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Psicologia Baseada em Evidências: conceito e aplicações Gabriela Andrade da Silva Emma Otta Tópicos A. Introdução B. Etapas da prática baseada em evidências 1. Formulação de perguntas 2. Busca da melhor evidência científica disponível 3. Avaliação da qualidade da evidência disponível 4. Integração de resultados de diferentes pesquisas 5. Tomada de decisão C. Mitos e equívocos sobre revisões sistemáticas D. Aplicações de revisões sistemáticas e metanálises E. Conclusões A. Introdução Decisão Tomada de decisão na prática profissional: Como escolher o caminho mais adequado em termos de... • Eficiência da intervenção • Efeitos colaterais • Preferências e crenças do cliente • Alocação de recursos • Etc. Algumas perguntas... • Sofrer violência (física, emocional, sexual) durante a gestação é um fator de risco para ter um bebê com baixo peso? • Os profissionais de saúde deveriam rastrear mulheres em relação a violência doméstica? • Qual é a prevalência de violência contra o idoso? Algumas perguntas... • Psicoterapia individual de abordagem psicodinâmica é efetiva para o tratamento de pessoas com esquizofrenia e outros transtornos mentais graves? • Psicoterapia psicanalítica de longa duração é efetiva para reduzir sintomas de patologias e para alterar traços de personalidade? • Para transtorno depressivo, o que é mais efetivo? – Terapia interpessoal ou placebo? – Terapia interpessoal + medicação ou só medicação? – Terapia interpessoal ou terapia cognitivo comportamental? Algumas fontes de informação Relato de caso Experiência profissional pessoal Livros didáticos Conselhos de colegas mais experientes Resultados de estudos científicos Psicologia Baseada em Evidências A Psicologia Baseada em Evidências é uma ferramenta metodológica mediante a qual se pretende modificar o modo de trabalho do profissional de psicologia, de forma que leve em consideração, em suas decisões cotidianas, as melhores evidências ou provas científicas sobre um determinado problema. Sanchez-Meca e Botella (2010) Psicologia Baseada em Evidências A Prática da Psicologia Baseada em Evidências é a integração da melhor evidência de pesquisa disponível com a experiência clínica, no contexto das características do paciente, de sua cultura e suas preferências. APA Statement, 2005 Contexto Evidências Experiência Decisão Prática Baseada em Evidências - Etapas 1. Formulação de perguntas 2. Busca da melhor evidência científica disponível 3. Avaliação da qualidade da evidência disponível 4. Integração de resultados de diferentes pesquisas 5. Tomada de decisão a partir de: – Evidências científicas – Experiência profissional – Contexto cultural – Características e preferências daqueles que serão alvos da intervenção 1. Formulação da pergunta de pesquisa P I C O Formulação de pergunta Situação clínica: eficácia de uma intervenção Participantes Intervenção Controle (Comparação) Outcome (Desfecho) Pergunta de pesquisa Indicador clínico da modificação do paciente após intervenção P I C O Exemplo fictício Terapia cognitivo-comportamental é um tratamento eficaz para bulimia em adolescentes de 11 a 18 anos? adolescentes de 11 a 18 anos terapia cognitivo comportamental grupo sem tratamento (fila de espera) melhora no quadro de bulimia (é preciso encontrar alguma definição operacional) Pesquisas sem intervenção O'Callaghan (2010) Fumar na gestação é um preditor de dificuldades acadêmicas aos 14 anos de idade? Estudo de coorte longitudinal Participantes • Crianças acompanhadas desde que nasceram até os 14 anos de idade Controle • Mães fumaram durante a gestação • Mães fumaram antes e/ou depois da gestação, mas não durante • Mães nunca fumaram Desfecho • Desempenho em inglês, ciências e matemática aos 14 anos de idade 2. Busca da melhor evidência disponível Busca da melhor evidência disponível • Elaboração de estratégias de busca • Uso das bases de dados eletrônicas 3. Avaliação da qualidade da evidência disponível Avaliação da qualidade da evidência • Qual é a melhor evidência? • Depende de: – contexto (pergunta de pesquisa) – qualidade dos estudos QUESTÕES: • Que campo ampliado de pesquisa o estudo abrange? • O delineamento do estudo foi adequado a essa questão? • A qualidade do estudo é adequada? Mensuração de atitudes, crenças, preferências, características de personalidade Teste de instrumentos que podem ser aplicados a grandes populações, ou para detectar a doença em um estágio pré-sintomático. Seleção da amostra Levantamentos, exames, testes, prontuários, etc. Campos ampliados de pesquisa e delineamento • Confiabilidade de um instrumento de diagnóstico. Diagnóstico Rastreamento Psicometria Estudo transversal • Investigação de relação de causa e efeito entre dois eventos (ex.: um suposto agente prejudicial e uma determinada doença) Causalidade Estudo de coorte longitudinal Estudo caso- controle Seleção de amostra Acompanhamento ao longo do tempo Desfecho Campos ampliados de pesquisa e delineamento Seleção de amostra Emparelhamento Levantame ntos, exames, testes, etc. Exemplo coorte longitudinal: Projeto Ipê Objetivo: identificar fatores de risco para depressão pós- parto e seus efeitos para a interação mãe-bebê e o desenvolvimento infantil Gestação Parto 2 meses 4 meses 8 meses 12 meses 24 meses 36 meses Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo Deprimidas (28%) Não deprimidas (72%) Exemplo caso-controle: transtorno mental e dependência de cocaína Objetivo: avaliar o papel dos transtornos mentais, dependência de álcool e história de tentativas de suicídio, no risco de desenvolvimento de abuso/dependência de cocaína Usuários de drogas • N = 104 • Preenchem critérios DSM para abuso/dependência de drogas Seleção de amostra Emparelhamento Avaliação Lopes e Coutinho (1999) Seleção de amostra Emparelhamento Avaliação Exemplo caso-controle: transtorno mental e dependência de cocaína Amigo com perfil semelhante, que não use cocaína • Não preenche critérios DSM para abuso/dependência de drogas • Mesmo sexo • Idade semelhante ( 1 ano) Objetivo: avaliar o papel dos transtornos mentais, dependência de álcool e história de tentativas de suicídio, no risco de desenvolvimento de abuso/dependência de cocaína Lopes e Coutinho (1999) Exemplo caso-controle: transtorno mental e dependência de cocaína Instrumento para avaliar histórico • Composite International Diagnostic Interview (CIDI) → Histórico de transtorno mental → Histórico de abuso de álcool → Histórico de tentativa de suicídio Seleção de amostra Emparelhamento Avaliação Objetivo: avaliar o papel dos transtornos mentais, dependência de álcool e história de tentativas de suicídio, no risco de desenvolvimento de abuso/dependência de cocaína Lopes e Coutinho (1999) • Previsão do que pode acontecer a um participante a partir da detecção de uma doença. Prognóstico Estudo longitudinal Seleção de amostra Acompanhamento ao longo do tempo Desfecho Campos ampliados de pesquisa e delineamento • Teste da eficácia de tratamentos medicamentosos, psicoterápicos ou outro tipo de intervenção Tratamento Ensaio Clínico Aleatorizado Alocação aleatória de participantes em grupos Intervenção Desfecho Campos ampliados de pesquisa e delineamento Geração de grupos aleatórios Alocação de participantes nos grupos Avaliação (avaliador cego) Intervenção (psicoterapia) Outras avaliações (avaliador cego) Exemplo: psicanálise para transtorno do pânico Hipótese: psicoterapia psicodinâmica focalizada no pânico será mais eficaz que treino de relaxamento aplicado. 1 – psicanálise 2 – psicanálise 3 – treino de relaxamento 4 – psicanálise 5 – treino de relaxamento ... Milrod et al (2007) Geração de grupos aleatórios Alocação de participantes nos grupos Avaliação(avaliador cego) Intervenção (psicoterapia) Outras avaliações (avaliador cego) Exemplo: psicanálise para transtorno do pânico N = 49 Participantes com transtorno do pânico, 18-55 anos Grupo psicanálise N = 26 Grupo treino de relaxamento N = 23 Hipótese: psicoterapia psicodinâmica focalizada no pânico será mais eficaz que treino de relaxamento aplicado. Milrod et al (2007) Geração de grupos aleatórios Alocação de participantes nos grupos Avaliação (avaliador cego) Intervenção (psicoterapia) Outras avaliações (avaliador cego) Exemplo: psicanálise para transtorno do pânico Hipótese: psicoterapia psicodinâmica focalizada no pânico será mais eficaz que treino de relaxamento aplicado. Milrod et al (2007) Geração de grupos aleatórios Alocação de participantes nos grupos Avaliação (avaliador cego) Intervenção (psicoterapia) Novas avaliações (avaliador cego) Exemplo: psicanálise para transtorno do pânico Avaliador cego para alocação • 2 meses • 4 meses • 6 meses • 12 meses Hipótese: psicoterapia psicodinâmica focalizada no pânico será mais eficaz que treino de relaxamento aplicado. Milrod et al (2007) 4. Integração dos resultados de diferentes pesquisas Estudos secundários Revisões Revisão narrativa Revisão sistemática Metanálise Outros Diretrizes, análises de decisão, análises econômicas, ... Estudos primários e secundários Estudos primários Experimento Realização de procedimentos em ambientes artificiais, controlados. Ensaio clínico Realização de intervenção e acompanhamento dos participantes. Levantamento Mensuração de algo em uma amostra de participantes. Revisão sistemática • Estudo científico da literatura • Pergunta específica • Planejamento • Busca abrangente • Critérios de inclusão a priori • Análise de qualidade dos estudos • Todo o procedimento deve estar explícito no artigo de revisão Revisões de literatura Revisão narrativa • Não explicita métodos sistemáticos de busca, seleção e análise • Apresenta conceitos gerais • Seleciona estudos mais convenientes • Todos os estudos têm o mesmo peso • Método obscuro para chegar à conclusão Cook, Mulrow e Haynes (1997) Diferença entre revisão sistemática e revisão narrativa é o quanto são empregados métodos científicos para evitar vieses. Revisão narrativa Schimidt, Piccoloto e Müller (2005) Revisão sistemática sem metanálise Pereira e Lovisi (2007) Busca sistemática Resultados organizados de forma sistemática: Revisão sistemática sem metanálise Pereira e Lovisi (2007) Descrição qualitativa dos resultados Revisão sistemática sem metanálise Pereira e Lovisi (2007) Revisão sistemática com metanálise Seleção de estudos a partir de critérios de inclusão definidos a priori Uso de métodos estatísticos para sintetizar os resultados O’Hara e Swain (1996) Metanálise: gerando novas conclusões Luiz (2002) Melhor evidência disponível Exemplos de quadros hierárquicos de níveis de evidência 1 Revisões sistemáticas e metanálises 2 Ensaios clínicos aleatórios com resultados definitivos (avaliar intervalo de confiança) 3 Ensaios clínicos aleatórios com resultados não definitivos (avaliar intervalo de confiança) 4 Estudos de coorte 5 Estudos de caso-controle 6 Estudos transversais 7 Relatos de casos Sanchez-Meca e Botella (2010) Greenhalgh (2008) 5. Tomada de decisão Tomada de decisão Decisão Evidências científicas Experiência profissional Características e preferências dos alvos da intervenção Contexto cultural C. Mitos e equívocos sobre revisões sistemáticas Mitos e equívocos RS é uma forma de testar hipóteses, que pode ser usada em qualquer ciência: agricultura, marketing, arqueologia, astronomia, biologia, química, educação, entomologia, direito, psicologia, etc. Revisões sistemáticas (RS) são o mesmo que as revisões tradicionais, mas são maiores Revisões sistemáticas incluem apenas ensaios clínicos aleatórios – A decisão sobre delineamento é do revisor. – RS deve incluir o delineamento mais adequado para responder à pergunta de pesquisa. – Até mesmo estudos qualitativos podem ser incluídos em uma RS. Petticrew (2001) Mitos e equívocos – Há diferenças metodológicas – Usam-se estratégias para evitar ou diminuir viéses nas RS – RS podem ser menores que revisões narrativas (critérios de inclusão mais rígidos) Revisões sistemáticas requerem a aplicação de um modelo biomédico de saúde Revisões sistemáticas não têm relevância para o mundo real – RS são formas de direcionar políticas públicas, decisões a respeito de tratamento, aumentar a compreensão de determinadas problemáticas... Petticrew (2001) Mitos e equívocos – 2 tipos de RS: qualitativa e quantitativa (metanálise). – Síntese estatística deve ser feita apenas quando os dados são homogêneos em termos de metodologia de qualidade. Revisões sistemáticas necessariamente envolvem uma síntese estatística Revisões sistemáticas devem ser feitas por especialistas – Opinião do especialista é importante para localizar e interpretar as evidências. – Nem todos os que trabalham na RS são especialistas. – Usuários potenciais da RS podem estar envolvidos no trabalho de revisão. Petticrew (2001) Mitos e equívocos – O auxílio do bibliotecário é importante para tornar as pesquisas mais sensíveis, mais específicas e mais rápidas. – A RS requer habilidades no delineamento das estratégias de busca. Revisões sistemáticas podem ser feitas sem o auxílio de um bibliotecário ou especialista em localização de informações Revisões sistemáticas substituem estudos individuais de qualidade – RS nem sempre proporcionam respostas definitivas. – RS frequentemente identificam necessidade de novos estudos primários. – RS previnem a realização de estudos primários desnecessários. Petticrew (2001) D. Aplicações de revisões sistemáticas e metanálise Psicologia clínica • Objetivo – Avaliar os efeitos de intervenções psicoterápicas e psicossociais comparadas ao tratamento usual na redução de sintomas de depressão pós-parto. • 9 estudos (ensaios clínicos aleatorizados) • Conclusões – Intervenções psicológicas e psicossociais reduziram significativamente a DPP, tanto a curto prazo (imediatamente após tratamento) quanto a longo prazo (seguimento das mulheres após tratamento). Dennis e Hodnett (2007). Psychosocial and psychological interventions for treating postpartum depression. Psicologia escolar • Objetivo – Investigar o efeito de programas Out-of-School-Time no desempenho dos alunos em leitura e matemática • 35 estudos • Conclusões – Out-of-School-Time Programs tiveram efeitos positivos pequenos, mas significantes estatisticamente. – Efeitos se deram no desempenho em leitura e matemática. – Programas com características específicas, como tutoria em leitura, tiveram efeitos maiores. Lauer et al. (2006). Out-of-School-Time Programs: A Meta- Analysis of Effects for At-Risk Students. Psicologia do trabalho • Objetivo – Sintetizar pesquisas sobre compartilhamento de informações na equipe de trabalho • 72 estudos (17.279 participantes) • Conclusões – Três fatores melhoraram o compartilhamento de informações na equipe: demonstrabilidade da tarefa, estrutura da discussão e cooperação. Mesmer-Magnus e DeChurch (2009). Information sharing and team performance: A meta-analysis. Algumas respostas... Algumas respostas... • Sofrer violência (física, emocional, sexual) durante a gestação é um fator de risco para ter um bebê com baixo peso? Murphy, Schei, Myhr e Du Mont (2001) SIM! Mulheres que relataram violência física, sexual ou psicológica durante a gestação tiveram maior probabilidade de dar à luz a um bebê com baixo peso do que mulheres que não sofreram violência nesse período (Odds ratio = 1,4, IC 95% de confiança = 1,1 – 1,8) Algumas respostas... • Os profissionais de saúdedeveriam rastrear mulheres em relação a violência doméstica? Ramsay et al. (2002) • Rastreamento aumentou a identificação da violência por profissionais de saúde • 43% a 85% das mulheres não se opõe ao rastreamento Pontos favoráveis • A maioria dos profissionais de saúde é contrária ao rastreamento • Há pouca evidência de que a intervenção para reduzir a violência é efetiva Pontos desfavoráveis Conclusão: é prematuro instituir o rastreamento para violência doméstica contra a mulher nos serviços de saúde. Algumas respostas... • Qual é a prevalência de violência contra o idoso? Cooper, Selwood e Livingston (2008) População geral de idosos: >6% População de idosos em situação de vulnerabilidade: >25% relataram violência psicológica, 1% violência física Violência testemunhada pelo cuidador: >30% Algumas respostas... • Psicoterapia individual de abordagem psicodinâmica é efetiva para o tratamento de pessoas com esquizofrenia e outros transtornos mentais graves? Malmberg e Fenton (2003) ? Não foram encontrados ensaios clínicos sobre eficácia da abordagem psicanalítica para esquizofrenia e outros transtornos graves. Se essa abordagem está sendo usada nesse contexto, é preciso realizar estudos sobre isso. Algumas respostas... • Terapia psicanalítica de longa duração é efetiva para reduzir sintomas de patologias e para alterar traços de personalidade? De Maat, de Jonghe, Schoevers e Dekker (2009) De maneira geral, a psicoterapia psicanalítica de longa duração foi eficaz para diversos transtornos. O efeito é melhor para redução de sintomas do que para alterar traços de personalidade. SIM! Algumas respostas... • Para transtorno depressivo, o que é mais efetivo? De Melo, Mari, Bacaltchuk, Verdereli e Neugebauer (2005) – Terapia interpessoal ou placebo? Terapia interpessoal. – Terapia interpessoal + medicação ou só medicação? Sem diferença significativa. – Terapia interpessoal ou terapia cognitivo comportamental? Terapia interpessoal. E. Considerações Considerações • A prática baseada em evidências pode ser aplicada em qualquer área de estudo dentro da psicologia. • Devem ser encorajadas revisões sistemáticas de literatura (com ou sem metanálise), pois ajudam a sintetizar o conhecimento sobre um determinado tema. Isso beneficia os pesquisadores, mas, principalmente, os profissionais dedicados à aplicação do conhecimento e as pessoas que serão alvo dessa intervenção (clientes, alunos, trabalhadores de empresas, etc.). • É importante haver divulgação da psicologia baseada em evidências e treinamento dos profissionais. • O livre acesso às bases de dados eletrônicas deve ser ampliado. Referências bibliográficas Referências bibliográficas Cook, D. J., Mulrow, C. D., & Haynes, R. B. (1997). Systematic reviews: synthesis of best evidence for clinical decisions. Ann Intern Med. 126:376-380. Cooper, C., Selwood, A., & Livingston, G. (2008). The prevalence of elder abuse and neglect: A systematic review. Age and Ageing, 37:151-160. De Maat, S., de Jonghe, F., Schoevers, R., Dekker, J (2009). The Effectiveness of Long-Term Psychoanalytic Therapy: A Systematic Review of Empirical Studies. Harvard Review of Psychiatry,17, 1, 1-23. De Mello, M. F., de Jesus, M. J., Bacaltchuk, J., Verdeli, H., & Neugebauer, R. (2005). A systematic review of research findings on the efficacy of interpersonal therapy for depressive disorders. European Archives of Psychiatry and Clinical Neurosciences, 255:75-82. Dennis, C. L. & Hodnett, E. D. (2007). Psychosocial and psychological interventions for treating postpartum depression. Cochrane Database of Syst. Rev.: CD006309. Referências bibliográficas Greenhalgh, T. (2008). Como ler artigos científicos: Fundamentos da medicina baseada em evidências. (Ananyr Porto Fajardo, trad.). Porto Alegre: Artmed. Lauer et al. (2006). Out-of-School-Time Programs: A Meta-Analysis of Effects for At-Risk Students. Review of Educational Research, 76, 275- 313. Lopes, C. S. e Coutinho, E. S. F. (1999). Transtornos mentais como fatores de risco para o desenvolvimento de abuso/dependência de cocaína: estudo caso-controle. Rev. Saúde Pública, 33(5): 477-486. Luiz, A. J. B. (2002). Meta-análise: definição, aplicações e sinergia com dados espaciais. Cadernos de Ciência & Tecnologia, 19(3): 407-428. Malmberg, L., & Fenton, M. (2003). Individual psychodynamic psychotherapy and psychoanalysis for schizophrenia and severe mental illness (Cochrane Review). In: The Cochrane Library, Issue 1. Oxford: Update Software. Referências bibliográficas Mesmer-Magnus e DeChurch (2009). Information sharing and team performance: A meta-analysis. Journal of Applied Psychology, 94, 2, 535-546. Milrod et al (2007). A randomized controlled clinical trial of psychoanalytic psychotherapy for panic disorder. Am J Psychiatry 164(2): 256-272. Murphy, C. C., Schei, B., Myhr, T. L., & Du Mont, J. (2001). Abuse: A risk factor for low birth weight? A systematic review and meta-analysis. Canadian Medical Association Journal, 164(11):1567-1572. O'Callaghan, F. V. O. et al (2010). Is smoking in pregnancy an independent predictor of academic difficulties at 14 years of age? A birth cohort study. Early Human Development 86: 71–76. O'Hara, M. W., & Swain, A. M. (1996) Rates and risk of postpartum depression – a meta-analysis. Int Rev Psychiatry. 8: 37-54. Referências bibliográficas Pereira, P. K. e Lovisi, G. M. (2008). Prevalência da depressão gestacional e fatores associados. Rev Psiq Clín. 35(4):144-53. Petticrew, M. (2001). Systematic reviews from astronomy to zoology: myths and misconceptions. British Medical Journal, 322: 98-101. Ramsay, J., Richardson, J., Carter, Y. H., Davidson, L. L., & Feder, G. (2002). Should health professionals screen women for domestic violence? Systematic review. British Medical Journal, 325:314-327. Sanchez-Meca, J. & Botella, J. (2010). Revisiones sistemáticas y meta- análisis: herramientas para la práctica profesional. Papeles del Psicólogo, 31(1): 7-17. Schimidt, E. B., Piccoloto, N. M. e Müller, M. C. (2005). Depressão pós- parto: fatores de risco e repercussão no desenvolvimento infantil. Psico-USF 10(1):61-68.
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