Buscar

RESENHA DESCRITIVA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

5
Maria de Fátima da Silva Queiroz / Matrícula 202118586
RESENHA DESCRITIVA: REGISTROS DE SESSÃO TERAPÊUTICA: RELATO, GRAVAÇÃO OU TRANSCRIÇÃO? CONSIDERAÇÕES SOBRE AS DIFERENÇAS ENTRE OS REGISTROS.
Atividade da disciplina Estudos Avançados em Psicologia Clínica ministrada pelo professor Iran Lima Aragão Filho
Brasília
 Abril, 2022
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	DESENVOLVIMENTO	5
3.	CONCLUSÃO	6
REGISTROS DE SESSÃO TERAPÊUTICA: RELATO, GRAVAÇÃO OU TRANSCRIÇÃO? CONSIDERAÇÕES SOBRE AS DIFERENÇAS ENTRE OS REGISTROS.
Milena da Rosa Silva, E. D., Sanchez, L. F., Steibel, D., Fernandezs, P. d., Campezatto, P. V., Geremia, L., et al. (2014). REGISTROS DE SESSÃO TERAPÊUTICA: RELATO, GRAVAÇÃO OU TRANSCRIÇÃO? CONSIDERAÇÔES SOBRE AS DIFERENÇAS ENTRE OS REGISTROS. Psic.Clin.Rio de Janeiro, Vol. 26 N.2 , pp. 121-138. I. 
1. INTRODUÇÃO
Este estudo traz á tona a temática das gravações nas sessões de Psicoterapia, fazendo um recorte nas distintas formas de registros de sessões de Psicoterapia Psicanalítica.
A fonte de informações é oriunda de três sessões consecutivas do tratamento de uma jovem de 19 anos, analisadas qualitativamente por um grupo de pesquisadores formados por psicanalistas, psicólogos- psicoterapeutas e estudantes de Psicologia.
Para tanto se analisou diferenças e especificidades do registro de áudio, da transcrição e da memória do psicoterapeuta de uma sessão de psicoterapia. 
Fora de consenso na literatura, alguns autores apontam para a gravação da sessão psicoterápica como exposição do paciente e interferência na Psicoterapia, enquanto outros destacam a possibilidade de ampliação de conhecimentos para o estudo do processo psicoterápico.
Assim, os autores se propõem a verificar se existem diferenças entre as categorias analisadas e quais as especificidades do registro em áudio, da transcrição de áudio e do relato pela memória do psicoterapeuta.
2. DESENVOLVIMENTO
 Segundo Milena da Rosa Silva et al (2014) “os relatos de caso do psicoterapeuta têm sido o material para a aprendizagem da psicoterapia analítica seja em supervisões, estágio ou formação de psicanalistas.”
Foi destacado como deficiência dos relatos de caso a perda de informações devido às limitações do observador ser um único analista. A partir dessas deficiências surgiu a necessidades de medidas objetivas como a gravação dos relatos.
Entre as vantagens do áudio da psicoterapia, com a permissão do paciente, seu caráter público e permanente para os estudos do material, a facilitação da separação da responsabilidade terapêutica e investigativa, endossada por Freud (1912/1987)- com a afirmativa de que “pesquisa e tratamento são atividades que coincidem.”
Destaca-se ainda a gravação como uma oportunidade de investigação longitudinal em profundidade do processo terapêutico e o automonitoramento dos terapeutas. (Domingues e Serralta, 2015, p. 175.)
Como fatores contrários aparecem a exposição do paciente e terapeuta, a interferência de um terceiro elemento na análise, assim como dificuldades na formação da aliança terapêutica.
Thomã e Kachele (1990) defendem a idéia de que as anotações feitas durante a sessão seriam um material mais completo para a Psicanálise, pois ali estariam às impressões do Terapeuta, seus pontos de vista teóricos e demais fatores contratransferenciais.
Klein (1912/1987) se expressou veementemente às gravações alegando que isso seria totalmente contrário aos princípios da Psicanálise. Freud (1912/1987) acreditava que a comunicação paciente- terapeuta se dava no nível Incosciente-Inconsciente, pouco contribuindo a memória dos processos conscientes para a análise.
Por fim, dentre os argumentos contrários, os psicanalistas alegavam que muitas emoções e pensamentos não são ditos, portanto não captados por um gravador.
O estudo prosseguiu, após uma triagem feita pelos autores da pesquisa e a escolha de uma paciente de 19 anos em três anos de terapia, cujas transcrições dos relatos foram feitas e analisadas pela equipe da pesquisa.
3. CONCLUSÃO
Após a análise do material foram construídas três categorias de pesquisas: diferenças de conteúdos entre os registros; Especificidades do relato de memória da terapeuta; e Sutis diferenças entre transcrição do áudio, áudio e relato de memória da terapeuta.
Em um primeiro momento observou-se que a transcrição da sessão trazia um maior número de conteúdos do que a memória do terapeuta, porém verificou-se que isso não afetava qualitativamente o material examinado.
A transcrição da gravação em áudio também possibilitava uma melhor apreciação do trabalho do terapeuta, além de se aprofundar mais na livre associação de idéias do paciente.
O relato de memória do terapeuta era mais completo porque incluía contextualizações que aproximavam os pesquisadores do conteúdo emocional das sessões. As gravações supririam a lacuna do material transcrito, pois permitiria que o pesquisador percebesse o clima emocional das sessões.
Dentre as diferenças sutis entre as categorias pesquisadas na transcrição de áudio e na gravação aparece uma confusão no discurso do paciente, enquanto no relato de memória do terapeuta se faz presente o sentimento contratransferencial. de confusão. A ambivalência de sentimentos também só aparece nas gravações.
As diferenças entre os três tipos de registros apresentaram diferenças significativas, sendo complementares entre si e não excludentes para a apreensão do material em questão.
Conclui-se que ainda que os conteúdos expressos nos registros sejam aparentemente diferentes, sua essência é praticamente a mesma. Os autores afirmam que cada tipo de registro privilegia alguns aspectos, de modo que a escolha deve se dar de acordo com os objetivos a serem alcançados.

Continue navegando