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Carla Bertelli – 5° Período Síndromes Piramidais e Extrapiramidais Síndromes Piramidais e Extrapiramidais Revisão Medula Espinal – Os nervos espinais vão de C1 até S5. O nervo é formado pela junção das raízes dorsais que contém o gânglio espinal, que recebe estímulos somatossensoriais, e o ventral que leva os estímulos motores. ã – Substância Branca. Contém fibras axonais dos feixes ascendentes, descendentes e associativos. ã – Substância cinzenta, H medular: • Ponta Anterior – Função Motora • Ponta Posterior – Somatossensorial Trato Cortico espinal anterior e lateral – são os mais importantes Segundo Neurônio Motor (Alfa) Faz sinapse com o músculo esquelético – placa motora. Seu neurotransmissor é a acetilcolina. Sua morte causa paralisia flácida e amiotrofia. É responsável pelos principais reflexos: bicipital, tricipital, patelar e aquileu. Recebe influência de outro neurônio, o neurônio gama, que a companha o 2° neurônio motor. Primeiro Neurônio Motor – Sistema Piramidal O corpo celular se localiza no córtex motor (giro pré- central). O neurônio piramidal é responsável pelo movimento muscular voluntário e pela força muscular. Lesão em seu corpo celular ou axônio leva a fraqueza muscular (paresia) ou até mesmo paralisia (plegia. É o maior axônio do sistema neurológico. Formam um feixe piramidal que se divide em dois tratos: Corticoespinhal e Corticonuclear. • – decussa na extremidade inferior do bulbo e segue pelo funículo lateral da medula • – Algumas fibras decussam e outras não Carla Bertelli – 5° Período VIAS CORTICOSPINAIS. As vias corticospinais conduzem impulsos para o controle de músculos nos membros e no tronco. Os axônios dos neurônios motores superiores no córtex cerebral formam os tratos corticospinais, que descem através da cápsula interna do encéfalo e do pedúnculo cerebral do mesencéfalo. No bulbo, os feixes axônicos dos tratos corticospinais formam brotos ventrais conhecidos como pirâmides. Cerca de 90% dos axônios corticospinais sofrem decussação no bulbo e, então, descem para a medula espinal, onde formam sinapses com um neurônio do circuito local ou com um neurônio motor inferior. Os 10% restantes que permanecem ipsolaterais acabam fazendo decussação na medula espinal, no nível onde formam sinapses com um neurônio do circuito local ou com um neurônio motor inferior. Desse modo, o córtex cerebral direito controla a maior parte dos músculos no lado esquerdo do corpo e o córtex cerebral esquerdo controla a maior parte dos músculos no lado direito do corpo. Existem dois tipos de vias corticospinais: o trato corticospinal lateral e o trato corticospinal anterior. • Os axônios corticospinais que sofrem decussação no bulbo formam o trato corticospinal lateral no funículo lateral da medula espinal • Os axônios corticospinais que não sofrem decussação no bulbo formam o trato corticospinal anterior no funículo anterior da medula espinal VIA CORTICONUCLEAR. A via corticonuclear conduz impulsos para o controle dos músculos esqueléticos na cabeça. Os axônios dos neurônios motores superiores do córtex cerebral formam o trato corticonuclear, que desce com os tratos corticospinais através da cápsula interna do encéfalo e do pedúnculo cerebral do mesencéfalo A lesão da cápsula interna e do feixe piramidal acima da decussação das pirâmides causa síndrome piramidal contralateral, caracterizada por fraqueza ou paralisia muscular do lado oposto à lesão: hemiparesia/plegia contralateral. A lesão do feixe piramidal na medula espinhal (abaixo da decussação das pirâmides), no funículo lateral medular, causa síndrome piramidal ipsilateral: hemiparesia/plegia ipsilateral à lesão. Carla Bertelli – 5° Período Em algum ponto há uma interrupção na transmissão nervosa, a partir do momento em que tiver uma lesão nessas vias, o que mais chama a atenção em avaliar o paciente vai ser hiperreflexia Carla Bertelli – 5° Período Sinais de lesão em primeiro neurônio motor Achados no Exame Físico em síndrome piramidal Babinkski em sucedâneos, (membros superiores, sinal de Hoffmann) aperta a falange distal do dedo médio do paciente e automaticamente ele vai fazer a flexão do polegar Perda de Força e Alteração de reflexos – graduação *Normal = ++ Comparar o lado normal e o lado afetado Clonus – Pegar o pé do paciente e fazer força na planta do pé, empurrando para cima, fica tremendo o pé. Achado comum na hiperreflexia Alterações de hiperreflexias normalmente unilateral Síndrome de Gertsmann Síndromes de Tronco Síndrome de Weber Carla Bertelli – 5° Período Síndrome de Benedikt Substância Negra – Núcleos da Base Síndrome de Millard-Gluber Síndrome de Parinaud Sinal do sol poente – fica olhando para a ponta do nariz Mais comum em crianças com hidrocefalia Síndrome Centro Medular Comum em idoso, pós queda Síndrome da Cauda Equina Pode ser incontinência urinária (bexigoma) e fecal. Hipoestesia em sela. Sempre uma emergência cirúrgica Síndrome de Brun Cisto intraventricular fica circulando no líquor – obstrui o aqueduto de sylvius, começa fazer hidrocefalia Síndrome de Devic Placas de desmielinização em nervos ou quiasma óptico, similar a Esclerose Múltipla Síndrome de Foster-Kennedy Papiledema consequente do aumento da PIC Síndrome de Hakim Adams Comum em pacientes idosos Hipersinal paraventricular – avaliar pressão liquórica Carla Bertelli – 5° Período Síndrome de Horner Comum em tumores de ápice pulmonar Síndrome de Ramsay-Hunt Herpes Zoster na reigão do meato acústico com acometimento do nervo facial – paralisia facial periférica Síndrome de Tolosa-Hunt Ofalmoplegia dolorosa – inflamação ao nível do seio cavernoso, pode apresentar anisocoria É um diagnóstico diferencial de aneurisma cerebral Carla Bertelli – 5° Período Sistema Extrapiramidal – O sistema extrapiramidal é responsável pela modulação involuntária e automatismo dos movimentos, bem como pelo tônus muscular, trocando sinais com o córtex piramidal (área 4) e o córtex prémotor extrapiramidal (área 6), nos quais estão armazenados os programas de atividades motoras coordenadas e sequenciais, aprendidos ao longo da vida, como o ato de dirigir veículos... Para isso, os gânglios da base precisam receber e enviar estímulos para o córtex cerebral. O objetivo final é influenciar os neurônios motores da ponta anterior da medula, tanto o neurônio alfa (segundo neurônio motor), responsável pela contração muscular para executar o movimento, como o neurônio gama, regulador do tônus muscular. Várias vias eferentes comunicam as informações extrapiramidais a estes neurônios, sendo que pelo menos seis delas são bem conhecidas: (1) córticorubroespinhal (principal); (2) córtico-reticuloespinhal; (3) pálido- reticuloespinhal; (4) tectoespinhal; (5) vestibuloespinhal; (6) olivoespinhal. Todos esses feixes, menos o rubroespinhal, caminham pelo funículo anterior da medula. Através das mesmas vias eferentes, o sistema extrapiramidal também influi sobre os neurônios dos núcleos motores dos pares cranianos, localizados no tronco encefálico. Dividida em Hipocinéticas (Parkinson), e Hipercinéticas Revisão Núcleos da Base Parkinson Rigidez nos membros, bradicinesia (redução dos movimentos) e tremor Carla Bertelli – 5° Período Se apresenta com sintomas iniciais em um dos lados do corpo – rigidez e tremor se apresentam inicialmente em um dos membros superiores Deficiência na produção do neurotransmissor dopamina – Sentar e relaxar a mão, e dai que se inicia o tremor,um tremor grosseiro. Quando ele segura algo o tremor diminui um pouco. Geralmente ipsilateral e de repouso. Outras causas secundárias de Parkinson são alguns medicamentos, múltiplos AVCs isquêmicos Desordens Hipercinéticas Pouco comuns, difícil de diferenciar uma da outra Coreia Principal, dividida em 2 Atetose Carla Bertelli – 5° Período Balismo Distonias Tiques Principais de Irritação Meníngea e Radicular
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