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Sistema Único de Saúde

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[MFC] – SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE | ANNA CLARA FARIA 
Sistema Único de Saúde
HISTÓRIA DA SAÚDE NO BRASIL 
1923-1933: CAPS (Caixas de Aposentadorias e 
Pensões) > serviços funerários, urgência e 
medicamentos 
Era Vargas: IAPS (Institutos de Aposentadorias e 
Pensões) > mais abrangente 
Ditadura militar: INPS > uso do setor privado, no 
entanto teve diversas fraudes, com uso do dinheiro 
para outros fins. 
1977: INAMPS > usou setor privado e foi a falência. 
Antes, o modelo assistencial era excludente, privatista, 
hospitalocêntrico, curativista e centralizado. 
LEGISLAÇÃO 
Artigo 196 da Constituição Federal de 1988 consta que 
a saúde é um direito fundamental. 
A saúde é entendida não apenas como ausência de 
doença, mas por determinantes como alimentação, 
moradis, saneamento básico, meio ambiente, trabalho, 
renda, educação, atividade física, transporte, lazer e 
acesso a bens e serviços essenciais. 
LEI 8080 (1990) 
‘’Nascimento’’ do SUS. 
Dispõe sobre: 
• Princípios 
• Organização e funcionamento 
• Atribuições 
PRINCÍPIOS DO SUS 
Doutrinários: 
1. Universalidade 
2. Integralidade 
3. Equidade 
Organizativos: 
1. Descentralização 
2. Hierarquização 
3. Regionalização 
4. Participação social 
ORGANIZAÇÃO, DIREÇÃO E GESTÃO 
• Hierarquia > níveis de atenção 
• Responsáveis em cada esfera 
• Competências por esfera 
• Comissões e Conselhos 
• Consórcios entre Municípios 
Direção: 
Nacional: coordenação, normatização e definição de 
ações que serão executadas pelo sistema. 
 - exemplo: definição de critérios, parâmetros e 
métodos para controle da qualidade sanitária de 
produtos. 
Estadual: colaboração, apoio, articulação e definição 
de ações a serem executadas pelos sistemas estaduais 
e municipais. 
- exemplo: identificar estabelecimento hospitalares de 
referência e gerir sistemas de alta complexidade. 
Municipal: execução de serviços de vigilância 
epidemiológica e sanitária, alimentação e nutrição, 
saneamento básico, saúde do trabalhador, gestão de 
laboratórios públicos de saúde e hemocentros. 
LEI 8142 
Fala sobre a participação social (Conselhos e 
Conferências de Saúde) 
CONFERÊNCIA DE SAÚDE 
• A cada 4 anos (50% são usuários) 
• Políticas de Saúde: situação de saúde 
• Convocada pelo poder Executivo 
- extraordinariamente pelos Conselhos 
 
 
 
 
2 
[MFC] – SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE | ANNA CLARA FARIA 
CONSELHO DE SAÚDE 
• Reuniões mensais (50% são usuários) 
• Formula estratégias de saúde > controle da 
execução de políticas 
• Pode ser nacional, estadual ou municipal 
Conselho Nacional de Saúde: formado por 
representantes do CONASS (estadual) e CONASEMS 
(municipal) 
FINANCIAMENTO 
Fontes dos recursos: COFINS (faturamento), CSLL 
(lucro líquido) e Seguridade Social 
APLICAÇÃO DOS RECURSOS 
Os municípios recebem os recursos dividido em dois 
blocos: custeio e benefícios. 
O dinheiro destinado a custeio é para manutenção e 
funcionamento dos serviços de saúde. É vedado que 
esse dinheiro seja gasto com servidores, gratificações, 
obras, assessorias e consultorias. 
Já o bloco de investimento é destinado a aquisição de 
equipamentos, construção e reformas das unidades de 
saúde. Não pode ser gasto com atividades 
administrativas. 
ASPECTOS OPERACIONAIS 
São negociados por meio das Comissões Intergestores 
Bipartite (CONASS e CONASEMS) e Tripartite 
(Ministério da Saúde, CONASS e CONASEMS). A esses 
colegiados cabe: 
1. Decidir sobre aspectos operacionais, financeiros e 
administrativos da gestão compartilhada do SUS 
2. Definir diretrizes de âmbito nacional, regional e 
intermunicipal a respeito da organização das redes 
de ações e serviços de saúde 
3. Fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito 
sanitário, integração de territórios, referência e 
contrarreferência

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