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Drenagem venosa da cabeça e do pescoço 1 Drenagem venosa da cabeça e do pescoço A drenagem da cabeça e do pescoço é realizada tanto por veias, na parte externa do crânio, como também, na parte interna do crânio, por seios venosos da dura- máter. Seios venosos da dura-máter São condutos de sangue venoso que existem entre as lâminas da dura-máter encefálica. Drenagem venosa da cabeça e do pescoço 2 💡 Seios venosos da dura-máter Nessa imagem há um crânio aberto, no qual observa-se a dura-matér revestindo internamente, pois uma de sua lâminas ficam voltas para o crânio e a outra lâmina voltada para o encéfalo (na imagem foi removida). E entre as lâminas dessa dura-matér se formam espaços (verdadeiros canais), que, na imagem está mais escuro, pois é por onde passa o sangue venoso, ou seja, a maior parte do sangue quee stá sendo drenado do encéfalo. 💡 Existe veias também, mas a principal forma de drenagem na parte interna do crânio é por esses seios. Drenagem venosa da cabeça e do pescoço 3 Esse sangue vai sair do crânio pela veia jugular interna, além disso esses seios tem ligação direta com veias que estão na face, o que é importante para a prevenção de disceminação de algumas infecções. Drenagem venosa da cabeça e do pescoço 4 💡 Foice do cérebro A imagens acima representa uma lâmina chamada foice do cérebro que é formada também por dura-matér. Exatamente na sua margem superior há o Seio sagital superior, abaixo há o seio sagital inferior. Drenagem venosa da cabeça e do pescoço 5 💡 Seios cavernosos Na imagem acima é perceptível o seis cavernoso, eles ficam lateralmente a sela turca. Drenagem venosa da cabeça e do pescoço 6 💡 Outros seios Há a confluência dos seios, os seios transversos, os seio sigmóide que continua-se como veio veia jugular interna, ao sair do crânio. O seio occipital dentre outros. Drenagem venosa da cabeça e do pescoço (veias) Drenagem venosa da cabeça e do pescoço 7 💡 Imagem de referência para todas as véias abaixo! Na face há as veias que são correspondentes as artéias, ou seja, sempre que há a arteria chegando a uma determidade região tem uma veia trazendo o sangue de volta e, geralmente, essa veia que está junto de uma artéria ela terá o mesmo nome. 💡 Vamos começar ordem das veias que vão em direção ao plexo chamado plexo pterigóide que é fundamental para a drenagem da face As veias meníngeas são veias que vem de dentro do crânio drenando o sangue da mininges, essas veias saem do crânio pelo forame espinhoso. Há também a veia alveolar inferior, observe que o trajeto está inverso das artérias, que está dentro do canal mandibular e ela recebe a veia mentual que vem do mento, recebe a veia incisiva que está na parte anterior da mandíbula e, assim, ela vai recolhendo também os ramos dentais e periodontais dos dentes. Essa veia alveolar inferior passa pelo canal mandibular, assim como a artéria, e vai para o plexo pterigóideo. 💡 Há várias veias musculares também que drenam o sangue dos músculos da mastigação, é difícil indicar uma a uma, pois estão indo para o plexo pterigóideo. Drenagem venosa da cabeça e do pescoço 8 A veia bucal está drenando o sangue da região da buchecha, tanto a parte muscular da buchecha como a mucosa e a pele. 💡 O termo “bucal” sempe se relaciona com bochecha. A veia alveolar superior posterior que está saindo da região da região posterior da maxila trazendo o sague dos molares e da região posterior do seio maxilar e vai em direção ao plexo pterigóideo. Em transparência, observa-se a veia infra orbital, a qual tem a parte facial (ramos faciais) que estão recebendo sangue da região superficial da face, e esse sangue, então, adrenta o canal infraorbital onde a veia infraorbital está passando. Em transparência também é perceptível as veias alveolares superiores anterior e média drenando os incisivos, caninos e os pré-molares trazendo o sangue para veia infraorbital e, logo, todo esse sangue vai em direção ao plexo pterigóideo. Na região do palato, assim como na irrigação arterial, há a veia palatina maior e as veias palatinas menores, sendo a veia palatina maior drenando o sangue do palato duro e as veias palatinas menores drenando o sangue do palato mole. Da cavidade nasal, há a veia esfenopalatina. 💡 Todas essas veias vão chegando ao emarainhado de veias, chamado plexo pterigóideo. O termo plexo é pelo emarainhado, o termo pterigóideo é pelo fato de se localizarem lateralmente ao processo pterigóideo, na região do músculo pteigóideo lateral. Há um emarainhado de veias nessas região, pois, nas véias, o sangue flui mais lentamente. Se esse sangue todo fosse diretamente para as veias maxilares, teria um congestionamento de sangue nessa região. Logo, o sangue vai chegando nessa região, para que aos poucos ele vá entrando nas veias maxilares que é o passo seguinte dessa drenagem venosa. Todo sangue desse plexo pterigóideo vai para duas veias chamadas de veias maxilares, essas veias ficam medialmente ao colo da mandíbula. Drenagem venosa da cabeça e do pescoço 9 💡 Diferente das artérias que só tem uma artéria maxilar. O processo de ter duas veias para cada uma artéria do corpo acontece em outras regiões do corpo, pois o fluxo do sangue é mais lento nas veias, logo, é necessário de mais vasos para dar conta do volume sanguíneo. As veias maxilares vãos e unir, na altura do colo da mandíbula, a veia que está vindo da parte lateral do couro cabeludo que é a veia temporal superficial. A veia temporal superficial está trazendo ramos dos frontais e parietais do couro cabeludo, também recebe sangue das veias transversa da face. 💡 As veias maxilares se unem a veia temporal formando uma veia curta que fica atrás do ramo da mandíbula chamda de veia retromandibular. A veia retromandibular fica ao lado da carótida externa, visto que não existe veia carótida externa. Além disso, ela é curta, pois logo depois ela vai se dividir em ramo anterior que continua com um trajeto descendente e um ramo posterior que tem um trajeto oblico para trás. A veia facial se inicia, teoricamente, na região do ângulo medial do olho, por isso é chamada de veia angular, essa extremidade tem anostomose com as véias oftálmicas que estão dentro da cavidade orbital e que podem drenar o sangue que chegam até o seio cavernos que está dentro do crânio. Também há anostomose com as véias supra orbital e supra troclear (vem do coro cabeludo). Então, a veia facial desce recolhendo o sangue da veia nasal lateral, ela continua descendo e recebe a veia labial supeior, continua descendo e recebe a veia labial inferior. 💡 Observe: as veias labias superior se une a veia facial, mas vemos ela se unindo a veia labial inferior formando um tronco único. Logo, não existe uma regra que tem que ter uma veia labial superior e inferior separada, é variável de pessoa pra pessoa, podendo ter duas veias labiais superiores e inferiores Drenagem venosa da cabeça e do pescoço 10 A veia facial continua descendo e recebe uma outra véia chamada de veia submentual que está trazendo o sangue do soalho de boca. Ao longo do caminho a véia facial tem ligação com plexo pterigóide, através de uma véia chamada de véia facial profunda, uma vez que se aprofunda transversalmente em direção ao plexo pterigóide. 💡 Logo, a véia facial tem comunicação com o plexo pterigóide A véia facial contorna a base da mandíbula, só que posterior em relação a artéria facial, passa rente a glândula submandibular e se dirige para trás. Ao chegar atrás e inferiormente ao ângulo da mandíbula, é perceptível que a artéria facial vai se unir ao ramo anterior da veia retromandibular. 💡 Veia facial se une ao ramo anterior da veia retromandibular. A união da veia facial com o ramo anterior da veia retromandibular forma a veia facial comum, que é calibrosa, mas curta. A véia facial comum se dirige para a veia jugular interna. Na maioria das pessoas, antes de chegar na jugular interna, a véia facial cumumse une a veia ligual, que está vindo da língua e do soalho de boca, e a veia tireóidea superior que está trazendo o sangue da glândula tireóide, de alguns músculos do pescoço e da laringe. A junção dessas véias formam tronco tíreo-linguo-facial e esse tronco desemboca na veia jugular interna. 💡 Em algumas pessoas essas véias desembocam separadamente na veia jugular interna. A veia jugular interna veio trazendo sangue de dentro do crânio, sangue que foi drenado pelos seios da dura-matér. Ela desce e recebe a maior parte do sangue da face. O ramo posterior da retromandibular se une a veia auricular posterior ou a veia occiptal e dessa união se forma uma veia mais superficial sobre o músculo esternocleidomastoide que é a veia jugular externa. Drenagem venosa da cabeça e do pescoço 11 A veia jugular externa fica no tecido subcutâneo do pescoço e como qualquer outra veia superficial do corpo só vai drenar 20% do sangue da região e, ao final do seu percusso, ela tem que se aprofundar em uma veia profunda e, geralmente, isso acontece na jugular interna. 💡 A veia jugular interna e a jugular externa (20%) drena a região do pescoço. A jugular interna vai se unir a uma veia que está vendo do membro superior que é a veia subclávia formando a veia braquiocefálica. 💡 Isso acontece dos dois lados. As veias braquiocefálicas (direita e esquerda) se unem formando a veia cava superior. Drenagem venosa da cabeça e do pescoço 12 💡 Na imagem vemos isso, mas observe que há uma veia seccionada que é a jugular externa desenbocando na subclávia, mas ela podia desenbocar na jugular interna. Anastomoses Apesar de haver um sistema de drenagem dentro do crânio e fora, esses sistemas se comunicam. As veias tem um sangue que fui mais lentamente e, na cabeça e pescoço, as veias são as únicas que não tem valvula, ou seja, na cabeça e no pescoço, o sangue pode ter uma inversão de fluxo em algumas situações. 💡 Elas não tem válvulas, pois, naturalmente, o sangue vai seguir a gravidade e vai descer em direção ao coração. Em algumas situações, como a há formação de um trombo infectado em uma veia (acúmulo de plaquetas), pode ocorrer uma inversão do fluxo e buscar outros caminhos que pode ser para dentro do crânio. 💡 Por isso que é importante conhecer as anastomoses para evita a obstrução de veias da face quando o há o processedimento depreenchimento facial. A veia facial é a principal para que tem que se analisar nessas possibilidades de disseminação de infecção, pois ela passa por toda a face e tem comunicação de duas maneiras, principalmente, com o seio cavernoso: Drenagem venosa da cabeça e do pescoço 13 Pelas veias oftalmicas (veia angular tem anostomose com as veias oftalmicas) que tem comunicação com o seio cavernoso. O normal é que desça nesse sentido da veia facial, mas caso haja uma obstrução no caminho esse sangue pode voltar tomar o caminho das véias oftalmicas e chegar ao seio cavernoso. E se tiver células inflamatórias nesse sangue, por exemplo, isso pode chegar ao seio cavernoso. 💡 Logo, em um processo infeccioso essa infecção pode chegar ao seio cavernoso. 💡 Mais perigoso Através do plexo. A veia facial tem comunicação com o plexo através da veia facial profunda, caso haja mudaça no fluxo o sangue pode subir e, através de veias emissárias podem também alcançar o seio cavernoso. 💡 Por essa razão essa região é denomida triângulo perigoso da face. Existe outras formas de comunicação de veias da face com os seios da dura-matér. Quando é estudado o crânio é perceptível forames para a passagem de veias emissárias ( comunica a parte externa com interna), as ramificações da veia temporal superficial tem comunicação com os seios da dura-matér pelos forames parietais, logo passa a ter uma comunicação das véias do couro cabeludo com o seio sagital. Na região posterior, há também canais condilares onde as veias occipitais também se comunicam com o seio venosos da dura-matér como o seio sigmoide. A veia auricular posterior também se comunica com os seios venoso da dura-matér. Drenagem venosa da cabeça e do pescoço 14
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