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PÚBLICO PÚBLICO PROTOCOLO DE SEPSE PÚBLICO PÚBLICO CONCEITO Sepse é definido como a presença de disfunção ameaçadora à vida em decorrência da presença de resposta desregulada à infecção. PÚBLICO PÚBLICO 3 Sistematizar o atendimento de pacientes com quadro clínico sugestivo de sepse visando agilidade na confirmação do diagnóstico, da terapêutica e da reabilitação promovendo a diminuição da taxa de mortalidade. OBJETIVO PÚBLICO PÚBLICO 4 Triagem do Paciente Com Suspeita de Sepse Identificar disfunções orgânicas sugestivas de sepse. O protocolo deve ser aberto na SUSPEITA de sepse ou choque séptico. Quem abre? • Enfermagem • Médico Após avaliação dos exames de 1ª hora, a equipe médica decide se haverá seguimento do protocolo. Encaminhe o protocolo no prontuário do paciente nas transferências de unidade. PÚBLICO PÚBLICO 5 SINAIS DE SIRS SIRS é uma sigla em inglês que é traduzida como Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica. São sinais que o paciente pode apresentar e que são utilizados como instrumento de triagem para identificação de infecção e possivelmente sepse ou choque séptico > 38,3º C ou < 36ºC OU equivalente em termos de temperatura axilar (37,8°C) > 20 rpm OU PaCO2 < 32 mmHg > 12.000/mm³; OU < 4.000/mm³ OU presença de > 10% de formas jovens (desvio à esquerda) > 90 bpm TEMPERATURA CENTRAL FREQUÊNCIA CARDÍACA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA LEUCÓCITOS TOTAIS PÚBLICO PÚBLICO 6 DISFUNÇÃO ORGÂNICA É a deterioração da função de algum órgão ou sistema, comprometendo-os a níveis mais graves e avançados. Os sistemas comprometidos são: NEUROLÓGICO, CARDIOVASCULAR, RENAL, PULMONAR, HEMATOLÓGICO e HEPÁTICO. • Hipotensão (PAS < 90 mmHg ou PAM < 65 mmHg ou queda de PA > 40 mmHg); • Oligúria (≤0,5mL/Kg/h) ou elevação da creatinina (>2mg/dL); • Relação PaO2/FiO2 < 300 ou necessidade de O2 para manter SpO2 > 90%; • Contagem de plaquetas < 100.000/mm³ ou redução de 50% no número de plaquetas em relação ao maior valor registrado nos últimos 3 dias; • Lactato acima do valor de referência; • Rebaixamento do nível de consciência, agitação, delirium; • Aumento significativo de bilirrubinas (> 2X o valor de referência). PÚBLICO PÚBLICO Coleta de Exames Laboratoriais 5 Certos da Coleta 1. Identificar os tubos individualmente; 2. Seguir a ordem correta dos tubos; 3. Respeitar o volume correto de cada tubo; 4. Homogeneizar; 5. Deixar os tubos na posição vertical após a coleta. PÚBLICO PÚBLICO 8 • Coleta de exames laboratoriais para a pesquisa de disfunções orgânicas: gasometria e lactato arterial, hemoculturas de sítios diferentes, hemograma completo, creatinina, bilirrubina e coagulograma. • Coleta de dois pares de hemoculturas de sítios diferentes em até uma hora e culturas de todos os outros sítios pertinentes (aspirado traqueal, líquor, urocultura) antes da administração do antimicrobiano. Caso não seja possível a coleta destes exames antes da primeira dose, a administração de antimicrobianos não deverá ser postergada; • Coleta de lactato sérico para avaliação do estado perfusional; Coleta de Exames Laboratoriais PÚBLICO PÚBLICO 9 Gasometria arterial • Coletar 1.6ml de sangue; • Retirar bolhas de ar da amostra; • Tampar a seringa com a tampa que acompanha a seringa; • NUNCA utilizar agulhas como tampa; • Homogeneizar amostra por inversão de 5 a 8 vezes; • Homogeneizar por rolamento mais 5 vezes; • Encaminhar as amostras imediatamente após coleta. Roxo Cinza Após coleta, todos os tubos devem ser homogeneizados pelo método de inversão, de 8 a 10 vezes, sem chacoalhar. Gasometria arterial Hemocultura Azul Vermelho ou Amarelo Ordem dos Tubos PÚBLICO PÚBLICO Pacote – 01 hora 10 Coletar exames: • Gasometria arterial; • Lactato arterial; • Hemograma; • Creatinina; • Bilirrubina; • Coagulograma; • Dois pares de Hemoculturas de sitios distintos; • Outras culturas, conforme indicação médica. • Prescrição e administração do antimicrobiano de amplo espectro por via endovenosa, visando o foco suspeito; • Reposição volêmica com 30ml/kg de cristalóide em pacientes com hipotensão ou lactato acima de 2 vezes o valor de referência. • Uso de vasopressores durante ou após a reposição volêmica, para manter a pressão volêmica acima de 65mmHg; PÚBLICO PÚBLICO Pacote – 01 hora 11 • Check Point da 6º hora (para pacientes com hiperlactatemia ou hipotensão persistente); • Reavaliação do status volêmico e da perfusão tecidual. SSVV • 30 e 30’ na 1ª hora; • 2 em 2h até transferência; • 1 em 1h se droga vasoativa. PÚBLICO PÚBLICO 12 Pacote 6 Horas Reavaliação sempre que houver: • Choque séptico; • Hiperlactatemia; • Hipoperfusão tecidual (Oliguria, alteração do nível de consciencia ou coloração da pele, tempo de enchimento capilar lentificado). Atenção • Pacientes com choque séptico, devem ser monitorados com pressão arterial invasiva, em quanto estiverem em uso de vasopressor. PÚBLICO PÚBLICO 13 Projeto Terapêutico O projeto terapêutico deverá conter no mínimo os seguintes tópicos: • Data provável da alta; • Comorbidades; • Problemas ativos; • Objetivo; • Requisitos; • Riscos identificados; • Plano de alta. PÚBLICO PÚBLICO 14 Iniciar o planejamento da alta do paciente considerando as principais complicações pós alta: • Limitações físicas para atividades do dia a dia; • Déficits cognitivos, comprometimento da saúde mental; • Ansiedade, depressão, síndrome de estresse pós traumático; • Exacerbação de doenças crônicas; • Novas infecções; • Dificuldade de deglutição, dor, distúrbios visuais, perda de cabelo e problemas com dentição e unha. Plano de Alta 14 PÚBLICO PÚBLICO 15 Comunicação com Paciente e Familiares • Teach-back: Trata-se de pedir para o paciente ou familiar confirmar as informações recebidas, fazendo com que “ensinem de volta” o que foi discutido e quais instruções foram dadas verbalmente, para conferir se ela foi compreendida corretamente. PÚBLICO PÚBLICO 16 Conciliação Medicamentosa É necessário revisar a lista de medicamentos na alta hospitalar, orientar quanto aos novos medicamentos, aqueles para uso continuo e medicações que podem ser descontinuadas. PÚBLICO PÚBLICO 17 Avaliação de educação em saúde do paciente familiares em: Auto Gerenciamento do Cuidado • Cuidados pós alta; • Definição de forma compartilhada de método de incentivo ao auto cuidado; • Utilização da escala de Barthel para avaliação e readequação das metas do cuidado. PÚBLICO PÚBLICO 18 1. Aplicar o pacote de 1hora; 2. Solicitar vaga e ambulância de transporte; 3. Recoletar lactato entre 2 a 4 horas; 4. Reavaliação médica de 1 em 1hora até transferência para unidade de destino; 5. Verificar sinais vitais de 30 em 30 minutos na primeira hora e após de 2 em 2 horas até transferência para unidade destino, ou de 1 em 1 hora caso esteja com droga vasoativa. Observar, relatar e anotar todos os parâmetros, incluindo: Saturação de O², nível de consciência e presença ou não de diurese. Paciente em Centros Clínicos, Qualivida, Case e Unidades de Pronto Socorro que necessitem de continuidade do cuidado: Como proceder em ambiente extra-hospitalar: PÚBLICO PÚBLICO 19 • Ficha de transferência; • Cópia da prescrição médica; • Relatório médico; • Última evolução médica; • Ficha do protocolo; • Resultados de exames de imagem; • Resultados de exames laboratoriais. Documentos Encaminhados em Todas as Transferências PÚBLICO PÚBLICO 20 Todos os pacientes com protocolo de sepse abertos devem ser priorizados quanto ao atendimento, com o objetivo de otimizar a coleta de exame, início de antibioticoterapia e a ressuscitação hemodinâmica. Lembrete PÚBLICO PÚBLICO 21 Referências • PR-GNDI-SEPSE-01 – Protocolo de Sepse – Revisão 07, 2021. • FORM.04_GNDI-SEPSE Materiais e Medicamentos do “Kit Sepse; • PR-01-07-GNDI-SEPSEProtocolo Gerenciado de Sepse - Ficha de Triagem; • PN- GNDI-UTI -01 Critérios de internação em Unidade de Terapia Intensiva; • FORM.03_GNDI-SEPSE Auditoria Clínica SEPSE; • FORM.01_GNDI-SEPSE Formulário de dados de SEPSE; • FORM.02_GNDI-SEPSE Exames Laboratoriais do “Kit Sepse”; PÚBLICO PÚBLICO 22
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