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UNIVERSIDADE DO NORTE DO PARANÁ (UNOPAR) SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA MATEMÁTICA - LICENCIATURA Cidade 2020 Cidade 2020 Cidade Vitória da Conquista 2022 ALESSANDRA COSTA SILVA PROJETO DE ENSINO EM MATEMÁTICA Vitória da Conquista 2022 EXPRESSÕES ALGEBRICAS Projeto de Ensino apresentado à universidade norte do Paraná como requisito parcial à conclusão do Curso de Matemática - licenciatura. ALESSANDRA COSTA SILVA SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3 1 TEMA ................................................................................................................... 4 2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 5 3 PARTICIPANTES ................................................................................................. 6 4 OBJETIVOS ......................................................................................................... 7 5 PROBLEMATIZAÇÃO .......................................................................................... 8 6 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................... 9 7 METODOLOGIA ................................................................................................ 14 8 CRONOGRAMA ................................................................................................. 18 9 RECURSOS ....................................................................................................... 19 10 AVALIAÇÃO ....................................................................................................... 20 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 21 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 22 3 INTRODUÇÃO A álgebra está inserida no currículo matemático da Educação Básica como um dos conteúdos dos quais trabalham com números e operações, ocupando então um amplo espaço muito significativo a partir dos anos finais do ensino fundamental e seguindo daí por diante. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), um dos eixos estruturantes do ensino fundamental, é a álgebra, pelo fato dela construir um espaço do qual os alunos desenvolvem capacidades de ‘pensar’, ‘abstrair’ e ‘generalizar’, e colocando em destaque a sua importância principalmente na atualidade. O tratamento algébrico é aplicado nos anos iniciais do ensino fundamental, porém, de uma forma mais simples e discreta, e a partir dos anos finais se torna mais concreta e a linguagem e manipulação algébrica são de fato aplicadas, tendo em vista essa modificação no estudo da álgebra, se inicia nesse período o surgimento de dúvidas e dificuldades consideráveis no aprendizado em um contexto temático. Podemos ver, ao passar dos anos, que o estudo da álgebra está ligado de forma inteira a manipulação simbólica e nas resoluções de equação das quais são apresentadas de uma forma formal. De acordo com Socas et al (1996, p.91), “no ensino-aprendizagem da álgebra, como em toda a matemática, nós encontramos com uma grande variedade de dificuldades”. Uma pesquisa feita pela revista da Educação Matemática da UFO afirma que a primeira dificuldade está relacionada a natureza da própria álgebra, em seu processo cognitivo e na sua estrutura e organização, e em um segundo lugar, segundo o autor é sobre o currículo e sua natureza e os métodos utilizados, pois muitas das vezes ocorre uma fixação manipulada e mecanizada com símbolos, criando uma ideal da sua inutilidade. 4 1 TEMA A álgebra é inserida no ensino fundamental regular, logo após o término da aritmética, a álgebra pertence a um campo matemático que trabalha com a manipulação de cálculos literais. Com base nos parâmetros curriculares nacionais de matemática (BRASIL, 1998, p. 115) “o estudo da álgebra constitui um espaço bastante significativo para que o aluno desenvolva e exercite sua capacidade de abstração e generalização, além de possibilitar a aquisição de uma poderosa ferramenta para resolver problemas”. Analisando de uma forma crítica e minuciosa, podemos então perceber, a sua grande importância. A partir da experiencia, tanto como professor, como aluno, percebemos que um dos obstáculos, em um primeiro momento, é a parte introdutória do ensino e aprendizagem do assunto em questão. O primeiro deles é o questionamento do “porque trabalhar com números e letras?”. Rêgo (2010, p. 2) pode nos dar um direcionamento e uma explicação para a pergunta que é geralmente feita pelos alunos, “as finalidades da álgebra são determinadas pelas diferentes concepções que temos dela e que correspondem as diferentes importâncias relativas dadas aos diferentes usos das variáveis”. Esse pensamento pode ser utilizado para a reflexão e ajudar na compreensão a respeito da finalidade da álgebra, isso nos leva a refletir sobre as formas e métodos utilizados por nós professores no âmbito curricular em álgebra, uma forma que possibilite a transição da aritmética, onde se encontra a zona de conforto do aluno, para um ‘novo’ campo de experiencia, a álgebra, de uma forma natural e descontraída. É possível associar a manipulação de cálculos algébricos ao ensino da geometria, utilizando como ferramenta, a sua analogia visual, proporcionando assim o significado da linguagem algébrica, possibilitando a compreensão dos processos em álgebra. O GeoGebra é uma ferramenta matemática muito importante, e pode ser um instrumento que facilita o desenvolvimento e a compreensão escrita e da manipulação no estudo de expressões algébricas. A hipótese geradora, considera que quando o aluno utiliza a associação entre álgebra e a geometria, e consegue interagir com o GeoGebra, os objetivos esperados na aprendizagem em expressões algébricas são atingidos facilmente de uma forma dinâmica. 5 2 JUSTIFICATIVA As expressões algébricas, consistem em ter obrigatoriamente números e letra na sua formação, as letras, denominadas como variáveis, representam números desconhecidos ou valores que podem variar. As variáveis podem ser representadas com qualquer letra, porém, são comumente representadas pelas letras X ou Y. O uso das expressões algébricas é muito comum para avaliar comportamentos matemáticas de variáveis, e para descrever fórmulas tanto da física e química, como da própria matemática. Os polinômios são exemplos de casos particulares das expressões algébricas, as expressões podem ser chamadas de monômeros, quando possuem um termo único, de polinômios quando possuem vários termos. Na matemática, o termo algébrico é conhecido por ser números acompanhados de variáveis (letras). As expressões algébricas são basicamente representações matemáticas com as operações básicas, ou seja, adição, subtração, multiplicação e divisão, efetuadas com termos algébricos. A álgebra pode resolver problemas relacionados a expressões e a funções também, e se encaixa em diversas áreas da matemática, como nos cálculos de áreas, porcentagem ou sequencias. O ensino das expressões algébricas, é um tanto desafiadora, pois os alunos podem ter muitas dúvidas e até mesmo uma certa resistência em entender o conceito de utilizar letras e números na mesma expressão. A linguagem algébrica, pode ajudar ao aluno entender o que se está de fato procurando quando resolve uma expressão da qual envolve letras e números, outra estratégiaé utilizar a tecnologia, como por exemplo o GeoGebra, aparentando o assunto de uma forma mais leve e descontraída, tento o mesmo nível ou um nível maior de aproveitamento da aula, e informações obtidas pelos alunos. A álgebra pode ser atrativa, a partir do momento do quando for encaixada do cotidiano e rotina dos alunos, quanto o assunto pode ser envolvido da vida do educando, ele terá mais interesse em saber como cada passo pode ser dado e como fazer cada etapa, para a resolução ou solução dos problemas que podem ser encontrados ao decorrer da vida do aluno. 6 3 PARTICIPANTES Os participantes dessa pesquisa, poderá ser uma turma do 7º ano do ensino fundamental II ou até mesmo uma turma do 8º ano do ensino fundamental II, vindo a depender da realidade da escola, o publica alvo são professores de matemática e equipe pedagógica de escolas do ensino fundamental II, para equipar e aprimorar suas metodologias e usar a tecnologia em suas aulas. 7 4 OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Avaliar e eficácia e a potencialidade do GeoGebra e das aulas práticas, na compreensão da escrita e da representação das expressões algébricas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Identificas possíveis dificuldade dos alunos. Aplicar sequências didáticas para estudo de expressões algébricas e operações. Verificar se as sequencias promovem compreensão do assunto. 8 5 PROBLEMATIZAÇÃO O estudo da álgebra, é riquíssimo em símbolos como sinais das operações e letras, nesse caso, as variáveis ou números desconhecidos no começo dos problemas, isso causa um transtorno para os alunos, onde eles iram misturar números e letras em uma mesma conta, método desconhecido até então, podendo surgir vários preconceitos ligados a própria matemática, como algumas falas comuns, são elas: “nunca vamos usar números e letras juntos em nossas vidas”, “a matemática não tem logica, como vou somar letras e números?”. De acordo com Ponte, Branco e Matos (2009), esta grande potencialidade do simbolismo pode ser também a sua grande fraqueza. A tendência de desligamento dos referenciais concretos iniciais pode tornar o símbolo incompreensível para os alunos: “é o que acontece quando se utiliza simbologia de modo abstrato, sem referentes significativos, transformando a Matemática num jogo de manipulação, pautado pela prática repetitiva de exercícios envolvendo expressões algébricas, ou quando se evidenciam apenas as propriedades das estruturas algébricas” (p. 8). Outro problema encontrado é a questão da igualdade em uma expressão, e esse ponto é discutido por alguns estudiosos, Ponte, Branco e Matos (2009),são alguéns exemplos, pois eles citaram que, a dificuldade já pode surgir no momento em que os alunos vêm o sinal de igualdade: “os alunos realizam operações de um modo sequencial, da esquerda para a direita, usando o sinal de igual tanto como ‘separador’ entre dois raciocínios como para introduzir um novo resultado, a partir de valores numéricos anteriores” (p. 22). Para os alunos, o sinal de igualdade serve apenas para dificultar a expressão, pois não é utilizada de acordo com o que eles aprenderam no ensino fundamental I, até então o sinal de igualdade era utilizado apenas para dar resultados de contas e expressões, e agora faz parte da expressão, onde ele pode alterar até mesmo o sinal de positivo (+) para negativo (-) e vice-versa. A necessidade de ensinar sobre a equivalência surge nesse exato momento. Observamos que atividades práticas geram um retorno mais significativo, é valido sugerir uma experiencia pratica com balanças de dois pratos, pois é uma ferramenta principal na questão de igualdade e equivalência. Quando construímos e observamos bem a relação da balança de dois pratos, a ideia de equivalência irá fazer mais sentido para os alunos, o “x” passa de uma letra “sem sentido” para um número natural onde daí em diante para a ter mais sentido e logica para os educandos. 9 6 REFERENCIAL TEÓRICO A investigação, exploratório-descritiva tem uma importância significativa, pois pode nos possibilitar a iniciação de uma “sondagem” de conhecimentos prévios necessários seguido da descrição de uma diferente abordagem para a compreensão das expressões algébricas como um todo, os assuntos matemáticos andam em parceria, onde a compreensão de um deles depende do total aprendizado do assunto anterior e principalmente de assuntos básicos, como as operações principais (adição, subtração, multiplicação e divisão), jogo de sinais e regra de ordem para responder expressões. Segundo Fiorentini e Lorenzato (2006, p. 70) a pesquisa de cunho de investigação é viável ou não, nessa situação, devemos fazer um breve estudo entre os artigos, pertencentes a literatura matemática, podemos identificar relações entre os obstáculos e a compreensão obtidas nas expressões algébricas buscando então caminhos que nos norteie a um melhor direcionamento, ou seja, o objetivo geral da pesquisa, uma forma inovadora de aprender expressões algébricas com auxílio da tecnologia, o GeoGebra pode ser uma ferramenta essencial, pois além de chamar atenção dos alunos por ser algo novo para eles, é uma plataforma muito completa e de fácil manuseio. Os autores ainda defendem a perspectiva da pesquisa descritiva, quando existe o desejo de descrever ou caracterizar determinada situação, nesse caso geralmente se “utiliza a observação sistemática ou aplicações de questionários padronizados” (Fiorentini; Lorenzate, 2006, p. 70) dessa forma, podemos descrever os aspectos representados ao longo da pesquisa. Ao buscarmos características conceituais e procedimentais no campo das expressões algébricas e nos sujeitos envolvidos na pesquisa e realizarmos uma análise de dados comparativos com os dados obtidos em artigos antigos. Segundo Vergnaud, o conhecimento é organizado pelo sujeito ao longo do tempo, de acordo com as situações com as quais o sujeito é exposto e por meio das experiências que ele adquire. Tais informações são organizadas em campos conceituais (MOREIRA, 2002). Constatamos que o aluno irá adquirir o conhecimento quando for necessário e a partir da exposição do aluno ao determinado assunto solicitado, o professor por sua vez tem o dever de despertar a curiosidade dos alunos por expressões algébricas, para só então ele mesmo buscar sabem mais, e tentar 10 entender a lógica por trás do assunto. O aprendizado da Matemática, e eventuais situações problema são de extrema importância e seu papel é possibilitar o aluno a se posicionar, ao se deparar com questionamentos, desenvolvendo então o seu raciocínio lógico e não apenas regras soltas nas quais são solicitadas e utilizadas na matemática, mas sim, aprender realmente proveitoso para o aluno, e algo do qual ele irá sentir necessidade em aprender. É possível por meio da resolução de problemas desenvolver no aluno iniciativa, espírito explorador, criatividade, independência e a habilidade de elaborar um raciocínio lógico e fazer uso inteligente e eficaz dos recursos disponíveis, para que ele possa propor boas soluções às questões que surgem em seu dia a dia, na escola ou fora dela. (DANTE, 1991, p.25). Quando questionamos um aluno, causamos uma certa curiosidade para a resolução de problemas, esse método é ainda mais eficaz quando esse problema envolve o cotidiano do aluno, a partir do momento que o educando achar que o conteúdo pede agregar na sua vida de alguma forma, o interesse, e consequentemente o aprendizado, tente a ser maior, pois o interesse em resolver determinados problemas, ira partir dele, sendo assim, os exercícios vão deixar de ser uma obrigação e passar a ser uma atividade atrativa. Outro ponto importante principalmente na matemática, e inserir atividades práticasonde o aluno tenha a liberdade de criar e demostrar sua criatividade, esse contato é muito importante para agregar em seu conhecimento, por exemplo, na construção de um balança de dois pratos com materiais recicláveis, eles iram perceber que cada ângulo ou inclinação errada irá alterar o resultado final da balança, modificando então a performance esperada, pois não dará uma exatidão correta da diferença de peso, elemento esse indispensável, pelo motivo de que o tema trabalhado nessa etapa será a igualdade de peso e proporção, ou a igualdade encontrada em uma expressão algébrica. Para D’Ambrósio (2002), em relação à Etnomatemática, todo o processo de construção do pensamento matemático necessita estar conectado à tradição, à sociedade e à cultura de cada povo. É importante explanar que, ao longo da história, a Matemática deve estar definida como uma estratégia ampliada pelo ser humano 11 para esclarecer, para explicar, para compreender, para manobrar e conviver com a realidade sensível, perceptível, e com o seu imaginário, espontaneamente dentro de um contexto natural e cultural. Assim, o espaço favorável ao ensino de Matemática no contexto da EPT, numa perspectiva Etnomatemática, começa a ganhar significativo lugar de destaque. O professor, deslocando-se de uma postura puramente conteudista, tratará de desenvolver os assuntos matemáticos conciliando previsão curricular, necessidades intrínsecas à formação na EPT e, sobretudo, elementos socioculturais comuns à Instituição de Ensino e ao grupo de alunos alvo da atuação docente. (DE LIMA SOARES, 2021, p.5). A tecnologia tem contribuído bastante para a aprendizagem, além de ser uma ferramenta muito acessível nos dias de hoje e de fácil manuseio tanto pelos professores, quanto para os alunos, além de chamar a atenção dos alunos, podemos sair de uma aula normal na qual o aluno tem somente aulas teóricas e exercícios normais, para aulas que vão chamar a atenção do aluno envolvendo-o na aula, contribuindo então para a fixação do assunto trabalhado, outro ponto importante é que podemos controlar o uso do celular de forma indevida durante as aulas, pois o celular pode sim ser uma ferramenta para o aprendizado. A educação não se reduz à técnica, mas não se faz educação sem ela. Utilizar computadores na educação, em lugar de reduzir, pode expandir a capacidade crítica e criativa de nossos meninos e meninas. Dependendo de quem ousa, a favor de que e de quem e para quê. O homem concreto deve se instrumentar com o recurso da ciência e da tecnologia para melhor lutar pela causa de sua humanização e de sua libertação. (FREIRE,2001, p.98). É essencial desenvolver em nossos alunos, sobretudo, o pensamento crítico e o raciocínio logico, o questionamento do “porque as formulas são assim”, “por qual motivo um sinal pode alterar toda a resposta”, pensamentos assim nos incentiva a pesquisar mais sobre os assuntos trabalhados, e consequentemente os alunos aprendem de forma descontraída e participativa, porém, o valor da aprendizagem pode ser ainda maior, do que se o assunto fosse aplicado aleatoriamente sem um embasamento interessante ou curiosidade por parte do educando, nesse momento o interesse dele será maior. 12 O diálogo, em Paulo Freire, favorece o pensar crítico-problematizador das condições existenciais e implica uma práxis social na qual ação e reflexão estão dialeticamente constituídas. Promover debates e considerar diferentes pontos de vista, é necessário para a formação do ser humano, o professor por sua vez deve abrir esse espaço para parentasses de diferentes observações feitas ao longo das aulas. Kaiser e Sriraman (2006) destacam ainda a proximidade entre a perspectiva sócio crítica e a etnomatemática, como proposta por D’Ambrósio (1999). Os autores afirmam que essa perspectiva enfatiza o papel da matemática na sociedade e reivindica a necessidade de encorajar o pensamento crítico sobre o papel da matemática na sociedade, sobre o papel e a natureza de modelos matemáticos e sobre a função da modelagem matemática na sociedade.3 (p. 306). Os autores questionam práticas de modelagem matemática que visem apenas à aprendizagem de conteúdos matemáticos. Para Jacobini e Wodewotzki (2006). o professor, ao trabalhar com modelagem, pode considerar outras oportunidades tanto para o crescimento intelectual do estudante como para a sua formação crítica enquanto cidadão presente em uma sociedade altamente tecnológica, globalizada e com forte presença da matemática. Dentre essas oportunidades enfatizamos as de ações sociais e políticas possibilitadas pelo trabalho investigativo inerente à aplicação da modelagem, com a expectativa de que despontem, em todos os atores participantes, novos olhares, quer sobre a matemática e os fatos investigados, quer sobre a realidade social que se encontra ao seu redor. (p. 73). É importante tanto para o aluno como para o professor a construção do pensamento crítico do educando, o professor irá nesse caso, se aprofundar cada vez mais dos assuntos prestes a serem aplicados, no caso de eventuais dúvidas, e criando assim um novo conhecimento, onde o professor ensina ao aluno, e no mesmo momento consegue extrair mais conhecimento para si. Segundo o educador pernambucano, Paulo Freire (1921-1997), o papel do professor é estabelecer relações dialógicas de ensino e aprendizagem; em que professor, ao passo que ensina, também aprende. Juntos, professor e estudante aprendem juntos, em um 13 encontro democrático e afetivo, em que todos podem se expressar. 14 7 METODOLOGIA Planejamento: o planejamento será dividido em 8 aulas de 45 minutos cada, com uma turma de aproximadamente 20 alunos do 7º ano, do ensino fundamental II, em uma escola de ensino regular, será comtemplado por aulas teóricas e práticas Aula 1: Aula expositiva sobre “Linguagem algébrica e equações” com o auxílio de livro didático, o assunto tem seu início em sequências. Execução: Nessa primeira aula será dado o conceito do que são sequências. Quais as particularidades e características, saber diferenciar sequências de recursivas para as que não são recursivas, a análise sobre o que é razões e identificar em determinada situação e a logicas pressentes em uma sequência. Nessa aula será explicado o que são vareáveis e como elas se encaixam das sequencias. exemplos no quadro com participação da turma, os alunos poderão responder exercícios propostos no quadro. solicitar questões de fixação no caderno. Aula 2: Aula prática com a plataforma GeoGebra, essa aula deve ter o auxílio de um notebook e de um Data Show. Execução: O professor deve explicar como a plataforma funciona com auxílio do Data Show para melhor visualização dos alunos, essa explicação pode durar até 10 minutos. A turma será dividida em duas equipes onde um de cada equipe iram se enfrentar, o educador deverá lançar perguntar das quais poderão ser respondidas através do GeoGebra. A opção escolhida no GeoGebra deve ser a “Sequência (expressão, variável, valor inicial, valor final) As perguntas devem ter um tempo de resposta também, 15 poderá ser de aproximadamente de 3 minutos por dupla, com esse tempo a turma inteira poderá participar. Aula 3: Aula teórica sobre Expressões Algébricas. Execução: Aula contando a história das expressões algébricas, como usá- las, e o mais importante de tudo, para que elas servem. A história irá se basear no seguinte vídeo |A História secreta das Equações | IFAL ESTUDANTE - YouTube. A fórmula será apresentada para a turma e a solicitação da anotação no caderno, e durante a apresentação serão fornecidas situações do dia a dia em que as expressões algébricas estão presentes, são elas, a ida em um restaurante doqual oferece comida a quilo, idade ou suposições. Exercício de fixação. Aula 4: aula pratica com auxílio do GeoGebra disponível em Expressões Algébricas – GeoGebra, para essa aula será necessário o uso do aparelho celular. Execução: o aluno irá acessar o link onde o exercício estará disponível. a plataforma tem a agilidade de corrigir as respostas automaticamente em tempo real. o aluno terá que responder a atividade por completa e corretamente. será avaliada a performance diante dos problemas. https://www.youtube.com/watch?v=BPGp05zvkWE https://www.youtube.com/watch?v=BPGp05zvkWE https://www.geogebra.org/m/j55m4trr 16 Aula 5: aula prática, construção de uma balança de dois pratos com materiais recicláveis: Execução: Os alunos iram trazer materiais solicitados pelo professor, essa lista de materiais deverá ser fornecida em uma aula anterior. Os seguintes materiais serão necessários: pedaço de madeira (ripas) ou cano PVC, 2 garrafas pets, um cabide ou uma base de um rodo, pregos e barbante. A construção deverá ser feita na sala de aula em equipes de aproximadamente 5 alunos. Aula 6: aula pratica com balança construída pelos alunos. O professor devera levar pesos em gramas para a aula. Exemplos: 4 gramas, 6 gramas, 10 gramas, 40 gramas... Propor que o aluno “brinque” pesando objetos presentes na sala, como, 2 canetas tem o peso de 10 gramas ( 2x = 10) ou se arriscar em problemas mais complexos como 1 borracha, mais 2 lápis são iguais a 24 gramas ( 1b + 2l = 24 ). Responder quanto aproximadamente pesa cada item desses utilizados na aula. Aula 7: exercícios no caderno e de revisão para a avaliação. Execução: Nesse exercício deve estar presentes problemas dos quais contemplam todos os assuntos trabalhados até então, tanto nas aulas teóricas, como nas práticas. Sequências: questões sobre criar uma sequência a partir de uma variável, identificar todas as características de uma sequência, como o fato de ser ou não recursiva e razão, a capacidade de descobrir determinados termos a partir de algumas características dadas. Igualdade: problemas com balanças de dois pratos, igualar determinadas contas e situações, ter noção do que é uma 17 igualdade. Expressões algébricas: resolver expressões algébricas, determinar valores básicos como, o dobro de um número, o triplo, a metade de um determinado número, um número mais 5 entre outros exemplos presentes da aula 4, onde teve auxílio de uma ferramenta tecnológica. Determinas pesos de objetos a partir da junção de expressões algébricas e a balança. Aula 8: avaliação: a avalição devera ser feita de duas formas diferentes, que são as seguintes: Avaliação tradicional: A avalição escrita é indispensável, por esse motivo é importante que tenha uma avaliação que o aluno posso demostrar todo o seu aprendizado teórico e na resolução de problemas, estudados em sala de aula, é interessante que essa avalição seja base ada em todas as aulas ate a presente momento, e também ao exercício da aula anterior, onde duvidas foram tiradas pelo professor, contanto que a aula é constituída por aproximadamente 45 minutos, o professor não poderá fazer uma prova muito extensa, pois é provável que não dê tempo, sabemos que o assunto sobre expressões algébricas tente a ser muito complexo. Avalição participativa: a avalição participativa tem seu inicio desde a primeira aula, o professor deve observar o empenho e interesse do aluno em realizar as atividade tanto as teóricas, que consistem em realizar exercícios em sala de aula, participação das aulas e comprometimento com o assunto, como devera ser avaliado nas aulas práticas, onde os alunos mostram seu lado criativo e crítico, pois, além do aluno realizar trabalhos manuais e artísticos, ele ira criar uma criticidade e observar melhor o porquê de cada peça ter seu exato lugar, o porquê um ângulo pode alterar todo um trabalho manual e então ele pode até mesmo não funcionar como o esperado. 18 8 CRONOGRAMA Etapas do projeto Período Planejamento Dia 15/10/2022 até o dia 30/10/2022 Execução 8 Aulas de 45 minutos. Contando que essas aulas possam ser seguidas uma da outra ou em dias diferentes. Avaliação Avalição tradicional e participativa. Avaliando tanto nas aulas teóricas, como em atividades práticas e tecnológicas. 19 9 RECURSOS Para a execução desse projeto será necessário o uso de ferramentas tecnológicas como, notebooks, celulares, Data Show, o acesso a plataforma do GeoGebra e Youtube. O uso de ferramentas e materiais para a balança serão, madeira ou cano PVC, réguas, tintas e pinceis, barbante, garrafas, cabide e materiais adicionais dos quais vão depender da disponibilidade dos alunos e criatividade. Para aulas teóricas, serão necessários os seguintes materiais, quadro branco, réguas, caderno e livros didáticos. Para todos as aulas será necessário a apoio da equipe pedagógica e equipe escolar, e principalmente dos alunos. 20 10 AVALIAÇÃO Avaliação tradicional: A avalição escrita é indispensável, por esse motivo é importante que tenha uma avaliação que o aluno posso demostrar todo o seu aprendizado teórico e na resolução de problemas, estudados em sala de aula, é interessante que essa avalição seja base ada em todas as aulas até a presente momento, e também ao exercício da aula anterior, onde duvidas foram tiradas pelo professor, contanto que a aula é constituída por aproximadamente 45 minutos, o professor não poderá fazer uma prova muito extensa, pois é provável que não dê tempo, sabemos que o assunto sobre expressões algébricas tente a ser muito complexo. Avalição participativa: a avalição participativa tem seu início desde a primeira aula, o professor deve observar o empenho e interesse do aluno em realizar as atividade tanto as teóricas, que consistem em realizar exercícios em sala de aula, participação das aulas e comprometimento com o assunto, como deverá ser avaliado nas aulas práticas, onde os alunos mostram seu lado criativo e crítico, pois, além do aluno realizar trabalhos manuais e artísticos, ele irá criar uma criticidade e observar melhor o porquê de cada peça ter seu exato lugar, o porquê um ângulo pode alterar todo um trabalho manual e então ele pode até mesmo não funcionar como o esperado. 21 CONSIDERAÇÕES FINAIS Tendo em vista os aspectos apresentados, dos quais defendem o ensino da matemática com auxílio da tecnologia e constituído de aulas práticas, podemos pontuar que as aulas iram chamar a atenção dos alunos e despertar um interesse maior diante da matéria de matemática e em especial, do assunto de expressões algébricas. As aulas práticas, proporcionam aos alunos um espaço onde eles podem demostrar o seu lado criativo e habilidades manuais e desenvolverem na prática, o seu senso crítico e sensibilidade de observar os mínimos detalhes constatar as diferenças que esses detalhes podem afetar. É de extrema importância a avaliação de atividades práticas, pois o conhecimento dendê a ser o mesmo ou maior que em aulas teóricas e exercícios prontos. Entre tanto, as aulas teóricas não podem ser extintas da grade curricular, porque, para a prática ser feita com maestria, é necessário um bom embasamento teórico e até mesmo resolução de perguntas. 22 REFERÊNCIAS 11V. 1 (2011): REVISTA DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA UFOP, UMA REFLEXÃO SOBRE AS DIFICULDADES DOS ALUNOS QUE SE INICIAM NO ESTUDO DA ÁLGEBRA. ACESSO DIA 24/10/2022 Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares nacionais: Matemática/ secretaria de EducaçãoFundamental. -Brasil: MEC/SEF, 1998. DE LIMA SOARES, Antônio Márcio et al. Etnomatemática e assistência estudantil na Educação Profissional e Tecnológica: da relação professor-aluno à pesquisa aplicada.Revista Brasileira da Educação Profissional e Tecnológica, v. 1, n. 20, p. e11077-e11077, 2021. Fiorentini, lorenzato, 2006, Investigação em educação matemática percursos, pag.70 FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido 30 anos depois. In: FREIRE. A. A.F. Pedagogia dos Sonhos Possíveis. São Paulo: Unesp, 2001b. JACOBINI, O. R.; WODEWOTZKI, M. L. L. Uma Reflexão sobre a Modelagem Matemática no Contexto da Educação Matemática Crítica. Bolema, n. 25, p. 71-88, 2006. KAISER, G.; SRIRAMAN, B. A global survey of international perspectives on modelling in mathematics education. The International Journal on Mathematics Education, v. 38, n. 3, p. 302-310, 2006. MOREIRA, M. A.. A teoria dos campos conceituais de Vergnaud, o ensino de ciências e a pesquisa nesta área. Investigações em Ensino de Ciências. Porto Alegre, 2002. Ponte, J. P., Matos, A. & Branco, N. (2009). Sequências e funções: Materiais de apoio ao professor com tarefas para o 3.º ciclo – 7.º ano. [Acedido em 21/06/2009 de http://sitio.dgidc.min-edu.pt/matematica/Paginas/default.aspx#] SOCAS, M. M.; CAMACHO M.; PALAREA M.; HERNÁNDEZ J. Iniciación al algebra. Madrid: Ed Sínteses, http://sitio.dgidc.min-edu.pt/matematica/Paginas/default.aspx 23
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