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2
Educação Inclusiva na Infância
Andriele Luisa Becker
Camila Luiza Johann
Alabibe da Veiga da Silva 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (PED3520) – Projeto de Ensino em Educação.
05/12/2022
RESUMO
Este trabalho tem como foco a educação inclusiva. Aborda a questão da educação e inclusão com foco na educação infantil. Para isso, a pesquisa foi realizada em autores que vivem a realidade e a experiência cotidiana das dificuldades que surgem em termos de inclusão escolar, de cunho bibliográfica, com objetivo principal caracterizar a educação inclusiva. Da mesma forma, o trabalho também pretende apresentar a importância da proposta de educação inclusiva na educação infantil, destacando suas implicações e impactos nessa modalidade educacional. É possível perceber, que levando em consideração a situação atual, que nem todas as barreiras foram quebradas e que ainda existem pontos negativos a serem resolvidos na sociedade atual em relação à educação inclusiva. Portanto, percebe-se com este estudo, que sob diversos pontos de vista, o quanto a inclusão é necessária e de relevância singular nos espaços de educação infantil, pois oferece atenção e escuta a cada criança, sua prioridade é atender às necessidades de aprendizagem.
Palavras-chave: Educação. Inclusão. Ensino Infantil.
1 INTRODUÇÃO
Atualmente, a pedagogia inclusiva é um exemplo educacional em ascensão no cenário educacional mundial, atuando como coluna de integração e mudança entre a escola e a sociedade como motor da educação para todos e um elo entre a educação regular e a educação especial. Portanto o presente trabalho, aborda a temática da Educação e Inclusão no Ensino Infantil.
Quando falamos de educação inclusiva, temos que estar atentos aos detalhes, aos caminhos percorridos e às novidades para entender como a educação inclusiva tem sido percebida e como se insere hoje no contexto atual, pois no seu contexto passado, havia exclusão daqueles que eram considerados fracos para viver em sociedade e tratados de forma desumana por aqueles que eram considerados fortes e normais. Com o passar do tempo a sociedade foi evoluindo e chegou-se a conclusão que as pessoas com deficiência, seja física ou mental, são capazes de contribuir com a sociedade, porém, devem ter um tratamento digno e humano.
A educação inclusiva atualmente é amplamente consagrada e protegida por políticas educacionais, por ser um modelo educacional que promove a equidade no ensino por meio do atendimento diferenciado aos alunos com necessidades especiais, principalmente na educação infantil. Porque esta é a primeira fase do ensino primário e a fase onde se mede o processo de desenvolvimento e aprendizagem das crianças com deficiência. Este fato torna sua implementação necessária e importante no cenário educacional desde a educação infantil. Porém, é preciso saber exatamente o que é educação inclusiva, como ela é criada e quais colunas determinam seu ensinamento além da sua importância dentro da educação infantil.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: A EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Apesar de ser debatida mundialmente desde a década de 1970, a questão da educação inclusiva começou a ganhar destaque no Brasil nos anos 2000. Somente a partir de 2001 a inclusão passou a aparecer com mais frequência nos documentos educacionais brasileiros. Foi o plano Nacional de Educação (PNE) que citou que "o grande avanço que a década da educação deveria produzir seria a construção de uma escola inclusiva que garantisse atenção diversidade humana” (FIA, 2019).
Nesse cenário, Sánchez (2005) aponta que a questão da inclusão foi firmada legalmente no âmbito educacional, por meio da Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente Lei 8069/90, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei 9394/96 , pelo Plano Nacional da Educação/1997, e pela Resolução nº 2 do Conselho Nacional de Educação.
De acordo com o Ministério da Educação (BRASIL, 2001, p.08) "a inclusão é descrita como a garantia, a todos, do acesso continuo ao espaço comum da vida em sociedade", organização esta que deve ser pautada por conexões que acolhem a diversidade, a aceitação das diferenças individuais, o esforço conjunto para igualar oportunidades de desenvolvimento e qualidade em todas as dimensões da vida.
Segundo Houaiss (2004, p.1595) inclusão é o "ato ou efeito de incluir-se. Estado daquilo que ou de quem está incluso, inserido, metido, compreendido dentro de algo, ou envolvido, implicado em; de alguém em um grupo".
Incluir é necessário, primordialmente para melhorar as condições da escola, de modo que nela se possam formar gerações mais preparadas para viver a vida na sua plenitude, livremente, sem preconceitos, sem barreiras. Não podemos contemporizar soluções, mesmo que o preço que tenhamos de pagar seja bem alto, pois nunca serà tão alto quanto o resgate de uma vida escolar marginalizada, uma evasão, uma criança estigmatizada sem motivos. (MANTOAN 2003, p.30).
Para Beyer (2006) a educação inclusiva é caracterizada por um novo princípio educacional, que sustenta as diferenças na sala de aula. São situações que estimulam a interação das crianças com uma variedade de situações pessoais. Além disso é muito importante para promover a aprendizagem colaborativa. A instrução é proposta e buscada para se expandir diante das diferenças dos alunos. 
Para os autores, Strieder e Zimmermann (2000):
A inclusão educacional exige uma mudança de mentalidade e de valores nos modos de vida e é algo mais profundo do que simples recomendações técnicas, como se fossem receitas. Requer complexas reflexões de toda a comunidade escolar e humana para admitir que o princípio fundamental da educação inclusiva é a valorização da diversidade, presente numa comunidade humana. (STRIEDER E ZIMMERMANN, 2000, p. 146).
Porém para Mittler (2000) :
[...] no campo da educação, a inclusão envolve um processo de reforma e de reestruturação das escolas como um todo, com o objetivo de assegurar que todos os alunos possam ter acesso a todas as gamas de oportunidades educacionais e sociais oferecidas pela escola.
(MITTLER, 2000, p. 25).
Nessa percepção Mendes (2012) aponta que a educação inclusiva fomenta uma pedagogia não homogeneizadora e desenvolve habilidades interpessoais, onde a sala de aula deve refletir a diversidade humana, não escondê-la.
Podemos assim definir a educação inclusiva como uma educação de agregação de justiça, e igualdade, que reconhecer e uni as diferenças, em que todos os alunos fazem parte da escola comum.
Segundo Montoan (1997, p.145), "a inclusão causa uma mudança de perspectiva educacional, pois não se limita a ajudar somente os alunos que apresentam dificuldades na escola, mas apoia a todos: professores, alunos, pessoal administrativo, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral". 
No ambiente escolar o que define um espaço inclusivo é o lugar onde todos os seus sujeitos têm voz e podem participar. Em que este espaço reforça o sentimento de pertença e agregação dos indivíduos, procurando identificar e eliminar todos os obstáculos que o aluno possa encontrar, durante o processo de ensino-aprendizagem.
Assim, uma educação inclusiva visa oferecer uma percepção visual de mundo diferenciada e humanizada, tornando seus alunos mais conscientes de seu papel social.
Educação inclusiva, portanto, significa educar todas as crianças em um mesmo contexto escolar. A opção por este tipo de Educação não significa negar as dificuldades dos estudantes. Pelo contrário. Com a inclusão, as diferenças não são vistas como problemas, mas como diversidade. É essa variedade, a partir da realidade social, que pode ampliar a visão de mundo e desenvolver oportunidades de convivência a todas as crianças, (ALONSO 2013).
De acordo com as mudanças da educação inclusiva, Alonso (2013) também relata situações necessários e de acordo com a realidade proporcionando uma reflexão sobre espaços físicos, formação profissional e preparação, planejamento escolar visando a melhoria da educação inclusiva.
As mudanças são imprescindíveis,dentre elas a reestruturação fisica, com a eliminação das barreiras arquitetônicas, a introdução de recursos e de tecnologias assistivas; a oferta de profissionais do ensino especial, ainda em número insuficiente. Além da compreensão e incorporação desses serviços na escola regular são necessárias alternativas relativas à organização, ao planejamento e à avaliação do ensino. (ALONSO, 2013).
Ainda assim:
A inclusão escolar não consiste em colocar criança com necessidades educativas especiais no ensino regular. Além da formação continuada de professores, das salas de recursos multifuncionais, a inclusão exige uma flexibilização do currículo. Isso é muito delicado e exige um pensamento da escola em conjunto com a família. (CZELUSNIAK & MINETTO, 2015).
Por tanto é preciso ter um ambiente físico adequado até o ambiente onde se estuda, a forma de trabalhar com a educação inclusiva, e qual o planejamento adequado para alunos com necessidades especiais.
Como se pode observar a complexidade da inclusão escolar, o acompanhamento e envolvimento da família é algo que faz parte das mudanças e como sabemos, a família é a base da sociedade e o suporte da educação mas o que acontece em muitos casos é que nem a família sempre consegue reconhecer a importância de sua participação na vida escolar da criança o quanto sua colaboração pode trazer benefícios para as emoções e consequentemente um melhor desenvolvimento educacional, onde a criança se sentirá mais segura.
A presença da família faz parte do desenvolvimento educacional, o trabalho deve ser feito em conjunto, a criança deve ser auxiliada tanto no ambiente escolar quanto fora dele, tanto no aprendizado educacional quanto em suas necessidades especiais. A união entre família e escola faz uma grande diferença no desempenho e na interação de uma criança com pessoas com deficiência que promovem uma educação inclusiva de qualidade.
Assim a educação inclusiva é um exemplo educacional de grande benefício. Sua importância é reconhecida, pois promove um sistema educacional democrático, igualitário e acessível. Na verdade, formula e agrega novas concepções e metodologias adequadas à singularidade e especificidade de cada aluno no ambiente educacional. Portanto, a inclusão deve certificar-se que todas as crianças possuam acesso ao aprendizado por meio de todas as hipóteses de exploração que a escolarização entrega.
2. 1 EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA INFANCIA
A educação é um direito de todos. Sem limitação. E a educação infantil é a porta de entrada para o amplo dinamismo inerente à educação e para o desenvolvimento das relações entre os indivíduos que entram pela primeira vez nos espaços de ensino e se deparam com a diversidade que são, mas também com a necessidade de igualdade, onde suas características são levadas em conta.
Para Oliveira (2014) é significativo que a inclusão no sistema educacional comece desde o jardim de infância, já que é o local onde as dúvidas que se colocam sobre a diversidade e o encontro com o diferente ocorrer em situações do quotidiano, ao contrário do que acontece noutros níveis educativos. A primeira infância é um lugar especial. É no início da educação que devemos discutir e praticar a educação para verdadeira libertação.
A pedagogia infantil, a inclusão é altamente propícia à eliminação de atitudes de exclusão, pois ao viver na heterogeneidade, as crianças aprendem, desde cedo, a não discriminar.
Dentro da educação infantil existe a possibilidade de intervenções precoces, que podem desmistificar algumas carências, proporcionar o desenvolvimento de aptidões escolares básicas e educação cívica, além de auxiliar pais que muitas vezes se encontram desamparados sem o conhecimento necessário para orientar atitudes e suas decisões frente as especificidades de seu filho. As chamadas crianças “normais” também se beneficiam porque têm a oportunidade de conviver com diferentes facetas da diferença, desenvolver aptidões como empatia, compreensão e solidariedade e se preparar para uma vida social mais efetiva.
Nesse aspecto, entramos na importância da educação integral na educação infantil. No jardim de infância, um ambiente respeitoso e inclusivo pode ajudar as crianças a se desenvolver nas etapas seguintes da educação básica. Consequentemente, há a necessidade de nos preocupar, não apenas em ensinar as crianças sobre as diferenças, mas também em pensar sobre os ambientes e as facilidades necessários para proporcionar educação às crianças com deficiência e promover o respeito às diferenças e a eliminação de atitudes preconceituosas que possam impedir o desenvolvimento do potencial das pessoas com deficiência.
Para Laboyer (1995) inclusão de alunos com deficiência na educação infantil é a forma mais adequada de proporcionar a eles mesmas oportunidades que qualquer outra criança terá ao longo de sua vida, para que possam vivenciar as intervenções adequadas, intervenções que os ajudem a desenvolver aptidões e competências garantidas a todas as crianças e muito importantes para o dia a dia, para superar limites e controlar seus estereótipos.
Assim, a implementação da prática de inclusão na educação infantil é muito importante para que a criança se adéque ao ambiente escolar e possa continuar seus estudos nas modalidades educacionais subsequentes sem maiores dificuldades.
Contudo Salamanca, (1994, p.9). Para as crianças com necessidades educacionais especiais uma rede continua de apoio deveria ser providenciada, com variação desde a ajuda mínima na classe regular até programas adicionais de apoio à aprendizagem dentro da escola e expandindo, conforme necessário, à provisão de assistência dada por professores especializados e pessoal de apoio externo. 
A Educação Infantil deve respeitar o principio da Educação para Todos, que é o de educar, sem distinção, todas as crianças, garantindo-lhes uma educação de qualidade, que atenda suas necessidades e especificidades. Isso pressupõe fazer modificações na estrutura organizacional e na proposta pedagógica da instituição, além de requerer um investimento nos recursos humanos, buscando eliminar preconceitos e barreiras, conscientizar pais, alunos e professores e investir na formação de profissionais da educação (VEIGA, 2008, p. 178-179).
Nessa perspectiva, voltada para a educação infantil, a educação inclusiva constrói um novo olhar sobre a educação permitindo uma escuta mais apurada de cada criança, pois uma de suas prioridades é atender às suas necessidades de desenvolvimento, aumentando assim o direito das pessoas com deficiência ao processo educacional.
Assim, Chiote (2015) esclarece o papel do educador e da gestão escolar, que é incluir esses alunos no processo de ensino e aprendizagem, fazendo intervenções se necessário, garantindo que eles sejam classificados em todas as etapas educacionais de acordo com sua vontade, precisão e limites.
Nesse sentido, os gestores devem ser capazes de reconhecer e responder às diversas necessidades de seus alunos, respeitando estilos e ritmos de aprendizagem diferentes e garantindo educação de qualidade para todos, por meio de um programa curricular adequado, mudanças organizacionais, estratégias didáticas, uso de recursos e alianças com a comunidade escolar. Por isso, gestores, educadores e todo o corpo docente devem estar comprometidos e preparados para dar todo o suporte e atenção que as crianças precisam.
A inclusão na educação infantil torna-se, portanto, uma importante ação social e cívica. Porque ajuda diretamente crianças com necessidades especiais. E também ajuda a criar uma experiência de aprendizado muito valiosa para cada aluno. Isso é respeito pelas diferenças. Ou seja, a inclusão é fundamental, e quanto mais cedo acontecer, maiores serão os benefícios para as crianças e para a sociedade como um todo.
3 METODOLOGIA
	Segundo Gil (2007), a pesquisa exploratória mais comum são os levantamentos bibliográficos, nos quais o pesquisador busca se familiarizar com o fenômeno que pretende estudar. Assim, com o objetivo de compreender o tema aqui defendido, e explicá-lo,este trabalho foi inicialmente definido a partir de uma investigação exploratória, onde se utilizou a pesquisa bibliográfica como procedimento metodológico.
Essa dica iniciou a busca longínqua e intensa por materiais de tese, autores e livros adequados ao tema. Os dados coletados foram obtidos em sites e no Google Acadêmico, e em documentos educacionais.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
	Chegamos a conclusão de que este trabalho teve como objetivo fundamental caracterizar a educação inclusiva e mostrar sua importância para a educação infantil nesse processo. Assim, o trabalho destacou as implicações e o impacto da educação inclusiva na educação infantil. Para tanto, foi estruturado em torno de algumas questões, como:
O que é a educação inclusiva; como fazer da minha escola um espaço de inclusão; e a relevância desse modelo na educação infantil.
A partir dessas questões chegamos finalmente à seguinte explanação: podemos entender que educação inclusiva é acima de tudo, uma educação com respeito e acolhimento. É também uma educação moderna que garante o direito à educação para todos e que começa com ensinos sobre acessibilidade, igualdade de oportunidades e valorização humana.
Da mesma forma, visualizam-se as implicações da educação inclusiva no campo da educação inicial, em que as orientações curriculares da educação básica enfatizam a importância da educação inclusiva no atual modelo educacional de educação ifantil, com reflexões a partir das necessidades dos alunos levando em conta o seu contexto e individualidade.
Consequentemente, a importância desse modelo educacional se vê no fato de que a educação inclusiva permite uma nova forma de ver a educação que oferece atenção, escuta e atende cada criança, pois uma de suas prioridades é atender às necessidades da criança e suas necessidades de aprendizagem.
5 CONCLUSÃO
No que se refere a uma educação pautada na inclusão, o respeito a empatia e a igualdade são fatores fundamentais a serem atrelados a esta proposta, seja em qualquer etapa da educação, principalmente na modalidade infantil. Até porque sabemos, através dos documentos que regem a educação em nosso país, que toda criança, seja qual for sua condição, tem direito a uma educação igualitária e de qualidade, respeitando seus limites e promovendo a inclusão em todos os espaços.
Nesse sentido, a relevância da inclusão pode ser compreendida desde a formação inicial, na qual as instituições formadoras devem ser efetivamente capacitadas e equipadas, para executar a inclusão. Isso deve levar em consideração as interações educacionais e sociais dos alunos.
Assim, concluímos que a proposta de inclusão na educação é um dos temas mais difundidos no Brasil e no mundo. A implementação efetiva da educação básica está consagrada na documentação oficial do país sobre educação, e é reconhecida como um pilar de acessibilidade e inclusão. 
Lembrando que a educação tem como base, a proposta de inclusão, desde que a mesma sendo bem estruturada é considerada um processo viável e necessário, pois possibilita a aprendizagem e o progresso de todos os alunos sem exceção, em todas as áreas seja um aluno com deficiência ou não, contribuindo assim para o desenvolvimento de todos nós, onde todos aprendem a viver juntamente com as diferenças.
REFERÊNCIAS
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