consiste em órgãos que podem 
ser funcionalmente divididos em órgãos sexuais: 
 
Primários (gônadas) 
As gônadas são os órgãos que produzem gametas – os testículos nos 
homens e os ovários, nas mulheres. 
 
Secundários (genitália) 
Os órgãos sexuais secundários são os demais órgãos que não são 
gônadas e, que apesar de não produzirem gametas, são necessários 
para a reprodução. 
No homem: eles constituem um sistema de ductos, glândulas e o 
pênis e estão relacionados com o armazenamento, a sobrevivência e 
o transporte do gameta. Na mulheres: os órgãos secundários são as 
trompas uterinas, o útero e a vagina, que possuem função de unir o 
espermatozoide com o óvulo e abrigar o embrião/feto. 
Anatomicamente são classificados como genitais externos e internos. 
A genitália externa: localizada no períneo, a região em forma de 
diamante marcada pela sínfise púbica anteriormente, pelo cóccix 
posteriormente e pelas tuberosidades isquiáticas lateralmente. A 
maioria deles é visível externamente, exceto para as glândulas 
acessórias do períneo feminino. 
A genitália interna: localizada principalmente na cavidade pélvica, 
com exceção dos testículos e de alguns ductos associados contidos no 
escroto. 
 
 
sistema genital é responsável pela produção de hormônios com a 
função de diferenciação sexual, de modo que são fornecidas 
características físicas distintas entre homens e mulheres. 
Exemplo: a presença e a quantidade de pelos pubianos e axilares; 
pelos faciais masculinos; as diferenças na textura e visibilidade dos 
cabelos nos membros e tronco; a presença das mamas; as diferenças 
na massa muscular total e na quantidade e distribuição da gordura 
corporal; as diferenças no tom da voz, entre outras. 
 
 
 
Os órgãos internos: 
ovários (gônadas), tubas uterinas (Trompas de Falópio), útero e 
vagina. 
Os órgãos externos: 
vulva (lábios maiores ; menores; clitóris) e outras estruturas. 
 
OVÁRIO 
forma de amêndoa (depressão da parede pélvica posterior- fossa 
ovariana); 3cm de comprimento, 1,5cm de largura e 1cm de 
espessura. 
É responsável pela produção de estrogênio e progesterona. 
(desenvolvimento sexual e ciclo menstrual) 
Sua cápsula de revestimento é semelhante à do testículo e é chamada 
de túnica albugínea. O interior é dividido em: 
Medula centralizada à é um núcleo de tecido conjuntivo fibroso 
ocupado pelas principais artérias e veias do ovário. 
 
 Córtex externo àlocal onde ficam os folículos ovarianos, cada um 
dos quais consiste em um óvulo em desenvolvimento cercado por 
numerosas células foliculares pequenas. 
O SISTEMA GENITAL FEMININO 
 
O polo medial do ovário é fixado ao útero pelo ligamento ovariano, 
e seu polo lateral é fixado à parede pélvica pelo ligamento 
suspensor do ovário. A margem anterior do ovário é ancorada por uma 
prega peritoneal chamada de mesovário. Esse ligamento se estende 
a uma lâmina de peritônio chamada de ligamento largo do útero, que 
flanqueia o útero e envolve a tuba uterina em sua margem superior. 
 
O ovário recebe sangue de duas artérias: 
O ramo ovariano da artéria uterina, ( vai de mesovário e se 
aproxima do polo medial do ovário); 
E a artéria ovariana, (passa pelo ligamento suspensor e se 
aproxima do polo lateral). 
 
As veias que drenam o ovário formam um plexo (plexo pampiniforme) 
no ligamento largo próximo ao ovário e à tuba uterina. 
As veias do plexo geralmente se fundem para formar uma veia 
ovariana única, que deixa a pelve menor com a artéria ovariana. A veia 
ovariana direita sobe para entrar na veia cava inferior; a veia ovariana 
esquerda drena para a veia renal esquerda. 
As fibras de dor aferente visceral ascendem retrogradamente com as 
fibras simpáticas descendentes do plexo ovariano e dos nervos 
esplâncnicos lombares para os corpos celulares nos gânglios 
sensoriais espinhais de T11 a L1. 
As fibras viscerais aferentes seguem as fibras parassimpáticas 
retrogradamente por meio dos plexos uterino (pélvico) e hipogástrico 
inferior e dos nervos esplâncnicos pélvicos até os corpos celulares nos 
gânglios sensoriais espinhais de S2 a S4. 
 VOCÊ SABIA 
 
Os cistos ovarianos são bolsas 
cheias de líquido dentro ou 
sobre o ovário. Esses cistos 
são relativamente comuns, 
geralmente, não são 
cancerosos e, 
frequentemente, 
desaparecem por conta 
própria. Os cistos cancerosos são mais prováveis de ocorrer em 
mulheres acima de 40 anos. Os cistos ovarianos podem causar: dor, 
pressão, uma dor surda ou plenitude no abdômen; dor durante a 
relação sexual; períodos menstruais atrasados, dolorosos ou 
irregulares; início abrupto de dor aguda na parte inferior do 
abdômen; e/ou sangramento vaginal. A maioria dos cistos ovarianos 
não requer tratamento, mas os maiores (mais de 5cm) podem ser 
removidos cirurgicamente. 
TUBAS UTERINAS 
(trompa de Falópio) canal ciliado com cerca de 10cm de comprimento 
que vai do ovário ao útero. 
• extremidade distal (ovariana), ela se alarga em um 
infundíbulo com projeções ciliadas denominadas de 
fímbrias; 
• parte intermediária e mais longa da tuba é a ampola; 
• segmento próximo ao útero é chamado de istmo (estreito) 
 
A tuba uterina forma uma conexão do meio externo com o 
peritônio, o que pode se tornar um caminho para infecções. 
 
Histologicamente, as tubas uterinas são compostas por três camadas: 
MUCOSA- interna 
Epitélio e lâmina própria (tecido conjuntivo frouxo); contém: células 
colunares simples ciliadas - cadeia de transporte ciliado que auxilia a 
mobilização do óvulo fertilizado (ovócito secundário) dentro da tuba 
uterina em direção ao útero; e células não ciliadas (“células peg”) - 
microvilosidades e secretam um fluido que fornece nutrição para o 
óvulo. 
MUSCULAR - média 
É composta por um anel circular interno espesso de músculo liso e 
uma região delgada externa de músculo liso longitudinal. As 
contrações peristálticas da musculatura e a ação ciliar da mucosa 
ajudam a mover o ovócito em direção ao útero. 
SEROSA - externa 
Membrana serosa. 
OVULAÇÃO 
Após a ovulação, os 
movimentos das 
fímbrias formam 
correntes que varrem o 
ovócito secundário ovulado da cavidade peritoneal para a tuba 
uterina. O espermatozoide encontra e fertiliza um ovócito secundário 
na ampola da tuba uterina, podendo também ocorrer na cavidade 
peritoneal. A fertilização pode ocorrer até cerca de 24 horas após a 
ovulação. Horas após a fertilização, os materiais nucleares do óvulo 
haploide e do esperma se unem. 
O óvulo fertilizado diploide torna-se zigoto e começa a sofrer divisões 
celulares enquanto se move em direção ao útero, aonde chega de 6 a 
7 dias após a ovulação. Ovócitos secundários não fertilizados se 
desintegram. 
As tubas são irrigadas por ramos tubais das artérias ovarianas e 
uterinas. As veias tubárias drenam para as veias ovarianas e para o 
plexo venoso uterino (uterovaginal). A inervação segue o mesmo 
padrão da inervação dos ovários. 
ÚTERO 
câmara muscular espessa que se abre para o teto da vagina e 
geralmente se inclina para a frente sobre a bexiga urinária. 
Função é abrigar o feto, fornecer-lhe uma fonte de nutrição (a 
placenta, composta parcialmente de tecido uterino) e expelir o feto no 
final da gestação. 
Formato semelhante a uma pera e pode ser dividido da seguinte 
maneira: 
• Uma porção em forma de cúpula, chamada de fundo. 
• Uma porção central afilada, chamada de corpo. 
• Uma porção inferior estreita, chamada de colo (cérvix), que 
se abre para a vagina. 
Corpo e o colo do útero, está o istmo (uma região contraída com cerca 
de 1cm de comprimento). 
• interior do corpo do útero é chamado de cavidade 
uterina. 
• interior do colo do útero é chamado de canal 
cervical. 
 
O útero mede cerca de 7cm do colo ao fundo, 4cm de largura em seuponto mais largo no fundo e 2,5cm de espessura, mas é um pouco 
maior em mulheres que estiveram grávidas. 
lúmen do útero é aproximadamente triangular, com seus dois 
cantos superiores (cornos) se abrindo para as tubas uterinas. No útero 
não grávido, ele não é uma cavidade oca; e comunica-se com a vagina 
por meio de uma passagem estreita através do colo do útero, 
chamada de canal cervical. 
 
OS LIGAMENTOS QUE O MANTEM EM POSIÇÃO: 
Ligamento largo do útero 
Ligamentos uterossacrais 
Ligamentos cardinais do útero 
Ligamentos redondos do útero 
 
A parede uterina consiste em uma serosa externa denominada 
de perimétrio, uma camada muscular média denominada 
de miométrio e uma mucosa interna denominada de endométrio. 
 
PERIMÉTRIO ou serosa é 
parte do peritônio visceral. 
É composta por epitélio 
escamoso simples e tecido 
conjuntivo frouxo. 
Lateralmente, torna-se o 
ligamento largo do útero. 
Parte anterior: escavação 
vesicouterina. 
Na parte posterior: bolsa de Douglas - o ponto mais inferior da 
cavidade pélvica. 
 
MIOMÉTRIO, com cerca de 1,25cm de espessura no útero não 
gravídico, constitui a maior parte da parede. É composto por feixes de 
músculo liso que se estendem para baixo a partir do fundo e 
espiralam ao redor do corpo do útero. 
ENDOMÉTRIO possui um epitélio colunar simples, glândulas 
tubulares e um estroma povoado por leucócitos, macrófagos e outras 
células. 
A metade superficial a dois terços dela,- camada funcional (estrato 
funcional), é eliminada em cada período menstrual. A camada mais 
profunda - camada basal (estrato basal), se mantém e gera uma 
nova camada funcional para o próximo ciclo. 
Na gravidez, o endométrio é o local de fixação do embrião e forma a 
parte materna da placenta. 
SUPRIMENTO DE SANGUE DO ÚTERO É PARTICULARMENTE 
IMPORTANTE PARA O CICLO MENSTRUAL E A GRAVIDEZ 
Uma artéria uterina origina-se de cada uma das duas artérias ilíacas 
internas e viaja por meio do ligamento largo até o útero. Elas emitem 
vários ramos que penetram no miométrio e formam as artérias 
arqueadas. 
 
VAGINA 
canal fibromuscular tubular de cerca de 10cm de comprimento. 
Possui relações: 
• Anteriores com o fundo da bexiga urinária e uretra 
• Laterais com o músculo levantador do ânus, fáscia pélvica e 
ureteres 
• Posteriores com o canal anal, reto e a escavação retouterina 
(saco de Douglas) 
É o receptáculo para o pênis durante a relação sexual e fornece 
meio de saída para o fluxo menstrual e passagem para o feto durante 
o parto. Situada entre a bexiga urinária e o reto, a vagina é direcionada 
superior e posteriormente, onde se liga ao útero. 
A mucosa da vagina contém grandes estoques de glicogênio, 
cuja decomposição produz ácidos orgânicos – que retarda o 
crescimento microbiano, mas também é prejudicial aos 
espermatozoides, que possui componentes alcalinos do sêmen, 
principalmente das vesículas seminais, aumentam o pH do fluido na 
vagina e aumentam a viabilidade dos espermatozoides. 
A maior parte da vagina (três quartos a quatro quintos 
superiores) é visceral em termos de sua inervação. Os nervos são 
derivados do plexo do nervo uterovaginal, que viaja com a artéria 
uterina. 
 
 
O plexo do nervo uterovaginal é um dos plexos pélvicos que se 
estendem às vísceras pélvicas do plexo hipogástrico inferior. Fibras 
aferentes simpáticas, parassimpáticas e viscerais passam por esse 
plexo. 
VULVA 
Órgãos genitais externos da mulher. E possui os constituintes: 
Monte púbico (monte da pube) _____________________ 
Consiste em um acúmulo anterior de tecido adiposo que recobre a 
sínfise púbica, coberto por pele e pelos púbicos. 
Grandes lábios ___________________________________ 
São um par de dobras espessas de pele e tecido adiposo inferior ao 
monte, entre as coxas; a fissura entre eles é chamada de rima do 
pudendo. Os pelos púbicos crescem nas superfícies laterais dos 
grandes lábios na puberdade, mas as superfícies mediais não têm 
pelos. São homólogos ao escroto, no homem. 
Pequenos lábios__________________________________ 
São muito mais finos. Situam-se medialmente aos grandes lábios e, 
ao contrário desses, são desprovidos de pelos pubianos e de gordura 
e têm poucas glândulas sudoríparas, mas contêm muitas glândulas 
sebáceas. Os pequenos lábios são homólogos à uretra esponjosa no 
homem. 
Vestíbulo da vulva_________________________________ 
É a área delimitada pelos pequenos lábios, contém os orifícios 
urinário e vaginal. Na margem anterior e superior do vestíbulo, os 
pequenos lábios se encontram e formam um prepúcio em forma de 
capuz sobre o clitóris. 
Clitóris__________________________________________ 
É estruturado de maneira muito semelhante ao pênis em muitos 
aspectos, mas não tem função urinária. Sua função é inteiramente 
sensorial, servindo como centro primário de estimulação sexual. Ao 
contrário do pênis, é quase inteiramente interno, não tem corpo 
esponjoso e não envolve a uretra. 
É formado por um par de corpos cavernosos (tecido erétil trabeculado) 
envoltos em tecido conjuntivo. Sua glande projeta-se ligeiramente do 
prepúcio. O corpo do clitóris passa internamente, estando inferior à 
sínfise púbica. Em sua extremidade interna, os corpos cavernosos 
divergem, com um formato semelhante ao da letra “Y”, e formam um 
par de crura, que, como as do pênis, prendem o clitóris a cada lado do 
arco púbico. 
 VOCÊ SABIA 
 A circulação e a inervação do clitóris são basicamente as 
mesmas do pênis, ou seja, possuem uma artéria profunda do clitóris 
e a artéria dorsal do clitóris. É drenado pela veia dorsal superficial do 
clitóris e pela veia dorsal profunda do clitóris. É inervado pelo nervo 
dorsal do clitóris, possuindo inúmeras terminações nervosas que 
fornecem sua função sensorial. 
 
Ao lado da vagina, há um par de glândulas vestibulares maiores 
(de Bartholin) e glândulas parauretrais (de Skene) 
MAMAS 
Duas formações glandulares superficiais mais 
proeminentes na parede torácica da mulher. Possuem função de 
produção e secreção de leite, desempenhem papel de relevância na 
sexualidade e na estética. 
Situadas na face anterossuperior de cada hemitórax, 
ventralmente aos músculos da região peitoral (peitoral maior, peitoral 
menor e serrátil anterior), podendo estender-se sobre parte do 
músculo oblíquo externo. 
Na mulher jovem, são delimitadas pelas margens laterais 
do osso esterno e linhas axilares anteriores, geralmente, se estendem 
da 3ª a 7ª costela, podendo ocorrer entre a 2ª e a 6ª 
A aréola é uma região cutânea regularmente circular de 15 
a 25mm de diâmetro. Sua coloração varia de mais clara a mais escura 
de acordo com o tom de pele, tornando-se mais escura, 
principalmente, na gravidez devido a fatores hormonais. 
 
Sinal de Hunter 
Escurecimento da cor e aumento do 
diâmetro 
 
Rede de Haller 
Ingurgitamento da rede venosa areolar e 
periareolar 
 
 
 
Sinal de Montgomery 
Glândulas sebáceas hipertrofiadas 
 
 
A papila mamária (mamilo) é uma projeção da aréola, com a pele 
enrugada e desprovida de gordura onde se desembocam os ductos 
lactíferos dos respectivos lobos da glândula mamária, situa-se no 
centro da aréola. 
A mama está composta de dois elementos histológicos agrupados, 
o parênquima e o estroma. 
• Parênquima apresenta-se como uma massa oval 
constituída de tecido glandular e é composto de 15 a 20 
lobos piramidais (glândulas mamárias), cujos ápices estão 
voltados para a superfície e as bases para a parte profunda 
(centro) da mama. 
• O estroma é composto pelo tecido conjuntivo encontrado 
verticalmente em toda a face profunda da pele, exceto na 
aréola e na papila mamária. Esse tecido envolve cada lobo 
e o corpo mamário como um todo, da face profunda à face 
anterior da mama (pele); formado por por feixes (lâminas) 
fibrosos, denominados ligamentos suspensores da mama 
(de Cooper) que delimitam com a pele as lojas ocupadas 
por tecido adiposo 
 
 
Os ductos lactíferos são tortuosos e se 
dirigem para a papila mamária; antesde 
chegarem a esta, apresentam uma 
dilatação fusiforme, o seio lactífero 
(ampola). Nesse local, a secreção láctea é 
armazenada no intervalo entre as 
lactações. Após o seio, cada ducto lactífero transita de forma retilínea 
pela papila mamária para se abrir no ápice, nos poros lactíferos. 
 
A mama é suprida por ramos mamários da artéria torácica 
interna, ramos da artéria torácica lateral e das primeiras artérias 
intercostais posteriores. à As veias fluxo semelhante ao das artérias 
ao chegar na superfície da mama, formam uma rede subcutânea 
variável, círculo anastomótico ao redor da papila, círculo venoso (de 
Haller), Emergindo assim, veias que se dirigem para veia axilar, 
outra pequena parte destina-se à veia torácica interna e a veias 
superficiais do abdômen. 
Os vasos linfáticos circundam a aréola e a papila da mama 
e drenam para os linfonodos axilares, cervicais profundos e 
deltopeitorais e para os linfonodos torácicos internos de ambos os 
lados. Os linfonodos axilares agem como uma série de filtros entre a 
mama e a circulação venosa. 
 VOCÊ SABIA 
Células carcinomatosas que entram em um vaso linfático, 
usualmente, têm de passar através de 2 ou 3 grupos de linfonodos 
antes de atingir a circulação venosa. A drenagem linfática da mama é 
de importância particular na clínica, devido ao seu papel na 
propagação de tumores malignos. 
 
A inervação da mama procede de ramos dos nervos 
supraclaviculares do plexo cervical superficial; e outra parte, dos 
ramos perfurantes do 2º ao 6º nervo intercostal. Esses nervos trazem 
até a glândula mamária fibras sensitivas cutâneas e fibras autônomas 
vasomotoras e secretoras. 
 
 
Composição: bolsa 
escrotal (escroto); 
testículos; vias 
espermáticas; uretra; 
glândulas acessórias e 
pênis. 
 
 
BOLSA ESCROTAL (ESCROTO) 
É formada por pele, músculo e tecido conjuntivo fibroso. à fixado 
parcialmente na raiz do pênis, no períneo, e contém os testículos. 
Possui glândulas sebáceas, pelos e uma rica inervação sensorial, e 
possui pigmentação um pouco mais escura. 
É dividido em: direito e esquerdo por um septo mediano interno, que 
protege cada testículo de infecções do outro. A localização do septo é 
marcada na superfície externa do escroto pela rafe escrotal, que 
também se estende anteriormente ao longo do lado ventral do pênis 
(rafe peniana) e posteriormente até a margem do ânus (rafe perineal). 
O testículo esquerdo é, geralmente, mais baixo do que o direito para 
não serem comprimidos entre as coxas. 
Contém também o cordão ou funículo espermático — um feixe de 
vasos sanguíneos, linfáticos, nervos, tecido conjuntivo fibroso e um 
ducto pertencente às vias espermáticas denominado de ducto 
deferente. 
Os testículos não podem produzir espermatozoides na 
temperatura corporal central de 37°C e, portanto, devem ser 
mantidos a cerca de 35°C, por isso, existem três mecanismos para 
regular a temperatura dos testículos: 
 
Músculo cremaster_________________________________ 
São faixas do músculo oblíquo abdominal interno que envolvem o 
cordão espermático. Quando está frio, o cremaster se contrai e puxa 
os testículos para mais perto do corpo para mantê-los aquecidos. 
Quando está quente, o cremaster relaxa, e os testículos ficam 
suspensos mais longe do corpo. 
Túnica dartos do escroto____________________________ 
Camada subcutânea de músculo liso. Ela também se contrai quando 
frio, tornando o escroto tenso e enrugado. Essa reação mantém os 
testículos contra o corpo (mais quente) e reduz a área de superfície do 
escroto, diminuindo, assim, a perda de calor. 
Plexo pampiniforme_______________________________ 
Extensa rede de veias do testículo que circunda a artéria testicular no 
cordão espermático. O plexo impede que o sangue arterial quente 
superaqueça os testículos, o que inibiria a produção de esperma. Ele 
atua como um trocador de calor em contracorrente. O sangue que 
sobe pelo plexo é relativamente frio (cerca de 35°C) e absorve o calor 
do sangue mais quente (37°C) que desce pela artéria testicular. 
Quando o sangue arterial atinge o testículo, está 1,5 a 2,5°C mais frio 
do que quando saiu da cavidade pélvica. 
 
RECEBEM SANGUE: 
O escroto recebe sangue das artérias escrotais anteriores, ramos 
terminais das artérias pudendas externas (pequenos ramos da artéria 
femoral). 
As artérias escrotais posteriores, ramos terminais dos ramos perineais 
superficiais das artérias pudendas internas, irrigam a parte posterior 
do escroto. O escroto também recebe ramos das artérias cremastéricas 
(ramos das artérias epigástricas inferiores). 
 
INERVAÇÃO 
Nervos escrotais anteriores, derivados do nervo ilioinguinal e do ramo 
genital do nervo genitofemoral. 
A superfície posterior é suprida por nervos escrotais posteriores, 
ramos dos ramos perineais superficiais do nervo pudendo e ramo 
perineal do nervo cutâneo posterior da coxa. 
Fibras simpáticas à termorregulação dos testículos, estimulando 
a contração da musculatura lisa da túnica dartos em resposta ao frio 
ou estimulando as glândulas sudoríparas escrotais enquanto inibem 
a contração do músculo da dartos em resposta ao calor excessivo. 
 
TESTÍCULOS 
são as gônadas masculinas 
glândulas endócrinas e exócrinas combinadas que produzem os 
hormônios sexuais e espermatozoides. 
 
Oval e ligeiramente achatado, com cerca de 4cm de comprimento, 
3cm de anterior para posterior e 2,5cm da esquerda para a direita. 
 
O processo de produção dos espermatozoides é denominado 
espermatogênese. 
Os túbulos seminíferos contêm dois 
tipos de células: 
Células espermatogênicas 
Formadoras de espermatozoide. 
Células de sustentação (células de 
Sertoli) 
Possui várias funções no suporte da espermatogênese. 
 
Suprido por uma artéria testicular, que se origina da aorta abdominal 
logo abaixo da artéria renal. Essa artéria é longa e delgada, e desce 
pela parede abdominal posterior antes de passar pelo canal inguinal 
para alcançar o escroto. O sangue deixa o testículo por meio do plexo 
pampiniforme, uma rede venosa bastante densa 
Vasos linfáticos também drenam cada testículo. Eles viajam 
pelo canal inguinal com as veias e levam aos linfonodos adjacentes à 
aorta inferior. A linfa do pênis e do escroto, entretanto, viaja para os 
linfonodos adjacentes às artérias e veias ilíacas e na região inguinal. 
Os nervos testiculares conduzem às gônadas, fibras 
segmentos T10 e T11 da medula espinhal. São nervos sensoriais e 
motores mistos contendo predominantemente fibras simpáticas, mas 
também algumas fibras parassimpáticas. As fibras sensoriais estão 
relacionadas principalmente com a dor e as fibras autonômicas são 
predominantemente vasomotoras, para a regulação do fluxo 
sanguíneo. 
 
 
 
 
 VOCÊ SABIA 
 
Criptorquidia é a 
condição na qual os 
testículos não 
descem para o 
escroto é chamada 
criptorquidia e 
ocorre em cerca de 
3% dos bebês a 
termo e em cerca de 30% dos prematuros. O criptorquidismo bilateral 
não tratado resulta em esterilidade, porque as células envolvidas nos 
estágios iniciais da espermatogênese são destruídas pela 
temperatura mais alta da cavidade pélvica. 
A chance de câncer testicular é 30–50 vezes maior nos testículos 
criptorquídeos. Os testículos de cerca de 80% dos meninos com 
criptorquidia descem espontaneamente durante o primeiro ano de 
vida. Quando os testículos não descem, a condição pode ser corrigida 
cirurgicamente, idealmente antes dos 18 meses de idade. 
 
Varicoceles é uma dilatação anormal das veias testiculares que 
formam o plexo pampiniforme, sendo considerada a principal causa 
de infertilidade masculina, sua prevalência estimada é de 15% da 
população geral. Em adultos, é responsável por infertilidade em 35% 
e 80% dos homens com infertilidade primária e secundária, 
respectivamente. Origem se dá no período pré-puberal e manifesta 
na adolescência. 
Esse fato decorre de a veia gonadal esquerda drenar em um 
ângulo de 90° na veia renal esquerda em um percurso 10cm maior 
que a direita. Essasobrecarga pressórica hidrostática gera fluxo 
retrógrado. Homens com essa condição também apresentam varizes 
de membros inferiores e hemorroidas, denotando o caráter sistêmico 
da doença venosa. 
 
 
 
 
 
 
 
VIAS ESPERMÁTICAS E EPIDÍDIMO 
DUCTOS PRESENTES NO TESTÍCULO 
Após a formação do espermatozoide e com a diferença de pressão, os 
espermatozoides correm ao longo do lúmen dos túbulos seminíferos 
e, em seguida, em uma série de ductos muito curtos chamados 
túbulos retos, que conduzem o espermatozoide a uma rede de ductos 
no testículo chamada rete testis. A partir dele, os espermatozoides 
movem-se para uma série de ductos, denominados de ductos 
eferentes, que os levam para o epidídimo. Lá, eles deságuam em um 
único tubo denominado ducto epididimário. 
EPIDÍDIMO 
Tem forma de vírgula com 4cm, situado superiormente ao 
testículo. Cada epidídimo consiste principalmente no ducto 
epididimário. Os ductos eferentes do testículo unem-se ao ducto 
epididimário na porção maior e 
superior do epidídimo chamada de 
cabeça. 
O corpo do epidídimo é a porção 
média estreita do epidídimo e a 
cauda é a porção inferior, menor. 
Em sua extremidade distal, a 
cauda do epidídimo continua 
como o ducto deferente. 
O ducto epididimário tem 
uns 6m de comprimento se 
desenrolado completamente. É 
revestido por epitélio colunar pseudoestratificado e circundado por 
camadas de músculo liso. As superfícies livres das células colunares 
contêm estereocílios, que, apesar de seu nome, são microvilosidades 
ramificadas (não cílios) longas que aumentam a área de superfície 
para a reabsorção de espermatozoides defeituosos. 
Além disso, o epidídimo armazena os espermatozoides, 
que podem permanecer íntegros por vários meses. Todos os 
espermatozoides armazenados que não são ejaculados são 
eventualmente reabsorvidos. 
 
DUCTO DEFERENTE 
Na cauda do epidídimo, o ducto epididimário torna-se menos 
contorcido e seu diâmetro aumenta. sendo conhecido como ducto 
deferente. 
Possui cerca de 45cm de comprimento, sobe ao longo da borda 
posterior do epidídimo em conjunto com o cordão (funículo) 
espermático e então entra na cavidade pélvica. 
Ele dá uma volta no ureter 
e passa lateral e 
inferiormente pela 
superfície posterior da 
bexiga urinária. 
Porção terminal dilatada 
do ducto deferente é 
denominada de ampola. 
Túnica muscular é 
composta por três camadas de músculo liso: as 
camadas interna e externa são longitudinais e a camada do meio é 
circular. 
Durante a excitação sexual, o ducto deferente transporta 
espermatozoides do epidídimo em direção à uretra por meio de 
contrações peristálticas de sua camada muscular. 
 
 
FUNÍCULO ESPERMÁTICO 
É uma estrutura de suporte do sistema reprodutor masculino que 
sobe para fora do escroto. 
Trata-se de um conjunto de estruturas envelopadas por fáscia: o 
ducto deferente, a artéria testicular, as veias que drenam os 
testículos e transportam a testosterona para a circulação (plexo 
pampiniforme), os nervos que alcançam o testículo, os vasos 
linfáticos e o músculo cremaster. 
O cordão espermático e o nervo ilioinguinal passam pelo canal 
inguinal, uma passagem oblíqua na parede abdominal. O canal, que 
tem cerca de 4–5cm de comprimento, origina-se no anel inguinal 
profundo (abdominal), uma abertura em forma de fenda na 
aponeurose do músculo transverso do abdômen. O canal termina no 
anel inguinal superficial (subcutâneo), uma abertura (triangular) na 
aponeurose do músculo oblíquo externo. Nas mulheres, o ligamento 
redondo do útero e o nervo ilioinguinal passam pelo canal inguinal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DUCTOS EJACULATÓRIOS 
Tubos delgados que surgem pela união dos ductos das 
glândulas seminais com os ductos deferentes. Tem aproximadamente 
2,5cm de comprimento, surgem próximo ao colo da bexiga e correm 
juntos conforme passam anteroinferiormente pela parte posterior da 
próstata e ao longo das laterais do utrículo prostático. 
Os ductos ejaculatórios convergem para se abrir no colículo 
seminal por minúsculas aberturas em forma de fenda na abertura do 
utrículo prostático. Embora os ductos ejaculatórios atravessem a 
próstata, as secreções prostáticas não se juntam ao fluido seminal até 
que os ductos ejaculatórios tenham terminado na uretra prostática. 
URETRA 
Tubo que possui diferenças significativas entre homens e 
mulheres. A uretra masculina pertencer tanto ao sistema genital 
quanto ao sistema urinário e, nas mulheres, a uretra é exclusiva do 
sistema urinário. 
A uretra masculina tem cerca de 15 a 20cm de comprimento 
e três porções: 
 
URETRA PROSTÁTICA: Começa na bexiga e passa por cerca de 2,5cm 
através da próstata. Durante o orgasmo, recebe sêmen das glândulas 
reprodutivas. 
PORÇÃO MEMBRANOSA: É uma porção curta (0,5cm) de parede 
fina onde a uretra passa através do assoalho muscular da cavidade 
pélvica. 
PORÇÃO ESPONJOSA: A porção esponjosa da uretra (uretra 
peniana) tem cerca de 15cm de comprimento e passa pelo corpo 
esponjoso do pênis até o orifício uretral externo. Nessa porção, a 
uretra se dilata e forma uma região chamada de fossa navicular. 
 
Alguns autores consideram a presença de uma porção anterior à 
prostática, denominada de uretra pré-prostática ou intramural. 
A uretra prostática possui orifícios correspondentes à abertura dos 
dois ductos ejaculatórios, que levam espermatozoide e outros 
componentes do sêmen. Essa região é denominada de colículo 
seminal. 
No colículo seminal, também é observada a presença do utrículo 
prostático, um orifício de fundo cego, correspondente ao útero na 
mulher. A uretra prostática é 
frequentemente alvo de 
obstrução em casos de 
hiperplasia prostática benigna, 
prejudicando o fluxo de urina. 
 
Os dois orifícios dos ductos 
ejaculatórios e o utrículo 
prostático. Essa região é conhecida como colículo seminal. As 
glândulas bulbouretrais estão presentes perto do esfíncter externo da 
uretra. 
 
A uretra esponjosa recebe 
o produto das glândulas 
bulbouretrais (de Cowper), 
que visa neutralizar a sua 
acidez e prepará-la para a 
passagem dos 
espermatozoides. A uretra 
esponjosa possui diversos orifícios que correspondem aos ductos das 
glândulas uretrais (de Littré), que secretam muco e impedem 
possíveis lesões na mucosa causadas pelo pH ácido da urina. 
 
GLÂNDULAS ACESSÓRIAS 
Para a formação completa do sêmen, o sistema reprodutor masculino 
conta com uma série de glândulas; 
O homem apresenta exclusivamente a próstata, as vesículas 
seminais e as glândulas bulbouretrais. Já o sistema reprodutor 
feminino conta com a presença das glândulas vestibulares maiores e 
menores. 
VESÍCULAS SEMINAIS 
As vesículas seminais são glândulas alongadas, possui 5cm ou 
menos, que ficam entre o fundo da bexiga e o reto, situadas 
obliquamente acima da próstata e não armazenam espermatozoides. 
Elas secretam um fluido alcalino espesso composto por frutose (uma 
fonte de energia para os espermatozoides) e um agente coagulante 
que se mistura com os espermatozoides à medida que passam para 
os dutos ejaculatórios e a uretra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÓSTATA 
A próstata é a maior glândula acessória do sistema reprodutor 
masculino. Possui aproximadamente 3cm de comprimento, 4cm de 
largura e 2cm de tamanho no sentido anteroposterior. É firme e do 
tamanho de uma noz e circunda a uretra prostática. Possui uma parte 
glandular, que constitui aproximadamente dois terços da próstata; e 
uma parte fibromuscular, que constitui o terço remanescente. 
A próstata é envelopada por uma cápsula fibrosa da próstata, densa e 
neurovascular, incorporando os plexos prostáticos das veias e nervos. 
Esses elementos também são circundados pela camada visceral da 
fáscia pélvica, formando uma bainha prostática fibrosa delgada 
anteriormente, contínua anterolateralmente com os ligamentos 
puboprostáticos e densa posteriormente onde se funde com o septo 
retovesical. 
A próstata contém: 
• Uma base, relacionada ao colo da bexiga urinária. 
• Um ápice, que está em contato com a fáscia da porção do 
esfíncteruretral. 
• Uma superfície anterior, separada da sínfise púbica por gordura 
retroperitoneal no espaço retropúbico (de Retzius). 
• Uma superfície posterior, relacionada com a ampola do reto. 
• Superfícies inferolaterais, que mantêm relação com o músculo 
levantador do ânus. 
• Um istmo, conhecido na literatura como lobo anterior da 
próstata, que se situa anteriormente à uretra. 
• Lobos direito e esquerdo, separados anteriormente pelo istmo 
e posteriormente por um centro, raso sulco longitudinal. Cada 
um pode ser subdividido com propósitos descritivos em quatro 
lóbulos indistintos, definidos por sua relação com a uretra e os 
dutos ejaculatórios, e — embora menos aparente - pelo arranjo 
dos ductos e tecido conjuntivo. 
 São eles: 
o Um lóbulo inferoposterior, palpado durante o exame de 
toque retal. 
o Um lóbulo inferolateral, formando a maior parte do lobo 
direito ou esquerdo. 
o Um lóbulo superomedial, profundo ao lóbulo inferoposterior. 
o Um lóbulo anteromedial, profundo ao lóbulo inferolateral. 
Os ductos prostáticos (de 20 a 30) se abrem profundamente nos 
seios prostáticos que se situam em cada lado do colículo seminal 
na parede posterior da uretra prostática. O líquido prostático, um 
fluido fino e leitoso, fornece aproximadamente 20% do volume do 
sêmen (uma mistura de secreções produzidas por testículos, 
glândulas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais que 
fornecem o veículo pelo qual os espermatozoides são 
transportados) e desempenha um papel na ativação dos 
espermatozoides. 
GLÂNDULAS BULBOURETRAIS 
Trata-se de um par de glândulas emparelhadas, também conhecidas 
como glândulas de Cowper. As glândulas bulbouretrais possuem 
aproximadamente o tamanho de uma ervilha. 
PÊNIS 
O pênis é o órgão da cópula masculino e, por meio da uretra, fornece 
uma saída comum para a urina e o sêmen, que contém 
espermatozoides. O pênis consiste em raiz, corpo e glande. 
É composto por três corpos cilíndricos de tecido erétil: os corpos 
cavernosos emparelhados dorsalmente e um único corpo esponjoso, 
situado ventralmente. Na posição anatômica, o pênis está ereto; 
quando está flácido, seu dorso é direcionado anteriormente. 
O pênis é suprido principalmente por ramos das artérias pudendas 
internas: 
Artéria dorsal do pênis 
Artérias profundas do pênis 
Artérias para o bulbo do pênis 
Ainda, os ramos superficial e profundo das artérias pudendas externas 
vascularizam a pele do pênis. 
 ATENÇÃO. As artérias profundas do pênis são os principais 
vasos que suprem os espaços cavernosos no tecido erétil dos corpos 
cavernosos e estão envolvidas na ereção do pênis. Eles emitem vários 
ramos que se abrem diretamente para os espaços cavernosos. 
Quando o pênis está flácido, essas artérias se enrolam, restringindo o 
fluxo sanguíneo; esses vasos são chamados de 
artérias helicinas ou helicinais do pênis. 
O pênis é ricamente inervado por uma vasta quantidade de 
terminações nervosas sensoriais, especialmente a glande.

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