Buscar

A GENS GREGA [Resumo]

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade Federal Fluminense
Ciências Sociais
Atividade de Política I
A GENS GREGA	
Os membros da gens iroquesas eram todos livres, cada um com a obrigação de proteger a liberdade dos outros; possuem os mesmos deveres e direitos próprios e formam uma coletividade fraternal unida por laços consanguíneos. Uma reunião de gens dá origem a uma tribo, que se afasta das demais por áreas territoriais delimitadas por guerras contínuas. Essas tribos se unem a outras por questão de necessidades instantanêas. As tribos aparentadas na origem e posteriormente separadas unem-se em federações. 
	Todos os conflitos eram solucionados em coletividade. A terra era propriedade da tribo e os membros tinham o poder de decidir quem seriam seus representantes religiosos ou militares.
	Na gens grega o matrimônio por grupo começa a ser superado, o direito materno dá lugar ao direito paterno. De modo à centralização da riqueza, as jovens só deveriam se dar em casamento dentro da gens. A gens grega começou a experimentar uma espécie de democracia. Por exemplo, a instituição do basileu (chefe militar) que também cumpria funções judiciais e religiosas; o estabelecimento da assembléia do povo (ágora), como uma assembleia geral popular, onde todos tinham direito à fala e o conselho (bulê) como sendo a autoridade máxima e fixada, formada pelos chefes da gens e posteriormente por grupo de eleitos.
	Ainda estava vigorando a organização gentílica, mesmo que estivesse apresentando traços de sua deterioração. Carecia-se de uma instiuição que não só perpetuasse a acumulação e a divisão da sociedade em classes, mas também assegurasse o direito da classe possuidora em explorar a não possuidora e o domínio da primeira sobre a segunda - o Estado.
	A fundação do Estado na antiga Atenas culminou com a transformação e substituição parciais dos órgãos da constituição gentílica por formas de autoridade antes desconhecidas. Constitui-se um poder público central, que passa a regular o povo. O povo estava dividido em: os nobres (eupátridas), os agricultores (geomoros) e os artesãos (osdemiurgos). Podendo assim os primeiros ter direito ao privilégio de ocupar os cargos públicos. Assim, esses grupos criados pela divisão do trabalho, geram orgãos de defesa. Estabelece-se o Estado como uma força exterior ao povo e à serviço das autoridades podendo, inclusive, dirigir-se contra o povo - a ocupar o lugar do “povo em armas”.
	O povo explorado tinha que se voltar para o Estado emergente, uma vez que o regime gentílico já não podia fornecer-lhe ajuda. Os homens que se endividavam eram vendidos como escravos. O caso era, no momento, impedir que os atenienses livres tornassem a ser escravizados. As chamadas revoluções políticas aconteceram em prol da defesa da propriedade, nas quais se percebia a violação dos direitos de propriedade. 
Algumas mudanças principais na constituição foram uma limitação no número de membros com a estipulação de cem de cada tribo e a tribo como sendo a base desse sistema. As classes (quatro) eram designadas de acordo com sua propriedade territorial e a sua produção. Apenas os indivíduos das três primeiras classes podiam ocupar os cargos públicos. Formava a quarta classe aqueles que tinham menos ou nenhuma terra.
	A propriedade privada era uma nova categoria na constituição. Os direitos e deveres dos cidadãos se pautavam na quantidade de terra que tinham. A sociedade ateniense tomou aos poucos o rumo que se tornou efetiva em seu desenvolvimento posteriormente. As lutas entre os partidos eram expressas pelo enseio de reconquistar seus antigos privilégios. 
	O poder supremo no demos (município) era expresso pela assembleia dos demotas (cidadãos). Após a divisão da Ática em cem municipios os demotas podiam eleger seus chefe (demarca) e o tesoureiro.
	Uma das características primordiais do Estado é a subsistência de uma força pública aquém do povo. Os cidadãos manifestavam essa existência em forma de polícia.e formou-se um corpo de guarda. O Estado não poderia existir sem a polícia.
	Devido à nova condição social dos atenienses revelado pelo desenvolvimento da riqueza, do comércio e da indústria, o Estado já se autodefinia. O progresso do comércio e da indústria acarretou o acumulo e a concentração da riqueza nas mãos de poucos e consequentemente o empobrecimento da massa de indivíduos livres. O que levou Atenas à ruína não foi a democracia, mas sim a escravidão.
	A formação do Estado acontece sem que haja a intervenção de violência enquanto faz florescer diretamente da sociedade gentílica uma forma bastante aperfeiçoada do Estado.

Continue navegando